Adote este simples hábito japonês à noite para acordar com mais energia

Se você costuma começar o dia sem energia, considere adotar uma prática noturna simples, mas poderosa, que pode transformar sua manhã. O Japão é conhecido por seus métodos eficazes de autocuidado, e um hábito noturno pouco divulgado pode ser o segredo para acordar com mais disposição e bom humor.

Esse hábito não só melhora o sono, como também prepara sua mente e corpo para um novo dia com mais vigor. Mas o que é esse hábito e como ele pode te ajudar?

Oyasumi Kaizen é um método inspirado na filosofia Kaizen, que promove a melhoria contínua por meio de pequenas mudanças diárias. Originado no Japão após a Segunda Guerra Mundial, o Kaizen é amplamente aplicado em diversos contextos, inclusive no desenvolvimento pessoal.

A prática envolve reservar alguns minutos antes de dormir para refletir sobre o dia, agradecer pelas pequenas vitórias e identificar maneiras de melhorar no dia seguinte. Esse ritual fecha o dia com uma atitude positiva e ajuda a reduzir o estresse.

Ao incluir essa prática reflexiva em sua rotina noturna, você libera as sobrecargas acumuladas e prepara sua mente para o que está por vir. Antes de dormir, pense sobre o que fez durante o dia e em como pode evoluir no futuro.

Para potencializar os efeitos do Oyasumi Kaizen, é importante criar um ambiente calmo e sem distrações. Desligue seus dispositivos eletrônicos, acenda uma vela aromática ou coloque uma música relaxante.

Transforme seu quarto em um espaço de paz e introspecção, onde você possa se conectar consigo mesmo sem interrupções.

Com o tempo, você notará uma mudança notável em sua disposição diária e sua capacidade de manter uma mentalidade positiva e equilibrada.

Fonte: catracalivre.com

Queime gordura sem sair da cadeira: novo estudo revela exercício eficaz

Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Houston descobriu uma maneira simples de acelerar o metabolismo e queimar gordura sem precisar se levantar da cadeira. O estudo mostrou que ativar o músculo sóleo, localizado na panturrilha, pode ser extremamente eficaz para aumentar a queima de gordura e melhorar o controle da glicose no sangue.

Essa descoberta oferece uma solução prática para combater os efeitos negativos do sedentarismo.

COMO O EXERCÍCIO DO MÚSCULO SÓLEO AUMENTA A QUEIMA DE GORDURA?

Liderado pelo professor Marc Hamilton, o estudo revelou que a ativação do músculo sóleo, mesmo enquanto se está sentado, pode elevar significativamente o metabolismo oxidativo. Esse tipo de metabolismo é responsável por queimar carboidratos, gorduras e proteínas, e é mais eficiente do que jejum intermitente e outros tipos de exercício.

O professor Hamilton explica: “Quando ativado corretamente, o músculo sóleo pode elevar o metabolismo oxidativo local a altos níveis por horas, não apenas minutos.”

COMO REALIZAR O EXERCÍCIO CORRETAMENTE?

O exercício é simples de fazer: sente-se com os pés apoiados no chão e levante e abaixe o calcanhar repetidamente. Por ser de baixo impacto, pode ser realizado por longos períodos sem causar desgaste físico, tornando-o acessível para todos, especialmente para aqueles que passam muito tempo sentados.

QUAIS SÃOS OS BENEFÍCIOS DESSE MOVIMENTO?

Além de acelerar a queima de gordura, o exercício do sóleo mostrou benefícios significativos no controle da glicose no sangue. A pesquisa revelou uma melhoria de 52% no controle da glicemia e uma redução de 60% na necessidade de insulina após a ingestão de uma bebida com glicose, sugerindo que esse exercício pode ser uma ferramenta útil na prevenção de condições como diabetes e obesidade.

O professor Hamilton acredita que este exercício pode ajudar a mitigar os riscos associados a longos períodos de inatividade, que incluem doenças cardíacas, diabetes e demência. Manter o metabolismo ativo mesmo quando se está sentado pode ser uma forma eficaz de melhorar a saúde geral.

Fonte: catracalivre

6 hábitos simples que podem acrescentar 20 anos à sua vida, segundo estudos

Pequenas mudanças no cotidiano podem ter um impacto significativo na longevidade. De acordo com pesquisas recentes, incorporar hábitos simples, como caminhar regularmente ou explorar a criatividade, pode aumentar sua expectativa de vida.

Aqui estão alguns hábitos recomendados pela ciência que podem prolongar sua vida e promover um bem-estar geral:

  1. Caminhar Diariamente
    Estudos sugerem que uma caminhada de apenas 10 minutos por dia pode adicionar até um ano à sua vida. Caminhar 30 minutos diários pode resultar em um aumento de até 2,5 anos na expectativa de vida para homens e 1,4 anos para mulheres, de acordo com pesquisadores da Universidade de Leicester. A prática regular de exercícios, mesmo que moderada, melhora a saúde cardiovascular e o bem-estar geral.
  2. Manter uma Atitude Otimista
    Ser otimista pode ter um efeito comparável ao exercício físico na longevidade. Pesquisa com mais de 150.000 mulheres revelou que aquelas com uma visão mais positiva da vida viveram cerca de 4,5 anos a mais. O bem-estar emocional é crucial para uma vida mais longa e saudável.
  3. Participar de Atividades Criativas
    Envolver-se em atividades criativas como pintura, desenho ou tocar um instrumento pode adicionar até 10 anos à sua vida. Estudos mostram que a prática de atividades artísticas reduz o estresse e melhora a saúde mental, independentemente do nível de habilidade.
  4. Socializar Regularmente
    Manter amizades e uma rede social sólida é essencial para uma vida longa. Pesquisas indicam que ter um círculo social ativo pode contribuir para uma expectativa de vida maior, mesmo se a pessoa não seguir um estilo de vida perfeitamente saudável. Laços afetivos são fundamentais para o bem-estar físico e emocional.
  5. Ler Com Frequência
    A leitura regular pode aumentar a longevidade, especialmente para pessoas com mais de 50 anos. Um estudo de 2016 publicado na revista Social Science & Medicine revelou que leitores frequentes têm uma expectativa de vida média de dois anos a mais em comparação com não leitores. A leitura não apenas oferece relaxamento, mas também estimula o cérebro e melhora a saúde cognitiva.
  6. Buscar Educação Contínua
    Investir em educação pode prolongar a vida. De acordo com uma pesquisa publicada na revista The Lancet, a cada ano adicional de estudo, o risco de morte diminui em 2%. A educação promove comportamentos saudáveis e capacita a tomada de decisões informadas sobre a própria saúde.

Esses hábitos simples podem ser facilmente incorporados ao dia a dia e têm o potencial de não só aumentar a sua longevidade, mas também melhorar a qualidade de vida ao longo dos anos.

Fonte: catracalivre

Depois do frio, o calor: confira quais são os impactos da mudança brusca de temperatura no organismo

Depois de dias de frio intenso, São Paulo e outros estados brasileiros devem ser atingidos por uma onda de calor, conforme o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Mas, afinal, quais são os impactos dessas mudanças bruscas de temperatura para o organismo?

A biomédica Patrícia Pacheco explica que essas mudanças podem causar diversos impactos no organismo, afetando tanto a saúde física quanto o bem-estar geral. A variação rápida de temperatura pode enfraquecer o sistema imunológico e, por isso, facilitar a ocorrência de resfriados, gripes e infecções, por exemplo.

“Pessoas com asma ou alergias, por exemplo, podem sofrer exacerbações dos sintomas devido às variações na temperatura e umidade, que podem desencadear crises. A adaptação a temperaturas extremas pode causar estresse no corpo, o que pode suprimir temporariamente a função imunológica”, explica Patrícia Pacheco, que também é professora do curso de Biomedicina da Estácio.

Outro alerta da biomédica é em relação ao sono. “A temperatura ambiente afeta diretamente a qualidade do sono. Mudanças bruscas podem dificultar a adaptação do corpo, resultando em noites mal dormidas”, explica.

Para manter a imunidade forte e minimizar os impactos da variação considerável de temperatura, a professora da Estácio explica que é importante manter uma alimentação balanceada, com consumo de frutas como laranja e acerola, que são ricas em vitaminas e minerais. A hidratação também é fundamental para manter o funcionamento adequado do corpo, inclusive por facilitar a eliminação de toxinas.

A biomédica Patrícia Pacheco explica, ainda, que o sono de qualidade é fundamental para a regeneração do corpo e para a manutenção de um sistema imunológico forte. Por isso, a dica é manter o quarto sempre com uma temperatura confortável e minimizar as luzes e ruídos que possam atrapalhar o sono.

A prática de exercícios físicos e o controle do estresse também são aliados no fortalecimento da imunidade. “O estresse em excesso pode enfraquecer a imunidade. Por isso, o indicado é organizar a rotina e gerenciar o próprio tempo para evitar situações estressantes”, afirma a biomédica.

Sua queda de cabelo pode ser resultado da falta dessas vitaminas

A queda de cabelo é uma preocupação que afeta muitas pessoas, podendo ser resultado de vários fatores, incluindo a falta de vitaminas essenciais. Uma dieta inadequada pode enfraquecer os fios e aumentar a probabilidade de queda. Identificar e tratar deficiências nutricionais pode ser crucial para manter a saúde capilar.

Se você está enfrentando uma perda excessiva de cabelo, é importante avaliar se sua alimentação está atendendo todas as suas necessidades nutricionais. Consultar um médico para realizar exames pode ajudar a determinar se a queda está ligada a deficiências vitamínicas. A seguir, estão algumas vitaminas que, se ausentes, podem impactar a saúde do cabelo:

Vitamina D: Essencial para o fortalecimento e crescimento dos fios, a vitamina D ajuda na formação de novos folículos capilares e pode prevenir a queda excessiva. Para manter níveis adequados, inclua na dieta peixes gordurosos, gema de ovo e cogumelos, além de buscar exposição moderada ao sol.

Vitamina B7 (Biotina): Conhecida por seu papel na produção de queratina, a biotina é vital para a saúde dos cabelos. Sua deficiência pode resultar em fios fracos e quebradiços. Alimentos ricos em biotina incluem ovos, nozes, sementes e espinafre, além de suplementos que devem ser tomados sob orientação médica.

Vitamina B12: Essencial para a formação de células sanguíneas e para a saúde dos folículos capilares, a vitamina B12 pode afetar a saúde do cabelo se estiver em níveis baixos. Fontes de vitamina B12 incluem carnes, peixes, ovos e laticínios. Vegetarianos e veganos devem considerar suplementos ou alimentos fortificados.

Vitamina E: Como um potente antioxidante, a vitamina E protege o cabelo dos danos causados por radicais livres e melhora a circulação no couro cabeludo. A deficiência pode resultar em cabelos secos e frágeis. Boas fontes de vitamina E são nozes, sementes, abacate e óleos vegetais.

Zinco: Fundamental para a reparação dos tecidos capilares e crescimento do cabelo, a deficiência de zinco pode levar à queda e enfraquecimento dos fios. Alimentos ricos em zinco incluem ostras, carne vermelha, sementes de abóbora e grão-de-bico.

Ferro: A deficiência de ferro, especialmente comum em mulheres, pode resultar em cabelos finos e quebradiços devido à sua importância na produção de hemoglobina, que transporta oxigênio para os folículos capilares. Inclua na dieta carnes vermelhas, feijão, lentilhas e espinafre, e considere a suplementação, se necessário, com orientação médica.

Reconhecer e corrigir essas deficiências vitamínicas pode ser um passo importante para melhorar a saúde dos cabelos e prevenir a queda excessiva.

Fonte: catracalivre.com

3 medicamentos elevam risco de demência, segundo nova pesquisa

Uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia-São Francisco, publicada no Journal of Alzheimer’s Disease, indica que o uso frequente de medicamentos para dormir pode elevar o risco de demência em até 79%. O estudo focou em medicamentos como zolpidem, clonazepam, diazepam e alguns antidepressivos. O aumento do risco é particularmente notável entre os indivíduos brancos, com o tipo e a dose do medicamento desempenhando um papel crucial.

O estudo, intitulado “Saúde, Envelhecimento e Composição Corporal”, acompanhou cerca de três mil idosos ao longo de nove anos. Dos participantes, 42% eram negros e 58% brancos. Cerca de 20% dos participantes desenvolveram demência durante o estudo. Aqueles que usavam medicamentos para dormir com frequência apresentaram um risco 79% maior de desenvolver a doença comparado aos que usavam esses medicamentos raramente.

Além disso, o estudo sugere que certos medicamentos para dormir podem ter um impacto mais significativo no risco de demência do que outros. Yue Leng, principal autor do estudo, recomendou que pacientes com problemas de sono considerem alternativas como a terapia cognitivo-comportamental para insônia antes de recorrer a medicamentos. A melatonina pode ser uma opção mais segura, mas mais pesquisas são necessárias para avaliar seus efeitos a longo prazo.

Estudos anteriores também haviam indicado um vínculo entre o uso de medicamentos para dormir e o desenvolvimento de demência. Um estudo de 2015, por exemplo, associou o uso de zolpidem ao aumento do risco de demência e Alzheimer, mesmo considerando outras condições de saúde como hipertensão e diabetes.

O zolpidem, um hipnótico não benzodiazepínico, é usado para tratar a insônia, ajudando a induzir e prolongar o sono. Contudo, seu uso prolongado pode levar à dependência. O clonazepam (Rivotril) e o diazepam, ambos benzodiazepínicos, também têm efeitos sedativos e são prescritos para ansiedade, distúrbios do sono e outras condições. No entanto, seu uso pode causar efeitos colaterais significativos, incluindo problemas de memória e coordenação.

Esses medicamentos agem no neurotransmissor GABA, que regula o sono e pode, em longo prazo, contribuir para problemas cognitivos. Portanto, é essencial considerar alternativas e monitorar cuidadosamente o uso desses medicamentos.

Informações: catracalivre.com

Setembro Amarelo: Dabi Business Park traz programação gratuita sobre saúde mental

Em apoio à campanha Setembro Amarelo, mês dedicado à promoção da saúde mental, o Dabi Business Park, em Ribeirão Preto, preparou uma programação especial voltada ao autocuidado e bem-estar. As atividades, que incluem aulas de yoga, vivências de mindfulness, sessões de constelação sistêmica e palestra sobre manejo do estresse, são gratuitas e abertas ao público, com vagas limitadas. As inscrições podem ser feitas pelo Sympla (https://www.sympla.com.br/produtor/dabibusinesspark).

A programação terá início em 4 de setembro (quarta-feira), às 9h, com aula de yoga oferecida pela professora Andrea Eliane, do Espaço Agora. Outras sessões serão realizadas nos dias 11, 18 e 23 de setembro, no mesmo horário. “O yoga é uma prática que nos ajuda a silenciar a mente e a lidar melhor com os pensamentos constantes. Usando o corpo como ferramenta, aprendemos a encontrar conforto e prazer na vida, mesmo diante das oscilações mentais. Através de técnicas como pranayamas [exercícios de respiração] e gestos corporais, alcançamos um estado de maior presença e melhor qualidade de pensamento”, explica Andrea.

Outras atividades da programação

Glória e Fred Gomes, do Gaya Espaço Luz, conduzirão duas sessões de vivências focadas em saúde mental e constelação sistêmica, nos dias 5 e 26 de setembro, às 9h. Essas atividades visam ampliar o autoconhecimento e a consciência através de práticas que integram mente e corpo, promovendo o bem-estar geral. “A atividade se destina a todos interessados em autoconhecimento e em técnicas de autorregulação, por meio do aprendizado, da introspecção e da leveza, para atravessar os momentos propostos pela vida, seja no trabalho, em família ou consigo mesmo”, afirma Glória.

Paola Miorim, do Instituto Olhar, vai liderar três sessões de mindfulness no trabalho, nos dias 6, 12 e 19 de setembro, também às 9h. As práticas são voltadas para o desenvolvimento da atenção plena no ambiente de trabalho, promovendo concentração, redução de estresse e melhoria das relações interpessoais.

Para completar a programação, no dia 17 de setembro, às 9h, o médico e psiquiatra Vinícius Faria, CEO da startup Bem te Quero+, apresentará a palestra “Manejo do Estresse no Dia a Dia”, abordando como lidar com os desafios cotidianos de forma equilibrada, destacando o manejo do estresse como um dos pilares fundamentais para a saúde mental.

“Com estes eventos, buscamos oferecer às pessoas não apenas informações, mas também práticas que possam ser incorporadas no dia a dia, em momentos reais de autocuidado. Acreditamos que, ao equilibrar a rotina com pausas dedicadas à saúde mental, é possível alcançar uma vida mais produtiva, equilibrada e, acima de tudo, mais feliz”, comenta a organizadora da programação e Community Manager do Dabi Business Park, Gabriella Delfante.

O que é fibrilação atrial, doença que afetou o técnico Tite

Batimentos acelerados e descompassados do coração podem ser sinais de uma doença comum que atinge cerca de 2 milhões de pessoas por ano no Brasil: a fibrilação atrial. Trata-se de um tipo muito comum de arritmia cardíaca, em que os átrios se contraem de maneira desordenada.

O técnico Tite, do Flamengo, sofreu recentemente um mal-estar causado pela doença durante um jogo da Libertadores em La Paz, Bolívia, cidade localizada a 3.600 metros acima do nível do mar. Foi internado e já está liberado para o tratamento em casa.

“Na maioria das vezes, o tratamento é clínico, com uso de anticoagulantes que impedem a formação de coágulos – trombos no coração -, diminuindo a chance de ter AVC. O controle da arritmia também pode ser tentado com remédios e até mesmo a cardioversão elétrica (choque), um procedimento bastante seguro de ser realizado”, afirma o Dr. Guy Prado, cardiologista do Hospital Evangélico de Sorocaba (HES).

SINTOMAS MAIS COMUNS

As palpitações (sensação de batimentos cardíacos rápidos) são os primeiros sinais, acompanhadas, muitas vezes, de dor ou desconforto no peito e de falta de ar.

Em casos de palpitações muito significativas (em que ocorrem batimentos cardíacos muito rápidos), pode ocorrer queda da pressão arterial e até mesmo desmaio.

“São menos comuns pacientes assintomáticos, ou seja, que não sentem nenhum desconforto. Nesses casos, é detectada a doença através de exames complementares”, explica o cardiologista do HES.

FATORES DE RISCO

A fibrilação atrial está associada a vários fatores de risco que podem contribuir para seu desenvolvimento. Entre os principais fatores estão a hipertensão arterial, que sobrecarrega o coração e pode levar a alterações estruturais nos átrios; doenças cardíacas, como insuficiência cardíaca, doenças valvares e doença arterial coronariana; e o diabetes.

Outros fatores incluem o consumo excessivo de álcool, que pode desencadear episódios de fibrilação atrial isoladamente, e o histórico de apneia do sono, uma condição que afeta a respiração e pode agravar problemas cardíacos.

Além disso, fatores genéticos e o avanço da idade também desempenham um papel significativo, uma vez que a probabilidade de desenvolver fibrilação atrial aumenta com a idade. Identificar e gerenciar esses fatores de risco são cruciais para prevenir a fibrilação atrial e reduzir a probabilidade de complicações associadas.

Sinais precoces do câncer de pâncreas; aprenda a identificá-los

O câncer de pâncreas é um dos tipos mais difíceis de detectar precocemente e apresenta uma baixa taxa de sobrevivência em estágios avançados. No entanto, avanços recentes estão melhorando tanto a detecção quanto as opções de tratamento.

IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE

Segundo o programa SEER do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, a taxa de sobrevivência para pacientes com câncer de pâncreas diagnosticado precocemente é cerca de 43,9% após cinco anos. Em contraste, a taxa de sobrevivência para casos diagnosticados em estágios avançados, com metástase, cai para menos de 5%. Em resposta a esses dados preocupantes, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) está promovendo iniciativas para melhorar a detecção precoce da doença.

SINAIS PRECOCES E DETECÇÃO

Os sintomas iniciais do câncer de pâncreas podem ser sutis, mas identificá-los é essencial. De acordo com um estudo publicado no The Official Journal of the International Hepato Pancreato Biliary Association, cerca de 75% dos pacientes apresentam prurido na pele como um sinal precoce. Outros sintomas a serem observados incluem dor abdominal, perda de peso, fadiga, icterícia e urina escura. Detectar esses sinais cedo é crucial para aumentar as chances de um tratamento eficaz e melhorar o prognóstico.

OPÇÕES DE TRATAMENTO

Quando o câncer é detectado nas fases iniciais, tratamentos como cirurgia podem ser mais eficazes. Isso pode envolver a remoção parcial do pâncreas e, em alguns casos, também de órgãos adjacentes como o duodeno e a vesícula biliar. Além da cirurgia, tratamentos complementares como quimioterapia, radioterapia e imunoterapia estão sendo cada vez mais usados para melhorar as perspectivas de sobrevivência dos pacientes.

Informações: catracalivre

Tempo seco: como diminuir os impactos na saúde?

A baixa umidade do ar e as queimadas na região acendem um alerta à população para os cuidados com a saúde. Isso porque, neste período, crescem os diagnósticos envolvendo problemas respiratórios, ressecamento das mucosas, tosse seca, coriza, crises de asma, rinite, entre outros.

Segundo o pneumologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Pedro Luiz Pompeu da Silva, o parâmetro adequado da umidade do ar para o sistema respiratório funcionar normalmente é de 60%. Mas, como a região tem enfrentado umidades relativas entre 15 e 20%, recentemente, ele alerta sobre as principais consequências do tempo seco e das queimadas para a saúde e traz dicas de prevenção.

“Respiramos, em média, de 8 a 10 mil litros de ar por dia com vírus, bactérias e partículas das mais diversas, que ficam retidas no muco que recobre o nariz, traqueia e brônquios e que é impelido da periferia dos pulmões para a traqueia pelos cílios respiratórios. Com baixa umidade esses cílios ficam paralisados, o que prejudica seriamente o mecanismo de defesa pulmonar, causando tosse, infecções bacterianas e virais”, explica. 

PREVENÇÃO

Para a redução dos impactos da baixa umidade do ar, o pneumologista indica o uso de umidificadores de ambiente, o aumento da hidratação, lavagem nasal periódica com soro fisiológico e evitar esportes ao ar livre nos horários mais quentes, entre 10h e 16h. “Agora, principalmente, para as pessoas com doenças respiratórias é fundamental estar em dia com a medicação”, orienta.

Outro alerta, de acordo com pneumologista, é em relação à automedicação. O hábito de tomar medicamentos sem a orientação médica adequada traz sérios riscos à saúde. “A automedicação sempre deve ser evitada, pois pode mascarar sintomas. E o atraso em reconhecer um quadro mais sério pode levar a uma situação, muitas vezes, irreversível”, sinaliza.

Por fim, ele destaca que é imprescindível buscar a orientação profissional em casos de doenças ou problemas causados pelo tempo seco. “Dentre os sinais de alerta para a procura de cuidados médicos seriam: falta de ar, febre, tosse persistente, mudança na coloração da secreção e queda do estado geral”, conclui.