STF quer monitorar internet 24 horas em busca de ataques à instituição e fake news

O Supremo Tribunal Federal (STF) lançou uma licitação para contratar uma empresa especializada no combate à desinformação online, com o objetivo de promover um ambiente digital mais seguro e saudável. O contrato, avaliado em R$ 345 mil por um período de 12 meses, inclui o monitoramento contínuo das redes sociais e o rastreamento de usuários 24 horas por dia, sete dias por semana.

Nos últimos anos, o STF tem intensificado seus esforços para enfrentar a disseminação de notícias falsas na internet, especialmente devido ao frequente ataque à sua imagem, associada a ações com consequências negativas. A nova medida visa a análise detalhada do impacto das informações relacionadas ao tribunal na sociedade, além da identificação das origens e públicos das campanhas de desinformação.

Identificação de Usuários por Georreferenciamento

Para garantir um ambiente digital mais seguro, especialmente com as eleições se aproximando, a empresa contratada monitorará plataformas como Facebook, Twitter, YouTube, Instagram, Flickr, TikTok e LinkedIn. O edital especifica que a empresa deve utilizar uma ferramenta capaz de identificar públicos, formadores de opinião, discursos adotados, e realizar o georreferenciamento das postagens. Entre as ações previstas estão:

  • Análise da imagem do STF;
  • Identificação de temas relevantes relacionados ao tribunal nas plataformas digitais;
  • Emissão de relatórios diários, semanais e mensais;
  • Avaliação do impacto das mobilizações em torno de temas relacionados à Corte;
  • Rastreamento e identificação de autores de publicações, especialmente as de cunho negativo.

As informações coletadas poderão ser compartilhadas diretamente com a Polícia Federal, visando inibir ameaças aos ministros e proteger sua integridade física. Esta iniciativa representa uma investida significativa do STF para combater a desinformação e garantir um ambiente digital mais confiável para os brasileiros.

Central da Guarda Civil de Ribeirão Preto flagra tráfico de drogas no centro

Nova Central de Monitoramento da Guarda Civil Metropolitana de Ribeirão Preto ajudou na prisão de um homem por tráfico de drogas na tarde do último domingo, 2 de junho.

Através do monitoramento das imagens em tempo real, dois homens foram flagrados em atitude suspeita entre o Centro Popular de Compras e o Mercadão Municipal. Uma equipe da ROMU (Ronda Ostensiva Municipal) realizou a abordagem e encontrou, com um dos suspeitos, 18 pedras de crack e 190 reais em dinheiro. Ele foi preso em flagrante e encaminhado para a CPJ (Central de Polícia Judiciária).

A Central de Monitoramento foi inaugurada no dia 16 de maio e faz parte da segunda fase de investimento do programa “Guardiões da Cidade”. Nesta nova fase, 22 novas câmeras de monitoramento foram instaladas em 10 diferentes pontos da cidade. Essas imagens são monitoradas na base da GCM por agentes que passaram por treinamento específico para atuarem com o software de monitoramento inteligente desenvolvido pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

“Com apenas duas semanas desde a inauguração da nova Central, os resultados são positivos. O monitoramento das câmeras realizado pelos profissionais da GCM possibilitou a rápida ação da equipe da ROMU, que teve êxito em deter e encaminhar à CPJ o infrator”, destacou o comandante da GCM, Tiago Caldeira.

Ibama cria plataforma para acompanhar recuperação ambiental

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciou a criação da Plataforma de Acompanhamento da Recuperação Ambiental (Recooperar), uma ferramenta inovadora que concentrará informações cruciais sobre áreas degradadas ou alteradas em todo o Brasil. A medida, oficializada por meio de norma publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 2, entrará em vigor a partir do próximo dia 15.

A Recooperar não apenas reunirá dados sobre ações de recuperação ambiental lideradas pelo Ibama, mas também integrará processos administrativos de âmbito municipal e estadual relacionados a áreas degradadas. Além disso, a plataforma fornecerá informações geográficas abrangentes, incluindo detalhes sobre biomas e hidrografia, e identificará características específicas das áreas, como sua destinação (se pertencentes a unidades de conservação, territórios quilombolas, terras indígenas, ou se possuem Cadastro Ambiental Rural – CAR).

Entre os dados incorporados à plataforma estão informações sobre áreas embargadas, Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (Prads), projetos de plantio compensatório e reposição florestal, visando um monitoramento mais abrangente e eficaz das iniciativas de recuperação ambiental em todo o território nacional.

Atualmente, o acompanhamento dos processos do Ibama é realizado por meio da Plataforma de Análise e Monitoramento Geoespacial da Informação Ambiental (Pamgia), que oferece apenas consultas básicas. Com a Recooperar, haverá uma migração completa dos dados de outras plataformas do órgão, como o Cadastro Simplificado de Vetores do Ibama (CASV), proporcionando uma visão mais integrada e detalhada das ações ambientais em andamento.

A iniciativa da Recooperar é parte de uma estratégia mais ampla para implementar a Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, alinhada aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, como o Desafio de Bonn e a Iniciativa 20×20, que visam a restauração de 12 milhões de hectares de áreas degradadas até 2030. A plataforma representa um passo significativo na gestão ambiental do país e na busca por um desenvolvimento sustentável.

De olho neles; Delegacias da Mulher vão ter acesso a monitoramento de agressores

O Governo de São Paulo deu um passo pioneiro no combate à violência doméstica, estendendo o monitoramento por tornozeleira eletrônica aos infratores liberados em audiências de custódia em casos de violência familiar. O projeto, que teve início na capital paulista no último dia 11, faz parte dos esforços para proteger as vítimas desse tipo de crime.

Durante o lançamento da Frente Parlamentar para fortalecimento e valorização das Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, ressaltou o compromisso do governo com a proteção das mulheres. As DDMs terão acesso total ao sistema de monitoramento, que é coordenado pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).

O projeto, regulamentado por meio de resolução, já resultou na colocação de tornozeleiras em 11 infratores em apenas uma semana. A ação é fruto da colaboração entre a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), e tem como objetivo garantir a segurança das vítimas, cumprindo as determinações judiciais e proporcionando maior controle sobre os agressores.

Além disso, a SSP planeja expandir o funcionamento das DDMs para todos os municípios-sede de Deinter, garantindo unidades dedicadas ao atendimento de casos de violência doméstica funcionando ininterruptamente até dezembro de 2024. A iniciativa visa fortalecer a proteção das mulheres e agilizar o atendimento às vítimas. A partir de abril do próximo ano, as 77 unidades do estado também oferecerão atendimento por videoconferência, ampliando a acessibilidade aos serviços de proteção às mulheres em situação de risco.