Os municípios de São Paulo foram convocados a responder uma pesquisa sobre a situação de animais de estimação, organizada pela Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), via Coordenadoria de Defesa e Saúde Animal. O objetivo é levantar dados precisos para a formulação de novas políticas públicas e aperfeiçoamento das já existentes em questões relativas ao bem-estar e controle populacional de cães e gatos de rua.
A pesquisa é feita por meio de formulário eletrônico, com sete questões sobre como os municípios têm desenvolvido ações para a proteção animal. As respostas podem ser enviadas pelas administrações públicas municipais até o dia 15 de abril.
A pesquisa vai mapear a situação de cada cidade paulista, apontando se há legislação específica; mão-de-obra (médicos veterinários e técnicos) especializados em pets, sobretudo cães e gatos; estruturas para atendimentos básicos (consultas, castração e zoonoses, por exemplo); além de levantamento populacional.
“Este levantamento é um diagnóstico das políticas municipais de bem-estar e proteção animal e nos permitirá mapear as demandas e necessidades localizadas, focando em soluções específicas, como por exemplo, suporte técnico para a elaboração de políticas públicas ou estruturas de atendimento”, resume a coordenadora de Defesa e Saúde Animal da Semil, Rebecca Politti.
A cidade de São Paulo está muito próxima de atingir o índice epidêmico de dengue. De acordo com dados oficiais da Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde hoje são 295 casos para cada 100 mil habitantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que taxas cima de 300 casos por 100 mil habitantes indicam uma situação de epidemia da doença.
A vigilância epidemiológica municipal aponta crescimento de 1.668% nos casos de dengue na capital. Passou de 2003 casos em dez semanas no início de 2023 para 35.417 casos nas dez primeiras semanas de 2024. Os casos confirmados de dengue no município de São Paulo mostram que mulheres nas faixas etárias entre 20 e 49 anos estão entre os grupos mais vulneráveis para a doença.
Em todo estado são 558.475 casos notificados de dengue, sendo 224.945 casos confirmados e 106.190 em investigação. Há registro de 72 óbitos e outros 186 em investigação.
O governo do estado de São Paulo já decretou estado de emergência no dia 5 de março. Ao todo, 44 municípios paulistas estão em estado de emergência.
“Temos como principal motivo [da expansão da dengue] a mudança climática. Juntamente com a chegada do fenômeno El Nino, constatou-se uma onda muito forte de calor e também muita umidade. Essas duas condições já são suficientes para a progressão dos ovos na forma de larva e enfim o mosquito. Outro fator é a falta de imunidade de uma geração de pessoas. A população vai se sucedendo e muitas crianças e jovens não tiveram contato com o vírus enquanto pessoas mais velhas já tiveram dengue, de surtos anteriores, e assim possuem uma vacina natural de imunidade contra a doença. E, por fim, o próprio ciclo da dengue que de tempos em tempos passa por um crescimento natural” explica o médico infectologista Evaldo Stanislau.
Vacina
Apenas duas em cada dez vacinas entregues pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foram aplicadas. De um total de 1,2 milhão de doses distribuídas pelo governo federal para 521 municípios, somente 250 mil vacinas contra a dengue foram aplicadas até o momento.
O Ministério da Saúde selecionou um total de 521 municípios de 16 estados brasileiros, além do Distrito Federal, para realizar a vacinação contra a dengue via SUS. A aplicação vem ocorrendo desde fevereiro. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença.
Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue, compõem o público-alvo da imunização.
Vacinação em SP
Em São Paulo 11 municípios da região do Alto Tietês têm a vacina contra dengue disponível nos postos de saúde (SUS) gratuitamente: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Santa Izabel, Salesópolis e Suzano. O imunizante também é encontrado em hospitais e clínicas de vacinação particulares em todo estado.
Como saber se está infectado
Há vários tipos de testes para a identificação da dengue – RT-PCR, antígeno NS1 e sorologia –, que devem ser realizados de acordo com o estágio da doença e dos sintomas no momento da realização do exame. “É essencial empregar adequadamente cada tipo de teste disponível, como antígeno e sorologia, para as diferentes fases da infecção”, observa a médica infectologista da Afip Medicina Diagnóstica, Soraya Sgambatti de Andrade.
O teste NS1 pesquisa o antígeno viral e os testes RT-PCR detectam o material genético do vírus. Enquanto o NS1 deve ser feito até cinco dias após o surgimento dos sintomas, o RT-PCR pode ser realizado até sete dias depois do começo da infecção.
Os exames de sorologia pesquisam os anticorpos IgM e IgG, que são produzidos pelo indivíduo em decorrência da infecção, e devem ser realizados a partir do sexto dia da infecção. Os exames para a detecção de chikungunya são RT-PCR e os de sorologia.
O Centro de Operações de Emergências (COE), do governo de São Paulo, pretende distribuir 300 mil unidades de repelentes específicos para a população gestante, que atenderá cerca de 50 mil mulheres no estado. A distribuição será feita durante o período de emergência para todas as grávidas atendidas nos municípios pelo SUS ou não. Mas o processo de compra emergencial desse produto ainda será aberto nos próximos dias.
Sintomas e recomendações
Os sintomas da dengue são os seguintes:
• Febre alta
• Dor atrás dos olhos
• Dor no corpo
• Manchas avermelhadas na pele
• Coceira
• Náuseas
• Dores musculares e articulares
As principais recomendações para eliminação de criadouros do Aedes aegypti são:
• Eliminar pratos de plantas ou usar um prato justo ao vaso, que não permita acúmulo de água
• Descartar pneus usados em postos de coleta da prefeitura
• Retirar objetos que acumulem água nos quintais, como potes e garrafas
• Verificar possíveis vazamentos em qualquer fonte de água
• Tampar ralos
• Manter o vaso sanitário sempre fechado
• Identificar sinais de umidade em calhas e lajes
• Verificar a presença de organismos vivos em águas de piscinas ou fontes ornamentais
Criado em julho de 2020, pela área de Ouvidoria da Unimed Ribeirão Preto, o programa de elogios “Falando Bem da Gente” vem ganhando cada vez mais notoriedade em função das ações de reconhecimento aos colaboradores e dos diversos setores da cooperativa médica. Nestes quatro anos de iniciativa, mais de 2.200 elogios foram registrados.
No ano de 2023 foram recebidos 721 elogios, sendo 253 destinados nominalmente a colaboradores. “Durante todo o ano, a área de Ouvidoria encaminha aos colaboradores uma carta de reconhecimento, com o objetivo de divulgar a experiência positiva de nossos clientes, sendo fonte de oportunidade crescente em cuidado e humanização. Para nós, isso é motivo de muito orgulho”, explica Nathalia Cardelli, Ouvidora da Unimed Ribeirão Preto.
Para homenagear os colaboradores e setores elogiados em 2023, foi realizado no dia 8 de março, no auditório do Hospital Unimed, um evento de reconhecimento pelos elogios recebidos. De todos os elogiados, seguindo os critérios de avaliação, foram selecionados 42 colaboradores e 33 setores que receberam presencialmente uma placa (direcionada aos setores) e certificados (a cada colaborador) como forma de homenagem pelo reconhecimento dos clientes e sua experiência positiva registrada na área da Ouvidoria.
O programa funciona através de elogios que são computados em formalizações espontâneas dos próprios clientes e reforça a importância em prestar um atendimento com empatia, respeito e gentileza. “O resultado deste programa é o reconhecimento dos colaboradores e o incentivo em mantê-los com a qualidade de atendimento e cuidado com o cliente”, destaca o presidente da Unimed Ribeirão Preto, Gustavo Ribeiro de Oliveira.
“Tudo o que fazemos hoje, dentro da cooperativa, é doação e entrega. Com essa satisfação dos clientes, comprovadas aqui hoje, temos a certeza que somos uma empresa que atua com a excelência do cuidado. É o nosso maior valor, pois é o que praticamos no dia a dia. Cada pessoa que foi impactada positivamente, certamente as palavras refletem efetivamente naquilo que é o mais sagrado na vida, que é a saúde”, destaca o CEO da Unimed Ribeirão Preto, Julio Cesar Paim.
Os clientes podem se comunicar com a Ouvidoria através dos canais oficiais da Unimed: site (www.unimedribeirao.com.br), Ouvidoria, App Unimed Cliente SP (Contato com a Unimed/Ouvidoria), presencial (Rua Altino Arantes 918, de segunda a sexta-feira das 7h30 às 17h30), ou pelo e-mail ouvidoria@unimedribeirao.com.br.
O microempreendedor individual precisa fazer a Declaração Anual do Simples Nacional para manter a situação regular e conseguir emitir as notas normalmente. A emissão da DASN está disponível para ser realizada desde o 1º primeiro dia útil de janeiro até o último dia útil de maio.
A Declaração Anual do Simples Nacional para o MEI, também conhecida como Declaração Anual de Faturamento, é uma obrigação e responsabilidade do Microempreendedor Individual, no qual, o MEI deve informar o faturamento anual bruto do ano anterior.
Para realizar a declaração, o MEI deve acessar o Portal do Empreendedor. Caso tenha alguma dificuldade, ele pode procurar o SEBRAE, onde terá o apoio e orientação de forma gratuita. Um dos postos do “SEBRAE Aqui” está localizado no CATERP, órgão da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento, situado na avenida Dr. Francisco Junqueira, 2625. As dúvidas podem ser sanadas também por WhatsApp no 16-3610-7717.
Caso entregue a DASN fora do prazo, o MEI fica irregular perante a Receita Federal, e estará sujeito a multa decorrente. Também não conseguirá obter Certidões Negativas de Débito junto à Receita Federal enquanto não quitar a(s) multa (s) geradas pela entrega da declaração atrasada. É importante o MEI saber que a dívida ficará sendo cobrada pela Receita Federal, mesmo que não esteja inscrita em Dívida Ativa.
Será publicado no Diário Oficial do Município, desta sexta-feira, 15, o Decreto nº 51, assinado pelo prefeito Duarte Nogueira, que transforma o Parque Municipal do Morro do São Bento em Área de Proteção Ambiental (APA). A partir de agora, o espaço é considerado Unidade de Conservação de Uso Sustentável, com o objetivo de promover sua preservação.
A área em questão abrange 25 hectares e engloba o Bosque Municipal Dr. Fábio Barreto, a Cava do Bosque, os teatros de Arena e Municipal, a Casa da Cultura, além de uma Base da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
A APA Parque Municipal Morro do São Bento será administrada pela Prefeitura de Ribeirão Preto, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, e seu regimento interno será elaborado por um Conselho Consultivo formado por representantes do poder público e da sociedade civil, no prazo de 90 dias.
O local também contará com um Plano de Manejo, que deve ser publicado em até um ano. O uso e ocupação do espaço será regrado conforme legislação vigente, e será possível firmar parcerias com o setor privado, por meio de concessão, para gestão total ou parcial da área.
De acordo com o Decreto nº 51, os objetivos a serem alcançados são “a preservação dos ecossistemas naturais e a recuperação das áreas degradadas dentro dos seus limites, a garantia do lazer a população pela integração das atividades culturais e esportivas, bem como a promoção da educação ambiental”.
