A qualidade do ar em Ribeirão Preto atingiu o nível ‘muito ruim’ na última segunda-feira (02), conforme dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). A cidade foi envolvida por uma névoa seca provocada por partículas suspensas no ar, resultado das queimadas na região. A situação foi ainda mais agravada pela presença de uma massa de ar quente e uma nova onda de calor.
A qualidade do ar foi particularmente crítica às 4h, com a concentração de partículas MP10 atingindo 282 microgramas por metro cúbico, nível classificado como péssimo e prejudicial à saúde. A partir das 10h, os índices variaram entre 200 e 212 microgramas, antes de melhorar para 88 microgramas às 15h. No entanto, às 16h, a qualidade voltou a deteriorar, alcançando 131 microgramas por metro cúbico.
Os dados da Cetesb indicam que as condições do ar podem causar problemas de saúde, como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta, além de dificuldade para respirar. A recomendação é para que grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com condições respiratórias ou cardíacas, tomem cuidados adicionais.
A Climatempo prevê que a situação não deve melhorar rapidamente. A previsão desta terça-feira (03) é de céu claro e sol, com a umidade do ar permanecendo em níveis críticos, variando entre 20% e 12%.
Devido ao calor, aos ventos e à baixa umidade, o risco de incêndios é alto. A Cetesb alerta que a qualidade do ar em Ribeirão Preto pode continuar a ser ‘muito ruim’ nesta terça-feira. A população deve manter atenção redobrada para minimizar os impactos à saúde.