Procon-SP revela as empresas com mais reclamações em 2023

O Serviço de Proteção ao Consumidor de São Paulo (Procon-SP) divulgou a lista das empresas mais alvo de reclamações ao longo do ano de 2023. Com um total de 769.556 atendimentos registrados pelo site, o ranking destaca não apenas as empresas que precisam melhorar em atendimento, mas também reflete a crescente exigência dos consumidores quanto à qualidade dos serviços prestados.

Ao longo do ano, o Procon-SP mediou cerca de 207 mil queixas, embora o índice de solução de problemas tenha sido considerado baixo, com as duas primeiras colocadas do ranking resolvendo menos de 90% das queixas.

No topo da lista, estão duas empresas do setor de turismo: Hurb Technologies S/A, com 11.631 reclamações, e Grupo 123 Milhas, com 8.186 reclamações. Ambas enfrentaram problemas significativos de funcionamento ao longo de 2023 e continuam com atividades limitadas neste ano, sujeitas a investigação.

A terceira posição ficou com a Enel, responsável pelo fornecimento de energia elétrica em São Paulo, devido a quedas constantes e demora no restabelecimento do serviço em algumas regiões da cidade.

A lista completa pode ser conferida abaixo:

  1. Hurb Technologies S/A — 11.631 reclamações
  2. Grupo 123 Milhas — 8.186 reclamações
  3. Enel — 5.800 reclamações
  4. Itau Unibanco — 4.906 reclamações
  5. Bradesco — 4.815 reclamações
  6. Ikeg — 4.472 reclamações
  7. Shopee — 4.391 reclamações
  8. Samsung — 4.316 reclamações
  9. América Móvil (Claro, Net, Embratel, Nextel) — 4.006 reclamações
  10. Mercado Livre — 3.708 reclamações

O relatório completo do Procon-SP pode ser acessado através do link. A 123Milhas afirmou que entrou em Recuperação Judicial em 2023 e que todos os débitos com seus credores serão honrados a partir de um plano apresentado na Justiça.

Obras na Avenida Nove de Julho: Construtora recebeu reclamações

As obras de revitalização e construção do corredor de ônibus na histórica Avenida Nove de Julho têm enfrentado uma série de contratempos desde seu início em 20 de junho. A Construtora Metropolitana, responsável pela execução do projeto, já recebeu cinco notificações da prefeitura de Ribeirão Preto, confirmadas pela Secretaria Municipal de Obras Públicas. Os principais motivos para as notificações incluem atrasos no cronograma de trabalho e preocupações com a segurança no canteiro de obras.

Em 16 de agosto, um incidente trágico ocorreu no local, quando dois operários foram soterrados enquanto realizavam a instalação da rede de esgoto na esquina da Avenida Nove de Julho com a Rua São José, parte integrante do processo de restauração da avenida. Infelizmente, um dos operários, Pedro Joaquim de Oliveira, de 59 anos, perdeu a vida no acidente. A Polícia Civil está conduzindo uma investigação sobre o ocorrido.

Além dos atrasos e questões de segurança, o Comitê de Acompanhamento das obras apurou que o primeiro trecho da intervenção, originalmente com previsão de conclusão em 22 de setembro, agora só será finalizado em 6 de novembro. A prefeitura de Ribeirão Preto afirma que esse atraso não impactará significativamente o cronograma global das obras, que foram divididas em cinco trechos para minimizar os transtornos ao trânsito e aos moradores e comerciantes da região. Cada trecho possui uma estimativa média de cerca de três meses para sua conclusão. Acompanhado por diversas entidades e sindicatos, o Comitê de Acompanhamento busca garantir um andamento eficiente do projeto e minimizar possíveis impactos negativos à comunidade.