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Estudo identifica sinal comum de AVC em pessoas jovens

Créditos: etamorworks/istock
Créditos: etamorworks/istock

Uma nova pesquisa revelou um sinal recorrente em jovens adultos com maior propensão a sofrer um AVC (acidente vascular cerebral). O estudo destacou que enxaquecas estão “significativamente associadas” ao aumento do risco de AVC em pessoas com menos de 45 anos.

Os resultados foram publicados na revista Circulation: Cardiovascular Quality and Outcomes. Além das enxaquecas, distúrbios de coagulação sanguínea, insuficiência renal e doenças autoimunes também foram identificados como fatores de risco.

ENXAQUECAS COMO FATOR DE RISCO

A equipe de pesquisa analisou dados de mais de 2.600 pessoas que sofreram AVC e comparou com 7.800 pessoas que não tiveram a condição. Entre os adultos com menos de 35 anos, a associação entre AVC e fatores de risco não tradicionais foi mais alta (31% nos homens e cerca de 43% nas mulheres) em comparação com os fatores de risco tradicionais (cerca de 25% nos homens e mais de 33% nas mulheres).

A enxaqueca emergiu como o fator de risco não tradicional mais significativo, responsável por 20% dos AVCs em homens e quase 35% em mulheres nessa faixa etária. A Dra. Michelle Leppert, autora principal do estudo, destacou: “Há muitos estudos que demonstram a associação entre enxaquecas e AVC, mas, até onde sabemos, este estudo pode ser o primeiro a demonstrar quanto risco de AVC pode ser atribuído às enxaquecas.”

CAUSAS E TIPOS

A enxaqueca é um distúrbio neurológico frequentemente caracterizado por dores de cabeça intensas. Ela pode ser desencadeada por uma combinação de fatores genéticos, neuroquímicos e ambientais, incluindo predisposição genética. Estresse, flutuações hormonais e hábitos de vida, como falta de sono e dieta irregular, também podem contribuir para o problema.

Os principais tipos de enxaqueca incluem:

  • Enxaqueca com Aura: Caracterizada por sintomas neurológicos, conhecidos como aura, que ocorrem antes da dor de cabeça. Esses sintomas podem incluir distúrbios visuais, alterações na sensação tátil, dificuldades na fala e fraqueza muscular temporária.
  • Enxaqueca sem Aura: A forma mais comum de enxaqueca, não acompanhada por aura, com sintomas típicos como dor de cabeça pulsátil, geralmente em um lado da cabeça, sensibilidade à luz, ao som e ao movimento, além de náuseas e vômitos.
  • Enxaqueca Crônica: Definida por dores de cabeça enxaquecas em pelo menos 15 dias por mês, com pelo menos oito desses dias apresentando sintomas típicos de enxaqueca, durante pelo menos três meses consecutivos.

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ENXAQUECAS COMO FATOR DE RISCO

A equipe de pesquisa analisou dados de mais de 2.600 pessoas que sofreram AVC e comparou com 7.800 pessoas que não tiveram a condição. Entre os adultos com menos de 35 anos, a associação entre AVC e fatores de risco não tradicionais foi mais alta (31% nos homens e cerca de 43% nas mulheres) em comparação com os fatores de risco tradicionais (cerca de 25% nos homens e mais de 33% nas mulheres).

A enxaqueca emergiu como o fator de risco não tradicional mais significativo, responsável por 20% dos AVCs em homens e quase 35% em mulheres nessa faixa etária. A Dra. Michelle Leppert, autora principal do estudo, destacou: “Há muitos estudos que demonstram a associação entre enxaquecas e AVC, mas, até onde sabemos, este estudo pode ser o primeiro a demonstrar quanto risco de AVC pode ser atribuído às enxaquecas.”

CAUSAS E TIPOS

A enxaqueca é um distúrbio neurológico frequentemente caracterizado por dores de cabeça intensas. Ela pode ser desencadeada por uma combinação de fatores genéticos, neuroquímicos e ambientais, incluindo predisposição genética. Estresse, flutuações hormonais e hábitos de vida, como falta de sono e dieta irregular, também podem contribuir para o problema.

Os principais tipos de enxaqueca incluem:

  • Enxaqueca com Aura: Caracterizada por sintomas neurológicos, conhecidos como aura, que ocorrem antes da dor de cabeça. Esses sintomas podem incluir distúrbios visuais, alterações na sensação tátil, dificuldades na fala e fraqueza muscular temporária.
  • Enxaqueca sem Aura: A forma mais comum de enxaqueca, não acompanhada por aura, com sintomas típicos como dor de cabeça pulsátil, geralmente em um lado da cabeça, sensibilidade à luz, ao som e ao movimento, além de náuseas e vômitos.
  • Enxaqueca Crônica: Definida por dores de cabeça enxaquecas em pelo menos 15 dias por mês, com pelo menos oito desses dias apresentando sintomas típicos de enxaqueca, durante pelo menos três meses consecutivos.

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