O holândes Max Verstappen saiu com a vitória do Grande Prêmio da Espanha, contabilizando sua quinta vitória em sete corridas no campeonato. 

Com a vitória, o holandês se isolou na liderança do campeonato com 170 pontos, 53 pontos de diferença para seu companheiro de equipe, Sergio Pérez, que está com 117 pontos. 

A grande surpresa do GP ficou por conta da Mercedes, que não vinha bem na competição e conseguiu desbancar a Ferrari e a embalada Aston Martin, tanto na corrida quanto no Mundial de Construtores, assumindo a vice-liderança.  

Já a Ferrari sequer conseguiu fazer seus dois pilotos pontuarem na corrida. Verstappen precisou de apenas 15 voltas para começar a construir uma liderança solidíssima, sustentando mais de 7s sobre Carlos Sainz, que havia largado em P2 e terminou a corrida em quinto lugar.

Charles Leclerc largou dos boxes depois de substituir a parte traseira de seu carro, na tentativa de investigar e resolver o problema mecânico que afetou seu desempenho na classificação, resultando em sua eliminação no Q1, na 19ª posição.

Após as primeiras cinco voltas, Leclerc já havia subido para o 17º lugar e, com algumas ultrapassagens nas voltas seguintes, chegou ao 11º. Inicialmente, a estratégia de usar pneus duros na largada prolongaria sua permanência na pista, mas a Ferrari optou por correr o risco quando ele estava em oitavo lugar, na 16ª volta, trocando para os compostos macios.

Charles retornou à 17ª posição, mas na parte final da corrida, ele entrou na zona de pontuação em nono lugar. Sua segunda troca de pneus na 42ª volta, para os pneus duros, o colocou de volta em 11º. No rádio da equipe,o monegasco solicitou pneus macios, mas sua solicitação não foi atendida pela equipe. Como resultado, Leclerc perdeu terreno, caindo para o 13º lugar e terminando a corrida duas posições à frente devido a uma punição a Yuki Tsunoda. 

Foto – Instagram Oficial Mercedes-AMG Petronas F1 Team