Latam inicia operações de voos diretos de Ribeirão Preto a São Paulo a partir desta terça-feira

Suspensão das operações da Voepass, a Latam começa a operar duas rotas diárias para Congonhas e uma para Guarulhos a partir de terça-feira (18)

A Latam Airlines começará a oferecer voos diretos entre Ribeirão Preto e São Paulo a partir de terça-feira (18), segundo informou a Rede Voa, responsável pela gestão do Aeroporto Leite Lopes. Essa nova rota foi viabilizada após a suspensão das operações da Voepass pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), devido a questões de segurança.

A suspensão da Voepass não causará transtornos aos passageiros, que agora serão atendidos pela Latam. A nova operadora oferecerá dois voos diários para o aeroporto de Congonhas e um para Guarulhos. Informações sobre horários, datas e valores das passagens já podem ser consultadas no site da companhia aérea.

A decisão da ANAC foi tomada após a companhia aérea Voepass não conseguir corrigir falhas operacionais, especialmente após o trágico acidente que envolveu um de seus aviões em agosto do ano passado, em Vinhedo (SP), que resultou na morte de 62 pessoas. Com a suspensão, a empresa fica impedida de operar voos comerciais e de vender passagens.

Atualmente, a Voepass operava em 15 destinos e mantinha dois contratos de fretamento, mas, com a interdição, está proibida de realizar novas vendas e serviços de transporte aéreo até que prove que as falhas foram corrigidas e que a segurança das operações esteja garantida.

Apesar do revés, a Voepass informou que continua em negociações com as autoridades competentes para retomar suas operações o mais breve possível, esperando solucionar as pendências de segurança e garantir o retorno aos voos comerciais.

Confira a nota emitida;

A Rede VOA informa que a LATAM está assumindo, a partir desta terça-feira (18), as operações da VOEPASS, com dois voos diários para Congonhas e um para Guarulhos. Assim, o encerramento das operações da VOEPASS não irá impactar negativamente os passageiros, que passam a ser atendidos pela LATAM.

Latam pode encerrar acordo de codeshare com Voepass ainda em 2025

Rescisão do contrato acontece em meio a dificuldades da Voepass, incluindo questões legais e operacionais com a Anac.

A Latam está em conversações para finalizar seu acordo de codeshare com a Voepass, e a decisão pode ser tomada no segundo semestre de 2025, de acordo com fontes próximas ao processo. Esse movimento representa um novo desafio para a Voepass, que já enfrenta sérios problemas financeiros e operacionais. A companhia, que opera no Brasil em voos regionais, já tem dificuldades devido a um possível processo de recuperação judicial e uma série de questões regulatórias com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A rescisão do contrato de codeshare entre as duas empresas vem em um momento delicado para a Voepass, que teve suas operações suspensas pela Anac esta semana após um acidente fatal no ano passado. A suspensão das operações foi uma medida tomada pela agência para garantir a segurança das aeronaves da companhia. A crise de confiança gerada pela situação pode ter contribuído para o distanciamento entre as duas empresas no campo da parceria comercial.

A negociação sobre a rescisão do acordo de compartilhamento de códigos entre a Latam e a Voepass já está em andamento há vários meses, mas agora parece que as conversas estão mais avançadas. O acordo de codeshare permite que as empresas compartilhem voos em rotas específicas, oferecendo aos passageiros mais opções de conexão. Com o fim do acordo, a Latam precisaria buscar alternativas para garantir uma cobertura maior nas rotas atendidas pela Voepass.

A Voepass, que depende de acordos estratégicos com grandes companhias aéreas para manter sua operação, agora se vê com dificuldades para cumprir seus compromissos e enfrentar a crise interna. A empresa já estava em dificuldades antes do acidente fatal, mas a suspensão das operações pela Anac intensificou os desafios. A companhia ainda precisa resolver questões de segurança e operações antes de tentar retomar sua estabilidade no mercado.

O mercado aéreo brasileiro já enfrenta um cenário competitivo e desafiador, com as empresas buscando alternativas para manter suas operações viáveis diante de custos elevados e turbulências econômicas. O fim da parceria de codeshare com a Latam pode representar um golpe significativo para a Voepass, que agora se vê sem uma importante fonte de conexões e integração com grandes hubs aéreos internacionais.

Enquanto isso, a Latam segue com seus planos de fortalecer suas operações em um cenário pós-pandemia, e a rescisão do acordo pode ser vista como uma tentativa de otimizar suas operações e focar em parcerias mais estratégicas. As negociações continuam, e os próximos meses serão cruciais para definir os rumos das duas companhias no mercado brasileiro de aviação.

Voepass tem operações suspensas e Latam orienta clientes afetados, veja sobre;

Segundo a companhia, os passageiros podem alterar o voo sem taxas extras ou solicitar o reembolso completo do valor pago.

A Latam Airlines divulgou uma nota oficial nesta terça-feira (11), orientando os passageiros impactados pela suspensão das operações da Voepass, decisão tomada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Segundo a Latam, os passageiros com passagens no sistema de codeshare – parceria entre companhias que possibilita a venda de bilhetes para voos operados pela Voepass – podem fazer ajustes em suas reservas diretamente pela seção “Minhas Viagens” no site da Latam.

No portal, os clientes podem alterar o voo sem custos extras, como multas ou diferenças de tarifas. A modificação, no entanto, está sujeita à disponibilidade da mesma classe de cabine e deve ocorrer dentro da validade da passagem original.

Para aqueles que tinham voos programados em rotas operadas pela Latam, a empresa garantirá a remarcação nos seus próprios voos. Se o voo estava programado por outra companhia aérea, os passageiros serão reacomodados em voos alternativos, conforme a disponibilidade.

Além das opções de remarcação, a Latam também oferece a possibilidade de reembolso total do valor pago pela passagem, sem aplicação de taxas adicionais.

Leia a nota completa abaixo:

“A LATAM Airlines Brasil tomou conhecimento da suspensão cautelar das operações aéreas da Voepass pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a partir de 11 de março de 2025. Os clientes com passagens do sistema de codeshare LATAM/Voepass cujos voos foram cancelados devido a essa medida poderão realizar as seguintes alterações diretamente na seção Minhas Viagens em latam.com:

  • Alteração de voo sem custos adicionais e sem diferença tarifária, sujeita à disponibilidade da mesma classe de cabine e dentro da validade da passagem original.
  • Para rotas operadas pela LATAM, os passageiros serão acomodados nos voos da empresa. Nos demais casos, poderão ser realocados em voos de outras companhias aéreas.
  • Reembolso integral da passagem sem cobrança de multa.

A LATAM segue acompanhando qualquer nova orientação da Anac sobre as operações da Voepass.”

LATAM anuncia proximidade do fim de parceria com Voepass

A LATAM Brasil anunciou na última segunda-feira (25) à Voepass (antiga Passaredo Linhas Aéreas) que não renovará o acordo de codeshare, que se encerra em agosto. A medida implica também no fim da venda de passagens da parceira, representando um golpe significativo para a companhia regional.

Este movimento ocorre em um momento de instabilidade financeira para a Voepass, que já atravessa uma crise prolongada. A empresa, com sede no interior de São Paulo, passou por recuperação judicial entre 2012 e 2017 e, mais recentemente, obteve proteção judicial em fevereiro deste ano, visando suspender o arresto de aeronaves e a cobrança de credores. No entanto, ela ainda acumula uma dívida considerável de R$ 215 milhões.

A decisão da LATAM, que não se pronunciou oficialmente sobre os motivos, pode agravar ainda mais a situação da Voepass, impactando seus fluxos de caixa e a continuidade das operações. A companhia regional também não se manifestou publicamente sobre o fim da parceria, mas fontes internas indicam que a medida torna ainda mais difícil o quadro financeiro da empresa.

A perda do contrato acontece em meio a desafios adicionais para a Voepass, incluindo o recente acidente envolvendo uma de suas aeronaves em Vinhedo (SP). Esse episódio trouxe à tona as dificuldades operacionais e a vulnerabilidade da empresa, que já enfrenta uma série de problemas financeiros e operacionais.

Além disso, funcionários da Voepass relatam dificuldades contínuas com atrasos nos pagamentos de salários e benefícios, e ex-colaboradores ainda aguardam o pagamento das dívidas trabalhistas pendentes. A empresa, que já havia enfrentado crises no passado, se vê em uma situação delicada, com a possibilidade de recorrer novamente à proteção judicial para evitar a falência.

Voepass consegue suspensão de ações judiciais em meio à reestruturação financeira

O juiz considerou que retirada dos aviões poderia levar Voepass à falência

A Voepass Linhas Aéreas obteve uma decisão judicial que suspende por 60 dias a adoção de ações por parte de credores que possam afetar a operação da empresa, incluindo a busca e apreensão de aeronaves alugadas.

A decisão foi proferida na última sexta-feira (14) pela Vara Regional de Competência Empresarial e Conflitos Relacionados à Arbitragem de Ribeirão Preto, a pedido da companhia, como medida cautelar antecipada.

O juiz José Guilherme Di Rienzo Marrey considerou que a retirada das aeronaves da frota pelos arrendadores poderia levar à falência da Voepass, que está em processo de reestruturação financeira.

Em contratos essenciais para a continuidade e recuperação das empresas, a superação da crise econômico-financeira das devedoras deve ser priorizada, visando a manutenção da operação e, consequentemente, a preservação de empregos e o atendimento aos interesses dos credores de maneira geral.

Em nota, a Voepass comunicou que a tutela cautelar foi concedida pela Justiça e, a partir de agora, iniciará as negociações com seus credores, tanto pessoas físicas quanto jurídicas.

Atualmente, a Voepass opera com 11 aeronaves e mantém sua malha aérea, com voos comerciais para mais de 16 destinos, atendendo a todas as regiões do Brasil.

Em relação aos pagamentos, a empresa também informou na cautelar que a Latam, com quem mantém um acordo de codeshare, deixou de realizar o pagamento de cerca de R$ 35 milhões pela operação de quatro aeronaves, sem apresentar justificativa. A Voepass alega que o valor deixou de ser repassado após o acidente com uma aeronave que resultou na morte de 62 pessoas em Vinhedo, em agosto de 2024.

A falta de pagamento agravou a crise financeira que a empresa enfrentava desde a pandemia de Covid-19, período em que houve paralisação de voos e uma hibernação das atividades por três meses. Até o fechamento desta matéria, a Latam não se manifestou sobre o assunto.

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Voepass é condenada a indenizar viúvo de comissária de bordo morta em acidente aéreo

A Voepass Linhas Aéreas foi condenada a pagar pensão ao viúvo de Débora Soper Ávila, comissária de bordo que morreu no acidente com o voo 2283, em 9 de agosto, quando o avião ATR-72 500 caiu em Vinhedo (SP). A aeronave, que viajava de Cascavel (PR) para Guarulhos (SP), matou as 62 pessoas a bordo, incluindo a comissária de 28 anos. A decisão foi tomada pelo juiz Luiz Roberto Lacerda dos Santos Filho, da 1ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto.

A condenação inclui o pagamento mensal de R$ 4.089,97, valor correspondente a dois terços do último salário de Débora, a ser depositado a partir de janeiro de 2025. A empresa Latam também foi responsabilizada solidariamente pelo pagamento. O valor deve ser destinado ao sustento do viúvo, que alegou que o salário da esposa era essencial para cobrir as despesas familiares. A decisão provisória também prevê uma multa de 10% em caso de atraso no pagamento.

Além da pensão, o viúvo e os familiares da comissária solicitaram uma indenização por danos morais no valor de R$ 4,3 milhões. A ação considera as condições de risco envolvidas na profissão de comissária de bordo. O pedido de indenização ainda está pendente de julgamento.

A Voepass e a Latam têm direito de recorrer da decisão, já que se trata de uma liminar. A advogada do viúvo, Leonardo Amarante, afirmou que, embora a decisão seja provisória, ela é fundamental para proporcionar amparo financeiro e emocional à família de Débora Soper Ávila.

Voepass anuncia encerramento de operações em cinco destinos

A Voepass, companhia aérea com sede em Ribeirão Preto, anunciou nesta terça-feira (29) que encerrará suas operações em Caxias do Sul (RS), Maringá (PR), Santo Ângelo (RS), Uruguaiana (RS) e no Rio de Janeiro (RJ), pelo Aeroporto Santos Dumont. Com essa mudança, a empresa deixa de atuar no estado do Paraná.

Essa reformulação da malha aérea da Voepass começou em agosto, após um trágico acidente em que uma de suas aeronaves, que partiu de Cascavel (PR), caiu em Vinhedo, resultando na morte de 62 pessoas a bordo. Os passageiros que compraram bilhetes para os trechos cancelados terão seus casos tratados conforme a Resolução 400 da ANAC, conforme informado pela companhia.

Além disso, a Voepass iniciou no dia 27 de outubro uma nova malha aérea, que inclui dois novos destinos: os Aeroportos Internacionais de Galeão (RJ) e Pelotas (RS). A companhia passará a operar nos seguintes destinos até o início de janeiro de 2025:

  • Ribeirão Preto (SP)
  • Guarulhos (SP)
  • São Paulo pelo Aeroporto de Congonhas (SP)
  • Rio de Janeiro pelo Aeroporto Internacional de Galeão (RJ)
  • Juiz de Fora – Zona da Mata (MG)
  • Presidente Prudente (SP)
  • Ipatinga (MG)
  • Florianópolis (SC)
  • Santa Maria (RS)
  • Pelotas (RS)
  • Joinville (SC)
  • Recife (PE)
  • Fernando de Noronha (PE)
  • Carauari (AM)
  • Manaus (AM)
  • Porto Urucu (AM)

Recentemente, a Voepass também passou por uma mudança na sua liderança. Em setembro, a empresa anunciou a demissão dos diretores de manutenção, segurança operacional e operações. O cofundador e presidente, José Luiz Felício Filho, agora assume a liderança executiva e a gestão das operações, enquanto Eduardo Busch, anteriormente CEO, ficará responsável pelas questões jurídicas da empresa como Chief Legal Officer (CLO).

Voepass demite diretores e anuncia mudança no comando da empresa

A VoePass Linhas Aéreas divulgou uma nota informando mudanças significativas em sua diretoria, que incluem a demissão de responsáveis pelas áreas de manutenção, segurança operacional e operações.

Segundo o comunicado, José Luiz Felício Filho, atual presidente e cofundador da empresa, assumirá a liderança executiva e a gestão das operações, mantendo seu cargo de presidente e acumulando novas funções. Com mais de 30 anos de experiência como piloto, Felício é o comandante mais antigo da companhia e está na presidência desde 2004. O CEO, Eduardo Busch, ficará encarregado das questões jurídicas da VoePass.

Os executivos Eric Cônsoli, que liderava a Manutenção, David Faria, que chefiava a Segurança Operacional, e Marcel Moura, responsável pelas Operações, foram dispensados. A nota destaca que a VoePass reconhece e agradece as valiosas contribuições que esses profissionais trouxeram à empresa.

Carlos Alberto Costa, o comandante Diego Hangai, que está na VoePass há 13 anos, e o comandante Raphael Limongi ocuparão os cargos deixados vago nas diretorias de Manutenção, Segurança Operacional e Operações, respectivamente.

Todas as nomeações para as novas posições de liderança ainda precisam ser aprovadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), conforme as regulamentações em vigor, segundo a empresa.

Essas mudanças ocorrem após um acidente trágico com uma aeronave que resultou na morte de 62 pessoas no dia 9 de agosto, em Vinhedo (SP).

Voepass suspende novos voos após acidente aéreo

A Voepass, com sede em Ribeirão Preto, anunciou a suspensão da operação de quatro novas rotas até o dia 26 de outubro. A decisão foi comunicada nesta terça-feira (10) e afeta os destinos de Aracati (CE), Campina Grande (PB), Chapecó (SC) e Juazeiro do Norte (CE). No mês passado, a empresa já havia interrompido os voos diários para nove outros destinos até o final de outubro.

A companhia explicou que a suspensão das novas rotas é necessária para ajustar suas operações em resposta ao acidente aéreo ocorrido em Vinhedo, interior de São Paulo, em 9 de agosto, que resultou na morte de 62 pessoas. Os voos para os destinos indicados serão retomados após o replanejamento das rotas, previsto para ocorrer até 26 de outubro.

A Voepass informou que os passageiros com bilhetes para os trechos cancelados serão compensados ​​de acordo com a Resolução 400 da ANAC.

AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE O ACIDENTE

Nesta terça-feira, também foi realizada uma audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o acidente ocorrido com um avião da Voepass. A reunião foi convocada pelo coordenador da comissão externa, deputado Bruno Ganem (Pode-SP).

Durante o encontro, representantes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) coletaram informações sobre a investigação do acidente, incluindo as transcrições das comunicações entre os pilotos e a torre de controle, obtidas a partir da caixa-preta.

O chefe do Cenipa, brigadeiro Marcelo Moreno, afirmou que a aeronave estava em condições adequadas para voar com formação de gelo e que a tripulação estava treinada para tais condições. Além disso, o brigadeiro revelou que, de acordo com o relatório preliminar, o sistema de descongelamento da aeronave foi acionado três vezes durante o voo após a indicação de que existia formação de gelo na aeronave, pelo sistema chamado de Eletronic ice detector.

LINHAS COM OPERAÇÕES SUSPENSAS

NORDESTE

  • Porto Seguro (BA)
  • Salvador (BA)
  • Aracati (CE)
  • Fortaleza (CE)
  • Juazeiro do Norte (CE)
  • Campina Grande (PB)
  • Mossoró (RN)
  • Natal (RN)

SUL

  • Cascavel (PR)
  • Chapecó (SC)

SUDESTE

  • Confins (MG)
  • São José do Rio Preto (SP)

CENTRO-OESTE

  • Rio Verde (GO)

Voepass suspende voos para nove destinos após acidente aéreo

A Voepass Linhas Aéreas decidiu suspender voos para nove destinos em sete estados até o dia 26 de outubro, devido à perda de uma aeronave em um acidente recente. O voo 2283, operado por um turboélice ATR 72-500, caiu em Vinhedo (SP) no dia 9 de agosto, resultando na morte de todas as 62 pessoas a bordo, incluindo 58 passageiros e quatro tripulantes.

Em Ribeirão Preto, a única rota afetada é a que liga o Aeroporto Estadual Doutor Leite Lopes ao Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG). A companhia aérea explicou que a redução na frota forçou a reestruturação de sua malha aérea para melhorar a experiência dos passageiros e reduzir atrasos e cancelamentos.

A partir do acidente, a Voepass já interrompeu voos para Fortaleza (CE), Confins (MG) e Porto Seguro (BA). Em 26 de agosto, suspenderá as rotas para Salvador (BA), Natal (RN) e Mossoró (RN). Em 2 de setembro, serão suspensos os voos para São José do Rio Preto (SP), Cascavel (PR) e Rio Verde (GO).

A Voepass garantiu que passageiros com bilhetes para os trechos cancelados serão tratados conforme a Resolução nº 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que estabelece regras para atrasos e cancelamentos, incluindo a necessidade de manter os passageiros informados e oferecer assistência material.

Desde o acidente, muitos passageiros cancelaram suas passagens e relataram dificuldades em obter reembolsos ou realocações. A empresa expressou pesar pelos transtornos e afirmou estar alocando passageiros em outros voos e trabalhando para melhorar seus serviços.

A Anac está monitorando a situação e, após o acidente, iniciou uma operação assistida com a Voepass para garantir a continuidade das operações em condições adequadas. A agência está intensificando a vigilância e o monitoramento para evitar novas irregularidades.

Os passageiros afetados por atrasos ou cancelamentos devem entrar em contato com a companhia aérea responsável e verificar se a empresa está cumprindo as diretrizes da Resolução nº 400, que regula o transporte de passageiros.