Taxa de desemprego fica em 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro

A taxa de desemprego, medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, ficou em 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. A taxa é superior aos 7,5% registrados no trimestre imediatamente anterior (encerrado em novembro de 2023). Por outro lado, ficou abaixo dos 8,6% do trimestre findo em fevereiro do ano passado. 

Pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população desocupada ficou em 8,5 milhões, alta de 4,1% na comparação trimestral (ou seja, com novembro de 2023) e queda de 7,5% na comparação anual (ou seja, com fevereiro do ano passado).

A população ocupada (100,25 milhões) manteve-se estatisticamente estável no trimestre, mas cresceu 2,2% no ano.

Brasil registra mais de 306 mil empregos formais em fevereiro

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgou os dados referentes ao mês de fevereiro, revelando um saldo positivo de 306.111 empregos com carteira assinada no Brasil. Esse resultado é fruto de 2.249.070 admissões e 1.942.959 desligamentos.

Os principais setores da economia contribuíram para esse saldo positivo, com destaque para os serviços, que geraram 193.127 novos postos de trabalho, seguido pela indústria, com 54.448 postos, e construção, com 35.053 postos.

Ao analisar as unidades da Federação, 24 registraram saldo positivo de empregos, com São Paulo liderando com 101.163 postos, seguido por Minas Gerais, com 35.980, e Paraná, com 33.043 postos. Por outro lado, alguns estados apresentaram saldo negativo, como Alagoas, Maranhão e Paraíba.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, expressou satisfação com os números, destacando que superaram as expectativas do governo. Ele também ressaltou a importância da continuidade da redução da taxa básica de juros para estimular ainda mais o crescimento econômico e a geração de empregos.

*Com informações de Agência Brasil

Cesta básica em Ribeirão Preto tem inflação de 3,95% em fevereiro

Os preços dos alimentos em Ribeirão Preto apresentaram aumento pelo quinto mês seguido, com uma inflação de 3,95% em fevereiro em comparação com janeiro de 2024, conforme aponta levantamento da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp). O impacto do clima continua sendo um fator relevante no encarecimento dos itens essenciais.

O custo médio da cesta básica na cidade atingiu R$ 702,46, com destaque para a região Central, onde o valor médio alcançou R$ 771,58. A pesquisa, realizada em 16 de fevereiro, abrangeu onze supermercados e hipermercados, além de quatro panificadoras distribuídas nas cinco regiões do município.

O Instituto de Economia Maurílio Biagi (IEMB) analisa que o impacto do clima continua a afetar o preço final dos alimentos, especialmente os itens in natura. Chuvas de granizo e ventanias recentes afetaram a produção de banana nanica, resultando em um aumento de 10,27% no preço deste item. Por outro lado, o feijão carioca teve uma queda de 4,73% e o óleo de soja de 7,11%.

O levantamento por região revelou que o Centro de Ribeirão registrou o custo mais elevado, impulsionado principalmente pelos aumentos na banana nanica e no açúcar cristal. Enquanto isso, a região Norte manteve o menor custo, embora tenha experimentado um leve aumento. As regiões Leste, Sul e Oeste também registraram aumentos nos preços dos alimentos em relação ao mês anterior.

Preços de combustíveis e etanol vão subir em fevereiro

A partir de quinta-feira (1º), os consumidores sentirão o impacto do aumento dos preços do diesel e da gasolina. Essa mudança decorre da recomposição da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Em média, o litro do diesel subirá cerca de R$ 0,12, enquanto o da gasolina aumentará em torno de R$ 0,15.

De acordo com Fernando Roca, presidente do Núcleo Postos Ribeirão Preto, associação que reúne 100 revendedores na região, o reajuste geralmente é aplicado nos postos à medida que novas remessas chegam das distribuidoras com preços alterados. Ele observa que desde a semana passada algumas distribuidoras já restringiram o fornecimento de diesel e gasolina, aumentando ainda mais as restrições nesta semana.

Além disso, o preço do etanol também está em alta devido à entressafra da cana-de-açúcar, acumulando um aumento de quase 13% nos últimos sete dias. Essa elevação é influenciada pela produção paralisada até o reinício da safra em março, juntamente com a manutenção da demanda dos consumidores. Roca ressalta que o aumento do diesel também pode afetar o preço do etanol, já que a frota que distribui o etanol é movida a diesel.

Diante desse cenário, o Núcleo Postos aconselha os consumidores a abastecerem em postos de confiança e a fazerem as contas para economizar, considerando a relação entre os preços da gasolina e do etanol. Se o preço do etanol representar até 70% do preço da gasolina, compensará abastecer com etanol.

Projeções apontam aumento de R$ 92 no salário mínimo em 2024

A projeção para o salário mínimo em 2024 indica um aumento de R$ 92, elevando o valor de R$ 1.320 para R$ 1.412. Previsto para entrar em vigor em fevereiro do próximo ano, o novo montante está abaixo dos R$ 1.421 inicialmente estimados pelo governo na proposta de orçamento para este ano.

A análise, conduzida pelo G1 e ratificada pelo economista-chefe da Warren Rena, Felipe Salto, ex-diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão vinculado ao Senado Federal, levou em conta a nova política permanente de valorização do salário mínimo, já aprovada pelo Congresso Nacional durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).