A Prefeitura de Ribeirão Preto prepara-se para realizar mais uma edição do Projeto “Vem pra Nove Cultural”, marcada para o próximo domingo, dia 25. O evento, que ocorrerá das 9h às 12h, entre as ruas Visconde de Inhaúma e Tibiriçá, tem como propósito oferecer uma série de atividades lúdicas, culturais, esportivas, ambientais e educativas, com o intuito de envolver não apenas o poder público, mas também a iniciativa privada local e as atividades de economia criativa.
A iniciativa surge em meio à paralisação das obras de revitalização e restauração na região, que já se estende desde dezembro do ano passado, trazendo transtornos para comerciantes, moradores, motoristas e pedestres. O contrato com a construtora Metropolitana foi rompido devido a atrasos na execução dos serviços, levando à necessidade de uma nova licitação para dar continuidade aos trabalhos.
A nova licitação, anunciada pela prefeitura em fevereiro, tem previsão para ser concluída em março, com a divulgação da empresa vencedora que assumirá as obras na Avenida Nove de Julho. O valor estimado para a conclusão dos trabalhos é de aproximadamente R$ 34.344.037,88, conforme publicação no Diário Oficial do Município. Enquanto isso, o Projeto “Vem pra Nove Cultural” busca oferecer uma alternativa de lazer e entretenimento para a população local durante esse período de obras paralisadas.
A RP Mobi (Empresa de Mobilidade Urbana de Ribeirão Preto) liberou no final da tarde desta quarta-feira, 3, o trânsito no cruzamento da avenida Nove de Julho com a rua São José. A RP Mobi informa que a liberação do trânsito no trecho antes bloqueado, segue sob monitoramento dos agentes de trânsito, e recomenda aos motoristas atenção redobrada, a fim de evitar acidentes.
No local, a Secretaria de Infraestrutura realizou em caráter emergencial, o serviço de pavimentação no trecho. Até a próxima sexta-feira, 5, após colocação do asfalto, o trânsito também será liberado na rua Comandante Marcondes Salgado, no cruzamento com a avenida Nove de Julho.
A realização das obras emergenciais para liberação do trânsito na região, foi possível após técnicos da Secretaria de Infraestrutura e do departamento de engenharia da RP Mobi, vistoriarem a região.
As obras em caráter emergencial, estão sendo realizadas devido à paralisação das obras de construção do corredor de ônibus, revitalização e reforma da Avenida Nove de Julho, ocorrida no mês passado, em razão do rompimento do contrato com a construtora vencedora da licitação. O novo processo de licitação para a conclusão das obras na avenida Nove de Julho, está em fase de licitação, e deve ocorrer em até 90 dias.
A Prefeitura de Ribeirão Preto enfrentará o desafio de realizar uma nova licitação para concluir as obras da avenida Nove de Julho. Após a Construtora Metropolitana, vencedora da primeira licitação, ser multada por descumprir o cronograma e ter o contrato encerrado, a segunda colocada, Rual, recusou o convite para assumir o projeto, conforme anunciado pelo prefeito Duarte Nogueira nesta quarta-feira, 20.
Com essa recusa, a única alternativa para a Prefeitura é iniciar uma nova licitação, um processo que levará cerca de 180 dias a partir da publicação do edital. Isso significa que, se tudo ocorrer conforme o planejado, a retomada da obra está prevista para abril de 2024.
A licitação original engloba não apenas a restauração da Nove de Julho, entre as ruas Barão do Amazonas e a avenida Independência, mas também a instalação de duas galerias de água pluvial nas ruas São José e Marcondes Salgado, conectando a Nove de Julho ao córrego Retiro Saudoso, na avenida Francisco Junqueira.
Em decorrência da obra nas galerias pluviais, um trecho da avenida Francisco Junqueira, entre as ruas Cerqueira César e Garibaldi, está interditado desde julho. Além disso, a avenida Nove de Julho está bloqueada nos dois sentidos, entre as ruas São José e Garibaldi, desde junho de 2023.
A Construtora Metropolitana, que originalmente venceu a licitação com o valor de R$ 31 milhões, deveria ter concluído 40% do cronograma até dezembro de 2023, mas a obra está estagnada nos 7%. Com a perspectiva de uma nova licitação, espera-se um avanço significativo no andamento do projeto.
A sede da Sociedade Recreativa e de Esportes de Ribeirão Preto, conhecida como Recra, passou por mais uma tentativa de leilão na última quinta-feira (7). Segundo informações do leiloeiro JudHastas, o imóvel localizado na avenida Nove de Julho, região central da cidade, não recebeu lances e permanece sem comprador.
Com uma área total de 17.136 metros quadrados, a Recra tinha um lance mínimo estipulado em R$ 18.506.880. Apesar de avaliada em R$ 30.844.800, o imóvel foi levado a leilão por 60% desse valor. O histórico do local inclui uma tentativa de leilão em 2021 e, atualmente, enfrenta cinco penhoras da 9ª Vara da Justiça Federal.
A diretoria da Recra optou por não se manifestar. A situação reforça a complexidade envolvendo o destino da sede da sociedade recreativa, enquanto o imóvel permanece sem novo proprietário.
A Prefeitura de Ribeirão Preto anunciou oficialmente, nesta terça-feira (5), o rompimento do contrato com a Construtora Metropolitana, encarregada das obras de restauração na avenida Nove de Julho e instalação de galerias de água pluvial no Centro. O Executivo alega que a empresa foi notificada cinco vezes por atrasos significativos, tendo cumprido apenas 7% do cronograma previsto de 40%.
Em meio a esse cenário, a Prefeitura considera duas opções para dar continuidade às intervenções. A alternativa mais rápida seria firmar contrato com a segunda colocada na licitação, a Construtora Rual, responsável pela conclusão da obra do túnel. Caso a Rual recuse, a Prefeitura terá que realizar uma nova licitação, o que poderia prolongar o reinício das obras na Nove de Julho por até seis meses.
A situação também afeta a colocação de galerias de água pluvial nas ruas São José e Marcondes Salgado, vinculadas à Nove de Julho. Uma força-tarefa será avaliada para liberar parcialmente o tráfego na avenida Francisco Junqueira, interditada desde julho entre as ruas Cerqueira César e Garibaldi. O projeto, inicialmente previsto para conclusão em julho de 2024, agora carece de um novo prazo devido aos atrasos. A Construtora Metropolitana, vencedora da licitação de R$ 31 milhões, não se pronunciou até o momento. A reportagem será atualizada conforme a manifestação da construtora.
A Prefeitura de Ribeirão Preto está prestes a decidir o destino da obra de revitalização da Avenida Nove de Julho, que tem enfrentado críticas de moradores e comerciantes devido à demora na conclusão dos serviços. O município notificou a construtora Metropolitana na semana passada, cobrando a finalização do primeiro trecho entre as ruas Marcondes Salgado e Garibaldi, originalmente previsto para 22 de setembro.
A Secretaria de Obras informou que a construtora recebeu uma notificação oficial sobre a possibilidade de rompimento do contrato, caso a justificativa apresentada não seja aceita. A empresa já apresentou sua justificativa, e o documento está sendo avaliado pelas autoridades municipais. A restauração da Avenida Nove de Julho está orçada em R$ 31 milhões, e o prazo total para conclusão é 19 de junho de 2024, coincidindo com o aniversário da cidade.
A obra, marcada por pouco avanço, teve um incidente em agosto, resultando na morte de um operário e ferimentos em outro. Após o acidente, a construtora optou por substituir a equipe responsável pelos trabalhos, conforme informou o secretário adjunto de Obras, Luís Eugênio Scarpino.
As obras de revitalização e construção do corredor de ônibus na histórica Avenida Nove de Julho têm enfrentado uma série de contratempos desde seu início em 20 de junho. A Construtora Metropolitana, responsável pela execução do projeto, já recebeu cinco notificações da prefeitura de Ribeirão Preto, confirmadas pela Secretaria Municipal de Obras Públicas. Os principais motivos para as notificações incluem atrasos no cronograma de trabalho e preocupações com a segurança no canteiro de obras.
Em 16 de agosto, um incidente trágico ocorreu no local, quando dois operários foram soterrados enquanto realizavam a instalação da rede de esgoto na esquina da Avenida Nove de Julho com a Rua São José, parte integrante do processo de restauração da avenida. Infelizmente, um dos operários, Pedro Joaquim de Oliveira, de 59 anos, perdeu a vida no acidente. A Polícia Civil está conduzindo uma investigação sobre o ocorrido.
Além dos atrasos e questões de segurança, o Comitê de Acompanhamento das obras apurou que o primeiro trecho da intervenção, originalmente com previsão de conclusão em 22 de setembro, agora só será finalizado em 6 de novembro. A prefeitura de Ribeirão Preto afirma que esse atraso não impactará significativamente o cronograma global das obras, que foram divididas em cinco trechos para minimizar os transtornos ao trânsito e aos moradores e comerciantes da região. Cada trecho possui uma estimativa média de cerca de três meses para sua conclusão. Acompanhado por diversas entidades e sindicatos, o Comitê de Acompanhamento busca garantir um andamento eficiente do projeto e minimizar possíveis impactos negativos à comunidade.
A famosa Avenida Nove de Julho, em Ribeirão Preto, está passando por uma aguardada obra de revitalização desde o final de junho, e agora, a expectativa é de que o primeiro trecho dessa reforma esteja concluído em aproximadamente 45 dias. Este trecho em particular situa-se entre as ruas Marcondes Salgado e Garibaldi, com a São José no meio, representando o ponto mais baixo da avenida centenária. Essa região está no centro da construção do novo sistema de drenagem, que visa eliminar os alagamentos que ocorrem na área central há décadas.
A obra de revitalização da Avenida Nove de Julho começou em 20 de junho e foi dividida em cinco trechos, cada um com dois quarteirões, para minimizar o impacto no trânsito e na vida dos moradores e comerciantes locais. Cada trecho tem uma previsão média de cerca de três meses para conclusão, e embora possa haver atrasos em alguns trechos, a entrega geral da obra está prevista para junho de 2024.
Neste primeiro trecho em andamento, todos os paralelepípedos já foram removidos, e o solo foi escavado para a instalação de um pavimento reforçado com várias camadas, incluindo terra, brita, concreto e areia compactada. Após essa etapa, os paralelepípedos serão cuidadosamente recolocados sobre essa base, garantindo que permaneçam nivelados e resistentes ao impacto dos veículos e às condições climáticas.
Segundo Luiz Eugênio Scarpino, secretário municipal adjunto de Obras Públicas, a recolocação dos paralelepípedos começará em breve. Além disso, neste trecho, a rede de drenagem de águas pluviais de toda a Avenida Nove de Julho está sendo instalada, com águas conduzidas pelas ruas Marcondes Salgado e São José até o córrego Retiro Saudoso, na Francisco Junqueira. A complexidade da obra também se deve à descoberta de redes de água pluvial não registradas nas ruas Marcondes Salgado, o que exigiu revisões no projeto para acomodar essas conexões antigas.
Devido a esses desafios, o trecho em questão deve levar cerca de 45 dias adicionais para ser concluído, com a Construtora Metropolitana contratando mais funcionários para acelerar o processo. Após a conclusão da obra, a histórica Avenida Nove de Julho será preservada em sua essência, mas completamente revitalizada, oferecendo mais fluidez, conforto e segurança para motoristas, passageiros de ônibus e pedestres. A reforma também incluirá a construção de um corredor exclusivo para ônibus, renovação completa da pavimentação, instalação de redes de água potável e esgoto, além de melhorias na acessibilidade para pedestres e pessoas com deficiência. A revitalização da Avenida Nove de Julho é uma iniciativa que visa preservar o patrimônio histórico da cidade e proporcionar um ambiente mais agradável e funcional para todos os que a utilizam.
Quem é de Ribeirão Preto provavelmente já sabe que o trecho da Nove de Julho entre as avenidas Independência e Presidente Vargas já está quase pronto e vai ser inaugurado hoje, 7 de setembro. Junto com este quarteirão, a prefeitura vai entregar, no mesmo dia, as obras da praça Salvador Spadoni e do túnel José Bonifácio, com cerca de quatro quarteirões de extensão, passando por baixo da Nove de Julho.
Um detalhe que agradou a maioria dos que já passaram por ali é o pavimento de pedras brancas e pretas do canteiro central da Nove de Julho. Feitos artesanalmente, os mosaicos têm forma de ondas iguais às do calçadão de Copacabana.
Mas se o desenho das pedras caiu no gosto geral, também gerou certa polêmica: uns opinaram que Ribeirão não deveria ‘imitar’ o Rio de Janeiro. Outros questionam se os desenhos são fiéis aos originais, como nos tempos da formação da avenida, ou se ferem os critérios de tombamento da Nove de Julho, a menina dos olhos da cidade.
Para esclarecer tudo isso, nenhuma entidade está mais apta que o Conppac (Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural), responsável pelo tombamento da avenida, em 2008, transformando a ‘Nove’ em patrimônio cultural e paisagístico da cidade de Ribeirão Preto.
O advogado Lucas Gabriel Pereira, presidente do Conppac e representante da OAB na entidade, conta que os mosaicos em formato de ondas são originários de Portugal e não do calçadão de Copacabana. Na famosa praia carioca, eles também foram implantados por influência dos antigos colonizadores.
As chamadas “pedras portuguesas”, inclusive, são brasileiras. Elas recebem este nome porque são bastante usadas em Portugal, mas não foram importadas de lá.
O presidente do Conppac também destacou que as ondas são fiéis aos desenhos originais dos canteiros, mesmo sem a obrigação legal para isto, já que o trecho a ser inaugurado neste feriado não é tombado.
“Quando o calçamento original dos canteiros foi instalado, em 1949, ele tinha exatamente este desenho; eram as mesmas ondas feitas agora”, afirmou Lucas Gabriel Pereira, referindo-se ao formato das pedras assentadas pelas mãos habilidosas dos calceteiros, no trecho da Nove de Julho entre as avenidas Independência e Presidente Vargas.
Depois, nos anos de 1985 e 1986, a avenida passou por uma grande reforma, tendo sido descaracterizada em alguns trechos, que receberam camadas de cimento sobre as pedras em formato de ondas. Por isso, somente o trecho da Nove entre a Tibiriça e a avenida Independência, no obelisco, permaneceram com seus aspectos originais e puderam ser tombados.
A formação da avenida
Faz 101 anos que a Nove de Julho foi fundada. Mas na época, a mais querida via pública de Ribeirão Preto ainda não tinha este nome, já que a chamada “revolução” de 1932 nem havia ocorrido. Assim, a avenida que ainda hoje melhor representa a riqueza e o poder trazidos pelo café, nasceu com o nome de Independência.
Somente em 1934, quando já abrigava os casarões mais nobres da cidade, onde viviam as famílias mais abastadas, a Nove de Julho ganhou seu nome atual.
E foi justamente o desejo dessas famílias de viverem numa região bem localizada, mas apartada do burburinho do Centro, que deu origem à bela avenida, na época menos bela que hoje. De chão de terra batido, a avenida foi criada em 1922, entre as ruas São José e Tibiriça. Nos anos seguintes, foi crescendo nos dois sentidos, quarteirão após quarteirão.
Duas décadas depois, em 1949, um primeiro trecho da Nove de Julho, entre as ruas Barão do Amazonas e Cerqueira César, foi pavimentado com paralelepípedos, calçamento bastante utilizado no período de desenvolvimento urbano do Brasil, entre o final do século 19 e o início do século 20.
Nesta mesma época, foram plantadas 40 sibipirunas na avenida, ao mesmo tempo em que as alamedas centrais foram revestidas de mosaicos portugueses, compondo o atual paisagismo da Nove.
Já na década de 1950, o mesmo tipo de pavimentação se consolidou em toda a extensão da avenida, enquanto surgiam várias outras residências com características modernistas, até a década de 1980, quando o perfil de ocupação começou a se transformar, com a chegada de várias agências bancárias, transformando a avenida num dos principais polos financeiros do município e da região.
E, assim, com os palacetes dos ‘barões’ do café, nas primeiras décadas, e as doze agências bancárias que vieram depois, a Nove de Julho se consolida como uma perfeita síntese do progresso econômico da cidade.
Com mais da metade da obra concluída, o túnel da Avenida Nove de Julho tem data de entrega marcada para setembro deste ano. No início desta semana, as equipes estão concentradas na rampa Sul em direção à Avenida Presidente Vargas, trabalhando na instalação de piso e na concretagem. Paralelamente, outros trabalhadores atuam nos acabamentos do túnel, em vários trechos dos nove módulos fechados que integram a obra e já estão concluídos. Enquanto isso, outra equipe está executando nova pavimentação na Rui Barbosa com a Avenida Independência.
Parte do programa Ribeirão Mobilidade, a construção do túnel da Nove de Julho vai beneficiar cerca de 9.000 usuários do transporte coletivo e o fluxo diário de 2.400 veículos que circulam ali somente nos horários de pico. O Ribeirão Mobilidade é uma grande ação de intervenção viária em todas as regiões da cidade, melhorando o transporte e o trânsito para mais de 4 milhões de usuários. Já estão concluídos 17 dos 33 trechos do programa. As obras de outros três, inclusive o túnel da Nove de Julho, estão em andamento, enquanto outros cinco trechos devem começar em breve.
O túnel terá 381 metros de extensão, sendo 178 metros fechados e 203 metros de rampas de acesso, com 7,5 metros de largura e 5 metros de altura. Além dos nove módulos fechados, a obra inclui outros 11 módulos de acesso.
Dentro do túnel, haverá iluminação, duas claraboias de ventilação, sistema de combate a incêndio, drenagem de águas da chuva (com três bombas hidráulicas capazes de bombear 34,6 litros por segundo), caixa de detenção de 300 metros cúbicos e passarela de segurança, com 1,2 metro de largura.
O acesso ao túnel será pela Avenida Independência com a rua Bernardino de Campos, passando por baixo da Praça Salvador Spadoni e terminando na Avenida Presidente Vargas, entre as ruas João Penteado e Eliseu Guilherme, o que criará um fluxo livre com semáforos apenas na parte externa do túnel.
OBRAS AVANÇAM EM OUTROS PONTOS
Apesar das fortes chuvas, mais intensas do que o normal até mesmo para este período, as obras dos outros dois trechos em andamento avançam e têm previsão de entrega para março (corredor de ônibus Saudade/D. Pedro) e novembro desse ano (4º trecho do corredor Norte/Sul).