Casos de dengue no Brasil chegam a 48 mil em 2025, com 4 óbitos confirmados

O Brasil encerrou 2024 com um número alarmante de 6.6 milhões casos de dengue e cerca de 6 mil mortes causadas pela doença, conforme os dados mais recentes do Ministério da Saúde.

O país registrou uma taxa de incidência de 3.122 casos para cada 100 mil habitantes, configurando uma epidemia, já que números acima de 300 são considerados indicativos de surtos. A taxa de letalidade geral foi de 0,09%, mas em casos graves, esse índice subiu para 5,78%, marcando a pior epidemia de dengue da história.

Os números de 2024 superaram as estimativas do Ministério da Saúde, que previam cerca de 4,2 milhões de casos. Em comparação com 2023, o Brasil teve um aumento de 300% no número de ocorrências.

No início de 2025, o país já contabiliza 48.245 casos de dengue, com quatro mortes confirmadas até o momento, além de outros 47 óbitos sob investigação.

Em relação ao perfil das vítimas, 53% dos casos são homens e 47% mulheres. A taxa de letalidade atual é de 0,01% no geral e de 1,63% nos casos graves. Até agora, o coeficiente de incidência de dengue é de 22,7 para cada 100 mil habitantes.

Em 2024, o estado de São Paulo foi o mais afetado, com mais de 2,1 milhões de casos e 2.072 mortes. No início de 2025, o estado já soma 25.827 casos prováveis, com um óbito e 133 pacientes em estado grave.

Um fator preocupante deste ano é a circulação do sorotipo 3 do vírus da dengue, que não era registrado no Brasil desde 2008. O sorotipo 1 foi predominante em 2023 e 2024, enquanto o tipo 2 ganhou destaque ao longo do ano passado, e o sorotipo 3 tem apresentado um aumento expressivo de casos, especialmente em São Paulo, Amapá, Paraná e Minas Gerais.

A Secretaria de Vigilância em Saúde alertou que 80% dos focos de infestação do mosquito Aedes aegypti estão dentro das residências, o que reforça a necessidade de medidas preventivas urgentes para combater a proliferação do mosquito transmissor da doença.

Secretaria da Saúde alerta população sobre aumento de casos de dengue

A Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto emitiu um alerta à população devido ao crescimento expressivo de casos de dengue na cidade. De janeiro até 26 de dezembro de 2024, foram confirmados 43.444 casos da doença, resultando em 21 óbitos.

IMPACTO DAS CHUVAS

As chuvas recentes agravaram a situação, contribuindo para a proliferação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya. As equipes de vigilância têm encontrado diversos pontos com larvas do mosquito espalhados pela cidade.

A Secretaria também chamou atenção para o risco de aumento dos casos em janeiro, período sazonal da dengue, que se estende até maio. O último levantamento mostrou altos índices de infestação do Aedes aegypti.

“Reiteramos a importância da atuação da população nas ações de eliminação desses criadouros em suas residências, locais de trabalho, e pedimos redobrada atenção no descarte adequado de garrafas, caixas d’água, pneus ou quaisquer outros materiais/objetos que possam acumular água se transformando em criadouros do mosquito”, reforçou a secretaria.

Ribeirão Preto registra maior surto de dengue da história com mais de 42 mil casos em 2024

O Brasil alcançou 6,5 milhões de casos confirmados de dengue e ultrapassou a marca de 5.800 óbitos devido à doença. De acordo com o painel do Ministério da Saúde, foram registrados até o momento 6.568.831 casos e 5.832 mortes, com outros 1.176 óbitos ainda em investigação.

O coeficiente de incidência da doença no país é de 3.234,9 casos para cada 100 mil habitantes, indicando que a situação já se caracteriza como uma epidemia, visto que números superiores a 300 casos por 100 mil já são considerados um surto.

No Estado de São Paulo, o número de casos confirmados de dengue ultrapassou 2,1 milhões, com 26.336 casos graves com sinais de alerta. O número de mortes no estado chegou a 1.917, com um leve aumento em relação ao balanço anterior. O governo estadual decretou emergência após o número de casos por 100 mil habitantes ultrapassar 300. Importante destacar que cerca de 80% dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, estão dentro das residências.

Em Ribeirão Preto, o número de casos de dengue em 2024 já atinge 42.516, o maior da história da cidade, superando em 21,33% o recorde de 35.043 casos registrados em 2016. O aumento é de 245,6% em relação a 2023, quando foram registrados 12.302 casos. Até o momento, foram 21 mortes, com outras três em investigação, representando um aumento de 133,33% em comparação com 2023, quando houve nove óbitos.

A maioria das pessoas infectadas em Ribeirão Preto este ano está na faixa etária de 20 a 39 anos (15.599 casos), seguida por pessoas entre 40 e 59 anos (10.378 casos) e crianças de 5 a 9 anos (2.987 casos). O número de casos é maior na Zona Leste (12.310), seguida pela Zona Oeste (10.447), Norte (8.528), Sul (6.215) e Central (5.002), com 14 casos ainda sem identificação de distrito.

As autoridades de saúde continuam monitorando a evolução da epidemia e reforçam a importância de medidas de prevenção e combate ao mosquito transmissor da doença.

Casos de dengue superam 40 mil em Ribeirão Preto

Ribeirão Preto enfrenta uma grave epidemia de dengue, com 40.229 casos confirmados em 227 dias deste ano, estabelecendo um novo recorde histórico. Além disso, há 55.245 casos sob investigação e o número de mortes já chega a dez. Esses dados foram atualizados pela Secretaria Municipal da Saúde na quarta-feira, dia 7 de agosto.

A cidade está lidando com um aumento significativo no número de infecções causadas pelo mosquito Aedes aegypti, responsável também por transmitir o vírus zika e a febre chikungunya.

O volume de casos deste ano já supera em 14,8% o recorde anterior de 35.043 casos registrados em 2016. A quantidade de ocorrências aumentou em 5.186 desde o início do ano, e há um crescimento alarmante de 227% em comparação com os 12.302 casos do ano passado. Embora os números tenham mostrado uma queda em relação aos meses anteriores devido à chegada do inverno, a semana atual trouxe um novo aumento de 1,92% nos casos.

A situação é preocupante, pois já foram registradas dez mortes relacionadas à dengue em 2024, superando o total de nove óbitos registrados em todo o ano passado. O número de mortes continua aumentando, com outros 15 casos fatais ainda sob investigação. Desde o início de 2024, a cidade já contabilizou 33 óbitos devido à dengue, com uma média diária de 177 novos casos.

Neste ano, a faixa etária mais afetada inclui pessoas entre 20 e 39 anos, seguidas por aquelas de 40 a 59 anos. As áreas mais impactadas são a Zona Leste e a Zona Oeste, que juntas concentram a maioria dos casos. Em relação às doenças relacionadas ao Aedes aegypti, 2024 também apresenta 224 casos de febre chikungunya.

Para combater a proliferação do mosquito, a Secretaria Municipal da Saúde recomenda medidas preventivas, como eliminar água parada, descartar pneus usados, tampar ralos e manter o vaso sanitário fechado. Durante mutirões, foram recolhidas mais de 100 toneladas de materiais inservíveis em pouco mais de seis meses. A população deve continuar vigilante e adotar práticas para prevenir novos criadouros do mosquito.

Ribeirão Preto registra décima morte por dengue em 2024

O boletim epidemiológico mais recente da Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, divulgado nesta quarta-feira (19), confirmou a décima morte por dengue na cidade em 2024. Além disso, outros dez óbitos suspeitos estão sendo investigados.

Até o momento, Ribeirão Preto registra 32.157 casos confirmados da doença, com mais 48.349 casos em análise. O levantamento detalha a distribuição dos casos positivos por faixa etária: até 1 ano (218 casos), de 1 a 4 anos (1.108 casos), de 5 a 9 anos (2.361 casos), de 10 a 19 anos (5.395 casos), de 20 a 39 anos (11.580 casos), de 40 a 59 anos (7.650 casos), e acima de 60 anos (3.915 casos). A vacinação contra a dengue está disponível para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos em 35 unidades de saúde da cidade.

Brasil se aproxima de 6 milhões de casos e 4 mil mortes por dengue

O painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde contabiliza 5.968.224 casos prováveis de dengue e 3.910 mortes confirmadas pela doença ao longo de 2024. Há, ainda, 2.970 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 2.939 casos para cada 100 mil habitantes.

Jovens com idade entre 20 e 29 anos seguem respondendo pela maior parte dos casos de dengue. Em seguida estão as faixas etárias de 30 a 39 anos; de 40 a 49 anos; e de 50 a 59 anos. Já as faixas etárias que respondem pelos menores percentuais de casos da doença são menores de um ano; 80 anos ou mais; e de um a quatro anos.

Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera o ranking – 1.813.282 casos – seguido por Minas Gerais – 1.607.043 vítimas e pelo Paraná, com 614.713 casos. Quando se leva em consideração o coeficiente de incidência, o Distrito Federal responde pelo maior índice, 9.547 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (7.824) e Paraná (5.371).

Chikungunya

O painel contabiliza, ainda, 220.828 casos prováveis de chikungunya, arbovirose também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2024, a doença responde por 121 mortes confirmadas. Há, ainda, 139 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência de chikungunya no Brasil, neste momento, é de 108,8 casos para cada 100 mil habitantes.

Zika

Em relação à zika, os dados do painel contabilizam 8.466 casos prováveis em 2024, sem mortes confirmadas ou em investigação pela doença. O coeficiente de incidência no Brasil, neste momento, é de 4,2 casos para cada 100 mil habitantes.

*Texto de Agência Brasil

Autoridades sanitárias alertam para alta nos casos de dengue na Europa

Em 2023, a Europa registrou um alarmante aumento nos casos de transmissão local de dengue, com 130 casos, quase o dobro em comparação aos 71 registrados no ano anterior. Esse número é especialmente preocupante se considerarmos que, ao longo dos dez anos anteriores (2010 a 2021), foram registrados apenas 73 casos de transmissão local, segundo dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC).

Além dos casos locais, o continente também viu um aumento acentuado nos casos importados de dengue. O número de casos trazidos por viajantes provenientes de regiões com surtos da doença saltou de 1.572 em 2022 para mais de 4.900 em 2023 – o maior número desde o início do monitoramento em 2008. A diretora do ECDC, Andrea Ammon, destacou que as mudanças climáticas estão criando condições favoráveis para a expansão de espécies invasivas de mosquitos, como o Aedes albopictus e o Aedes aegypti, que agora se espalham por novas áreas da Europa, aumentando o risco de transmissão de doenças como dengue, chikungunya e zika.

O ECDC sublinha a necessidade de medidas rigorosas, como controle de vetores e vigilância em tempo real, para combater a disseminação desses mosquitos. O Aedes albopictus, em particular, já estabeleceu populações autossustentáveis em pelo menos 13 países europeus, enquanto o Aedes aegypti tornou-se endêmico em Chipre. A presença crescente desses vetores em novas regiões europeias reforça a urgência em adotar estratégias eficazes de prevenção e controle para mitigar o impacto das doenças transmitidas por mosquitos na Europa.2

Ribeirão Preto receberá vacina da dengue

Após uma série de esforços coordenados dos prefeitos das maiores cidades brasileiras, o Ministério da Saúde anunciou a redistribuição de vacinas da dengue para 50 municípios do estado de São Paulo, entre eles  Ribeirão Preto. Esta iniciativa, que visa ampliar a imunização contra a doença, representa um marco na estratégia de combate à dengue na região.

No dia 19 de março, o prefeito de Ribeirão Preto e vice-presidente de Relações com o Congresso Nacional pela Frente Nacional de Prefeitos esteve presente junto a uma comitiva dos prefeitos das principais cidades brasileiras, pleiteando a distribuição das vacinas ao Ministério da Saúde. Este esforço em conjunto resultou na inclusão da cidade entre as contempladas com a redistribuição das doses da vacina Qdenga, produzida pela farmacêutica Takeda.

A distribuição das vacinas seguirá as diretrizes do Programa Estadual de Imunizações, aguardando-se o repasse efetivo das doses para que a aplicação seja iniciada. O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) será responsável por coordenar o processo, inclusive remanejando doses não utilizadas por outros municípios.

“Estivemos em Brasília em março em audiência com ministra da Saúde, Nísia Trindade. Ela já havia nos antecipado sobre a possibilidade de revisar a lista de cidades selecionadas para receberem vacina contra a dengue. Ribeirão Preto foi contemplada e iniciaremos a imunização assim que recebermos as doses”, disse Duarte Nogueira.

A imunização será direcionada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, conforme orientação do governo federal. Com a chegada das novas doses, espera-se fortalecer ainda mais o calendário de vacinação e as estratégias locais de prevenção.

“Diante do atual cenário, em que mais 154 municípios brasileiros serão contemplados com a estratégia de ampliação da vacinação contra a dengue, essa é uma importante  ação para a saúde pública,representando um avanço na promoção desta, para toda a sociedade brasileira” ressalta Nogueira.

Com um total de 668 mil doses próximas do vencimento em 30 de abril, a medida visa garantir que o maior número possível de indivíduos seja protegido contra essa enfermidade, reforçando assim a segurança e bem-estar da população.

Ministério da Saúde inclui Ribeirão Preto na lista da vacina contra dengue

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (27) a ampliação da distribuição da vacina contra a dengue para mais 154 municípios brasileiros, incluindo a região de Ribeirão Preto. Destinada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, a vacinação na rede pública visa fortalecer a imunização contra a doença em áreas de maior incidência.

Com a nova medida, diversas regiões de saúde foram contempladas, abrangendo locais como Central – ES, Betim-MG, Uberaba – MG, Recife, Apucarana – PR, entre outros. Na região do Aquífero Guarani, onde se localiza Ribeirão Preto, estão incluídos municípios como Cravinhos, Guatapará, Jardinópolis, entre outros.

Diante do desafio de evitar o vencimento de doses próximas da expiração, o Ministério da Saúde optou por redistribuir as vacinas dentro dos estados, garantindo sua utilização eficaz. O diretor do Departamento de Emergência em Saúde Pública, Márcio Garcia, ressaltou a importância de não deixar as doses vencerem e detalhou o plano de redistribuição por meio de uma nota técnica que será publicada em breve.

Ribeirão Preto registra mais de 1,5 mil casos de dengue em 7 dias

A Secretaria Municipal de Ribeirão Preto divulgou hoje os dados atualizados sobre os casos de dengue na cidade. Os números revelam um aumento preocupante, com 6.400 casos confirmados da doença até o momento. Em apenas uma semana, foram registrados 1.595 novos casos, representando um crescimento de 33,17%.

De acordo com o boletim semanal, há ainda 15.303 pessoas aguardando a confirmação se estão ou não infectadas com o vírus da dengue. Além disso, este ano já foram registrados dois óbitos decorrentes da doença na região.

As regiões da cidade mais afetadas pelos casos confirmados de dengue são a zona Leste, com 1.874 registros, seguida pela zona Norte, com 1.389 casos, e pela zona Sul, com 1.141. As regiões Oeste e Centro registram, respectivamente, 1.012 e 882 casos confirmados.

A faixa etária mais atingida pela doença em todas as regiões da cidade é a de 20 a 39 anos de idade, segundo os dados divulgados pela Secretaria Municipal. A situação preocupa as autoridades de saúde e a população, que buscam medidas para combater a proliferação do mosquito transmissor da dengue.