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Advogado de Ribeirão Preto é preso por suspeita de ligação com PCC

Foto: Reprodução/EPTV
Foto: Reprodução/EPTV

Renan Bortoletto, advogado de Ribeirão Preto, foi preso nesta terça-feira (14) durante a operação “Scream Fake”, realizada pela Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Além da prisão de Bortoletto, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em sua casa e escritório. Ele foi candidato a vereador em 2020, mas não se elegeu.

A operação teve como alvo advogados e líderes de uma ONG suspeita de envolvimento com o PCC. No total, foram cumpridos 12 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão em sete cidades de São Paulo, além de Londrina (PR). A ONG, que aparece no documentário “O Grito”, foi usada pela facção para promover ações ilegítimas e espalhar denúncias falsas.

As investigações começaram há três anos, quando cartões de memória e manuscritos apreendidos em visitas à Penitenciária II de Presidente Venceslau revelaram a estrutura criminosa do PCC. A facção é organizada em setores, e os advogados presos estavam ligados ao setor “gravatas”, responsável pela assistência jurídica dos membros da organização.

Além disso, a facção gerenciava a área “saúde”, recrutando médicos e dentistas para atender detentos, inclusive com procedimentos cirúrgicos e estéticos. Esses serviços eram pagos com dinheiro proveniente de atividades ilícitas, intermediadas pelo setor “financeiro”. A operação também descobriu que a ONG estava sendo usada como “voz” dos líderes do PCC, promovendo ações judiciais para desestabilizar o sistema.

A sede da ONG está localizada em São Bernardo do Campo e, por ordem judicial, seus serviços foram suspensos. As investigações apontam que a organização foi infiltrada pelo PCC para atuar politicamente em defesa de seus interesses criminosos.

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Renan Bortoletto, advogado de Ribeirão Preto, foi preso nesta terça-feira (14) durante a operação “Scream Fake”, realizada pela Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Além da prisão de Bortoletto, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em sua casa e escritório. Ele foi candidato a vereador em 2020, mas não se elegeu.

A operação teve como alvo advogados e líderes de uma ONG suspeita de envolvimento com o PCC. No total, foram cumpridos 12 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão em sete cidades de São Paulo, além de Londrina (PR). A ONG, que aparece no documentário “O Grito”, foi usada pela facção para promover ações ilegítimas e espalhar denúncias falsas.

As investigações começaram há três anos, quando cartões de memória e manuscritos apreendidos em visitas à Penitenciária II de Presidente Venceslau revelaram a estrutura criminosa do PCC. A facção é organizada em setores, e os advogados presos estavam ligados ao setor “gravatas”, responsável pela assistência jurídica dos membros da organização.

Além disso, a facção gerenciava a área “saúde”, recrutando médicos e dentistas para atender detentos, inclusive com procedimentos cirúrgicos e estéticos. Esses serviços eram pagos com dinheiro proveniente de atividades ilícitas, intermediadas pelo setor “financeiro”. A operação também descobriu que a ONG estava sendo usada como “voz” dos líderes do PCC, promovendo ações judiciais para desestabilizar o sistema.

A sede da ONG está localizada em São Bernardo do Campo e, por ordem judicial, seus serviços foram suspensos. As investigações apontam que a organização foi infiltrada pelo PCC para atuar politicamente em defesa de seus interesses criminosos.

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