Flamengo e Prefeitura do Rio assinam acordo para construção de estádio; veja detalhes

Nesta segunda-feira (25), o Flamengo e a Prefeitura do Rio de Janeiro formalizaram um termo de compromisso para viabilizar a construção de seu novo estádio no Gasômetro, utilizando o potencial construtivo da Gávea. O clube estima que a operação pode gerar cerca de R$ 500 milhões por meio dos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepac), parte do valor necessário para a obra, que está orçada em cerca de R$ 2 bilhões.

O acordo prevê que a Prefeitura elabore um Projeto de Lei para permitir a transferência do direito de construção da Gávea para o Gasômetro. Esse modelo já foi adotado pelo Vasco para a reforma de São Januário, embora o clube ainda enfrente dificuldades com a regulamentação. O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, destacou que a utilização do Cepac foi o que possibilitou a viabilidade financeira do estádio sem a necessidade de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

Em seu discurso, Rodolfo Landim agradeceu o apoio da Prefeitura, que não só desapropriou o terreno, mas também renegociou o potencial construtivo da área para outras regiões, possibilitando o uso dos recursos para financiar a obra.

“Fazendo contas rápidas aqui, essa ajuda, a retirada do potencial construtivo de lá e nos oferecer esse potencial construtivo daqui, nos dá um impacto de mais ou menos R$ 1 bilhão para nos ajudar nesse estádio”, afirmou o presidente.

O evento de assinatura do termo foi realizado no salão nobre da Gávea, com a presença de autoridades como o prefeito Eduardo Paes, o secretário de esportes Guilherme Schleder, e membros da diretoria do Flamengo. Paes explicou que a Prefeitura não cedeu o terreno ao Flamengo gratuitamente, mas renegociou as condições legais para que o clube possa usar o Cepac como um investimento público. A ajuda será fundamental para a realização do projeto, que só pode ser aplicado para a construção do novo estádio.

O prefeito também mencionou que o Projeto de Lei para regulamentar a operação será encaminhado à Câmara de Vereadores após o fim da atual legislatura, com a expectativa de que o processo legislativo ocorra na próxima gestão. Paes ressaltou o orgulho de permitir que o Flamengo, uma das maiores instituições da cidade, possa avançar no seu projeto, apesar de ser um “incômodo” para ele, como vascaíno.

Quanto ao cronograma de construção, a expectativa é de que, após um ano de trâmites burocráticos, os trabalhos de engenharia detalhada comecem. O projeto inicial, que é quase um esboço, passará por um processo de aprofundamento, o que deve atrasar o início das obras, com a previsão de início da construção do estádio estimada para mais de um ano.

Fonte: ge

Flamengo acerta compra de terreno para a construção de estádio; saiba previsão de conclusão

O Flamengo comprou o terreno do Gasômetro em um leilão realizado na quarta-feira (31) na Prefeitura do Rio de Janeiro. O local será utilizado para a construção do novo estádio do clube. A aquisição foi aprovada após uma decisão judicial que possibilitou a venda do terreno, anteriormente desapropriado pela prefeitura e pertencente a um fundo.

O conselho do Flamengo deu sinal verde para a participação no leilão na segunda-feira (29). O processo de leilão começou às 14h30 e o Flamengo, representado pelo presidente Rodolfo Landim, foi o único a apresentar a documentação necessária. A proposta de pagamento do clube foi aceita e aprovada pelo prefeito Eduardo Paes, o que gerou grande celebração.

O terreno foi adquirido por R$ 138,2 milhões e o estádio está previsto para ser concluído em cinco anos. O leilão enfrentou uma suspensão temporária na terça-feira (30), mas a decisão foi revertida após a Procuradoria Geral do Rio intervir a favor da continuidade do processo.

Com uma área de 88.300 metros quadrados, o terreno está situado na Rua São Cristóvão, na Zona Central do Rio, a menos de 3 quilômetros da Central do Brasil e do Maracanã. A localização é destacada pela facilidade de acesso.

O edital do leilão estabelece que o pagamento deve ser feito à vista e em dinheiro dentro de cinco dias após a divulgação do resultado. O novo estádio deve ter pelo menos 70 mil lugares e atender a várias diretrizes, incluindo um plano de mobilidade urbana que favoreça o transporte coletivo e a acessibilidade para pedestres, além de áreas temáticas ao redor, calçadas amplas, ciclovias conectando áreas próximas, e um estacionamento adequado, preferencialmente subterrâneo ou em edifício-garagem. O acesso de veículos ao estádio será restrito às ruas internas do bairro, excluindo a Avenida Francisco Bicalho.

Corinthians e São Paulo não querem ceder estádio ao Santos para final do Paulistão

O desejo do Santos de sediar um dos jogos da final do Campeonato Paulista em São Paulo pode enfrentar desafios devido a possíveis vetos por parte de Corinthians e São Paulo, que recentemente alugaram seus estádios para partidas do Peixe.

Após a vitória sobre o Red Bull Bragantino, na quarta-feira, 27, o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, expressou o interesse em realizar a partida com mando de campo do clube na capital paulista.

Entretanto, tanto o Corinthians quanto o São Paulo consideram improvável ceder seus estádios para a final. O São Paulo, que emprestou o Morumbi ao Santos durante a fase de grupos, está preocupado com a condição do gramado após um show realizado no estádio, além das próximas competições que sediará. O Corinthians, por sua vez, também zela pela qualidade do gramado da Neo Química Arena, priorizando compromissos futuros na Copa Sul-Americana e no Brasileirão.