Aumentam em 13% os casos de acidentes com escorpiões no estado de São Paulo

No período de janeiro a julho de 2023, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP) registrou um total de mais de 24,2 mil casos de acidentes envolvendo escorpiões no estado de São Paulo. Esse número representa um aumento de 13% em comparação com os cerca de 21 mil casos reportados no mesmo período de 2022. A tendência é de crescimento contínuo em relação aos anos anteriores.

A Semana Estadual de Enfrentamento ao Escorpião, promovida pela pasta, destaca a preocupação crescente com esses acidentes e salienta a importância dos cuidados para prevenir e lidar com as picadas desses animais, que podem ser especialmente perigosas, em especial para crianças.

A Doutora Roberta Spinola, Diretora da Divisão de Zoonoses da Secretaria da Saúde, ressalta que, atualmente, as regiões de Araçatuba e São José do Rio Preto lideram em número de acidentes com escorpiões no estado de São Paulo. Ela alerta que somente nove dos 645 municípios do estado não tiveram registros desse tipo de acidente, reforçando a importância de medidas preventivas para evitar a entrada desses animais nos imóveis.

A espécie de escorpião amarelo é a principal responsável por acidentes graves, inclusive com óbitos, no estado de São Paulo. Adultos dessa espécie podem chegar a 7 centímetros de comprimento. Enquanto na natureza eles vivem em buracos, sob pedras, troncos de árvores e cupinzeiros, em ambientes urbanos eles tendem a buscar abrigo em locais semelhantes, como pilhas de entulho, galerias de esgoto, subsolos residenciais e construções inacabadas.

Medidas Preventivas:

Para prevenir a entrada desses animais em residências, é recomendado tomar medidas como vedar portas, janelas, buracos em paredes e frestas, além de manter as áreas internas e externas limpas, sem acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo e materiais de construção. Outras medidas incluem checar roupas e sapatos antes de usá-los e telar ralos, pias e tanques.

Sintomas:

Os acidentes com escorpiões podem apresentar sintomas variados, desde dor intensa no local da picada até vômitos e agitação. Em casos graves, os sintomas se agravam e se tornam generalizados. A Doutora Roberta Spinola destaca que crianças de até 10 anos merecem atenção especial, pois sintomas como choro intenso e vômito podem indicar uma picada de escorpião. Em caso de picada, é importante limpar o local com água e sabão, aplicar compressas mornas para aliviar a dor e procurar atendimento médico para tratamento adequado. Capturar o escorpião, caso possível, também ajuda na identificação e tratamento.

A população e os profissionais de saúde são incentivados a conhecer os Pontos Estratégicos de atendimento mais próximos para casos de acidentes com escorpiões. Crianças devem ser levadas a um médico, mesmo que não apresentem sinais graves. Os endereços desses pontos podem ser consultados no site da Secretaria da Saúde.

Mais de 90% dos incêndios florestais em São Paulo são ocasionados por ações humanas

Incêndios criminosos provenientes da queda de balão, uso irregular do fogo em atividades agropecuárias, bitucas de cigarro e vandalismo estão entre os motivos que mais causam incêndios florestais em São Paulo, segundo dados do Painel Geoestatístico dos Incêndios Florestais em Unidades de Conservação e Áreas Protegidas, publicado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil). As queimadas, além de provocarem danos ambientais, também reduzem a segurança, uma vez que a fumaça prejudica a visibilidade dos motoristas, aumentando o risco de colisões traseiras.

No último ano, mais de 90% dos focos de incêndio foram causados por ações humanas evitáveis, resultando na queima de mais de 7 mil hectares de vegetação. Dentre esses, 738 hectares foram afetados dentro das Unidades de Conservação (UCs), representando uma redução de 79% em comparação a 2021, quando mais de 15 mil hectares de áreas protegidas foram atingidos. Os outros 6.422 hectares foram afetados nas zonas de amortecimento.

O incêndio florestal prejudica a vegetação e causa a morte de animais silvestres, além de aumentar a poluição do ar, diminuir a fertilidade do solo, oferecer risco de queimaduras, acidentes com vítimas e causarem problemas de saúde na população.

O Estado de São Paulo tem atuado para fortalecer, cada vez mais, as ações para prevenção e combate aos incêndios florestais. Neste ano, com a Operação SP Sem Fogo, estão sendo investidos R$ 97 milhões. “Apenas por meio de uma rede de informações e iniciativas integradas, podemos fazer frente a essa ameaça e mitigar os efeitos devastadores do fogo para as matas nativas e áreas protegidas”, destacou o Coordenador de Fiscalização e Biodiversidade da Semil, Rafael Frigerio.

Como prevenir incêndios?

A participação direta da população é fundamental para impedir e mitigar a propagação descontrolada de incêndios em áreas verdes durante a estiagem. Para isso, o Governo de São Paulo está intensificando alertas em áreas com grande circulação de pessoas, como terminais de transporte público, rodovias e unidades do Poupatempo, relógios de rua e pontos de ônibus, além de campanhas em veículos de comunicação e internet.

É recomendado que as pessoas evitem o descarte inadequado de bitucas de cigarro, especialmente em rodovias e áreas vegetadas. Essa prática, além de causar poluição, pode resultar em incêndios de grande proporção e acidentes de trânsito. É importante conscientizar a população sobre os riscos envolvidos e incentivar o uso adequado de cinzeiros ou recipientes apropriados para a disposição das bitucas.

Também é aconselhável evitar a realização de fogueiras e a queima de lixo. As fagulhas provenientes dessas atividades podem ser facilmente levadas pelo vento, aumentando o risco de propagação das chamas. É essencial que as pessoas adotem métodos seguros para a eliminação do lixo e busquem alternativas adequadas para o aquecimento e o entretenimento.

É importante destacar que soltar balões é crime e representam riscos significativos. Além de causar incêndios em residências, indústrias e florestas, podem colocar em perigo a segurança dos aviões com passageiros.

Para aqueles que residem em áreas rurais, recomenda-se manter o terreno limpo e livre de materiais inflamáveis. Essa medida preventiva contribui para reduzir o risco de incêndios nas proximidades, protegendo tanto o próprio terreno quanto a comunidade local.

Denuncie 

A denúncia desempenha um papel crucial no controle e preservação ambiental, ao auxiliar os órgãos e autoridades responsáveis na redução, combate e prevenção de infrações contra o meio ambiente. No Estado de São Paulo, as queixas relacionadas aos crimes ambientais são registradas – e monitoradas – por um sistema integrado das Secretarias do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), e Segurança Pública (SSP).

Para fazer uma denúncia, é necessário fornecer dados pessoais, como nome, telefone, e-mail e endereço. A identidade do denunciante é mantida em sigilo pelo Estado. As queixas podem ser formalizadas por meio dos seguintes canais:  Pelo celular: Aplicativo Denúncia Ambiente, disponível para  Android e IOS; pelo site: http://denuncia.sigam.sp.gov.br/ ou diretamente à Polícia Militar Ambiental ou Corpo de Bombeiros pelos telefones 190 e 193.

SP Sem Fogo

Operação SP Sem Fogo visa, entre outras ações, diminuir os riscos associados aos focos de incêndio no Estado, principalmente durante o período mais seco do ano, de junho a outubro na região Sudeste do país.

Neste ano, o Governo de SP investe mais de R$ 97 milhões em aquisição de equipamentos anti-incêndio, veículos, limpeza de áreas marginais de rodovias e ampliação do uso de tecnologia de boletins meteorológicos e monitoramento via satélite.

A operação é uma parceria entre as Secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Segurança Pública e Defesa Civil do Estado. Além disso, conta também com ações e investimentos do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Fundação Florestal (FF), Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade (CFB) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).

Agricultura de SP abre inscrições para o programa de Bolsas de Iniciação Científica

Despertar vocação científica e incentivar novos talentos entre estudantes de graduação estimular uma maior articulação entre graduação e pós-graduação em instituições de pesquisa científica agropecuária. Com este foco a APTA Regional, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), vinculada a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, divulga, por meio de edital público, a abertura de inscrições do Processo Seletivo para a seleção de candidatos ao Programa de Bolsas de Curta Duração de Iniciação Científica da APTA Regional, conforme prevista em Lei Estadual e regulamentada em Portaria APTA de 2023. O prazo de inscrições é até dia 21 de agosto.

Podem se inscrever no Processo Seletivo os estudantes que estejam frequentando os cursos de Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Economia, Biologia, Agroecologia e Engenharia Ambiental.

Serão concedidas 25 bolsas de curta duração de Iniciação Científica da APTA Regional, vinculadas a 25 Projetos de Pesquisa.

A duração das Bolsas será de três meses, ininterruptos e não prorrogáveis, com carga horária de 30 horas semanais, dentro do horário oficial de funcionamento institucional [das 07 às 18 horas].

As 12 unidades de pesquisas da Apta Regional que receberão os alunos são de Andradina, Assis, Bauru, Colina, Itapetininga, Marília, Pariquera-Açú, Pindamonhangaba, Pindorama, Piracicaba, Presidente Prudente, Tietê.

O Programa de Iniciação Científica busca contribuir para a formação e inserção de estudantes em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; estimular pesquisadores produtivos a envolverem alunos de graduação nas atividades científica, tecnológica e produtiva; proporcionar ao bolsista [orientado por Pesquisador Científico qualificado] a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, além estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa; e ampliar o acesso e a integração do estudante à cultura científica.

Segundo o diretor geral, Daniel Gomes, outro fator muito importante, é que os projetos de pesquisa aos quais os alunos serão atrelados, fazem parte de demandas e contextos socioeconômicos agrícolas regionais, “fortalecendo assim cadeias produtivas, as demandas regionais de mão de obra especializada e induzindo também a interação com a pesquisa científica em regiões onde essa possibilidade é mais escassa”.

Informações publicadas no Diário Oficial, podem ser acessadas no link http://diariooficial.imprensaoficial.com.br/nav_v6/index.asp?c=33633&e=20230802&p=1

Apta Regional

A APTA Regional, Instituição de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo – ICTESP que tem a missão de alavancar o desenvolvimento tecnológico do agronegócio, atuando em parcerias público-privadas, é uma das sete instituições de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA).

São 18 Unidades Regionais de Pesquisa e Desenvolvimento no estado de São Paulo. Com visão multidisciplinar nas áreas de agronomia, zootecnia, pesca continental, sanidade vegetal e animal, e agregação de valor em produtos de origem animal e vegetal.

As tecnologias geradas ao longo de anos, nas unidades de pesquisa (várias centenárias), possibilitam à Instituição seguir como alicerce para a agricultura paulista, sendo referência em diversos setores da agropecuária.

Além de agregar valor socioeconômico com ações interinstitucionais em função das demandas regionais do setor, as tecnologias geram oportunidades de negócios, trabalho e renda ao produtor rural e atendem demandas de consumo da população, que busca por uma cadeia produtiva mais sustentável e pela saudabilidade dos alimentos.

Defesa Civil de SP alerta para cuidados que você precisa ter em dias de baixa umidade

A Defesa Civil do Estado de São Paulo recomenda cautela à população em dias de baixa umidade.A estiagem, causada pela ausência de chuvas, torna o ar mais seco, propiciando problemas respiratórios, gripes e alergias.

Além disso, este inverno mais quente piora a tosse seca prolongada, conforme alerta a médica Vera Cruz, pneumologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).

Com a baixa umidade do ar é importante que alguns cuidados sejam adotados para evitar complicações de saúde. Não se esqueça: em situações de emergência acione a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193).

  • 🚰 Beba água! Não substitua água por bebidas alcoólicas;
  • Use soro fisiológico nos olhos e narinas;
  • Umedeça o ambiente com toalhas molhadas e recipientes com água;
  • Evite objetos que acumulem poeira, como tapetes, cortinas, pelúcias etc.;
  • Evite fazer exercícios físicos quando o ar estiver muito seco;
  • Evite acender fogueiras ou realizar qualquer tipo de queimada.

Em caso de emergências acione:

Defesa Civil (199)
Corpo de Bombeiros (193)

Estado de São Paulo tem mais de 13 mil vagas de emprego abertas

O Estado de São Paulo tem atualmente 13.179 vagas de emprego disponíveis pelos Postos de Atendimento ao Trabalhador – os PATs -, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico.

São 5.506 vagas na capital paulista e na Grande São Paulo. Já no interior, há 7.148 vagas disponíveis, e outras 516 no litoral. Além da Região Metropolitana de São Paulo, destacam-se as regiões administrativas de Campinas, com 2.286 vagas; e a de Sorocaba, com 1.492.

Elas são seguidas pela região de Araçatuba, que tem 840 vagas disponíveis; pelo Vale do Paraíba, com 544; e Araraquara, com 470 postos abertos.

Ao todo, são mais de 500 profissões com vagas disponíveis. As ocupações com o maior número de postos abertos são as Alimentador de Linha de Produção, Auxiliar de Logística, Faxineiro, Atendente de Lanchonete e Operador de Telemarketing.

Os números das oportunidades disponíveis são atualizados diariamente pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico.

Além das vagas, os PATs também oferecem atendimento e serviços gratuitos para trabalhadores, como a habilitação ao Seguro-Desemprego e a emissão da Carteira de Trabalho.

Veja o número de vagas por região:

Grande São Paulo: 5506
Campinas: 2286
Sorocaba: 1492
Araçatuba: 840
Vale do Paraíba: 544
Araraquara: 470
Ribeirão Preto: 367
Marília: 336
Litoral: 285
Franca: 255
Botucatu: 204
São José do Rio Preto: 192
Barretos: 179
Bauru: 172
Presidente Prudente: 31
Vale do Ribeiro: 11

Como procurar:

O atendimento presencial pode ser agendado pelo site http://pat.agendasp.sp.gov.br/eagenda.web/PAT; ou comparecendo diretamente no Posto mais próximo com RG, CPF e Carteira de Trabalho. Confira todas as unidades dos PATs no Estado.

Para mais informações, procure um Posto de Atendimento ao Trabalhador mais próximo de você ou a prefeitura do seu município.

Do Portal do Governo

Estado de São Paulo cria 36 mil empregos em junho

O Estado de São Paulo registrou a criação de 36 mil empregos com carteira assinada no último mês de junho. Com o resultado, o emprego formal aumentou 0,3% no território paulista em relação a maio de 2023. Os dados são da Fundação Seade.

No acumulado do ano, de janeiro a junho, foram 276 mil novas vagas, o que representa quase 30% de todo o emprego criado no país. O crescimento foi de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Os excelentes resultados de São Paulo na geração de mais emprego e renda mostram que a confiança de quem empreende e investe em nosso estado também está aumentando desde janeiro. Isso vale desde o microempreendedor até investidores internacionais, inclusive com a melhoria na avaliação de São Paulo pela Fitch, umas das principais agências de classificação de risco em todo o mundo”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.

A geração dos postos de trabalho em junho decorreu de 587 mil admissões e 550 mil desligamentos. Com isso, o estoque de empregos formais ficou em 13,4 milhões no estado de São Paulo, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

“Para nossa gestão, é muito gratificante confirmar que nossas políticas de total apoio à livre iniciativa e desonerações de impostos estão fazendo a diferença e mudando a vida das pessoas para melhor”, completou Tarcísio.

Em junho, observou-se crescimento do emprego na agricultura (3,4%) e, em menor proporção, na construção (0,3%), no comércio (0,2%) e nos serviços (0,2%). O setor da indústria apresentou estabilidade.

Em serviços, o destaque vai para as atividades administrativas e serviços complementares, com 13 mil vagas; e alojamento e alimentação, com 4 mil postos de trabalho.

Sobre o Seade
Há mais de 40 anos, o Sistema Estadual de Análise de Dados é referência nacional na produção e disseminação de análises e estatísticas socioeconômicas e demográficas do Estado de São Paulo.

Projeto Cozinhalimento profissionaliza mais 41 participantes no interior de SP

A equipe de nutrição do Departamento de Segurança Alimentar (Desans), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, responsável pelo Projeto Estadual Cozinhalimento realizou, mais capacitações com as temáticas “Alimentação saudável e montagem de saladas de pote” e “Pães caseiros”, na cozinha de Pirapora do Bom Jesus, interior de SP. Participaram 41 pessoas, em treinamento de 8 horas.

Para Milene Massaro Raimundo, Diretora do Desans, os participantes conseguem aproveitar muito o conteúdo apresentado, especialmente durante as aulas práticas. “É possível vivenciar todos os processos e até repassar essas informações a outros membros da comunidade.”

A aluna Marta Casimira, cuidadora, 39 anos disse que amou o curso. “Foi ótimo, inclusive ontem comentei que mudaria minha alimentação, começaria a levar minha marmita ao trabalho. Eu amei e vou levar pra vida, vou aderir em casa.”

Marilena Almeida, merendeira, 30 anos falou que foi bem proveitosa a aula. “Gostei muito das receitas, são práticas e dá pra desenvolver no dia a dia. Fiquei assustada no início, achando que seria difícil, mas não foi. Com certeza vou fazer em casa”.

O Projeto

O Projeto Estadual Cozinhalimento promove a instalação de cozinhas profissionais para capacitação de agentes multiplicadores das ações de segurança alimentar e nutricional, com foco na promoção de hábitos alimentares saudáveis, geração de renda e ações sociais para a população mais vulnerável.

O Departamento de Segurança Alimentar (DESANS), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, responsável pelo Projeto, realiza cursos e palestras e supervisiona continuamente a execução dessa ação, proporcionando assim o desenvolvimento de uma agenda prática e proativa junto aos 305 municípios conveniados.

Secretaria da Saúde de SP registra aumento de 12% nos atendimentos em Bancos de Leite

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou, de janeiro a junho de 2023, um aumento de 12% no número de atendimentos na Rede Paulista de Bancos de Leite Humano em relação ao mesmo período do ano passado. Também houve aumento em todos os principais indicadores ligados ao serviço, que leva o leite de doadoras a recém-nascidos em todo o estado.

São muitos motivos para comemorar nesta Semana Mundial de Aleitamento Materno e neste Agosto Dourado, mês de conscientização sobre os benefícios do aleitamento e apoio à amamentação.

Os resultados do trabalho desta rede em 2023 têm sido positivos, com 23,4 mil litros distribuídos a 22,4 mil bebês, principalmente prematuros. No primeiro semestre deste ano, mais de 30,9 mil litros de leite foram coletados em 296,7 mil atendimentos a 22,6 mil doadoras. Nos 58 bancos de leite e 47 postos de coleta no estado de São Paulo, todos os principais indicadores cresceram em relação aos registrados no mesmo período de 2022. Foi um aumento de 10% na quantidade de litros coletados, 9,9% na quantidade de litros distribuídos, 6,3% mais doadoras atendidas e 7,8% mais recém-nascidos que receberam o leite doado.

De janeiro a junho do ano passado, foram registrados 265 mil atendimentos, 21 mil doadoras, 20 mil bebês receptores, 28 mil litros de leite coletados e 21 mil litros distribuídos, todas quantidades superadas em 2023.

As unidades da rede paulista são de gestão estadual, municipal, filantrópica e da saúde suplementar. 80% de suas atividades estão direcionadas ao manejo clínico do aleitamento materno, com o objetivo de ajudar as famílias na manutenção da amamentação, atuando como apoio.

Nos primeiros seis meses de vida do bebê, o aleitamento materno tem papel fundamental, pois além de evitar a diarreia e infecções respiratórias, reduz o risco de alergias, diabetes e obesidade. Por isso, segundo Roberta Ricardes Pires, da Área Técnica de Saúde da Criança da SES, o trabalho da rede estadual de Bancos de Leite Humano “tem uma função fundamental na redução da morbidade e mortalidade infantil, atuando como polo de apoio, incentivo, promoção e proteção ao aleitamento materno, prolongando o tempo de aleitamento materno exclusivo e o tempo de amamentação”.

Tanto no Estado de São Paulo quanto no país, os Bancos de Leite trabalham com foco na segurança alimentar, levando aos bebês internados nas Unidades Neonatais o leite da própria mãe, e quando não é possível, o leite da doadora. O nascimento prematuro é uma das principais causas de mortalidade infantil. Para os recém-nascidos internados, receber esse leite minimiza as intercorrências e sequelas da prematuridade, como enterocolite, broncodisplasia pulmonar e retinopatia da prematuridade, além de reduzir o risco de morte.

O Banco de Leite Humano Maria José Guardia Mattar, no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, localizado na capital, e o Banco de Leite Humano Anália Ribeiro Heck, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, no interior do estado, são as duas principais unidades de referência da rede Paulista.

O estado também conta com 43 hospitais com o selo da “Iniciativa Hospital Amigo da Criança”, que promovem boas práticas no cuidado da criança e da mulher e fomentam os “10 passos do aleitamento materno”, propostos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Há, também, 92 Salas de Amamentação em empresas parceiras, que são espaços destinados às mulheres e que, ao término da licença maternidade e retorno ao trabalho, encontram um espaço acolhedor destinado para retirada de leite humano e armazenamento em local adequado, para que posteriormente possa ser fornecido ao filho, aumentando tempo de aleitamento materno e trazendo benefícios diretos para a criança e para a mulher.

Orientações para a doação

A SES alerta para a importância da doação de leite materno para o abastecimento dos bancos da rede estadual. A amamentação é uma ação de extrema importância para a saúde e desenvolvimento de bebês, principalmente os prematuros, que estão no início da vida. Esta ação solidária ajuda a salvar vidas.

Para realizar a doação, é só entrar em contato com o Banco de Leite Humano ou Posto de Coleta de Leite Humano mais próximo de sua residência disponível em: https://rblh.fiocruz.br/licalizacao-dos-blhs.

· Se tiver Covid-19 e estiver em condições clínicas adequadas, a amamentação não é contraindicada. Inclusive estudos referem que anticorpos presentes no leite podem ser passados para o bebê, protegendo-o contra sintomas graves da doença.
· Doar leite não atrapalha a amamentação do seu filho. A produção do leite depende do esvaziamento da mama, por isso, quanto mais você amamentar ou extrair, mais leite vai produzir.
· O leite humano descongelado, não pode ser congelado novamente.
· Não existe leite fraco, mesmo mulheres desnutridas conseguem amamentar e nutrir seus filhos.
· Mamadeira, chupeta e bicos artificiais podem levar ao desmame, devido a confusão de bicos, entre outros danos que podem causar à saúde do seu bebê.
· Estresse e nervosismo podem atrapalhar a produção de leite.
· O leite materno é um alimento vivo, ele possui anticorpos que são transmitidos da mãe para o bebê, que não conseguem ser reproduzidos pela indústria e é rico em compostos nutricionais, além de ser sustentável, não gerar resíduo e ser gratuito.
· O tipo de mamilo e/ou tamanho dos seios, não é determinante para a mulher não conseguir amamentar, ou produzir pouco leite. Em caso de dificuldade, procure o Banco de Leite Humano ou Posto de Coleta de Leite Humano mais próximo da sua residência.
· Alimentos como canjica, cerveja preta, água inglesa, doces, entre outros alimentos, não aumentam a produção de leite materno. O melhor estímulo para a produção é o bebê mamando exclusivamente, em livre demanda, com a técnica adequada.

Do Portal do Governo

Inverno mais quente piora a tosse seca prolongada, alerta médica do Estado de SP

Com a chegada do inverno, as chuvas começam a ficar escassas, o ar fica mais seco e a tosse seca prolongada, essa companhia indesejada e insistente, chega sem ser convidada, mesmo com o calor atípico que várias cidades brasileiras estão enfrentando. “As temperaturas acima da média, embora mais agradáveis, acentuam a baixa umidade do ar e, consequentemente, a tosse”, explica a médica Maria Vera Cruz, pneumologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).

A tosse seca é um mecanismo de defesa do sistema respiratório, em que os cílios pulmonares expelem partículas variadas presentes nas vias aéreas. Quando a manifestação não melhora após algumas semanas, pode ser considerada persistente.

De acordo com a médica, ela ocorre por alguns motivos. “Quando a umidade do ambiente é alterada, o que costuma acontecer no inverno, a quantidade de poluentes no ar aumenta, irritando as vias aéreas. Nesse período, também há um aumento das transmissões virais, já que no frio as pessoas costumam se reunir com mais frequência em locais fechados”, explica.

Os palpites sobre as causas da tosse seca persistente são diversos, mas apenas o profissional médico pode chegar a um diagnóstico para indicar o tratamento adequado, já que a tosse seca prolongada é um sintoma. Ela pode ser manifestar devido a diversas causas, sendo as mais frequentes:
• Alergias;
• Asma;
• Sinusites;
• Enfisema pulmonar/ tabagismo;
• Infecções respiratórias pulmonares, como pneumonias e bronquiectasias;
• Refluxo gastroesofásico;
• Resposta do organismo às condições ambientais;
• Traqueobronquite de causa viral ou bacteriana.

“A investigação clínica inclui o histórico do paciente e exame físico. Com isso, já é possível o direcionamento dos exames complementares conforme a hipótese do diagnóstico”, afirma a Dra. Maria Vera. Por exemplo, se há indicativo de pneumonia, são pedidos exames como hemograma, PCR, raio X/tomografia de tórax; no caso de suspeita de refluxo, pode ser pedida uma endoscopia digestiva alta.

O tratamento e medicações são receitados de acordo com cada doença. Não há receita pronta justamente porque as causas são muito variadas, mas algumas orientações podem trazer benefícios:
• Pessoas em tratamento de problemas respiratórios devem seguir as orientações e prescrições médicas corretamente;
• Manter os ambientes limpos para minimizar a presença de poeira e ácaros;
• Manter uma alimentação balanceada e atividades físicas mesmo no frio;
• Ventilar a casa e os locais fechados diariamente;
• Não descuidar da ingestão de água;
• Deixar água – em vasilhas ou baldes – nos ambientes em caso de baixa umidade do ar.

A médica explica que o uso de umidificadores e a lavagem do nariz podem beneficiar alguns grupos, como pessoas com sinusite e rinite, mas não é algo que necessariamente funcione para todos.

As faixas etárias consideradas extremas precisam de atenção extra, já que são mais suscetíveis a outros problemas ocasionados pela baixa umidade do ar. Nas crianças, é comum que aconteçam quadros de sangramento nasal, falta de ar, tontura, olhos e lábios desidratados, enquanto nos idosos a desidratação e hipotensão são questões que podem surgir.

“Caso a tosse seca persistente ou outro sintoma esteja prejudicando o bem-estar do paciente, é importante procurar ajuda médica. Em caso de piora do quadro, como a presença de febre, muco e dores musculares, a busca por um profissional deve ser feita o mais rápido possível”, afirma.

Do Portal do Governo

Governo de SP lança protocolo e campanha de combate à violência contra mulheres

O Governo de São Paulo anunciou na última terça-feira (1) o protocolo “Não Se Cale” e a campanha “São Paulo Por Todas” para reforçar a proteção de mulheres em estabelecimentos públicos e privados. 

A partir do anúncio, bares, restaurantes, espaços de eventos, hotéis e estabelecimentos do setor de lazer devem prestar auxílio previsto no protocolo diante de qualquer pedido de socorro ou suspeita de caso de assédio, violência ou importunação sexual.

Após a solicitação de ajuda ou situação suspeita, os profissionais deverão acolher a vítima em espaço reservado e seguro, longe do agressor, e oferecer acompanhamento até o carro da pessoa ou veículo por ela acionado para sair do local. 

Caso haja necessidade, a polícia ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), dependendo da situação, poderão ser acionados, respeitando sempre a decisão da mulher e orientando-a sobre a rede de apoio disponível pelos órgãos públicos.

Com o anúncio, o Governo preparou um curso de gratuito para cerca de 1,5 milhão de profissionais que atuam nos setores de entretenimento, lazer e gastronomia em todo o estado. A finalidade é prepará-los para identificar e enfrentar situações de risco de forma ativa e adequada. As inscrições começam nesta terça e vão até o próximo dia 20, por meio de formulário disponível em: http://mulher.sp.gov.br/naosecale.