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Inteligência artificial pode erradicar doenças em 10 anos, diz vencedor do Nobel

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Criador do AlphaFold2 acredita que inteligência artificial pode revolucionar a medicina na próxima década

O pesquisador Demis Hassabis, cofundador da DeepMind e vencedor do Prêmio Nobel de Química de 2024, acredita que a inteligência artificial poderá transformar radicalmente o tratamento de doenças, abreviando processos de descoberta de medicamentos e contribuindo para avanços que podem levar à cura de diversas patologias. Ele compartilhou essa visão durante uma entrevista ao programa 60 Minutes, da emissora americana CBS.

Hassabis e seu colega John Jumper desenvolveram o AlphaFold2, sistema de IA capaz de prever estruturas de mais de 200 milhões de proteínas conhecidas. Como muitas doenças têm origem em alterações proteicas, essa tecnologia abriu caminho para entender causas moleculares e desenvolver tratamentos mais direcionados. O método substitui anos de pesquisa manual por previsões rápidas e confiáveis, consideradas revolucionárias por especialistas.

Pesquisadores, no entanto, apontam limitações para alcançar uma cura abrangente em tão pouco tempo. A bioquímica Katharina Zweig explica que, embora a IA ajude a identificar estruturas proteicas ligadas a doenças, nem todas as mutações são causadoras de sintomas. Além disso, novos medicamentos ainda enfrentam longos processos regulatórios e estudos clínicos, o que torna improvável uma cura universal em apenas dez anos.

Apesar das limitações, o uso da IA na medicina já é uma realidade em diagnósticos por imagem, análise de efeitos colaterais e otimização de atendimentos. A tecnologia também ajuda a aliviar a carga sobre os profissionais de saúde, automatizando relatórios e auxiliando na gestão clínica. No entanto, especialistas concordam que a decisão sobre tratamentos continuará sendo responsabilidade humana, por razões éticas, legais e pela complexidade dos diagnósticos.

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Hassabis e seu colega John Jumper desenvolveram o AlphaFold2, sistema de IA capaz de prever estruturas de mais de 200 milhões de proteínas conhecidas. Como muitas doenças têm origem em alterações proteicas, essa tecnologia abriu caminho para entender causas moleculares e desenvolver tratamentos mais direcionados. O método substitui anos de pesquisa manual por previsões rápidas e confiáveis, consideradas revolucionárias por especialistas.

Pesquisadores, no entanto, apontam limitações para alcançar uma cura abrangente em tão pouco tempo. A bioquímica Katharina Zweig explica que, embora a IA ajude a identificar estruturas proteicas ligadas a doenças, nem todas as mutações são causadoras de sintomas. Além disso, novos medicamentos ainda enfrentam longos processos regulatórios e estudos clínicos, o que torna improvável uma cura universal em apenas dez anos.

Apesar das limitações, o uso da IA na medicina já é uma realidade em diagnósticos por imagem, análise de efeitos colaterais e otimização de atendimentos. A tecnologia também ajuda a aliviar a carga sobre os profissionais de saúde, automatizando relatórios e auxiliando na gestão clínica. No entanto, especialistas concordam que a decisão sobre tratamentos continuará sendo responsabilidade humana, por razões éticas, legais e pela complexidade dos diagnósticos.

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