Vinicius Jr: “Falo pelos que sofrem, os que não têm voz”

O combate ao racismo no futebol tem um expoente: Vinícius Jr. Ele já foi alvo de várias manifestações do gênero, algumas bem recentes, e não se calou. Nesta quinta (15), em Barcelona, num rápido contato com a imprensa, o atacante da Seleção Brasileira foi comovente ao resumir seu sentimento sobre o tema.

“Eu quero seguir isso por todos aqueles jovens, por todas aquelas pessoas que sofrem, que não tem a voz que eu tenho”, disse.

Atitudes criminosas contra o jogador motivaram ações coordenadas pela CBF e o jogo contra a seleção de Guiné, nesse sábado (17), em Barcelona, faz parte de um pacote de medidas adotadas pela entidade.

No pronunciamento na sala de imprensa do CT do Espanyol, após o treino, Vinícius agradeceu aos presidentes da CBF e da Fifa, Ednaldo Rodrigues e Gianni Infantino, pelas ações que estão sendo feitas para harmonizar o ambiente do futebol, afastando e punindo os que apregoam preconceitos.

“Venho aqui agradecer a todos que estiveram comigo desde o episódio no jogo do Real Madrid com o Valencia (em 21 de maio, pela Liga Espanhola, em Valência, quando parte do público o hostilizou com ofensas racistas), o presidente da CBF, o presidente Gianni Infantino, todos os clubes do Brasil, todas as pessoas do Brasil e do mundo inteiro que estão comigo e me dando força pra seguir nessa batalha.”

Ao lembrar do início de sua carreira, Vinicius citou sua família e o Flamengo como pilares de sua formação. “Eu tenho a cabeça muito tranquila. Minha família me ajudou, o Flamengo me ajudou quando eu comecei no clube, com 16 anos, e já sofria com racismo e com toda pressão que havia em cima de mim como jogador de futebol.”

Por fim, o atacante deixou claro que nada o intimidará para que não denuncie mais atos racistas notadamente nos estádios de futebol. “Sempre trabalhei calado e hoje eu tenho força para poder falar de um assunto muito importante.”

VIA CBF

Foto – Joilson Marconne/CBF

Entenda por que presidente da CBF pode esperar Carlo Ancelotti até 2024

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, pode esperar por Carlo Ancelotti até 2024. O mandatário explicou os motivos de ser fã do treinador italiano, plano A para suceder Tite no comando da seleção brasileira. Não são só os títulos, segundo ele, que fizeram o dirigente apostar no técnico do Real Madrid.

“Acho que é importante iniciarmos o trabalho com aquilo que atletas gostam. Torcedores e imprensa falam muito bem dele (Ancelotti) também. Não é nenhum desmerecimento ao bons treinadores brasileiros”, afirmou Ednaldo.

O presidente da CBF admitiu que a meta é convencer Ancelotti a assumir a seleção. Não há outro nome na mesa no momento tão competente quanto o italiano. “É um grande gestor de grupo. Aqueles atletas que jogaram com ele têm saudades, o elegem como o melhor treinador da carreira”, enalteceu.

“E aqueles novos, que ainda sonham crescer no futebol, gostariam ter um treinador como o Ancelotti. Entendo que é um dos melhores treinadores do mundo e que (gostaria) treinar uma das melhores seleções do mundo”, completou.

Embora não admita, Ednaldo deve se encontrar com Ancelotti neste mês. Ele está em Madri, onde participou de evento para divulgar o amistoso da seleção brasileira com a Espanha, agendado para março de 2024. Depois, viaja a Barcelona, onde o Brasil enfrenta Guiné, no próximo sábado.

“Tenho agenda ainda aqui em Madrid, mas não posso dizer que é com ele. Até o dia 18, ficaremos aqui entre Barcelona e Madrid. Podemos ter reuniões. Não tô dizendo que é diretamente com ele, mas para ouvir mais pessoas a respeito desta meta que nós temos”, ponderou o presidente da CBF, acostumado a se esquivar das perguntas sobre o novo treinador da seleção brasileira.

Ele prometeu que, depois desses encontros, terá “uma posição mais nítida” sobre o sucessor de Tite e explicou por que, mesmo com a sinalização de que Ancelotti vai cumprir seu contrato com o Real Madrid, não desiste do treinador italiano. “Sou nordestino. Sou muito persistente e esperançoso”.

O longo tempo sem um comandante não é comum na seleção brasileira. Desde que Tite confirmou sua saída em 17 de janeiro, são mais de quatro meses inteiros sem um substituto. A última vez que demorou tanto foi logo após a conquista do penta, em 2002. Naquele ano, Luiz Felipe Scolari anunciou em 9 de agosto que estava deixando o cargo, enquanto seu sucessor, Carlos Alberto Parreira, só assumiu o time cinco meses depois, em 8 de janeiro de 2003. Se confirmada a espera por Ancelotti, o “recorde” será batido com folga.

VIA FUTEBOL INTERIOR

Foto – Lucas Figueiredo/CBF

Presidente da Fifa: “Se há racismo, o jogo tem que parar! Basta!”

A Fifa endossou a campanha criada pela CBF – “com racismo não tem jogo” – durante visita do presidente Gianni Infantino à delegação brasileira hospedada em Barcelona. O dirigente máximo do futebol mundial, após encontro com Ednaldo Rodrigues, anunciou que os árbitros têm de paralisar os jogos em que haja manifestações racistas.

“Se há racismo, o jogo tem que parar! Basta!”, disse Infantino.

Ele aproveitou o encontro da manhã desta quinta-feira (15) para informar que a Fifa vai criar nos próximos dias uma comissão composta por atletas em atividade para a discussão de propostas de combate ao racismo no futebol.

“Não temos apenas que falar. Temos que ser contundentes! Chega! Basta! O Brasil é o país mais importante do futebol mundial e estamos unidos com a CBF para que outras federações possam também agir de forma firme contra as discriminações nos estádios, nas redes sociais, no universo que envolve o futebol”, declarou Infantino.

Antes de falar ao site da CBF / CBF TV, Infantino se reuniu reservadamente com Ednaldo Rodrigues por cerca de meia hora. Abordaram questões diversas do futebol mundial. Depois, os dois receberam Vinícius Júnior.

Para o presidente da CBF, o engajamento da Fifa na luta contra os atos de preconceito no futebol reforça bastante as iniciativas tomadas pela própria CBF na sua gestão.

“Somos a primeira federação do mundo a estabelecer perda de pontos como punição para essas situações no Regulamento Geral das Competições. E temos que ir além. No Brasil, semanas atrás, um torcedor foi identificado após ofensas racistas e acabou preso. Racismo é crime, não pode haver tolerância com crimes. Esperamos que a sociedade como um todo abrace essa causa. Que a imprensa reforce isso. A CBF quer que através do futebol o mundo volte a ser mais alegre”, disse Ednaldo.

Durante a visita, Infantino e Ednaldo falaram diante de todos os jogadores da Seleção no restaurante do hotel. Em rápido discurso, eles enfatizaram que as ações e campanhas a respeito do tema vão ser contínuas.

Na oportunidade, Infantino recebeu do capitão Casemiro uma camisa 9 da Seleção. Foi quando o dirigente se aproximou de Richarlison e pediu permissão a ele para usar o uniforme. Com leve sorriso, o atacante deu a autorização e os dois se abraçaram.

VIA CBF

Foto – Joilson Marconne/CBF

CBF fecha parceria com Federação Espanhola de Futebol

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, já está em Barcelona, ao lado da Seleção Brasileira. Ele esteve em Madri na terça (13) para uma reunião acerca do amistoso entre Brasil e Espanha, programado para março de 2024, e que será disputado no Santiago Barnabéu, estádio do Real Madrid.

Esse jogo faz parte de uma série de ações organizadas pela CBF para o combate ao racismo.

Na oportunidade, Ednaldo fechou parceria com a Federação Espanhola de Futebol para troca de experiências de gestão, além do comprometimento das duas entidades com ações coordenadas de combate ao racismo.

As medidas foram acertadas durante encontro de Ednaldo com Luis Rubiales, presidente da federação da Espanha.

Há uma semelhança em alguns aspectos recentes da CBF com a Federação Espanhola. As duas entidades estavam com a imagem desgastada por uma série de questões. Mas, acabaram revertendo a situação. “Ambas, com trabalho sério e responsável, estão hoje em outra posição. Isso nos levou a um acordo para um intercâmbio”, comentou Ednaldo.

Ele convidou Luis Rubiales para a final da Libertadores, em novembro, no Maracanã. Acrescentou que seria uma honra contar com a presença do colega e disse torcer para que haja pelo menos um clube brasileiro na decisão.

De Madri, Ednaldo seguiu para Barcelona para se juntar à Seleção Brasileira. Vai ficar com a equipe nos dois amistosos de junho: contra Guiné, no sábado, 17, e Senegal, dia 20, em Lisboa.

“Faço questão de acompanhar de perto. É importante transmitir a todos da equipe esse apoio da presidência da CBF, estar do lado deles, ouvi-los. É assim que a gente avança.”

VIA CBF

Foto – Nelson Terme/CBF

Seleção treina com o grupo quase completo

A Seleção Brasileira fez seu segundo treino na tarde desta terça-feira (13) no CT do Espanyol, em Barcelona, com ênfase no aspecto tático. Ficou clara a intenção do técnico Ramon Menezes de ver o time priorizar a posse de bola.

A atividade visa aos dois amistosos da equipe na Europa – no sábado (17), contra Guiné, em Barcelona; e na terça (20), com Senegal, em Lisboa.

Ramon contou com 21 atletas no treino. Nessa quarta (14), o goleiro Ederson, do Manchester City, e o zagueiro Robert Renan, do Zenit, vão se juntar ao grupo. Robert foi convocado para a vaga de Nino, que se contundiu em jogo do Fluminense pelo Brasileirão.

A parte final do treinamento desta terça ocupou parcialmente o campo, com faixas que encurtavam o espaço a fim de obter dos jogadores respostas rápidas quando marcados pelo adversário ou em situações de contra-ataque da própria Seleção.

Pela reação durante o treino, o técnico Ramon Menezes gostou da intensidade, empenho e colaboração dos atletas.

VIA CBF

Foto – Joilson Marconne/CBF

Pela 1ª vez na história Seleção Brasileira jogará com uniforme preto

Nesse sábado (17), durante o primeiro tempo, todos os jogadores da Seleção vestirão preto. A equipe voltará a campo após o intervalo com a camisa amarela, que também vai ter uma alusão à luta contra o racismo.

A Seleção Brasileira entrará em campo em Barcelona, no sábado (17), contra Guiné, com um uniforme todo preto, fato inédito em 109 anos de história. O primeiro jogo da equipe foi em 1914, no qual seus jogadores usaram camisas e calções brancos.

A iniciativa faz parte de uma série de ações organizadas pela CBF com o objetivo de combate ao racismo.

Para o presidente Ednaldo Rodrigues, que é o primeiro negro e nordestino no comando da entidade, o futebol tem o poder de pavimentar caminhos que exaltem a tolerância e o respeito entre as pessoas.

“Desde o primeiro dia do meu mandato, essa questão é prioritária. Fizemos um seminário para tratar do tema, criamos um grupo de trabalho com 60 pessoas que se reúnem periodicamente para avançar em discussões e propostas”, disse Ednaldo, que destacou uma das últimas medidas da CBF na luta contra o racismo.

“Somos a única federação de futebol do mundo que criou um dispositivo que prevê a perda de pontos por causa de atos de racismo. Isso está no texto do Registro Geral de Competições da CBF.”

O tradicional uniforme da Seleção, com camisa amarela e calções azuis, foi adotado a partir de 1952. Portanto, há 71 anos.

Nesse sábado (17), durante o primeiro tempo, todos os jogadores da Seleção vestirão preto. A equipe voltará a campo após o intervalo com a camisa amarela, que também vai ter uma alusão à luta contra o racismo.

VIA CBF

Foto – Joilson Marconne/CBF

Vini Jr. herda a camisa 7 do Real Madrid e Rodrygo vestirá a 11 na próxima temporada

Ao final da temporada do futebol europeu, o Real Madrid atualizou a numeração de seus jogadores para o próximo ano nesta segunda-feira. Com as saídas de nomes importantes da equipe, como Eden Hazard e Karim Benzema, Vinícius Júnior e Rodrygo, os dois brasileiros do elenco, trocaram as suas camisas. A partir da próxima temporada, eles usarão os números 7 e 11, respectivamente.

Antes de 2023/2024, Vini Jr. fez história no Real Madrid com a camisa 20, mesmo número que utiliza na seleção brasileira e no início de sua carreira no Flamengo. Foi com a numeração que ele marcou o gol do 14º título do clube da Liga dos Campeões. Ele passará a usar a camisa 7 agora, que pertencia a Hazard, mas que viveu seu auge na última década com Cristiano Ronaldo. Tem muito peso para um brasileiro usar a numeração que já pertenceu ao atacante português. Vini sabe disso e vive seu melhor momento no futebol mundial.

Rodrygo, por sua vez, deixa o número 21 e herda a camisa 11 no clube espanhol. Será a primeira vez que o atacante utiliza a numeração em sua carreira profissional. Na Copa do Mundo do Catar, ele também utilizou a camisa 21 e, no último amistoso da seleção brasileira contra Marrocos, vestiu a 10, que é de Neymar. Antes dele, Marco Asensio usava a 11 no Real Madrid. Gareth Bale, tetracampeão da Liga dos Campeões League com o time de Madri, também utilizou o uniforme.

Rodrygo dá, assim, mais um passo no Real Madrid. Ele não é titular absoluto como é Vini Jr., mas é bastante aproveitado pelo técnico Carlo Ancelotti. E tem feito boas apresentações e gols importantes.

LENDÁRIA CAMISA 7

A camisa 7 do Real Madrid é a mais importante do clube. Desde a saída de Cristiano Ronaldo, em 2018, o número deixou de estar presente nas grandes conquistas do time. Ao herdar a numeração, Vini Jr. recoloca o uniforme em destaque no elenco, reassumindo seu protagonismo. Em abril deste ano, o jornal Sport já havia noticiado que era um plano do Real Madrid passar a camisa 7 ao atacante; à época, Vini Jr. chegou a recusar, afirmando que preferia manter o número 20 ou assumir a 11 – que passará a pertencer a Rodrygo.

Além de Cristiano Ronaldo, artilheiro máximo da história da Liga dos Campeões, o número ganhou força com Raúl Gonzalez, no fim da década de 1990 e ínício dos anos 2000. Tricampeão da competição continental, ele marcou uma era no clube merengue. Antes dele, Juanito e Butragueño, nas décadas de 1970 e 1980, também ajudaram a tornar o número em um dos mais importantes do futebol mundial.

VIA FUTEBOL INTERIOR

Foto – Site Oficial Real Madrid

Jogadores se apresentam à Seleção em Barcelona

Vinícius Júnior foi o primeiro a chegar nesta segunda-feira (12). Exatamente às 7h45. Seguiu direto para o café. Depois vieram, pela ordem, Casemiro, Malcom e Vanderson, individualmente.

Pouco antes do horário do almoço, um grupo de seis jogadores aportava no hotel da delegação, em Barcelona. Eram eles Rodrygo, Richarlison, Joelinton, Danilo, Eder Militão e Ibañez. Em seguida, o goleiro Alisson se juntou ao grupo.

Aos poucos, portanto, os 23 convocados por Ramon Menezes vão se apresentando à Seleção Brasileira, no início da preparação para os dois amistosos de junho: contra Guiné, sábado (17), em Barcelona, e com Senegal, dia 20, em Lisboa.

“Muito bom rever o grupo na Seleção, eu já estava com saudades. Quero desfrutar desse momento”, disse Richarlison, que ficou fora do amistoso de março contra Marrocos por causa de um problema muscular.

Até o fim do dia, o técnico deverá contar com a maioria dos atletas. Ainda nesta segunda, Ramon comandará a primeira atividade da semana – vai ser no centro de treinamentos Dani Jarque, que pertence ao Espanyol.

“Muito bom estar de volta à Seleção. Temos desafios pela frente, um novo ciclo, eliminatórias chegando. Agora, vamos para duas partidas importantes, enfrentar duas equipes muito qualificadas”, disse Alisson.

VIA CBF

Foto – Joilson Marconne/CBF

Brasil cai duas posições e Argentina lidera ranking da Fifa

Fifa divulgou, nesta quinta-feira, a atualização do seu ranking de seleções, com a confirmação da queda do Brasil após a derrota por 1 a 0 em amistoso para o Marrocos, há duas semanas. Até então primeira colocada, a seleção pentacampeã foi ultrapassada pela Argentina, atual campeã mundial e nova líder, e pela França, vice-campeã do mundo e agora também vice-líder do ranking.

Na Data Fifa de março, período em que a seleção brasileira perdeu para os marroquinos, donos da 11ª colocação da classificação da Fifa, a Argentina fez dois amistosos. Goleou Curaçao por 7 a 0, com hat-trick de Lionel Messi, e fez 2 a 0 sobre o Panamá, em jogo no qual o camisa 10 marcou o gol número 800 de sua carreira. A seleção francesa, por sua vez, fez 4 a 0 na Holanda e 1 a 0 na Irlanda nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias da Eurocopa.

TOP 10

O restante do top 10 do ranking segue formado, nesta ordem, por Bélgica, Inglaterra, Holanda, Croácia, Itália, Portugal e Espanha. A maior ascensão da classificação foi da República Centro-Africana, que subiu dez posições para alcançar o 122º lugar e está perto de se classificar para sua primeira Copa Africana das Nações.

Seleções de fora do primeiro escalão da Europa também conseguiram saltos grandes, caso da Sérvia, que subiu quatro lugares para alcançar a 25ª colocação, e da Romênia, 46ª colocada depois de ganhar seis posições. Os africanos Argélia e Egito subiram seis e quatro posições para ficarem em 34ª e 35º, respectivamente.

Na América do Sul, os melhores colocados depois de Brasil e Argentina são Uruguai, em 16ºl ugar, e Colômbia, em 17º. A tetracampeã Alemanha, que liderou o ranking pela última vez em 2018, continua fora do top 10, em 14º lugar.

Via Futebol Interior

Foto – Rafael Ribeiro/CBF

Rodrygo fala de revés para o Marrocos e revela sensação de vestir a camisa eternizada por Pelé

Brasil fez um bom jogo, mas acabou sendo superado pelo Marrocos por 2 a 1 em amistoso disputado em Tânger, neste sábado (25). O meia-atacante Rodrygo teve a honra de vestir a camisa 10 que ganhou notoriedade no mundo do futebol sendo usada pelo eterno Rei Pelé. Ele comentou sobre o sentimento dessa oportunidade.

“A sensação de vestir a camisa do Pelé é muito boa. Fico feliz com a responsabilidade de vestir a camisa 10. Claro, estou triste com a derrota. Foi um grande jogo com adversário difícil. Queríamos a vitória, mas não foi possível”, declarou.

O atacante fez a ressalva sobre o fato da Seleção estar com um novo treinador e o pouco tempo de trabalho. Rodrygo ainda elogiou a equipe marroquina.

“Esperávamos (a dificuldade do jogo), mas não podemos usar isso como desculpa. Temos jogadores de muita qualidade, apesar do pouco entrosamento, acho que podíamos ter feito melhor. Jogamos com uma seleção muito forte que foi bem na Copa do Mundo com esse mesmo grupo”, disse antes de completar.

“Muitos jogadores atuaram pela primeira vez pelo Brasil hoje e se juntaram aos que já estavam. Mas, como disse, isso não pode ser uma desculpa. Temos sempre que tentar ganhar, pois estamos defendendo a Seleção Brasileira. Vamos nos preparar agora para quando voltarmos conseguirmos as vitórias”, concluiu.

Foto – Rafael Ribeiro/CBF