​Número de cervejarias no Brasil cresceu 6,8% em 2023

O Brasil registrou um aumento de 6,8% no número de cervejarias em 2023, totalizando 1.847 estabelecimentos, segundo o Anuário da Cerveja divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia da Cerveja (CBTEC). São Paulo lidera com 410 cervejarias, seguido por Rio Grande do Sul (335) e Minas Gerais (235). A capital paulista é a cidade com mais estabelecimentos registrados, 61 no total. A presença de cervejarias se expandiu para 771 municípios, mostrando uma interiorização do setor, que agora conta com um estabelecimento para cada 109,9 mil habitantes, em média.

Em termos de produção, o Brasil alcançou 15,36 bilhões de litros em 2023, com a maior parte (53,4%) concentrada no Sudeste. O setor, que também teve um crescimento de 6,6% no número de produtos registrados, agora totaliza 45.648 variedades de cervejas. Apesar da queda contínua na importação de cerveja desde 2019, com uma redução de 51,1% em volume em 2023, as exportações cresceram 18,6%, atingindo 231,9 milhões de litros e gerando US$ 155,7 milhões. Isso resultou em um superávit comercial de US$ 147 milhões. No entanto, o setor de cervejas registrou uma leve queda de 1,9% no emprego, mantendo-se acima de 40 mil vagas.

*Com informações de Agência Brasil

Crescimento de abertura de MEIs em Ribeirão Preto é maior que a média nacional

A economia de Ribeirão Preto se manteve favorável aos Microempreendedores Individuais (MEIs), no mês de fevereiro, de acordo com levantamento da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento. O crescimento de 0,79% registrado no mês é maior que a média nacional, que foi 0,68%, e praticamente igual ao percentual estadual, cujo registro foi de 80%.

Do total de 76.299 MEIs na cidade, 598 foram abertos em fevereiro. O estudo aponta que Ribeirão Preto foi a terceira cidade que mais abriu MEIs, dentre os 13 municípios brasileiros com 500 mil a 700 mil habitantes.

As atividades que mais geraram MEIs foram de “Promoção de Vendas” com 63 CNAES (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), seguida de “Outras Atividades Auxiliares do Transporte Terrestre”, com 40 CNAES abertos, e “Serviço de Malote não Autorizado pelo Correio Nacional”, com saldo de 38 CNAES.

Em comparação à faixa etária dos novos MEIs, o levantamento constatou que os jovens continuam sendo os que mais se enveredam no microempreendedorismo. Em fevereiro, eles representaram 40% do total.

Vendas do Comércio de Ribeirão Preto cresceram 7,3% em janeiro

As vendas do Comércio Varejista de Ribeirão Preto surpreenderam e tiveram crescimento médio de 7,3%, em janeiro de 2024, na comparação com o mesmo período do ano anterior. É o que aponta o levantamento do Centro de Pesquisas do Varejo (CPV), mantido por SINCOVARP (Sindicato do Comércio Varejista) e CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas).

Segundo Diego Galli Alberto, pesquisador e coordenador do CPV, para entender o desempenho de janeiro desse ano é preciso analisar o cenário de 2023. “Em janeiro do ano passado tivemos um tombo de -6,88% nas vendas do comércio local. Era um momento de grande instabilidade política e muito receio por parte dos brasileiros, além das tradicionais despesas de início de ano. A cautela prevaleceu dali para frente”, analisa.

Ainda de acordo com Galli, mesmo assim, o Varejo cresceu em 2023, ainda que timidamente. Os lojistas encerraram o ano com vendas abaixo do esperado e os estoques ficaram acumulados. “Sendo assim, agora em janeiro de 2024 tiveram de fazer promoções mais agressivas o que ajuda a explicar a melhora no desempenho das vendas em uma época que tradicionalmente é mais fraca. Vale lembrar que o período de férias, a relativa estabilidade da inflação e a baixa da taxa de juros, também estimularam o consumo. Na prática, descontando a queda de -6,88% em janeiro do ano passado, o mês de janeiro desse ano teve um crescimento real de vendas de apenas 0,42%, em Ribeirão Preto e região. Pelo menos não ficou no vermelho”, diz.

Empregabilidade
Em janeiro de 2024, o percentual de variação entre vagas abertas e fechadas no mercado de trabalho varejista ficou negativo em -0,8%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Como já era previsto, o encerramento do período de fim de ano gerou a dispensa de colaboradores temporários.

Índice de Confiança
Considerando uma escala de 1 a 5 pontos, em que 1 significa “muito pessimista” e 5 “muito otimista”, o Índice de Confiança SINCOVARP/CDL de curto prazo (sempre olhando para os três meses seguintes) ficou em 3,8 pontos (ante 3,4 da pesquisa de dezembro), considerado positivo.

E o Índice de Confiança de longo prazo (olhando para os próximos 12 meses) ficou em 4,0 pontos (ante 3,6 da pesquisa anterior), também positivo.

“A esperança dos lojistas, para 2024, é de que a economia tenha pela menos estabilidade. Pontos de atenção seriam uma piora do cenário por conta de turbulências políticas do ano eleitoral, um eventual agravamento dos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, e uma possível disparada do preço internacional do petróleo que exerceria grande pressão no mercado interno de combustíveis, em especial, nos preços da gasolina e do diesel”, finaliza.

Botafogo alcança 2º lugar no ranking digital dos clubes nas redes sociais

O Botafogo conquistou um lugar de destaque no Ranking Digital dos Clubes, alcançando a segunda posição em crescimento percentual nas redes sociais, de acordo com o levantamento realizado pelo IBOPE REPUCOM. Com um impressionante crescimento de 49,1% na última temporada, o Pantera ficou atrás apenas do Fluminense, que atingiu 62,4%.

No ano anterior, o Botafogo já havia liderado o ranking com um crescimento de 62,70%. Com esse desempenho, o clube subiu significativamente nas posições, pulando da 43ª para a 31ª colocação, totalizando 786.332 seguidores, o que representa um acréscimo de 258.938 novos inscritos.

A expressiva evolução foi impulsionada, principalmente, pelos conteúdos compartilhados pelo Botafogo no TikTok, onde o clube possui 414.900 seguidores, ocupando a 20ª posição no aplicativo chinês.

Laura Louzada, gerente de marketing da Botafogo SA, destacou a importância desse crescimento para o clube. Ela ressaltou a adaptação dos conteúdos para cada plataforma, utilizando estratégias específicas para atrair diferentes públicos, desde o público jovem no TikTok até o compartilhamento de informações e resultados nos canais informativos como Twitter e Facebook. Laura enfatizou ainda a relevância desse crescimento para a valorização da marca Botafogo no cenário nacional, a exposição dos patrocinadores e parceiros, e expressou a expectativa de manter esses números em 2024 com a participação em competições como o Campeonato Paulista, a Copa do Brasil e a Série B do Brasileiro.

Black Friday Ribeirão Preto: Projeções Sinalizam Crescimento nas Vendas

O Sindicato do Comércio Varejista (SINCOVARP) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) lançaram otimistas projeções para as vendas da Black Friday 2023, antecipando um crescimento significativo entre 9% e 12% em comparação ao mesmo período do ano anterior. As estimativas baseiam-se em um levantamento conduzido pelo Centro de Pesquisas do Varejo (CPV), mantido por ambas as entidades.

Apesar da data oficial ser na sexta-feira (24/11), muitos estabelecimentos comerciais já deram início a promoções tanto no ambiente físico quanto digital. O pesquisador e coordenador do CPV, Diego Galli Alberto, ressalta que a Black Friday não apenas atrai consumidores em busca de necessidades imediatas, mas também serve como oportunidade para antecipar compras de Natal, aproveitando descontos atrativos.

Segundo o levantamento do CPV, 81% dos consumidores em Ribeirão Preto e região expressaram intenção de realizar compras durante a Black Friday, superando a média nacional de 79%. O estudo também prevê que 44% dos consumidores locais planejam gastar mais nesta edição. Galli destaca a importância dessa “vontade de comprar” para impulsionar as vendas de novembro, beneficiando não apenas o comércio, mas também estimulando o turismo local.

Os produtos mais procurados durante a Black Friday incluem roupas, calçados, acessórios, brinquedos, joias/bijuterias, eletrodomésticos, eletrônicos, cosméticos/perfumes, artigos para casa e celulares, conforme apontado pela pesquisa.

Outro destaque é a pesquisa de preços, com 91% dos brasileiros planejando comparar valores antes de efetuar suas compras durante a Black Friday. A análise detalhada, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o SPC Brasil e a Offerwise Pesquisas, revela que a busca por descontos reais (56%) e a escolha da loja com o melhor custo-benefício (34%) são fatores determinantes nessa pesquisa.

Diego Galli Alberto destaca a estabilização da inflação e a injeção de recursos do décimo terceiro salário como fatores que contribuem para um otimismo crescente no Comércio Varejista. Os lojistas apostam na força da Black Friday e do Natal para impulsionar as vendas, especialmente após um ano de desempenho levemente positivo, mas abaixo das expectativas. A influência da forte onda de calor e o início das férias escolares em dezembro também são considerados fatores propícios para impulsionar diversos segmentos do varejo neste final de ano. Para mais informações, acesse www.sincovarp.com.br e www.cdlribeiraopreto.com.br.

Economia cresce 2,7% no trimestre encerrado em julho

O Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – cresceu 2,7% no trimestre encerrado em julho deste ano, ou seja, de maio a julho, na comparação com o mesmo período do ano passado. O dado é do Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado nesta quarta-feira (20). 

Considerando-se apenas o mês de julho, a atividade econômica do país recuou 0,3% em relação a junho deste ano, mas avançou 1,8% na comparação com julho do ano passado. 

Segundo a FGV, o crescimento de 2,7% na comparação do trimestre móvel encerrado em julho com o mesmo período de 2022 foi puxado pelo consumo das famílias, que avançou 2,6%, e pelas exportações, que cresceram 15,1% no período. A queda de 0,9% das importações também contribuiu para o desempenho positivo do PIB nacional. 

Por outro lado, a formação bruta de capital fixo – isto é, os investimentos – recuou 3,2%, principalmente devido à queda de 9,4% no segmento de máquinas e equipamentos. De acordo com a FGV, o PIB acumulado do país nos sete primeiros meses deste ano é de R$ 6,11 trilhões. 

Edição: Graça Adjuto/Agência Brasil