Ribeirão Preto abre novo posto e estende horários para vacinação contra febre amarela

A Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto anunciou nesta terça-feira (14) o aumento das ações de imunização contra a febre amarela no município. Como parte das medidas para ampliar a cobertura vacinal, foi aberto um novo posto de vacinação, e os horários de funcionamento dos locais de imunização serão estendidos.

Essas ações foram implementadas após o Instituto Adolfo Lutz confirmar que macacos encontrados mortos na região estavam infectados pela doença. Vale destacar que, até o momento, não foram registrados casos de febre amarela em humanos na cidade.

Confira os horários e locais de vacinação:

  • No dia 18 de janeiro de 2025, 11 salas de vacinação estarão abertas das 8h às 16h30.

REGIÃO CENTRAL

UBS VILA TIBÉRIORua 21 de Abril, 779

REGIÃO NORTE

UBS RIBEIRÃO VERDERua João Toniolli, 3.461
UBS SIMIONIRua Antônio Augusto Carvalho, 672

REGIÃO LESTE

UBDS CASTELO BRANCORua Dom Luiz do Amaral Mousinho, 3.300
UBS BONFIM PAULISTARua Azarias Vieira de Almeida, 620

REGIÃO SUL

UBS VILA VIRGÍNIARua Franco da Rocha, 1.110
UBS PARQUE RIBEIRÃO PRETORua Guy Saad Salomão, 225

REGIÃO OESTE

CSE SUMAREZINHORua Terezina, 690
CSE IPIRANGAAvenida Dom Pedro I, 753
UBS DOM MIELLERua Cecílio Elias Seba, 139
UBS JOSÉ SAMPAIORua Elydio Vieira de Souza, 50
  • 21 a 24 de janeiro de 2025 e 25 de janeiro de 2025
    As salas de vacinação terão seus horários ampliados do dia 21 ao dia 24, das 17h às 20h. No dia 25, o horário será das 8h às 16h30. Confira as salas:

REGIÃO CENTRAL

UBS CENTRALRua São José, 1.254
CRE CENTRAL (Não vacina crianças)Rua Prudente de Moraes, 35
CSE VILA TIBÉRIORua Gonçalves Dias, 790
UBS VILA TIBÉRIORua 21 de Abril, 779
UBS CAMPOS ELÍSEOSAv. da Saudade, 1.452
UBS JOÃO ROSSIAv. Independência, 4.315

REGIÃO NORTE

CSE JD AEROPORTOEstrada Antônia Mugnato Marinceck, 994
UBS MARINCEKRua Roberto Michellin, s/nº
UBS QUINTINO IRua César Montagnana, 35
UBS RIBEIRÃO VERDERua João Toniolli, 3.461
UBS SIMIONIRua Antônio Augusto Carvalho, 672
UBS VILA MARIANARua Ribeirão Preto, 1.070
USF JD HEITOR RIGONAv. Maestro Alfredo Pires, 391
UBS VALENTINA FIGUEIREDORua João Felipe Elias de Andrade, 451
UBS CRISTO REDENTORRua Zilda Faria, 675

REGIÃO LESTE

UBDS CASTELO BRANCORua Dom Luiz do Amaral Mousinho, 3.300
UBS SANTA CRUZRua Triunfo, 1.070
UBS BONFIM PAULISTARua Azarias Vieira de Almeida, 620
UBS JD JULIANAAv. Dr. Marcos Antônio Macário dos Santos, 602
UBS SÃO JOSÉRua Madre Maria Teodora Voiron, 110
UBS VILA ABRANCHESRua Maria Abranches de Faria, 550
UBS JD ZARARua Stéfano Barufi, 1.639

REGIÃO SUL

UBS VILA VIRGÍNIARua Franco da Rocha, 1.110
UBS ADÃO DO CARMORua Antônio Vicco, 201
UBS JD MARIA DAS GRAÇASRua Cruz e Souza, 3.170
UBS PARQUE RIBEIRÃO PRETORua Guy Saad Salomão, 225
USF JD MARCHESIRua Professor Renato Jardim, 925

REGIÃO OESTE

CSE SUMAREZINHORua Terezina, 690
CSE IPIRANGAAvenida Dom Pedro I, 753
UBS DOM MIELLERua Cecílio Elias Seba, 139
UBS JD PAIVARua Francisco Peixoto, 195
UBS PRESIDENTE DUTRARua Carolina Maria de Jesus, 365
UBS JOSÉ SAMPAIORua Elydio Vieira de Souza, 50
UBS VILA RECREIORua Tabatinga, 320
USF MARIA CASAGRANDERua Paulo Gerardi, 350
USF VILA ALBERTINARua Apeninos, 941
USF JAMIL CURYRua Pedro de Freitas Alves, 340
CMSC VILA LOBATORua João Alves Pereira, 175
USF PAULO GOMES ROMEORua Victor João Castania, 960

A Secretaria de Saúde também lembra que, caso a população não tenha certeza de já ter tomado a vacina, é possível se imunizar com uma nova dose.

Ribeirão Preto implementará vacinação seletiva contra a febre amarela

O prefeito de Ribeirão Preto, Ricardo Silva, e o secretário da Saúde, Maurício Godinho, anunciaram nesta sexta-feira (03) que a cidade adotará uma vacinação seletiva para o combate à febre amarela.

Durante coletiva de imprensa, Godinho explicou que, ao contrário da vacinação em massa contra a covid-19, a imunização contra a febre amarela será direcionada apenas a pessoas que residem ou frequentam áreas de risco.

O município recebeu 3 mil doses da vacina, quantidade considerada suficiente para iniciar o plano de vacinação. O prefeito Ricardo Silva tranquilizou a população, afirmando que não há necessidade de correria para procurar os postos de saúde.

A preocupação com a febre amarela aumentou após a confirmação de casos do vírus em macacos encontrados mortos na mata próxima ao Centro de Pesquisa em Virologia (CPV) da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto.

Os animais foram encontrados entre o Natal e o Ano Novo. Embora o vírus tenha sido detectado inicialmente, a confirmação definitiva depende dos resultados de exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, com divulgação prevista para os próximos 30 dias.

Rússia anuncia vacina contra o câncer para 2025

O governo da Rússia revelou nesta semana que desenvolveu uma vacina contra o câncer, com previsão de distribuição gratuita aos pacientes a partir de 2025. A vacina foi criada em parceria com diversos centros de pesquisa e, segundo estudos pré-clínicos, demonstrou eficácia em inibir o crescimento de tumores e a formação de metástases.

O Centro Nacional de Pesquisa Médica do Ministério da Saúde da Rússia afirmou que está trabalhando em duas abordagens diferentes para vacinas oncológicas. A primeira delas utiliza tecnologia mRNA, similar à usada nas vacinas contra a covid-19, e é personalizada para cada paciente.

A vacina é criada a partir da análise genética do tumor, com o objetivo de treinar o sistema imunológico a identificar e combater as células cancerígenas.

A segunda vacina, chamada Enteromix, é baseada em uma combinação de quatro vírus não-patogênicos, capazes de destruir células malignas enquanto estimulam a resposta imunológica contra o câncer. Essa pesquisa é considerada um avanço significativo no tratamento oncológico.

Saúde promove Campanha de Multivacinação em Ribeirão Preto

A Secretaria Municipal da Saúde promoverá no próximo sábado (09) mais uma campanha de multivacinação para atualização da caderneta de vacinação de toda a população – crianças, adolescentes, adultos e idosos. Estarão abertas 16 salas de vacinas dos postos de saúde de Ribeirão Preto, das 8h às 16h30.

A coordenadora do Programa de Imunização da pasta explica que o próximo sábado será uma excelente oportunidade para as pessoas que não conseguem comparecer às salas de vacinas durante a semana.  

“É importante que todas as pessoas compareçam para verificar se suas vacinas estão em dia, pois algumas vacinas precisam de reforços para garantir a proteção e todos aproveitem esse momento para colocar a carteira de vacinas em dia”, disse Mayra Fernanda de Oliveira.

Público Alvo:

Multivacinação (atualização de carteira de vacinação): Crianças, adolescentes, adultos e idosos que precisam atualizar a carteira de vacinas.

LOCAIS DE VACINAÇÃO:

Distrito Central

UBS CAMPOS ELÍSEOSAv. da Saudade, 1.452
UBS CENTRALrua SÃO JOSE, 1.254

Distrito Norte

UBS RIBEIRÃO VERDERua João Toniolli, 3.461
UBS SIMIONIRua Antônio Augusto Carvalho, 672
CSE JD AEROPORTOEstrada Antônia Mugnato Marinceck, 994

Distrito Leste

UBS BONFIM PAULISTARua Azarias Vieira de Almeida, 620
UBDS CASTELO BRANCORua Dom Luiz do Amaral Mousinho, 3.300
UBS SANTA CRUZRua Triunfo, 1.070
UBS JD JULIANAAv. Dr. Marcos Antônio Macário dos Santos, 602
UBS VILA ABRANCHESRua Maria Abranches de Faria, 550
UBS SÃO JOSÉRua Madre Maria Teodora Voiron, 110

Distrito Sul

UBS PARQUE RIBEIRÃO PRETORua Guy Saad Salomão, 225

Distrito Oeste

UBS DOM MIELLERua Cecílio Elias Seba, 139
UBS VILA RECREIORua Tabatinga, 320
UBS PRESIDENTE DUTRARua Carolina Maria de Jesus, 365
UBS JOSÉ SAMPAIORua Elydio Vieira de Souza, 50

Poliomielite: gotinha é substituída por vacina injetável

O Ministério da Saúde anunciou mudanças na aplicação da vacina contra a poliomielite. A famosa imunização por “gotinhas” foi substituída por uma única dose injetável em todo o Brasil. A mudança entrou em vigor definitivamente a partir do dia 4 de novembro, em todo o território nacional.

A poliomielite é causada por um vírus da família dos poliovírus, que ataca o trato intestinal, principalmente de crianças, por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados. Em sua forma mais grave, a doença pode causar paralisia progressiva, resultando em sequelas motoras permanentes. A vacinação na primeira infância é uma forma de prevenção.

“Mesmo com essa mudança, vacinar é fundamental para garantir uma proteção eficaz, com até 99% de imunidade após o ciclo completo. Além disso, a vacinação evita a circulação do vírus, reduzindo o risco de mutações e novas infecções em pessoas que possam ser vulneráveis”, afirma o Dr. Paulo Antônio Friggi de Carvalho, infectologista do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.

O esquema de vacinação contra a poliomielite com as “gotinhas” funciona com três doses, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de vida, feitas com a vacina injetável, e os reforços ocorrem com a vacina oral, aos 15 meses e aos 4 anos. Com a nova diretriz, o esquema será simplificado: as três doses injetáveis permanecem, mas o reforço será dado apenas aos 15 meses, também com a vacina injetável, eliminando a dose aos 4 anos.

De acordo com o médico, a principal diferença entre as vacinas é o tipo de vírus utilizado. “A vacina oral contém cepas de vírus vivos atenuados, enquanto a injetável utiliza vírus inativados. Apesar disso, ambas oferecem o mesmo nível de proteção”, afirma.

A alteração segue recomendações científicas recentes, tanto que outros países já adotaram a prática. Segundo o Dr. Paulo, além de garantir eficácia máxima com menor número de doses, o uso exclusivo da vacina injetável elimina o pequeno, mas existente, risco de mutação das cepas atenuadas, presentes na vacina oral, que poderiam circular no ambiente e infectar pessoas com o sistema imunológico comprometido.

Em 2023, a cobertura vacinal do país contra poliomielite atingiu 84,63%, mas a meta anual é vacinar, no mínimo, 95% do público-alvo, que abrange cerca de 13 milhões de crianças menores de cinco anos, segundo o Ministério da Saúde.

“É importante destacar que a vacinação segue sendo o método mais eficaz para prevenção e até erradicação de doenças em todo mundo. Ela está disponível de forma gratuita e segura nas unidades básicas de saúde e devem fazer parte da rotina de cuidados de todos”, finaliza o profissional.

Ribeirão Preto enfrenta escassez de vacinas contra a covid-19

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Ribeirão Preto estão sem vacinas contra a covid-19, tanto para adultos quanto para crianças. A cidade possui 16 postos de vacinação, mas enfrenta dificuldades devido à escassez de remessas recebidas pela prefeitura.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a última remessa de 300 doses chegou em 18 de outubro e foi utilizada na campanha de multivacinação realizada no dia 19. Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) indica que 60% das cidades brasileiras estão enfrentando o mesmo problema.

Esse cenário é atribuído a questões logísticas na distribuição das vacinas, que são adquiridas pelo Ministério da Saúde e repassadas às secretarias estaduais, as quais, por sua vez, distribuem aos municípios conforme a demanda.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que, em setembro, solicitou 500 mil doses ao Ministério da Saúde, mas recebeu apenas 87,3 mil. Neste mês, um novo pedido de 500 mil doses foi feito e a pasta aguarda retorno do governo federal.

O Ministério da Saúde anunciou que enviará doses exclusivamente para vacinação infantil nos próximos dias, mas não há previsão para a entrega de vacinas destinadas aos adultos e nenhuma data definida para a normalização da situação.

Campanha de Multivacinação acontece neste sábado (19) em Ribeirão Preto

A Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto realizará uma nova campanha de multivacinação no próximo sábado (19). O evento visa garantir que crianças, adolescentes, adultos e idosos estejam com suas vacinas em dia.

Serão 16 salas de vacinação abertas em diferentes postos de saúde da cidade, funcionando das 8h às 16h30. Essa é uma ótima oportunidade para aqueles que têm dificuldade em se vacinar durante a semana.

Mayra Fernanda de Oliveira, coordenadora do Programa de Imunização, enfatizou a importância da participação de todos: “Algumas vacinas precisam de reforços para garantir a proteção. O sábado é uma excelente oportunidade para quem não pode ir durante a semana. É muito importante que todos aproveitem para atualizar suas carteiras de vacinação”, destacou.

A campanha está disponível para toda a população que necessita atualizar suas vacinas.

Locais de vacinação

DISTRITO CENTRAL

  • UBS Campos Elíseos: Av. da Saudade, 1.452
  • UBS João Rossi: Av. Independência, 4.315

DISTRITO NORTE

  • UBS Ribeirão Verde: Rua João Toniolli, 3.461
  • UBS Simioni: Rua Antônio Augusto Carvalho, 672
  • USF Jd. Heitor Rigon: Av. Maestro Alfredo Pires, 391
  • CSE Jd. Aeroporto: Estrada Antônia Mugnato Marinceck, 994

DISTRITO LESTE

  • UBS Bonfim Paulista: Rua Azarias Vieira de Almeida, 620
  • UBDS Castelo Branco: Rua Dom Luiz do Amaral Mousinho, 3.300
  • UBS Santa Cruz: Rua Triunfo, 1.070
  • UBS São José: Rua Madre Maria Teodora Voiron, 110
  • UBS Vila Abranches: Rua Maria Abranches de Faria, 550
  • UBS Jd. Zara: Rua Stéfano Barufi, 1.639

DISTRITO SUL

  • UBS Parque Ribeirão Preto: Rua Guy Saad Salomão, 225
  • UBS Vila Virgínia: Rua Franco da Rocha, 1.110

DISTRITO OESTE

  • CSE Ipiranga: Avenida Dom Pedro I, 753
  • UBS Vila Recreio: Rua Tabatinga, 320

Envelhecimento da população vai demandar mais vacinas para idosos

O continente americano, juntamente com o Brasil, está envelhecendo a um ritmo mais rápido do que a média global, e a vacinação tornou-se uma ferramenta crucial para garantir uma velhice saudável e independente, de acordo com especialistas que participaram da Jornada Nacional de Imunizações. Além de adotar hábitos de vida saudáveis, estar adequadamente vacinado pode prevenir infecções que poderiam sobrecarregar o corpo e levar a problemas crônicos.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI), que celebrou seu 50º aniversário neste mês, oferece um calendário específico de vacinação para a população idosa. Além das vacinas recomendadas desde a infância, como hepatite B e difteria e tétano, que podem ser administradas em todas as faixas etárias, os idosos acamados ou residentes em abrigos também devem receber a vacina pneumocócica 23-valente.

Pessoas com mais de 60 anos também devem ser avaliadas para receber vacinas como a tríplice viral e a febre amarela, que utilizam vírus vivos atenuados. Além disso, campanhas anuais de vacinação contra a gripe e a imunização contra a COVID-19 são consideradas prioritárias para essa faixa etária.

Para indivíduos idosos com condições de saúde específicas, como diabetes, podem ser necessárias recomendações adicionais de vacinação. Nesses casos, é importante procurar um médico que possa encaminhar o paciente para os Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE).

Lely Guzman, assessora de imunizações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), destaca que a vacinação de idosos foi uma das principais preocupações da organização ao instituir a Década do Envelhecimento Saudável entre 2021 e 2030, pois no final desse período, uma em cada seis pessoas na América terá mais de 60 anos.

“Há uma baixa prioridade para o envelhecimento nas políticas públicas”, afirma Lely. “Os calendários de vacinação ainda são insuficientes diante do desafio e do potencial das vacinas para os idosos”.

As infecções respiratórias, como a influenza, o vírus sincicial respiratório e a COVID-19, representam algumas das maiores ameaças que podem ser prevenidas por meio da vacinação em idosos. A geriatra Maisa Kairalla, professora da Universidade Federal de São Paulo, alerta que essas doenças podem levar a hospitalizações prolongadas e reduzir significativamente a qualidade de vida e a autonomia dos idosos.

Apesar de ser prevenível por vacinação desde a década de 1990 no Brasil, a influenza ainda afeta gravemente os idosos, sendo responsável por 70% das mortes relacionadas a gripes nessa faixa etária. Além disso, a doença pode agravar condições crônicas como cardiopatias e diabetes, aumentando o risco de complicações graves.

O vírus sincicial respiratório, embora seja uma das principais causas de internações respiratórias em bebês, é mais fatal em idosos. Recentemente, foram desenvolvidas vacinas e anticorpos monoclonais contra esse vírus nos Estados Unidos, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está avaliando o registro da farmacêutica Pfizer no Brasil.

Outra ameaça à qualidade de vida dos idosos é o herpes zoster, uma doença causada pelo mesmo vírus da catapora, que pode reaparecer na forma de herpes zoster após a velhice. A incidência dessa doença é alta entre os idosos, atingindo até 50% daqueles com 85 anos ou mais. A vacinação contra o herpes zoster está disponível em clínicas privadas no Brasil e é recomendada para pessoas com mais de 50 anos ou com imunossupressão a partir dos 18 anos.

Além de dores intensas, o herpes zoster pode causar complicações graves, como cegueira, paralisia facial e dor crônica, que pode durar anos. A gravidade da doença aumenta com a idade do paciente.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) também recomenda que todos os idosos busquem a vacinação contra os pneumococos, por meio das vacinas pneumocócicas valentes 13 e 15, que estão disponíveis em clínicas particulares. Essas bactérias podem causar não apenas pneumonia, mas também infecções nas meninges e casos de sepse.

A inclusão de vacinas disponíveis apenas em clínicas privadas no Programa Nacional de Imunizações depende de vários fatores, incluindo custo-benefício e garantia de disponibilidade contínua. O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, enfatiza a importância de avaliar cuidadosamente a incorporação de tecnologias vacinais devido aos altos custos envolvidos.

O desafio do envelhecimento rápido requer uma abordagem proativa e abrangente, garantindo que a população idosa tenha acesso às vacinas necessárias para manter uma vida saudável e ativa.

Fonte EBC