A dificuldade de dormir, conhecida como insônia, é bastante comum. Afeta cerca de 30% a 35% das pessoas em todo o mundo, sendo mais frequente entre mulheres após a puberdade. Estudos mostram que aproximadamente 75% dos pacientes com depressão têm problemas para dormir.
Ter um sono de má qualidade prejudica a imunidade. Durante o sono, o corpo se recupera e regula o metabolismo, o que é essencial para um funcionamento saudável. Isso é destacado por Frederico Lacerda, médico neurologista e professor na Faculdade Pitágoras Eunápolis.
“Lentificação psíquica, fadiga, olheiras e sonolência diurna, são resultados de uma noite mal dormida. Esse cansaço pode provocar ainda perda de memória de curto prazo, obesidade, envelhecimento precoce, diabetes, ansiedade, hipertensão e falta de apetite, entre outros”, cita o especialista.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% das pessoas não estão satisfeitas com seu sono. Noites mal dormidas causam cansaço, falta de concentração e comprometimento cognitivo. Além disso, a insônia pode aumentar o risco de Alzheimer e outras doenças cerebrais.
Estudos em pessoas saudáveis mostraram que aquelas com insônia têm mudanças no cérebro semelhantes às encontradas nos estágios iniciais do Alzheimer.
A falta de sono adequado causa diversos problemas, como lentidão mental, fadiga, olheiras e sonolência. Pode também levar a problemas de memória, obesidade, envelhecimento precoce, diabetes, ansiedade, hipertensão e perda de apetite, entre outros.
Para melhorar o sono, o médico sugere:
- Criar um ambiente escuro para dormir.
- Desligar eletrônicos como TV, celular e computador uma hora antes de dormir.
- Evitar cafeína à noite.
- Reduzir atividades estimulantes à noite.
- Praticar exercícios diariamente, de preferência durante a manhã.
- Evitar cochilos e substâncias estimulantes.
- Usar a cama somente para dormir, não para outras atividades.
- Se não conseguir dormir, fazer algo entediante, como ler um livro chato, longe da cama.