A tarifa da luz vai subir! Veja dicas para economizar na conta

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou o aumento da tarifa de energia elétrica a partir do mês de setembro. Passa a valer a bandeira patamar 1, que adiciona R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Para uma família média, o impacto mensal pode ser substancial. Considerando o consumo total de uma residência, o aumento na conta de luz pode chegar a dezenas de reais por mês, dependendo dos hábitos de consumo da família.

“Para minimizar o impacto no orçamento familiar, é essencial adotar medidas de eficiência energética e conscientização do consumo. A economia doméstica também é fundamental para e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico brasileiro”, afirma Ahmed El Khatib, professor e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP).

DICAS PARA ECONOMIZAR NA CONTA DE LUZ

O professor da FECAP reuniu algumas orientações importantes para ajudar os consumidores a economizarem na conta.

ELETRODOMÉSTICOS

• Utilizar a capacidade máxima das máquinas de lavar e secar;

• Ficar atento à quantidade de sabão nas máquinas de lavar, evitando repetir a operação de enxágue;

• Desligar ou retirar da tomada os eletrodomésticos quando não estiverem em uso;

• Evitar deixar aparelhos em stand-by, pois continuam consumindo energia.

ILUMINAÇÃO

• Substituir lâmpadas incandescentes por opções mais eficientes, como LED;

• Aproveitar a iluminação natural sempre que possível;

• Apagar as luzes ao sair de um ambiente.

AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO

• Utilizar ar-condicionado apenas quando necessário e ajustar a temperatura para 23°C;

• Manter portas e janelas fechadas quando o ar-condicionado estiver ligado;

• Evitar o uso excessivo de chuveiros elétricos e optar por banhos mais curtos.

CONSCIENTIZAÇÃO E HÁBITOS

• Orientar todos os membros da família sobre a importância de economizar energia;

• Monitorar regularmente o consumo de energia e ajustar hábitos conforme necessário;

• Compartilhar dicas de economia de energia com amigos e familiares.

Prepare seu bolso, conta de luz irá aumentar em Julho; Veja os preços

A conta de luz do brasileiro vai ficar mais cara neste mês de julho, conforme anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esta é a primeira mudança desde abril de 2022, quando a bandeira verde estava em vigor, representando o menor custo na conta de luz.

Com a bandeira amarela, haverá um acréscimo de cerca de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. Essa mudança ocorre devido à redução das chuvas esperadas para o restante do ano, que estão previstas para ficar cerca de 50% abaixo da média histórica. Esse cenário reduz a capacidade das hidrelétricas de gerar energia, levando as termelétricas a operarem mais intensamente, o que é mais caro.

O consumo médio de energia no período é previsto entre 150 kWh a 200 kWh. Em outras palavras, o acréscimo pode ser pouco significativo para a conta se os hábitos de consumo também não mudarem.

O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado em 2015 para sinalizar ao consumidor as condições de geração de energia no país. Além da bandeira amarela, que indica um custo moderado, há também a bandeira vermelha, usada em momentos críticos, quando o custo da energia é mais elevado.

A Aneel destaca a importância de um consumo consciente de energia para preservar o meio ambiente e garantir a sustentabilidade do setor elétrico nacional.

“A orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, diz a Aneel em comunicado que orienta sobre a nova bandeira.

Aneel mantém bandeira tarifária verde em maio

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (26) que no mês de maio a bandeira tarifária permanecerá verde. Dessa forma, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz.

De acordo com a agência, devido às condições favoráveis de geração de energia, a bandeira tarifária deve permanecer verde até o final do ano. Há 25 meses o país tem adotado a bandeira verde, após o fim da escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. 

Bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Em março, a Aneel aprovou uma redução nos valores das bandeiras. Segundo a agência reguladora, a medida foi aprovada devido ao cenário hidrológico favorável, à grande oferta de energia renovável no país e “aos alívios verificados no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional”.

A decisão determinou a redução para a bandeira amarela de quase 37%, saindo de R$ 2,989/kWh para R$ 1,885/kWh. Já para a bandeira vermelha, patamar 1, reduziu de R$ 6,50/kWh para R$ 4,463/kWh (queda de 31,3%) e, o patamar 2, de R$ 9,795/kWh para R$ 7,877/kWh (redução de quase 20%).

Economia para o bolso dos brasileiros na conta de luz em setembro

O consumidor não pagará cobrança extra sobre a conta de luz em setembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios. O nível de armazenamento dos reservatórios, informou a agência reguladora, atingiu 87% em média no início do período seco, o que explica o cenário favorável do momento.

Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

Na última terça-feira (22), a Aneel aprovou uma consulta pública para baratear as bandeiras tarifárias em até 36,9%. O órgão citou três fatores para justificar a redução: reservatórios cheios, expansão de energia eólica e solar e queda no preço internacional dos combustíveis fósseis.

Bandeiras Tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. No período em que a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

Edição: Aline Leal

Foto Fernando Brasão /Ag Brasil

Bandeira verde continua em agosto, sem cobrança adicional de energia

A bandeira tarifária para o mês de agosto continuará verde, o que significa que não haverá cobrança adicional nas contas de energia elétrica dos consumidores brasileiros. 

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a decisão foi tomada por causa das condições favoráveis de geração de energia no país. A bandeira está no patamar verde desde abril de 2022 e a expectativa da Aneel é que esse cenário seja mantido até o final do ano. 

A bandeira verde, válida para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), reflete a melhoria dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas. O SIN é a malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de dar transparência ao custo real da energia elétrica. As cores das bandeiras (verde, amarela ou vermelha) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.

Edição: Maria Claudia

Fernanda Frazão/Agência Brasil