AME Mais Idoso está com mais de 79% de execução

A obra do AME Mais Idoso – Ambulatório Médico de Especialidades, em construção na Vila Virgínia, atingiu 79,69% de execução, com a conclusão das estruturas interna e externa. A previsão de entrega do complexo hospitalar é para abril, dentro do prazo estipulado em contrato.

Na manhã desta segunda-feira, 30 de janeiro, o prefeito Duarte Nogueira, acompanhado da secretária municipal da Saúde, Jane Aparecida Cristina, da diretora da DRS XIII – Diretoria Regional de Saúde, Adriana Ruzzene e do presidente do Supera Parque, Sandro Scarpelini, fez uma vistoria na obra.

“As chuvas atrapalharam um pouco a entrega da obra, mas será no prazo em contrato, em abril. Enquanto isso, o governo do Estado está fazendo o processo de seleção e credenciamento das Organizações Sociais que se habilitaram para gerir o AME a partir de maio”.

A secretária da Saúde explicou que, em funcionamento, o AME Mais Idoso irá desafogar os atendimentos médicos de Ribeirão Preto.

“Principalmente nas especialidades médicas de média complexidade, onde há um gargalo em Ribeirão Preto e região, por conta da grande demanda e pouca oferta. Serão em média 7 mil consultas semanais que atenderão toda a área de abrangência da região compreendida por 25 municípios”, explicou Jane Cristina.

Estrutura 

O AME Mais Idoso está sendo construído em um terreno com mais de 17 mil metros quadrados, entre a avenida Monteiro Lobato e a rua Visconde de Inhomirim, na Vila Virgínia. 

O projeto arquitetônico traz os moldes dos AME do Estado de São Paulo em dimensões ampliadas para atender as necessidades de Ribeirão Preto e região, que tem aproximadamente 1,5 milhão de pessoas.

O hospital atenderá 20 especialidades médicas, desde a primeira consulta, diagnóstico, tratamento e cirurgias, se necessário.

Terá capacidade de realizar mais de sete mil consultas médicas e não médicas por mês, em torno de 89 mil por ano, cerca de 37 mil procedimentos diagnósticos (exames) por mês e 6,8 mil cirurgias em nove especialidades por ano.

O prédio terá 23 consultórios, 26 salas para realização e diversos exames, sendo quatro salas de ultrassom, duas de endoscopia, quatro centros cirúrgicos e salas de apoio equipadas com equipamentos médicos para a realização de mais de 38 tipos de exames, dos mais simples aos mais complexos, com alta tecnologia e rapidez.

Especialidades médicas

As especialidades médicas oferecidas no AME Mais Idoso serão:

Alergia/imunologia, anestesiologia, cardiologia adulto, cardiologia infantil, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia geral, cirurgia plástica, cirurgia vascular, dermatologia, endocrinologia adulto, gastroenterologia, infectologia, nefrologia, neurologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pneumologia, proctologia, reumatologia e urologia.  

O AME Mais também oferecerá especialidades não médicas, como enfermagem, serviço social, psicologia, nutrição, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional.

Centros cirúrgicos

Quatro centros cirúrgicos atenderão as especialidades de cirurgia geral, cirurgia plástica, cirurgia vascular, dermatologia, ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, proctologia e urologia.

Salas de apoio

AS instalações do AME Mais Idosos contemplam ainda salas de apoio para recuperação, observação, curativos, pequenos procedimentos, guarda de material estéril, sala de gesso, esterilização, medicação, medicamentos, de coleta, três salas técnicas, uma arsenal, central de materiais e cinco salas de espera.

Centro administrativo

No centro administrativo, a estrutura abrigará diretoria, centro de recursos humanos, informática, finanças, compras, supervisão de atendimento, farmácia, SAC, Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) e almoxarifado.    Além de banheiros, lavabos cirúrgicos, dois refeitórios, três copas, seis vestiários, guarda macas, fraldário, enfermagem, serviço social e psicológico, fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia, terapia ocupacional e amplo estacionamento para pacientes, familiares e funcionários.

Equipamentos

O AME Mais Idoso será equipado com dois Eletrocardiógrafos, dez Holters / MAPA, um Ecocardiógrafo, duas esteiras ergométricas, seis vídeos Endoscópios, seis vídeos Colonoscópios, três vídeos Broncoscópios, dois Nasolaringoscópios, um eletroencefalógrafo, um eletroneuromiógrafo, seis espirômetro, quatro ultrassons (ecocardiógrafo, doppler, vias urinárias, transfontanela, globo ocular, abdômen superior, artérias carótidas, artérias vertebrais, próstata, próstata abdominal, duplex scan), um Tomógrafo Computadorizado, um aparelho de Ressonância Magnética, um aparelho de RX, dois desfibriladores portáteis, um Microscópio Cirúrgico, um Facoemulsificador, duas Cadeiras Oftalmológicas, duas Colunas Oftalmológicas, dois Autorrefratores, um Lensômetro, dois Projetores de Optotipos, três Retinoscópios, dois Oftalmoscópios indiretos, dois Tonômetros, duas Lâmpadas de fenda, um Biômetro de contato, um Biômetro de imersão, dois Lasers para fotocoagulação, um Retinógrafo, um  OCT – Tomografia Computadorizada de olho, uma Campimetria computadorizada, um Uretrocistoscópio, cinco carrinhos de anestesia e um Autoclave.

A empresa vencedora da licitação foi a OTT Construções e Incorporações Ltda., com valor de R$ 35.335.000,00, um desconto de R$ 621.839,45 sobre o valor estimado, de R$ 35.956.839,45. Com aditivo e renovação contratual, o valor total do contrato está em 45.312.605,61.

Foto – Prefeitura/CCS

Vacina contra Meningite está disponível nos postos de vacinação

Disponível permanentemente nos postos de vacinação por fazer parte do Calendário Nacional de Vacinação, a Secretaria Municipal da Saúde alerta os pais e responsáveis a procurarem os postos da cidade para a imunização contra a meningite. Por isso, a Secretaria Municipal da Saúde faz um alerta a população que ainda não se vacinou contra a doença.

A vacina Meningocócica C está disponível no calendário de vacinação do Programa Nacional de Imunizações para crianças, sendo 2 doses iniciais e um reforço, a partir de 3 meses de idade.

Desde julho de 2022 até o mês de fevereiro de 2023, o Ministério da Saúde orienta que crianças entre 5 e 10 anos que não foram vacinadas anteriormente, podem receber uma dose da vacina Meningocócica C, com o objetivo de aumentar o número de crianças vacinadas em todo o país.

Vacinação Meningocócica para adolescentes:

A vacina Meningocócica ACWY está disponível no calendário de vacinação do Programa Nacional de Imunizações para adolescentes de 11 e 12 anos.

Desde julho de 2022 até o mês de junho de 2023, o Ministério da Saúde orienta a ampliação da faixa etária da vacina Meningocócica ACWY para 11 a 14 anos, com o objetivo de ofertar maior oportunidade de vacinação.

Nessa última semana, o Ministério da Saúde orientou também a vacina Meningocócica C para adolescentes de 15 a 19 anos que tenham perdido a oportunidade de receber a vacina Meningocócica com 11 a 14 anos.

A vacina poderá ser realizada somente até fevereiro de 2023, enquanto houver estoque disponível. Aqueles que receberam a vacina Meningocócica ACWY ou Meningocócica C na faixa etária de 11 a 14 anos, não precisarão receber outra dose com 15 a 19 anos.

Resumo das indicações atuais pelo Ministério da Saúde:

Faixa etáriaVacinaRecomendação atual
A partir de 3 meses até 4 anos, 11 meses e 29 anosVacina Meningocócica CDisponível no calendário do Programa Nacional da Imunizações
5 a 10 anosVacina Meningocócica CCrianças que não receberam a vacina na idade recomendadaDisponível até Fevereiro de 2023, enquanto houver estoque
11 a 12 anosVacina Meningocócica ACWYDisponível no calendário do Programa Nacional da Imunizações
13 a 14 anosVacina Meningocócica ACWYAdolescentes que não receberam a vacina Meningocócica C ou Meningocócica ACWY na idade recomendada (11 a 12 anos)Disponível até Junho de 2023
15 a 19 anosVacina Meningocócica CAdolescentes que não receberam a vacina Meningocócica C ou Meningocócica ACWY na idade recomendada (11 a 14 anos)Disponível até Fevereiro de 2023, enquanto houver estoque

Foto – FL Piton

Fiocruz estuda antiviral para combater a covid-19

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a empresa Microbiológica e o Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos (CIEnP), trabalha para desenvolver um antiviral de uso oral contra a covid-19. 

Pesquisa da fundação demonstrou que a substância, batizada de MB-905, foi purificada a partir da cinetina e demonstrou-se eficaz para inibir a replicação do vírus Sars-CoV-2 em linhagens de células humanas hepáticas e pulmonares, além de auxiliar a frear o processo inflamatório desencadeado pelo vírus.

A pesquisa foi publicada na revista científica Nature Communication, e o dossiê pré-clínico foi encaminhado para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que, a partir da aprovação do órgão, seja iniciada a primeira fase de ensaios clínicos.

O pesquisador Thiago Moreno, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde, um dos principais autores do estudo, disse que “a ideia é que a gente possa então cumprir todas as etapas necessárias para o desenvolvimento desse medicamento no Brasil, desde a fase de planejamento, síntese, caracterização química, caracterização de mecanismo de ação e os estudos pré-clínicos de segurança, tolerabilidade e eficácia. Nosso objetivo é que essa substância possa se tornar um antiviral inovador, desenvolvido no Brasil desde a sua concepção, visando a que a gente tenha mais independência nesse tipo de tecnologia que teria alto custo de importação para o [Sistema Único de Saúde] SUS”, explicou.

A substância MB-905 desorganiza o genoma do vírus e causa uma catástrofe na síntese de seu material genético (RNA), processo crucial para a replicação viral. Além de atuar como antiviral, a substância também conseguiu frear o processo inflamatório desencadeado pelo novo coronavírus, o que é fundamental para combater a covid-19 já que a doença também serve como gatilho de uma resposta inflamatória no organismo do paciente. Isso influenciou a pesquisa desde o ponto de partida.

“Ajustamos o nosso processo de identificação de substâncias a partir de algumas premissas: a substância precisava ser antiviral; precisava ser antiviral numa célula-alvo, como as células do trato respiratório; precisava funcionar como antiviral também em células do sistema imune, que o vírus consegue invadir e destruir, como os monócitos; e precisaria reduzir os níveis de marcadores inflamatórios associados com a infecção viral.”, explicou ThiagoMoreno.

“O que quero dizer é que eu não estou buscando um antiviral sozinho. Como a dexametasona, como uma aspirina, esse produto não consegue reduzir qualquer tipo de inflamação, mas somente uma inflamação seletiva induzida pelo vírus. A gente entende também que isso pode ajudar essa substância a ter potencialmente uma janela terapêutica um pouquinho mais ampla, por conseguir talvez reduzir tanto a fase antiviral quanto a fase inflamatória associada ao vírus”, afirmou.

Resultados

Os pesquisadores explicaram, que a covid-19 não será curada com um único medicamento. Segundo eles, será necessário administrar um coquetel de medicamentos para tratar os casos mais graves da doença e aqueles de maior risco, como os de pacientes com comorbidades. Com base no mecanismo de ação da MB-905, portanto, o grupo investigou que substâncias poderiam potencializar o efeito da cinetina.

O estudo também identifica vantagens do MB-905 em relação a outras substâncias cujo benefício clínico foi demonstrado em ensaios independentes. O remdesivir, por exemplo, é injetável, enquanto a cinetina será administrada como comprimido, possibilitando que o paciente receba o medicamento o mais precocemente possível.

Já em relação ao molnupiravir, o MB-905 obteve melhores resultados em testes de segurança. Como desorganiza o genoma viral sem interferir no da célula, a cinetina foi considerada segura.

Por Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Foto – Fernando Frazão/Agência Brasil

Unimed Ribeirão Preto recebe prêmio de excelência em atendimento

A Unimed Ribeirão Preto acaba de ser premiada no Programa de Ouvidoria de Excelência pela Unimed Brasil. Neste ano, a recertificação foi obtida no quesito destaque, o que comprova que a cooperativa médica atingiu todos os requisitos solicitados pelo sistema nacional.

“O prêmio classifica as ouvidorias do Sistema Unimed. No primeiro ano, conseguimos com excelência e, desta vez, ganhamos com o quesito destaque. Isso significa que mantivemos o que adquirimos no passado e melhoramos em novos itens”, explica Alessandra Gonçalves Félix, colaboradora da Ouvidoria da Unimed Ribeirão Preto. Para ela, esta recertificação é uma consolidação do trabalho da ouvidoria, que visa a excelência no atendimento ao beneficiário. “São vários requisitos, sempre pensando no melhor atendimento ao cliente”.

O presidente da Unimed Ribeirão Preto, Gustavo Ribeiro de Oliveira, destaca que a ouvidoria é um espaço que oferece oportunidades para gerar melhorias, pois é um dos principais pontos de comunicação com os clientes da cooperativa médica. Este canal possibilita que os clientes realizem solicitações, elogios ou reclamações, funcionando como um termômetro de avaliação dos serviços e atendimentos. “Portanto, receber mais uma vez esse prêmio comprova que estamos atendendo a todos os requisitos solicitados. Parabenizamos toda a equipe por essa conquista”, destaca.

A cada dois anos, a Unimed do Brasil realiza esse trabalho com todas as operadoras do País e, dentro dessa avaliação dos itens que devem ser seguidos de qualidade no atendimento, é realizada uma mentoria para constatar se os sistemas de saúde estão cumprindo com o que foi evidenciado.

“Nós temos a área de ouvidoria como uma grande parceira dentro do sistema Unimed Ribeirão Preto. Não só como uma possibilidade de reanálise das demandas de atendimento, mas também como uma forma de auxilio, pontuando as melhorias que devemos fazer em nossa área, tanto com o cliente quanto com a equipe de trabalho”, alerta Claudia Aparecida Vicente Oliveira, coordenadora geral da área de Relacionamento com Cliente da Unimed Ribeirão Preto.

Sobre a Unimed Ribeirão Preto

Referência em saúde para Ribeirão Preto e região, a Unimed oferece aos seus clientes a melhor opção de qualidade de vida, com ética e uma visão humanizada. Fundada em 1971, a Unimed Ribeirão Preto conta com mais de 1.000 médicos e possui serviços próprios para atendimento a cerca de 160 mil clientes, além de outros 30 mil atendidos em sistema de intercâmbio com as outras Unimeds: Hospital Unimed, Unimed 24 Horas, Laboratório, Centro de Diagnóstico por Imagem, Farmácia, Núcleo de Atenção à Saúde (NAS), Espaço Viver Bem, Departamento de Saúde Ocupacional (DSO) e Centro de Reabilitação, além de ampla estrutura de hospitais credenciados, pronto atendimento, laboratórios e ambulâncias e agora o Centro de Atenção à Saúde Alto da Semar (CAS), em Sertãozinho, garantindo qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnósticos. 

Ribeirão Preto começa a campanha Janeiro Roxo – Todos contra a hanseníase

A Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto já começou a campanha “Janeiro Roxo – Todos contra a hanseníase”, em parceria com a SBH-Sociedade Brasileira de Hansenologia. A campanha foi lançada nacionalmente em Ribeirão Preto em 2015. O mês Janeiro Roxo foi oficializado pelo Ministério da Saúde em 2016.

Em Ribeirão Preto, foram notificados 62 casos em 2015; 53 em 2016; 66 em 2017; 73 em 2018; 93 em 2019; 92 em 2020 e 2.019 casos em 2021.

A avaliação epidemiológica da hanseníase é feita sempre em março do ano subsequente – portanto, os dados de 2022 ainda não estão disponíveis. A cidade tem um dos mais altos índices de detecção de casos da doença no Estado de São Paulo.


O Brasil perde apenas para a Índia em número de casos, concentra 93% dos casos das Américas e é o primeiro país em taxa de detecção – número de casos diagnosticados a cada 100 mil habitantes.

A doença não está concentrada apenas em regiões ou bolsões de pobreza. “A hanseníase não escolhe sexo, condição econômica ou social. É uma doença provocada por um bacilo transmitido de pessoa doente para pessoa saudável. Em Ribeirão, a distribuição de casos pode ser vista em todas as regiões da cidade, das periferias à zona sul”, explica a dermatologista e hansenóloga Helena Lugão, diretora da SBH.

Ela ressalta que “há mais facilidade de transmissão do bacilo entre pessoas que vivem em aglomerados, situação ou locais sem condições sanitárias ideais, mas como o Brasil é um país de alta endemicidade para hanseníase, a doença está em todas as localidades”.

“Num país hiperendêmico para a hanseníase, a preocupação é em relação às localidades sem diagnóstico”, alerta o presidente da SBH, Claudio Salgado. Isso porque o país tem uma “endemia oculta altíssima” de hanseníase, por isso é preciso capacitar profissionais de saúde e orientar a população.

A SBH explica que aumenta significativamente os diagnósticos de hanseníase em localidades onde há hansenólogos atuando e onde são feitas ações de capacitação de profissionais de saúde para o diagnóstico e tratamento da doença, o que comprova o cenário de endemia oculta no país.

“Os números de Ribeirão Preto são consequência do trabalho de capacitação das unidades de atenção primária à saúde, os postinhos de saúde, associado à busca ativa de casos por meio de um questionário desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo. Com isso, por um período, a cidade terá aumento de diagnósticos de hanseníase, ao mesmo tempo em que os pacientes entram em tratamento. Desta forma, a tendência é o diagnóstico precoce dos casos com queda de novos casos a médio e longo prazos, e assim a tão almejada quebra da cadeia de transmissão do bacilo para, enfim, conseguirmos controlar a hanseníase”, explica a secretária municipal da Saúde, Jane Aparecida Cristina.

Taxa de detecção

A taxa de detecção da hanseníase na cidade chegou a 30,41 casos por 100 mil habitantes em 2021, condição considerada de endemicidade “muito alta”, conforme os critérios da OMS-Organização Mundial da Saúde. A classificação “muito alta” vai de 20 a 39,99 casos por 100 mil habitantes. O Brasil encontra-se na classificação hiperendemicidade pela taxa igual ou maior a 40 casos por 100 mil habitantes.

Hanseníase tem cura

A doença tem cura, tem tratamento gratuito em todo o território nacional e o diagnóstico é clínico, ou seja, o paciente apresenta um conjunto de sinais e sintomas que podem ser identificados em consulta médica. Em tratamento, o doente deixa de transmitir a hanseníase.

Como o bacilo agride os nervos, o paciente os apresenta espessados, além de manchas irregulares avermelhadas ou esbranquiçadas pelo corpo. Em algumas áreas da pele pode haver perda de pelos, diminuição e até perda total de sensibilidade e ausência total ou parcial de suor, entre outros sintomas.

A campanha Todos contra a hanseníase é uma estratégia de diálogo com a sociedade para orientar sobre sinais e sintomas da doença, riscos do diagnóstico tardio e tratamento.

Foto – Divulgação