O comércio varejista de Ribeirão Preto permanece aberto até às 18h desta terça-feira (24), véspera de Natal, seguindo o horário especial definido na Convenção Coletiva de Trabalho. Os shoppings da cidade também funcionam até o mesmo horário.
No feriado de Natal, dia 25, as lojas estarão fechadas, reabrindo normalmente na quinta-feira (26) quando começa o período de trocas de presentes e as tradicionais liquidações pós-Natal. Segundo Diego Galli Alberto, coordenador do CPV SINCOVARP/CDL RP, esse momento é estratégico para os lojistas aumentarem o faturamento e prolongarem o impacto positivo das vendas de fim de ano até o último dia do mês.
De acordo com o SINCOVARP (Sindicato do Comércio Varejista) e a CDL RP (Câmara de Dirigentes Lojistas), as vendas em dezembro de 2024 devem registrar um crescimento de 4% a 6% em comparação com o mesmo período do ano passado, com expectativas de resultados ainda melhores.
Cerca de 78% dos consumidores de Ribeirão Preto planejam ir às compras, com um tíquete médio variando entre R$ 250 e R$ 300 para itens de menor valor agregado e entre R$ 600 e R$ 800 para produtos de maior valor.
Os itens mais procurados são roupas, calçados, acessórios, celulares, tablets, brinquedos, bicicletas, artigos esportivos, joias, bijuterias, perfumes, cosméticos e eletrodomésticos. Contudo, produtos importados, afetados pela alta do dólar, apresentam preços mais elevados.
Diego Galli observa que o pagamento da segunda parcela do 13º salário aqueceu o movimento nas lojas, compensando a cautela dos consumidores ao longo do ano.
“O movimento das lojas está bastante aquecido, principalmente por causa da segunda parcela do décimo terceiro salário. Isso confirma a tendência que já vínhamos apontando: o consumidor, que esteve mais cauteloso ao longo do ano, economizou para poder comprar mais no período natalino”, afirmou.
Ele destaca ainda que o setor enfrentou desafios significativos este ano, incluindo inflação, juros altos, aumento da inadimplência e obras urbanas que impactaram o fluxo nas áreas comerciais.
“Em meio a tudo isso, o Setor Lojista merece que 2024 termine de uma forma mais positiva”, concluiu.