Disney anuncia encerramento de canais no Brasil

A Disney comunicou que irá descontinuar a operação de seus canais pagos no Brasil, incluindo grandes nomes como Disney Channel e National Geographic, a partir de fevereiro de 2025. A informação foi confirmada pela empresa em uma nota divulgada nesta terça-feira (03). Além desses, os canais Star Channel, Cinecanal, FX e Baby TV também serão encerrados.

A única exceção serão os canais ESPN, que continuarão no ar, pois são dedicados à transmissão de eventos esportivos importantes, como a NBA, NFL e Libertadores.

A decisão faz parte da estratégia da Disney de focar no conteúdo oferecido por seu serviço de streaming, o Disney+, que este ano passou por mudanças, incluindo sua fusão com a plataforma Star+.

O National Geographic, famoso por sua programação sobre meio ambiente e vida animal, e o Disney Channel, voltado para o público infantojuvenil e que já exibiu sucessos como Hannah Montana e Os Feiticeiros de Waverly Place, são os dois principais canais afetados pela mudança.

Nova tecnologia da TV Digital brasileira promete revolucionar a comunicação pública

O avanço tecnológico na TV Digital no Brasil traz consigo a promessa de uma nova era na comunicação pública do país. Com a integração dos canais abertos com a internet, a TV 3.0 se destaca como uma plataforma capaz de disponibilizar serviços e políticas públicas, especialmente para a população de baixa renda.

No entanto, os desafios para alcançar esses objetivos são significativos, como discutido em uma mesa de debate sobre as perspectivas para as TVs Públicas, realizada em Brasília nesta quinta-feira (4) como parte de um seminário promovido pelo Ministério das Comunicações para detalhar os aspectos da TV 3.0.

Maíra Bittencourt, diretora geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), destacou alguns desses desafios, incluindo a necessidade de infraestrutura física adequada para a distribuição e implementação de conteúdos e serviços. Ela ressaltou a importância de investimentos em avanços tecnológicos para garantir uma boa resposta da internet por meio de uma rede de infraestrutura física.

Um dos aspectos fundamentais discutidos foi o desenvolvimento de aplicativos voltados para entidades públicas, visando uma experiência do usuário aprimorada e uma maior integração dos serviços públicos. A inclusão digital da população de baixa renda também foi abordada como um desafio a ser enfrentado, visando uma maior acessibilidade aos serviços por meio da TV 3.0.

A TV 3.0 promete trazer uma série de oportunidades para os veículos públicos de comunicação, ampliando seu alcance e possibilitando a criação de novas políticas públicas em diversas áreas, como saúde e educação. No entanto, para alcançar todo esse potencial, será crucial garantir uma infraestrutura adequada e eficiente, além de investimentos e políticas públicas voltadas para viabilizar o acesso aos novos receptores.

*Com informações de Agência Brasil