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Julgamento dos assassinos de Marielle Franco é retomado no Rio de Janeiro

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O julgamento dos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, confessos dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018, recomeçou na manhã desta quinta-feira (31) no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. O processo, iniciado na quarta-feira (30), contou com os depoimentos de nove testemunhas e dos réus.

Marielle foi morta em 14 de março de 2018, após um evento na Lapa, quando seu carro foi alvejado com treze tiros. Apenas sua assessora, Fernanda Chaves, sobreviveu ao ataque. Lessa e Queiroz estão presos desde 2019 e participaram do julgamento por videoconferência de suas respectivas unidades prisionais.

Os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, acusados de serem os mandantes dos crimes, e o delegado Rivaldo Barbosa, que teria prejudicado as investigações, também estão detidos desde março de 2023. Há um processo paralelo no Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo esses réus.

Durante o interrogatório, Ronnie Lessa revelou que recebeu a proposta para assassinar Marielle devido a interesses fundiários, afirmando que ela era vista como um obstáculo para um loteamento ligado a milicianos. Élcio Queiroz, por sua vez, contou que foi convidado para participar do crime no dia do assassinato, sem inicialmente saber do que se tratava.

O Ministério Público pedirá a condenação máxima para os réus, que pode chegar a 84 anos de prisão. O júri é composto por sete homens e presidido pela juíza Lucia Glioche.

Fonte: Rafael Cardoso e Vitor Abdala – Repórteres da Agência Brasil

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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
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O julgamento dos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, confessos dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018, recomeçou na manhã desta quinta-feira (31) no 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. O processo, iniciado na quarta-feira (30), contou com os depoimentos de nove testemunhas e dos réus.

Marielle foi morta em 14 de março de 2018, após um evento na Lapa, quando seu carro foi alvejado com treze tiros. Apenas sua assessora, Fernanda Chaves, sobreviveu ao ataque. Lessa e Queiroz estão presos desde 2019 e participaram do julgamento por videoconferência de suas respectivas unidades prisionais.

Os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, acusados de serem os mandantes dos crimes, e o delegado Rivaldo Barbosa, que teria prejudicado as investigações, também estão detidos desde março de 2023. Há um processo paralelo no Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo esses réus.

Durante o interrogatório, Ronnie Lessa revelou que recebeu a proposta para assassinar Marielle devido a interesses fundiários, afirmando que ela era vista como um obstáculo para um loteamento ligado a milicianos. Élcio Queiroz, por sua vez, contou que foi convidado para participar do crime no dia do assassinato, sem inicialmente saber do que se tratava.

O Ministério Público pedirá a condenação máxima para os réus, que pode chegar a 84 anos de prisão. O júri é composto por sete homens e presidido pela juíza Lucia Glioche.

Fonte: Rafael Cardoso e Vitor Abdala – Repórteres da Agência Brasil

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