Faustão revela que pode precisar de novo transplante

Fausto Silva, conhecido como Faustão, conversou sobre sua saúde em uma entrevista ao SBT Brasil com César Filho na última sexta-feira, 23. O apresentador, que passou por um transplante de rim em fevereiro, ainda segue em tratamento e realiza diálise duas vezes por semana.

Apesar do tratamento contínuo, Faustão demonstrou otimismo quanto à possibilidade de redução das sessões de diálise. Ele revelou que há a expectativa de diminuir a frequência para uma vez por semana em breve, com a possibilidade de suspender completamente o tratamento no futuro: “Esta semana tem uma perspectiva de reduzir para uma vez na semana, até parar”, disse ele.

Além do transplante de rim, Faustão também se submeteu a um transplante de coração em agosto de 2023. Ele afirmou que, embora ainda esteja se recuperando, se sente bem e tem mantido uma rotina de exercícios: “Hoje eu fiz duas horas de ginástica, depois de dois transplantes, eu precisava recuperar a parte física… tornou-se meu mote de vida cuidar da funilaria.”

Faustão também comentou sobre a possibilidade de buscar tratamento com um médico de Curitiba, que está desenvolvendo um sistema inovador de transplantes com doadores vivos. Esse médico pretende introduzir sua técnica no SUS, o que, segundo Faustão, poderia aumentar significativamente as chances de encontrar doadores compatíveis. O apresentador mencionou que já tem cerca de dez doadores compatíveis na família e está considerando a possibilidade de operar com esse especialista em Miami.

“Eu já tenho a possibilidade de operar com esse médico curitibano em Miami, eu fiz consulta com ele. Ele tem um outro sistema, com doadores vivos… Ele quer implantar no SUS esse sistema dele, que é uma revolução” afirmou Faustão.

Faustão passa por exames de rotina no Hospital Albert Einstein

O renomado apresentador de televisão, Faustão, foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein na última segunda-feira (18) para a realização de exames de rotina após seu recente transplante cardíaco. De acordo com o boletim médico divulgado nessa quarta-feira (20), esses exames são parte do protocolo padrão para avaliar o funcionamento do coração e detectar possíveis sinais de rejeição.

No final de agosto, Faustão passou por um delicado procedimento de transplante de coração e, em 10 de setembro, recebeu alta hospitalar. Em um emocionante vídeo de agradecimento, o apresentador expressou sua gratidão pelas mensagens de apoio e solidariedade que recebeu durante sua jornada de saúde, além de fazer um comovente agradecimento à família do doador. Atualmente, Faustão está em fase de recuperação e planeja três meses de fisioterapia para sua completa reabilitação.

Este acompanhamento médico minucioso faz parte do processo de garantir que Faustão continue a progredir em sua recuperação pós-transplante.

Faustão aparece bem em vídeo após transplante de coração

O apresentador Fausto Silva, conhecido como Faustão, fez sua primeira declaração nas redes sociais nesta quinta-feira, 31, após passar por um transplante de coração. Ele afirmou: “Não sinto nada, nenhuma dor. Estou completamente recuperado.”

Faustão agradeceu as mensagens de carinho e desejos de melhora, relatando sua “recuperação fantástica”. Surpreendentemente, ele já está caminhando, apenas três dias após a cirurgia.

Em um relato emocionado, Faustão expressou sua gratidão à família do doador do órgão, um homem chamado Fábio, de 35 anos, descrito como atleta, surfista e jogador de futebol.

“Agradeço ao José, que teve uma grandiosidade incrível e generosidade absurda e proporcionou que eu continuasse vivo. Eternamente grato ao José Pereira da Silva. Um homem simples. Eu fico emocionado, porque ele deixou que eu vivesse de novo”, disse o apresentador.

Faustão expressou seu desejo de honrar a memória do filho do doador e incentivou a conscientização sobre a doação de órgãos no Brasil: “Agora é motivar todo mundo a fazer do país o primeiro doador de órgãos do mundo. Temos que conscientizar, não tem que ser obrigatório.”

Faustão, de 73 anos, recebeu o transplante de coração no domingo, 27, vindo de Santos, no litoral paulista, por helicóptero.

De acordo com a Secretaria de Saúde de São Paulo, após a disponibilidade do órgão, doze pacientes foram selecionados com base nos critérios de transplante, sendo que quatro tinham prioridade. Faustão estava na segunda posição e recebeu o órgão após o paciente que estava em primeiro lugar recusá-lo.

A esposa de Faustão, Luciana Cardoso, compartilhou uma carta de agradecimento após a cirurgia bem-sucedida, destacando a generosidade da família do doador que permitiu não apenas a recuperação de Faustão, mas também de outros receptores de órgãos.

A fila de transplantes no Brasil segue critérios como estado de saúde, compatibilidade sanguínea e gravidade, com monitoramento para evitar duplicações de inscrições e garantir respeito às normas legais.

Transplantes de coração no Brasil: espera pode levar menos de um mês

Após a notícia da insuficiência cardíaca de Fausto Silva e seu subsequente transplante cardíaco, o sistema brasileiro de transplantes de órgãos tem sido alvo de especulações e boatos falsos. Considerado o maior sistema público de transplantes no mundo, ele tem eficiência e rapidez como pilares, de acordo com o Ministério da Saúde.

Especialistas destacam que a eficiência e rapidez são vitais para salvar vidas. O Ministério afirma que um em cada quatro transplantes cardíacos ocorre em menos de 30 dias. Em 2023, foram realizados 262 transplantes de coração, 72 deles em menos de um mês. Mais da metade dos pacientes recebeu o novo órgão em até 90 dias. A Coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Daniela Salomão, ressalta que o tempo é imprevisível.

A fila única para transplantes de coração no Brasil tem atualmente 379 pessoas. As listas são gerenciadas pelas Centrais Estaduais de Transplantes e os órgãos não utilizados no estado de origem são direcionados à Central Nacional de Transplantes, que busca um receptor na lista única.

A lista segue critérios de ordem de chegada e, em seguida, critérios técnicos como tipo sanguíneo, compatibilidade genética e estado de saúde. A equipe médica pode recusar um órgão se o estado de saúde do primeiro da fila não for adequado.

No Brasil, foram realizados 262 transplantes de coração até agosto de 2023, 20% a mais que no mesmo período do ano anterior. O tempo de espera varia:

  • Menos de 30 dias: 72 pessoas (27,5%)
  • De 30 a 90 dias: 65 pessoas (24,8%)
  • De 3 a 6 meses: 39 pessoas (14,8%)
  • De 6 meses a 1 ano: 48 pessoas (18,3%)
  • Mais de 1 ano: 38 pessoas (14,5%)

O Sistema Nacional de Transplantes realiza uma variedade de transplantes de órgãos e tecidos, incluindo rins, coração, pulmão, fígado, intestino, córneas, ossos e outros. Órgãos como rins podem ser doados em vida, enquanto outros ocorrem após morte encefálica confirmada.

Para doações de rins, compatibilidade sanguínea e outros testes são realizados. Em 2022, mais de 4.500 transplantes renais foram feitos no Brasil, mas a fila ainda tem cerca de 30.000 pacientes. A médica Rubia Boaretto, especialista em transplantes renais, incentiva a doação como um meio crucial para agilizar o sistema.

Fonte: Brasil 61

Doação de órgãos: incentivo e conscientização da família são fundamentais para salvar vidas

No mês que vem, inicia-se o Setembro Verde, período de conscientização e incentivo à doação de órgãos. A campanha tem como objetivo enfatizar a importância da doação, considerando que um único doador pode salvar a vida de várias pessoas — já que é possível doar mais de um órgão e diferentes tecidos. 

Apesar da importância da ação, as filas de espera para receber um órgão ainda são longas no País e a taxa de recusa das famílias segue elevada — cerca de 44%. Débora Terrabuio, médica hepatologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP), explica que o mês representa um período de conscientização, mas que a campanha é permanente. 

No Brasil, mais 380 pessoas aguardam transplante de coração, entre eles, o apresentador Fausto Silva, que está internado no hospital Albert Einsten em São Paulo com insuficiência cardíaca. Faustão está na UTI já em procedimento de diálise e necessitando de um transplante.

Jornal Usp