Um estudo liderado por cientistas brasileiros e publicado na revista científica Nature revelou uma preocupante perspectiva para o futuro da Floresta Amazônica. De acordo com a pesquisa, se medidas urgentes não forem tomadas, o ano de 2050 pode marcar o início de uma redução significativa na cobertura florestal da região.
A pesquisa, que reuniu 24 cientistas de todo o mundo, sendo 14 deles brasileiros, destaca a importância de combater o desmatamento como uma medida crucial para evitar um possível colapso parcial da floresta. A cientista Marina Hirota, uma das coordenadoras do estudo e professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ressalta a necessidade de restauração ecológica e governança eficiente para proteger esse ecossistema vital.
Além disso, o estudo aponta para a urgência de lidar com as mudanças climáticas, que já afetam drasticamente a região amazônica. O aumento das temperaturas, secas extremas e o desmatamento são fatores de estresse que podem levar a um colapso irreversível da floresta. Os pesquisadores estabeleceram limites críticos, como o aumento da temperatura global e o volume de chuvas abaixo de determinados valores, que, se ultrapassados, podem acelerar esse processo de colapso.
Diante desses alertas, a pesquisa destaca a necessidade de ações imediatas para preservar não apenas a floresta, mas também as comunidades que dependem dela para sua sobrevivência. A mensagem é clara: é preciso agir agora para garantir um futuro sustentável para a Amazônia e para o planeta como um todo.
*Com informações de Agência Brasil