Vice-prefeito eleito de Ribeirão Preto é internado

O vereador e vice-prefeito eleito de Ribeirão Preto, Alessandro Maraca (MDB), foi internado na última quinta-feira (12) após ser diagnosticado com uma infecção renal (sepse). Segundo sua assessoria, Maraca está se recuperando bem e deve receber alta hospitalar ainda nesta terça-feira (17).

O parlamentar havia sentido fortes dores devido a cólicas renais e foi atendido pelo médico Maurício Godinho, indicado pelo prefeito eleito Ricardo Silva (PSD) para ser o futuro secretário de Saúde. Inicialmente, Maraca foi internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital São Francisco, mas foi transferido para um quarto no último domingo (15).

A assessoria de Maraca informou que ele está em boa recuperação e, após a alta, continuará o tratamento médico, com a necessidade de uma cirurgia para remoção de pedras nos rins.

NOTA OFICIAL

A Assessoria do Vereador e Vice Prefeito Eleito Alessandro Maraca vem a público informar que, na última quinta-feira (12), ele foi internado devido a uma infecção renal grave (sepse). Após procedimentos médicos e tratamento adequado, Alessandro Maraca está se recuperando bem e aguarda alta hospitalar nas próximas horas. Será necessário continuar o tratamento em casa.

Agradecemos a compreensão e apoio de todos.

Ribeirão Preto, 17 de dezembro de 2025

Assessoria.

Ex-vereador de Ribeirão Preto, Oliveira Jr é preso em Olinda

O ex-vice-prefeito de Itu, Élio Oliveira Júnior, foi preso na última quarta-feira (06) em Olinda, Pernambuco, onde estava foragido desde 2023. Ele havia sido condenado a 20 anos de prisão por sua participação no assassinato do advogado Humberto da Silva Monteiro, ocorrido em 2006, em Itu (SP). A prisão foi efetuada em um hotel no bairro Casa Caiada, e, durante a abordagem policial, Élio apresentou documentos falsos, o que resultou em sua detenção em flagrante.

Élio, que foi condenado por homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio, também é apontado como o mandante de um atentado contra o radialista Josué Dantas, que sobreviveu ao ataque. O ex-vice-prefeito estava sendo procurado desde 2017 e, segundo a Polícia Civil de Pernambuco, se escondia em Olinda desde dezembro de 2023.

O CRIME DE 2006

O assassinato de Humberto da Silva Monteiro, em 2006, chocou a cidade de Itu. O advogado foi morto com dois tiros na cabeça enquanto estava no banco do passageiro de uma caminhonete dirigida pelo radialista Josué Dantas Filho, que também foi alvo dos disparos, mas sobreviveu. A motivação do crime está relacionada a divergências políticas entre as vítimas e os envolvidos, incluindo Élio Oliveira Júnior.

Além de Élio, outros três homens foram identificados como envolvidos no assassinato: Tiago Martins Bandeira e Eduardo Aparecido Crepaldi, que estavam em uma moto, e os seguranças de Élio, Luís Antônio Roque (Tonhão) e o ex-PM Nicéias Brito. Eles foram condenados pelo crime, mas Élio permaneceu foragido, sendo o único dos acusados que não foi preso até então.

EM RIBEIRÃO PRETO

Após deixar o cargo de vice-prefeito em Itu, Élio Oliveira Júnior foi eleito vereador em Ribeirão Preto (SP) na legislatura 2009/2012, mas foi cassado em 2011 por quebra de decoro parlamentar. Outro nome relacionado ao caso é o de José Roberto Trabachini, ex-líder de uma torcida organizada do Ituano, que chegou a ser preso sob acusação de tentar contratar os assassinos, mas acabou sendo absolvido pela Justiça.

Câmara de Ribeirão Preto registra 40% de renovação

A Câmara de Ribeirão Preto contará com nove novos vereadores na 19ª legislatura, que se inicia em 1º de janeiro de 2025. O índice de renovação foi de 40,91%, superando a média histórica de 30% dos pleitos anteriores. Três parlamentares atuais desistiram da reeleição, enquanto seis foram derrotados nas urnas.

O recorde de renovação foi em 2016, quando, em meio ao escândalo da Operação Sevandija, apenas nove dos 22 vereadores foram reeleitos, resultando em uma taxa de 40,91%. Naquela eleição, 13 candidatos não conseguiram se reeleger.

Dentre os novos nomes, destaca-se Danilo Scochi (MDB), o mais votado, com 12.296 votos. Outros novatos incluem Roger Ronan da Silva (MDB) e Delegado Martinez (MDB), ambos com mais de 5 mil votos. No total, 390 candidatos concorreram a uma vaga na Câmara.

O cenário político se alterou com o MDB liderando as cadeiras, agora com cinco vereadores, seguido pelo PL, que elegeu quatro. O PSD e o PT contarão com três representantes cada, enquanto outros partidos como Progressistas e União Brasil terão duas cadeiras.

Entre os atuais vereadores, muitos foram reeleitos, como Isaac Antunes (PL) e Duda Hidalgo (PT). Entretanto, não retornarão ao Legislativo figuras como Luis França (PSD) e Gláucia Berenice (Republicanos).

Além disso, cinco dos nove vereadores condenados na Operação Sevandija tentaram se reeleger, mas todos falharam nas urnas. A renovação do Legislativo reflete uma mudança significativa na política local.

VEREADORES ELEITOS

Danilo Scochi (MDB) – 12.296 votos

Isaac Antunes (PL) – 9.896 votos

Duda Hidalgo (PT) – 8.651 votos

Igor Oliveira (MDB) – 7.508 votos

Bigodini (MDB) – 5.077 votos

Paulo Modas (PSD) – 5.051 votos

Delegado Martinez (MDB) – 5.002

Brando Veiga (REP) – 4.720 votos

André Rodini (Novo) – 4.207 votos

Jean Corauci (PSD) – 4.080 votos

Diácono Ramos (União) – 4.010 votos

Lincoln Fernandes (PL) – 3.856 votos

Rangel Scandiuzzi (PSD) – 3.546 votos

Gasparini (União) – 3.380 votos

Franco Ferro (PP) – 3.369 votos

Perla Muller (PT) – 3.266 votos

Junin Dêdê (PL) – 3.248 votos

Matheus Moreno (MDB) – 3.148 votos

Daniel Gobbi (PP) – 3.026 votos

Maurício Vila Abranches (PSDB) – 2.851 votos

Coletivo Judeti Zilli (PT) – 2.756 votos

Daniel do Busão (PL) – 2.636 votos

Justiça anula processo de investigação contra vereador em Ribeirão Preto

Na última segunda-feira (13), a 2ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto emitiu uma decisão que anulou o processo administrativo conduzido pela Câmara Municipal contra o vereador Ramon Faustino, do Psol. As acusações envolviam suposta quebra de decoro parlamentar, com alegações de assédio moral e fraude documental feitas por duas ex-assessoras, uma delas sendo ex-namorada do parlamentar.

A juíza Luísa Helena Carvalho Pita, responsável pela decisão, fundamentou a anulação com base na falta de imparcialidade da comissão processante. Ramon Faustino argumentou que o presidente da comissão teria contribuído para a instauração do processo, questionando, assim, a isenção para julgá-lo. O processo administrativo já estava suspenso desde outubro de 2022, e a decisão da juíza levou em consideração o direito do vereador de ser julgado por uma comissão composta por membros imparciais, conforme o devido processo legal constitucional. A Câmara de Ribeirão Preto, notificada da sentença, encaminhará a decisão para a comissão processante tomar as devidas providências.

Juíza suspende processo de cassação contra vereador de Ribeirão Preto

A juíza Luísa Helena Carvalho Pita, da 2ª Vara da Fazenda de Ribeirão Preto, decidiu liminarmente suspender o processo de cassação envolvendo o vereador Ramon Faustino, do Psol, que estava sendo investigado por suposto nepotismo.

A medida foi tomada após a defesa do vereador solicitar um mandado de segurança alegando que o processo administrativo de cassação apresentava vícios formais. Isso se deve ao fato de que a comissão encarregada do processo é presidida pelo vereador Isaac Antunes, do PL, que teria manifestado sua opinião sobre o caso antes mesmo da abertura do processo.

A juíza destacou que a imparcialidade e a impessoalidade são fundamentais na condução de processos de cassação, e a atuação do presidente da comissão poderia comprometer esses princípios.

Além disso, a defesa argumentou que a votação para a criação da comissão processante não contou com os votos de Ramon e do próprio presidente da comissão, o que poderia ter impedido o atingimento do quórum mínimo para a admissibilidade da denúncia.

Até o momento, a comissão processante realizou duas reuniões, com a terceira marcada para ouvir as testemunhas de defesa de Ramon, mas que foi suspensa devido à liminar.

A Câmara de Ribeirão Preto afirmou que seguirá as decisões judiciais, enquanto o vereador Isaac Antunes reforçou que foi escolhido como membro da comissão por sorteio.

O caso teve início com uma denúncia de um morador da cidade, alegando que Ramon Faustino nomeou sua ex-companheira como assessora parlamentar em seu gabinete, o que configuraria nepotismo. A ex-namorada também acusou o vereador de assédio moral e fraude documental. A investigação foi suspensa pela Justiça, e Ramon alegou estar sofrendo perseguição política na Câmara de Vereadores, negando qualquer prática de nepotismo.