Conta de energia não terá cobrança extra em dezembro

A bandeira tarifária para o mês de dezembro será verde, sem cobrança extra na conta de luz. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a mudança foi possível graças à “expressiva melhora das condições de geração de energia” no país. 

“Nas últimas semanas, o período chuvoso mais intenso favoreceu a geração de energia hidrelétrica, com custo de geração inferior ao de fontes termelétricas – acionada mais frequentemente quando os níveis dos reservatórios estão baixos”, explica a Aneel. 

Neste ano, a falta de chuva fez com que a Aneel acionasse a bandeira tarifária vermelha patamar 1 em setembro e a  vermelha patamar 2 em outubro. Em novembro, foi acionada a bandeira tarifária amarela, com cobrança adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.  

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem custo maior, e a verde, sem custo extra.

Agência Brasil

Moradores de Ribeirão Preto pagarão menos na conta de luz a partir de novembro

A partir de novembro, os consumidores de Ribeirão Preto poderão ver uma redução na conta de luz, com a bandeira tarifária mudando de vermelha para amarela. Essa alteração foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última sexta-feira (25), após dois meses no nível vermelho.

O custo adicional por cada 100 kWh consumidos diminuirá de R$ 7,87 para R$ 1,88, trazendo alívio financeiro para os consumidores. Essa mudança é resultado da melhora nas condições de geração de energia no Brasil, especialmente devido ao aumento das chuvas.

ENTENDA AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS:

  • Bandeira verde: sem custo extra (condições de geração de energia favoráveis).
  • Bandeira amarela: R$ 18,85 por MWh ou R$ 1,88 a cada 100 kWh (condições menos favoráveis).
  • Bandeira vermelha patamar 1: R$ 44,63 por MWh ou R$ 4,46 a cada 100 kWh (condições desfavoráveis).
  • Bandeira vermelha patamar 2: R$ 78,77 por MWh ou R$ 7,87 a cada 100 kWh (condições muito desfavoráveis).

Prepare seu bolso! Conta de energia elétrica fica mais cara a partir de hoje

A conta de energia elétrica fica mais cara a partir desta terça-feira (1º), com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, o estágio tarifário mais alto do sistema da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com a medida, o preço para cada 100 quilowatts-hora consumidos passa de R$ 4,463 para R$ 7,877.

A decisão foi anunciada na última sexta-feira (27) em nota da Aneel, em consequência do risco hidrológico, com reservatórios baixos, e a elevação do preço da energia no mercado, impactada pelo custo do que foi produzido e não contratado.

O sistema de bandeiras tarifárias é composto pelas cores verde, amarelo e vermelho, em patamares 1 e 2. A cor verde patamar 1 significa tarifa sem custo extra.

A bandeira vermelha patamar 1 estava em vigor desde setembro, após um período em que a bandeira verde patamar 1, a mais barata do sistema, prevaleceu por vários meses do ano.

De acordo com a agência, o sistema de bandeiras tarifárias é uma forma de tornar a cobrança complementar mais transparente aos consumidores de energia elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Criado em 2015, ele indica os custos da geração de energia no Brasil e possibilita adaptações no consumo para redução no valor da conta de luz.

Por: Fabíola Sinimbú – Repórter da Agência Brasil

Aneel oferece desconto na conta de luz para idosos e famílias de baixa renda

Com um aumento previsto de 13% nas contas de energia elétrica para setembro, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou um alívio para os custos com a conta de luz através do programa Tarifa Social. Este programa oferece descontos substanciais em contas de energia para famílias de baixa renda e pessoas com necessidades especiais, incluindo os idosos.

QUEM PODE SE BENEFICIAR?

O desconto da Tarifa Social é destinado a três grupos principais:

  1. Idosos e Pessoas com Deficiência: Idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência que recebam o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
  2. Famílias de Baixa Renda: Famílias inscritas no Cadastro Único, com renda mensal per capita igual ou inferior a meio salário mínimo.
  3. Famílias com Membros Necessitando de Equipamentos Elétricos: Famílias com renda de até 3 salários mínimos que tenham membros que utilizem equipamentos elétricos para tratamento de doenças ou deficiências.

COMO SOLICITAR O BENEFÍCIO?

Para solicitar o desconto, o interessado deve entrar em contato com a companhia de energia elétrica local e apresentar documentos que comprovem seu direito ao benefício, como o Número de Identificação Social (NIS) e comprovantes de renda. O valor do desconto pode variar conforme o consumo de energia e a renda familiar, podendo chegar a até 65% da conta.

Os interessados devem buscar informações detalhadas sobre o programa e realizar a solicitação o quanto antes para garantir o desconto em suas contas de energia.

A tarifa da luz vai subir! Veja dicas para economizar na conta

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou o aumento da tarifa de energia elétrica a partir do mês de setembro. Passa a valer a bandeira patamar 1, que adiciona R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Para uma família média, o impacto mensal pode ser substancial. Considerando o consumo total de uma residência, o aumento na conta de luz pode chegar a dezenas de reais por mês, dependendo dos hábitos de consumo da família.

“Para minimizar o impacto no orçamento familiar, é essencial adotar medidas de eficiência energética e conscientização do consumo. A economia doméstica também é fundamental para e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico brasileiro”, afirma Ahmed El Khatib, professor e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP).

DICAS PARA ECONOMIZAR NA CONTA DE LUZ

O professor da FECAP reuniu algumas orientações importantes para ajudar os consumidores a economizarem na conta.

ELETRODOMÉSTICOS

• Utilizar a capacidade máxima das máquinas de lavar e secar;

• Ficar atento à quantidade de sabão nas máquinas de lavar, evitando repetir a operação de enxágue;

• Desligar ou retirar da tomada os eletrodomésticos quando não estiverem em uso;

• Evitar deixar aparelhos em stand-by, pois continuam consumindo energia.

ILUMINAÇÃO

• Substituir lâmpadas incandescentes por opções mais eficientes, como LED;

• Aproveitar a iluminação natural sempre que possível;

• Apagar as luzes ao sair de um ambiente.

AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO

• Utilizar ar-condicionado apenas quando necessário e ajustar a temperatura para 23°C;

• Manter portas e janelas fechadas quando o ar-condicionado estiver ligado;

• Evitar o uso excessivo de chuveiros elétricos e optar por banhos mais curtos.

CONSCIENTIZAÇÃO E HÁBITOS

• Orientar todos os membros da família sobre a importância de economizar energia;

• Monitorar regularmente o consumo de energia e ajustar hábitos conforme necessário;

• Compartilhar dicas de economia de energia com amigos e familiares.

Prepare seu bolso, conta de luz irá aumentar em Julho; Veja os preços

A conta de luz do brasileiro vai ficar mais cara neste mês de julho, conforme anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esta é a primeira mudança desde abril de 2022, quando a bandeira verde estava em vigor, representando o menor custo na conta de luz.

Com a bandeira amarela, haverá um acréscimo de cerca de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. Essa mudança ocorre devido à redução das chuvas esperadas para o restante do ano, que estão previstas para ficar cerca de 50% abaixo da média histórica. Esse cenário reduz a capacidade das hidrelétricas de gerar energia, levando as termelétricas a operarem mais intensamente, o que é mais caro.

O consumo médio de energia no período é previsto entre 150 kWh a 200 kWh. Em outras palavras, o acréscimo pode ser pouco significativo para a conta se os hábitos de consumo também não mudarem.

O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado em 2015 para sinalizar ao consumidor as condições de geração de energia no país. Além da bandeira amarela, que indica um custo moderado, há também a bandeira vermelha, usada em momentos críticos, quando o custo da energia é mais elevado.

A Aneel destaca a importância de um consumo consciente de energia para preservar o meio ambiente e garantir a sustentabilidade do setor elétrico nacional.

“A orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, diz a Aneel em comunicado que orienta sobre a nova bandeira.

Aneel mantém bandeira tarifária verde em maio

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (26) que no mês de maio a bandeira tarifária permanecerá verde. Dessa forma, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz.

De acordo com a agência, devido às condições favoráveis de geração de energia, a bandeira tarifária deve permanecer verde até o final do ano. Há 25 meses o país tem adotado a bandeira verde, após o fim da escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. 

Bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Em março, a Aneel aprovou uma redução nos valores das bandeiras. Segundo a agência reguladora, a medida foi aprovada devido ao cenário hidrológico favorável, à grande oferta de energia renovável no país e “aos alívios verificados no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional”.

A decisão determinou a redução para a bandeira amarela de quase 37%, saindo de R$ 2,989/kWh para R$ 1,885/kWh. Já para a bandeira vermelha, patamar 1, reduziu de R$ 6,50/kWh para R$ 4,463/kWh (queda de 31,3%) e, o patamar 2, de R$ 9,795/kWh para R$ 7,877/kWh (redução de quase 20%).

Economia para o bolso dos brasileiros na conta de luz em setembro

O consumidor não pagará cobrança extra sobre a conta de luz em setembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios. O nível de armazenamento dos reservatórios, informou a agência reguladora, atingiu 87% em média no início do período seco, o que explica o cenário favorável do momento.

Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

Na última terça-feira (22), a Aneel aprovou uma consulta pública para baratear as bandeiras tarifárias em até 36,9%. O órgão citou três fatores para justificar a redução: reservatórios cheios, expansão de energia eólica e solar e queda no preço internacional dos combustíveis fósseis.

Bandeiras Tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. No período em que a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

Edição: Aline Leal

Foto Fernando Brasão /Ag Brasil

Bandeira verde continua em agosto, sem cobrança adicional de energia

A bandeira tarifária para o mês de agosto continuará verde, o que significa que não haverá cobrança adicional nas contas de energia elétrica dos consumidores brasileiros. 

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a decisão foi tomada por causa das condições favoráveis de geração de energia no país. A bandeira está no patamar verde desde abril de 2022 e a expectativa da Aneel é que esse cenário seja mantido até o final do ano. 

A bandeira verde, válida para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), reflete a melhoria dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas. O SIN é a malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de dar transparência ao custo real da energia elétrica. As cores das bandeiras (verde, amarela ou vermelha) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.

Edição: Maria Claudia

Fernanda Frazão/Agência Brasil