Palmeiras não joga mais no Allianz Parque até troca de gramado ser realizada

A decisão do Palmeiras de não mais utilizar o Allianz Parque para sediar seus jogos até que a empresa responsável pela manutenção do gramado, a Real Arenas, realize os devidos reparos, foi motivada pelos relatos dos próprios jogadores à direção do clube. Durante o primeiro jogo do ano na arena, contra a Inter de Limeira, os atletas já haviam expressado preocupação com a qualidade do piso, que se apresentava em condições precárias, prejudicando o desempenho durante a partida. A situação se agravou após o duelo contra o Santos, onde o gramado estava ainda mais deteriorado devido a um show realizado no local no dia anterior, causando queixas adicionais por parte dos jogadores.

Os relatos indicam que a grama sintética do estádio não estava retornando ao estado adequado após ser pisada, resultando em uma superfície escorregadia propensa a lesões, como constatado com o atacante Bruno Rodrigues, que sofreu uma lesão no joelho direito. Diante disso, o Palmeiras decidiu transferir seus jogos para a Arena Barueri até que a situação seja resolvida, uma vez que as reformas no Pacaembu, outra opção considerada, ainda não foram concluídas. A decisão de utilizar a Arena Barueri também é influenciada pelo fato de a presidente do clube, Leila Pereira, ter uma empresa que venceu a licitação para administrar o local pelos próximos 35 anos, prometendo investimentos significativos em melhorias na infraestrutura do estádio.

Palmeiras faz 4 a 0 no Água Santa e é bicampeão

O Palmeiras é bicampeão do Paulistão Sicredi. Neste domingo (9), no Allianz Parque, o time alviverde venceu o Água Santa por 4 a 0, revertendo o revés, por 2 a 1, no primeiro confronto, na Arena Barueri. Com o resultado, o Palmeiras conquistou o seu 25º título estadual, cinco atrás do Corinthians, o maior campeão. Já o Água Santa terminou com a melhor campanha de sua história.

O time de Abel Ferreira foi para cima do Água Santa desde o começo e abriu o placar com apenas 14 minutos. Gabriel Menino cobrou falta na barreira, pegou a sobra e chutou rasteiro para superar o goleiro Ygor Vinhas.

O segundo parecia ser questão de tempo e saiu aos 26 minutos. Dudu recebeu pela direita, deu um drible da vaca de letra em Thiaguinho e cruzou na cabeça de Gabriel Menino, que ampliou.

Ainda deu tempo de fazer o terceiro. Aos 33 minutos, Gabriel Menino acionou Rony, que exigiu grande defesa de Ygor Vinhas. Na sobra, Endrick guardou.

O Água Santa também teve alguns bons momentos, mas não o suficiente para pressionar o Palmeiras no Allianz Parque. A melhor chance foi com Gabriel Inocêncio, que arriscou de longe e exigiu grande defesa de Weverton

O segundo tempo foi mais morno. Com vantagem no placar, o Palmeiras recuou e passou a administrar o resultado. O Água Santa tentou subir a marcação, mas encontrou dificuldade para pressionar o adversário. 

Com isso, o Palmeiras foi ficando à vontade na partida e fez o quarto aos 27 minutos. Contra-ataque do time alviverde. Rony achou Flaco López na esquerda. Ele passou pelo adversário e chutou. A bola desviou em Didi e entrou.

O Palmeiras ainda podia ter feito o quinto em um arrancada de Rony, mas a bola passou tirando tinta da trave.

Foto – César Greco/Palmeiras

Paulistão chega a sua 54ª final; conheça a história das decisões paulistas

Raoni David

Finalistas do Paulistão Sicredi 2023, Palmeiras e Água Santa vão protagonizar a 54ª final do Campeonato Paulista. Quando se enfrentarem na Arena Barueri e no Allianz Parque, estarão escrevendo um novo capítulo desta história centenária da competição mais antiga do Brasil. Ao todo, 23 times de 14 cidades já estiveram envolvidos em decisão de um Paulistão.

Existente desde 1902, o Campeonato Paulista passou cerca de seis décadas tendo os pontos corridos como fórmula de disputa. Na época, porém, não havia critérios de desempate e, neste caso, as equipes que terminassem a competição empatadas disputariam jogos-desempate para definir o campeão.

Finais dos primórdios
Desta maneira, o primeiro Paulistão da história, em 1902, foi decidido numa final entre SPAC e Paulistano, vencida pelo primeiro, que ainda triunfaria sob o mesmo adversário nas duas edições seguintes, sagrando-se tricampeão paulista. Um novo jogo-desempate só foi necessário em 1909 e, desta vez, o Paulistano foi derrotado pela Associação Atlética das Palmeiras. Palestra Itália, em 1920, e Internacional, em 1928, foram outras equipes a vencer o Paulistano em decisões estaduais. O time do Jardim América que, até hoje, é o quinto maior campeão paulista com 11 títulos, nunca ficou com uma taça em uma decisão direta.

Já na Era Profissional, em 1935, a Portuguesa foi campeã da APEA ao vencer o Ypiranga, enquanto o Palestra Itália, em 1936, venceu o Corinthians, pela LPF.

Era Pelé e confusão
Duas décadas depois, ainda sem Pelé, o Santos superou o São Paulo para ficar com o bicampeonato estadual. Já com o Rei, o time da Vila Belmiro foi derrotado pelo Palmeiras, em 1959, e voltou a derrotar a equipe tricolor em 1967.

A última decisão com Pelé foi a primeira prevista em regulamento e que inaugurou uma era no Campeonato Paulista: a do estádio do Morumbi lotado nas grandes decisões. Em 1973, Santos e Portuguesa se enfrentavam na primeira final regular de Paulistão e, após confusão causada por Armando Marques errar na contagem dos pênaltis, o título daquela temporada foi dividido.

O Morumbi em cena
Na sequência, o Palmeiras frustrou os planos corintianos de encerrar o jejum de títulos ao superar o arquirrival, em 1974; enquanto o São Paulo, nos pênaltis, derrotou a Portuguesa em 1975.

Após o Paulistão de 1976 ser em pontos corridos, as próximas sete disputas previam finais e, na primeira, em 1977, o Corinthians encerrou um período de 23 anos sem títulos ao derrotar a Ponte Preta, repetindo o feito em 1979. Santos e São Paulo decidiram os títulos de 1978 e 1980, com os Meninos da Vila vencendo a primeira e os tricolores a segunda. O bicampeonato são-paulino, em 1981, foi em cima da Ponte Preta. Com chances de ser tri em 1982, o São Paulo foi derrotado pelo Corinthians que, diante do mesmo adversário, seria bicampeão em 1983.

Após novo campeonato em pontos corridos, em 1984, foram oito finais nos anos seguintes. Dez anos depois, em 1985, o São Paulo voltou a superar a Portuguesa, enquanto derrotando o Palmeiras, a Inter de Limeira sagrou-se o primeiro campeão do interior, em 1986. No ano seguinte, o São Paulo derrotou o Corinthians, que deu o troco no Guarani, em 1988, na primeira final desde 1973 que não foi realizada no estádio do Morumbi. Em nova final entre capital e interior, o time do Morumbi voltou a ficar com a taça, diante do São José.

Final caipira e força do Trio de Ferro
Com duas finais seguidas e um título há alguns anos, o interior viveu seu ápice na primeira final caipira da história, quando o Red Bull Bragantino derrotou o Novorizontino. Vivendo ótima fase, o São Paulo voltou a ser bicampeão paulista após vencer Corinthians e Palmeiras em 1991 e 1992, respectivamente. Finalizando este período de finais, foi a vez de o Palmeiras quebrar um jejum de títulos que já durava 16 anos ao bater o Corinthians em 1993. O troco corintiano aconteceu em 1995, já que em 1994 a competição foi novamente disputada em pontos corridos.

Como em 1996 o Paulistão foi novamente em pontos corridos e o regulamento de 1997 previa um quadrangular final, a decisão direta só voltou a acontecer em 1998, quando o São Paulo venceu o Corinthians que, no ano seguinte, voltaria a ficar com a taça ao superar novamente o Palmeiras. No último Paulistão do Século XX, o São Paulo ficou com o título ao superar o Santos, enquanto o Corinthians superou o Botafogo de Ribeirão Preto para ficar com a primeira taça do Paulistão no Século XXI.

Novo século
Sem os principais clubes que disputaram o Torneio Rio-SP e, novamente em pontos corridos em 2002, a decisão voltou em 2003 e 2004. No primeiro ano, o Corinthians foi campeão vencendo o São Paulo, enquanto no segundo o São Caetano superou o Paulista de Jundiaí na segunda final do interior da história do campeonato que teve, em 2005 e 2006, as últimas edições disputadas em pontos corridos na história.

Na volta das finais, o Santos superou o São Caetano, em 2007, e viu o rival Palmeiras vencer a Ponte Preta, em 2008, antes de o time da Vila Belmiro iniciar a maior sequência de um time em finais na história do Paulistão: foram oito decisão consecutivas.

Vice-campeão ao ser derrotado pelo Corinthians, em 2009, o time santista faturou o tricampeonato em 2010, 2011 e 2012 ao vencer Santo André, Corinthians e Guarani. Derrotado pelos corintianos e pelo Ituano em 2013 e 2014, o Santos conquistou os títulos de 2015 e 2016 em cima do Palmeiras e Osasco Audax, respectivamente.

A sequência santista terminou para iniciar a corintiana, porém, menor. Tricampeão em 2017, 2018 e 2019 ao vencer Ponte Preta, Palmeiras e São Paulo, o Corinthians ainda foi vice-campeão de 2020 ao ser derrotado pelo Palmeiras que iniciava nova sequência de finais. Após ser superado pelo São Paulo, em 2021, o time alviverde deu o troco no tricolor em 2022 e chega, em 2023, diante do Água Santa, à quarta final seguida no Paulistão Sicredi.

Foto – Cesar Greco/Palmeiras

Palmeiras e Água Santa decidem título nos domingos 2 e 9, às 16h

As datas, locais e horários das finais do Paulistão Sicredi 2023 foram confirmadas após reunião virtual do Conselho Técnico na manhã desta terça-feira (28). Arena Barueri e Allianz Parque serão os palcos dos confrontos que decidem a posse do Troféu Pelé.

A partida de ida da decisão do Paulistão Sicredi será neste domingo (2), na Arena Barueri, em Barueri, às 16h, enquanto o jogo de volta será no outro domingo (9), no Allianz Parque, em São Paulo, no mesmo horário.

Ambos os confrontos terão ampla transmissão, com Record e YouTube na TV e streaming abertos, respectivamente, HBO Max no streaming pago, além de Premiere e Paulistão Play no Pay-Per-View.

O Palmeiras busca o seu 25º título na competição, enquanto o Água Santa tenha a conquista inédita.

Arte – Paulistão

Palmeiras e América-MG decidem Copinha

O local e o horário da decisão da Copa São Paulo de Futebol Júnior estão definidos. Palmeiras e América Mineiro buscam o bicampeonato na competição em confronto no estádio do Canindé, às 15h30, na quarta-feira, 25 de janeiro, aniversário de 469 anos da cidade de São Paulo. 

O anúncio foi feito em evento realizado na manhã desta segunda-feira na sede da Federação Paulista de Futebol.

O Palmeiras tentou levar a final para sua arena, mas a promotora de eventos do show dos Backstreet Boys, que estão marcados para os dias 27 e 28, não liberou o jogo no dia 25. 

Confira a campanha dos times:

Palmeiras:

Fase de grupos: 3 jogos e 3 vitórias, 7 gols marcados e 2 sofridos

Segunda fase: Palmeiras 6 x 0 Sampaio Corrêa

Terceira fase: Palmeiras 4 x 0 Juazeirense

Oitavas de final: Mirassol 0 x 4 Palmeiras

Quartas de final: Palmeiras 5 x 0 Floresta

Semifinal: Palmeiras 2 x 1 Goiás

América-MG:

Fase de grupos: 3 jogos e 3 vitórias, 9 gols marcados e 2 sofridos

Segunda fase: América-MG 3 x 0 CSP

Terceira fase: São Paulo 1 x 3 América-MG

Oitavas de final: América-MG 1 x 0 Bragantino

Quartas de final: América-MG 3 x 0 Ituano

Semifinal: Santos 0 x 3 América-MG

Foto – Rodrigo Corsi/Paulistão/Divulgação