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Dia do Meio Ambiente destaca ações de enfrentamento à desertificação

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

Há mais de quatro décadas, o ambientalista Nereu Rios se dedica à coleta de sementes e ao cultivo de mudas no Cerrado, mas tem enfrentado desafios crescentes. Nos últimos anos, Rios notou uma dificuldade maior em multiplicar algumas espécies. No Mato Grosso do Sul, ele relata que há cerca de uma década coleta vagens de pau-ferro (Libidibia ferrea) sem sementes. Nascido em Dourados e residente em Campo Grande, ele divide seu tempo entre o viveiro onde trabalha e suas expedições pelo Cerrado para acompanhar a diversidade que seu trabalho fomenta. Ele observa mudanças significativas no cenário ambiental, como a morte de ipês-roxos (Handroanthus impetiginosus) devido à monocultura e pulverização de agrotóxicos.

O pesquisador André Andrade, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), explica que as mudanças climáticas perturbam o ciclo natural das plantas, afetando a produção de sementes. Durante longos períodos de estiagem, exacerbados por fenômenos como El Niño, a falta de água impede a fotossíntese e, consequentemente, a produção de energia necessária para gerar sementes. A ONU, reforçando a urgência da questão, destacou o enfrentamento à desertificação e a resiliência à seca como tema do Dia Mundial do Meio Ambiente. A restauração de ecossistemas, segundo Andrade, é uma solução crucial para equilibrar o ciclo da água e do carbono, mitigando os efeitos das mudanças climáticas. Nereu Rios, em sua missão de vida, observa que até mesmo espécies comuns como angelim-amargo (Andira anthelmia) e guavira (Campomanesia adamantium) estão produzindo menos, refletindo um ambiente cada vez mais desequilibrado.

*Com informações de Agência Brasil

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O pesquisador André Andrade, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), explica que as mudanças climáticas perturbam o ciclo natural das plantas, afetando a produção de sementes. Durante longos períodos de estiagem, exacerbados por fenômenos como El Niño, a falta de água impede a fotossíntese e, consequentemente, a produção de energia necessária para gerar sementes. A ONU, reforçando a urgência da questão, destacou o enfrentamento à desertificação e a resiliência à seca como tema do Dia Mundial do Meio Ambiente. A restauração de ecossistemas, segundo Andrade, é uma solução crucial para equilibrar o ciclo da água e do carbono, mitigando os efeitos das mudanças climáticas. Nereu Rios, em sua missão de vida, observa que até mesmo espécies comuns como angelim-amargo (Andira anthelmia) e guavira (Campomanesia adamantium) estão produzindo menos, refletindo um ambiente cada vez mais desequilibrado.

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