Volta do horário verão é possibilidade, mas depende de aval de Lula

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, revelou em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (02), que o retorno do horário de verão em novembro pode ser viável, caso o cenário hidrológico do Brasil não melhore nos próximos dias. A decisão, no entanto, ainda depende da aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Silveira informou que já teve reuniões com representantes de companhias aéreas, como o CEO da Azul, John Rodgerson, que destacou que a reintrodução do horário de verão exigiria um prazo mínimo de 45 dias para reprogramar os voos.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, também expressou preocupação sobre os possíveis impactos do horário de verão nas eleições municipais, especialmente no período de votação e na divulgação dos resultados.

Se reimplementado, o horário de verão afetaria estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, entre outros. A eficácia da medida seria maior nas regiões mais distantes da Linha do Equador, devido à diferença na luminosidade.

Uma pesquisa realizada pelo portal Reclame Aqui e pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) revelou que 54,9% da população é favorável ao retorno do horário de verão, com 41,8% totalmente a favor.

O horário de verão foi adotado pela primeira vez no Brasil em 1931 e foi utilizado até 2019, quando foi revogado pelo governo anterior, que questionou sua eficácia na economia de energia. A prática, que ocorre em cerca de 70 países, é vista como uma ferramenta útil para a economia e eficiência energética.

Consumo de serviços de saúde avança 10,3% após pandemia

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o setor de saúde teve um impacto significativo durante o primeiro ano da pandemia de COVID-19 em 2020, registrando uma queda de 4,4% no volume de bens e serviços. No entanto, em 2021, o setor teve um aumento expressivo de 10,3%, quase cinco vezes mais do que os setores não relacionados à saúde, que tiveram um aumento de apenas 2,3%.

De acordo com Tassia Holguin, pesquisadora do IBGE, o aumento no volume do setor de saúde em 2021 pode ser atribuído à retomada de consultas, cirurgias e consumo de medicamentos que foram adiados no ano anterior devido ao isolamento social imposto pela pandemia. A pesquisa apontou que o setor de saúde teve um aumento de 1,9% nos postos de trabalho em 2020, enquanto o restante da economia sofreu uma perda de 7%.

Os dados revelam também que as remunerações do setor de saúde totalizaram R$ 372,3 bilhões em 2021, representando 10,5% do total da economia brasileira. Além disso, as despesas com saúde atingiram R$ 872,7 bilhões em 2021, equivalente a 9,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Comparando a participação da saúde pública no PIB com outros países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil ficou à frente do México, mas atrás da média da OCDE, Colômbia, Chile, Reino Unido, França e Alemanha.

Saiba os principais responsáveis por consumir energia na sua casa

Você sabia que há um consumo invisível de energia em sua casa, escondendo os verdadeiros vilões por trás da sua conta de luz? Mais do que os aparelhos óbvios, como geladeiras e TVs, existem eletrodomésticos que consomem mais energia do que se imagina, mesmo quando estão aparentemente desligados.

Os vilões do consumo invisível podem representar entre 5% e 10% do total de energia consumida em sua casa. Enquanto você reduz o tempo do banho e desliga o ar-condicionado, esses aparelhos continuam sugando eletricidade sem que você perceba. Identifique esses dispositivos para conquistar a tão desejada economia de energia.

Principais Vilões:

  1. Decodificadores: Responsáveis pela transmissão de sinal de TV a cabo, esses aparelhos consomem energia mesmo quando desligados, especialmente durante a gravação de programas.
  2. Notebooks: Mesmo desligados, notebooks conectados à fonte de energia podem consumir até 8,9 kW/h.
  3. Computadores Desktop: Sem a opção de operar com bateria, esses computadores também continuam consumindo energia mesmo quando desligados, com um consumo potencial de até 21,2 kW/h.

Para realmente economizar, desconecte os aparelhos da tomada quando não estiverem em uso e opte por dispositivos com certificação Energy Star, indicando menor consumo de energia. Siga algumas orientações simples, como desligar o roteador Wi-Fi quando não estiver em uso e apagar as luzes ao sair de um ambiente.