Seleção Brasileira é “atropelada” e leva 4 gols em Buenos Aires, “Scaloneta” garante classificação antecipada para a Copa e segue como líder nas eliminatórias
O aguardado clima hostil e a raça de jogar o clássico Brasil x Argentina nesta terça-feira (25) ficou apenas na expectativa de um cenário hipotético. Na véspera Raphinha declarou que seria “porrada neles” mas as declarações ficaram só no ambiente externo atrás das câmeras. No jogo a resposta foi oposta, ao invés de responder à provocação de Raphinha, que havia prometido “porrada”, os donos da casa dominaram o jogo com um futebol envolvente e uma goleada convincente de 4 a 1.
Do primeiro ao último minuto o Brasil foi totalmente envolvido pela futebol argentino, um domínio completo dos “hermanos”, um futebol digno de quem são os atuais campeões mundiais e por outro lado a seleção brasileira apresentava um futebol digno de vexame. A Argentina impôs um ritmo de jogo forte e objetivo, criando chances e vazando a defesa brasileira com facilidade. Logo aos 4 minutos, Julián Álvarez abriu o placar, seguido por Enzo Fernández aos 12 e Alexis Mac Allister aos 37. O Brasil só conseguiu descontar aos 26, com Matheus Cunha, mas o jogo já estava decidido antes do intervalo, com os argentinos deixando o campo aplaudidos pela torcida.
No segundo tempo, o domínio argentino continuou. Mesmo diminuindo o volume e intensidade, a seleção da casa manteve a pressão, criando oportunidades constantes. Aos 25 minutos, Giuliano Simeone marcou o quarto gol, selando a goleada histórica. O Brasil, por sua vez, não conseguiu responder, e a estatística de finalizações refletiu a disparidade entre as equipes: sete tentativas certas para os argentinos contra apenas uma dos brasileiros.
Dorival Júnior mais uma vez parecia perdido e sem opções para mudar o ritmo do jogo, problema causado pelo próprio, que teve escolhas questionáveis nas convocações, e que durante o comando da seleção vem apresentando um futebol fraco e sem criatividade, se afasta cada vez mais da performance que se espera de uma seleção tradicionalmente forte.