Prefeitura de São Paulo proíbe serviço de mototáxi da 99

Prefeito de São Paulo Critica Serviço de Transporte por Motocicletas da 99

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, afirmou na última terça-feira (14) que a empresa 99 não tem autorização para oferecer transporte de passageiros por motocicletas na capital paulista. A declaração veio após a empresa anunciar o início do serviço fora do centro expandido da cidade, com a primeira viagem realizada por volta das 9h. Segundo Nunes, o serviço está em desacordo com as normas municipais e traz riscos ao trânsito da cidade.

O prefeito destacou a preocupação com o aumento dos acidentes envolvendo motociclistas na cidade, que já conta com 1,3 milhão de motos em circulação.

“Tivemos um aumento de óbitos no trânsito, puxado por acidentes com moto. Não é possível que uma empresa ache que pode operar sem nenhuma autorização. Ela não vai fazer o que deseja aqui”, afirmou.

Para barrar o serviço, a prefeitura entrará na Justiça e intensificará a fiscalização das motocicletas cadastradas no aplicativo.

Ricardo Nunes foi enfático ao classificar o serviço como irresponsável, alertando para o risco de tragédias. Ele chegou a dizer que a oferta poderia causar uma “carnificina” e acusou a 99 de priorizar lucros em detrimento da segurança.

“Essas empresas são assassinas e irresponsáveis. Não vamos permitir que coloquem vidas em risco só para lucrar mais. Elas já ganham tanto dinheiro, não precisam levar as vidas das pessoas também”, declarou.

De acordo com a prefeitura, o serviço descumpre um decreto de janeiro de 2023, que proíbe o transporte remunerado de passageiros por motocicletas mediado por aplicativos na cidade. Os números reforçam a preocupação: entre janeiro e julho de 2024, houve 329 mortes de motociclistas na capital, um aumento de 37% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em resposta, a 99 argumentou que o decreto é inconstitucional e que o serviço é regulamentado pela legislação federal, que garante a livre iniciativa. A empresa defendeu a segurança de sua operação, destacando que apenas 0,0003% das corridas resultaram em acidentes em 2024, e apresentou medidas de segurança, como monitoramento das viagens e suporte financeiro em casos de incidentes.

Apesar da controvérsia, o futuro do serviço ainda será decidido nas esferas judicial e administrativa.

Universidades de SP têm melhores avaliações do Brasil em rankings internacionais

Em junho, a Universidade de São Paulo subiu 30 posições no QS World University Ranking 2024, da consultoria britânica especializada em ensino superior Quacquarelli Symonds (QS). Com isso, ela foi eleita a 85ª melhor do mundo e se tornou a primeira brasileira a entrar no top 100 – entre mais de 3 mil.

E neste mês, a Universidade Estadual Paulista foi a melhor brasileira avaliada em um levantamento publicado pela consultoria britânica Times Higher Education, que considera apenas universidades “jovens” – com menos de 50 anos de existência. Na listagem mundial, a Unesp ficou colocada na faixa entre 301ª e 350ª posição.

A Times Higher Education também fez um levantamento da América Latina levando em conta todas as universidades. Neste ranking, USP e Unicamp dominaram o top 3, ao lado da Pontifícia Universidade Católica do Chile.

As instituições se destacam por aliarem ensino e pesquisa de excelência e com impacto social. Os índices também avaliam o impacto comercial e o valor industrial das pesquisas desenvolvidas.

Além dos rankings, alunos da USP se destacaram também na competição mundial de foguetes universitários Spaceport America Cup, que aconteceu no fim de junho nos Estados Unidos. O Projeto Júpiter, equipe de foguetemodelismo da Escola Politécnica (Poli), ficou em segundo lugar com o foguete Juno III.

Neste ano, seis universidades estaduais atendem 246,8 mil alunos, entre graduação, pós, mestrado e doutorado, com investimento previsto de R$ 16,7 bilhões em todo o ano.

Via Governo de São Paulo

FPF e Prefeitura de São Paulo fecham acordo para 1ª Copinha Feminina

Prefeitura de São Paulo e Federação Paulista de Futebol firmaram nesta sexta-feira (2) acordo para realização da primeira edição da Copa São Paulo de Futebol Jr. Feminina. Programada para dezembro, a competição contará com um aporte de cerca de R$ 3,5 milhões da administração municipal para arcar com o suporte operacional e viabilizar a realização do campeonato. 

“Nosso objetivo é continuar dando oportunidades para todos e trazer cada vez mais as mulheres para a prática esportiva. Ações como essa são muito importantes e ainda podem render frutos com a revelação de novos talentos”, disse o prefeito Ricardo Nunes. 

Vice-presidente da FPF, Mauro Silva destacou que essa parceria é um gol de placa da gestão Ricardo Nunes. “É uma decisão muito importante pois é uma reparação histórica. As mulheres foram proibidas de jogar futebol durante 40 anos no Brasil e quem organizou a primeira Copa São Paulo de Futebol Masculino foi a secretaria [de Esportes]”, contou. 

Programada para dezembro de 2023, a Copinha feminina contará com a participação de 16 equipes que serão divididas em quatro grupos. Após a fase de grupos acontecem as semifinais e a grande final. A definição dos participantes acontecerá nos próximos meses. 

O secretário municipal de Esportes e Lazer, Cacá Vianna, conta que as tratativas para realização da competição já acontecem desde 2022. “Mais uma vez a cidade de São Paulo mostra para o mundo a importância das meninas do futebol brasileiro partindo de São Paulo. É um início e tenho certeza de que as próximas edições serão muito maiores”, explicou. “São Paulo sai na frente principalmente naquilo que é de bom para o esporte, que é o maior incentivo de transformação social que a gente tem no Brasil. Será mais do que um campeonato. É uma forma de reparar aquele direito que lá atrás na ditadura militar foi tirado das meninas que tinham a vontade de jogar futebol”, completou. 

Proibidas de jogar futebol por 40 anos, as mulheres vêm ganhando cada vez mais protagonismo. A atual edição do Paulistão, por exemplo, distribuirá R$ 3,1 milhões em premiações.  

Em crescimento, as competições femininas também estão caindo nas graças do público. Mais de 4,8 milhões de pessoas acompanharam a final da edição do Paulistão Feminino pela televisão e outras 20.071 assistiram a decisão entre Palmeiras e Santos no Allianz Parque.

“A competição masculina tem 128 clubes e é a maior competição de base do mundo. A gente começa [a feminina] com 16, mas a nossa expectativa é que a gente vá ampliando a cada ano o número de clubes participantes e com equipes de todo o Brasil”, disse Mauro Silva. “Esse campeonato entra no calendário das competições importantes da federação e da cidade de São Paulo e já com protagonismo. Será um resgate histórico apoiando uma modalidade perseguida durante tantos anos no Brasil”, concluiu.

VIA FPF

Arte: FPF

Palmeiras e América-MG decidem Copinha

O local e o horário da decisão da Copa São Paulo de Futebol Júnior estão definidos. Palmeiras e América Mineiro buscam o bicampeonato na competição em confronto no estádio do Canindé, às 15h30, na quarta-feira, 25 de janeiro, aniversário de 469 anos da cidade de São Paulo. 

O anúncio foi feito em evento realizado na manhã desta segunda-feira na sede da Federação Paulista de Futebol.

O Palmeiras tentou levar a final para sua arena, mas a promotora de eventos do show dos Backstreet Boys, que estão marcados para os dias 27 e 28, não liberou o jogo no dia 25. 

Confira a campanha dos times:

Palmeiras:

Fase de grupos: 3 jogos e 3 vitórias, 7 gols marcados e 2 sofridos

Segunda fase: Palmeiras 6 x 0 Sampaio Corrêa

Terceira fase: Palmeiras 4 x 0 Juazeirense

Oitavas de final: Mirassol 0 x 4 Palmeiras

Quartas de final: Palmeiras 5 x 0 Floresta

Semifinal: Palmeiras 2 x 1 Goiás

América-MG:

Fase de grupos: 3 jogos e 3 vitórias, 9 gols marcados e 2 sofridos

Segunda fase: América-MG 3 x 0 CSP

Terceira fase: São Paulo 1 x 3 América-MG

Oitavas de final: América-MG 1 x 0 Bragantino

Quartas de final: América-MG 3 x 0 Ituano

Semifinal: Santos 0 x 3 América-MG

Foto – Rodrigo Corsi/Paulistão/Divulgação