Avião cai na Barra Funda e atinge ônibus, deixando duas vítimas fatais

O avião decolou aproximadamente às 7h15 do Campo de Marte e tinha Porto Alegre como destino.

Na manhã desta sexta-feira (7), por volta das 7h20, um avião de pequeno porte caiu na movimentada Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. A aeronave, que tentava realizar um pouso de emergência, atingiu um ônibus e explodiu. O impacto resultou na morte de duas pessoas que estavam a bordo do avião, enquanto outras sete vítimas foram socorridas.

O acidente aconteceu na altura do número 1.874 da avenida, que permanece interditada. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) recomendou que motoristas evitem circular pela região. A área está sendo monitorada para garantir a segurança do trânsito.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as vítimas fatais são o advogado e proprietário do avião, Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, e o piloto Gustavo Carneiro Medeiros. Ambos foram encontrados carbonizados dentro da aeronave. Entre os feridos, um motociclista foi atingido por destroços da aeronave e uma mulher que estava no ônibus também precisou de atendimento médico. Além disso, o motorista do ônibus sofreu uma crise de ansiedade.

O avião, um modelo King Air F90, tem capacidade para oito pessoas, mas no momento do acidente, apenas duas estavam a bordo. Testemunhas afirmaram que antes da queda, a aeronave perdeu altitude e passou por uma série de obstáculos, como árvores e placas. Quando bateu no chão, uma explosão violenta foi ouvida, e uma bola de fogo se formou, atingindo o ônibus e criando uma nuvem de fumaça visível a quilômetros de distância.

A Polícia Civil e a Aeronáutica iniciaram investigações para apurar as causas do acidente. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, informou que equipes de emergência, incluindo bombeiros e policiais, estavam no local desde o início da ocorrência, controlando as chamas e oferecendo suporte.

Em razão do acidente, o tráfego na região está alterado, e dez linhas de ônibus foram desviadas. A SPTrans informou que o ônibus atingido pertence à linha 8500/10 (Term. Pirituba – Metrô Barra Funda) e pertence à concessionária Santa Brígida. A CET orienta os motoristas a buscarem rotas alternativas para evitar a área afetada.

Quais os dias mais baratos para comprar passagens aéreas; veja estudo

Estudo aponta os melhores dias para comprar passagens de avião

Ao buscar passagens aéreas, diversos fatores podem impactar no preço, como o horário, o dia da semana e até mesmo o mês em que a compra é feita. Embora não haja uma fórmula exata, alguns estudos tentam identificar os momentos mais vantajosos para adquirir bilhetes mais baratos.

Normalmente, os preços das passagens tendem a ser mais altos durante períodos de alta demanda, como na alta temporada (verão, férias escolares) e feriados prolongados, quando muitas pessoas viajam. Durante esses períodos, a oferta de voos é limitada e a procura aumenta, elevando os custos.

Estudos indicam que a terça-feira à tarde pode ser o melhor dia para comprar passagens, pois há mais ofertas acessíveis nesse período. Além disso, algumas agências de viagens sugerem que o domingo também é um bom dia, devido a ofertas especiais que podem resultar em descontos de até 17%, principalmente em voos internacionais.

Por outro lado, os voos de sexta-feira e domingo são geralmente mais caros, devido ao fluxo de passageiros que viajam nesses dias. As terças e quartas-feiras são mais vantajosas para quem busca economizar, com descontos de até 23% em comparação com os voos de fim de semana.

Por fim, a antecedência na compra das passagens é essencial para garantir melhores preços. Especialistas recomendam reservar os voos com pelo menos três meses de antecedência, especialmente se a viagem for em períodos de alta demanda, como feriados e temporada de férias. Para voos internacionais, o ideal é comprar com até cinco meses de antecedência.

O jato que transportou Neymar ao Brasil atinge quase a velocidade do som e seu valor pode ultrapassar R$ 500 milhões.

O craque chegou em um avião fretada da Arábia Saudita ao Brasil para se apresentar ao Santos

Neymar enfrentou uma longa jornada de quase 18 horas dentro de um avião para se apresentar ao Santos nesta sexta-feira (31), após finalizar sua passagem pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita. O astro viajou em um voo fretado de Riad, fazendo uma escala na Nigéria para abastecimento antes de aterrissar em São Roque, no interior de São Paulo, na manhã de hoje.

Após chegar ao Brasil, Neymar seguiu de helicóptero para um compromisso com um patrocinador, antes de finalmente seguir para Santos, onde irá assinar contrato com o clube e ser apresentado oficialmente à torcida. O retorno marca a volta do jogador ao Peixe, 12 anos depois de sua saída, que o levou a passar por grandes clubes como Barcelona, PSG e, mais recentemente, Al-Hilal.

A viagem foi feita a bordo de um Gulfstream G700, um dos jatos privados mais modernos e rápidos da atualidade. A aeronave é capaz de voar a mais de 1.150 km/h, quase a velocidade do som, e tem autonomia de mais de 14 mil quilômetros, o que permitiu a viagem direta com apenas uma parada para reabastecimento.

Fabricado em 2023, o Gulfstream G700 é um jato de luxo, avaliado em cerca de US$ 80 milhões (aproximadamente R$ 468 milhões). Com capacidade para até 13 passageiros, o modelo é popular entre bilionários, incluindo o empresário Elon Musk, devido ao seu conforto e desempenho excepcionais. A aeronave possui motores Rolls-Royce, que proporcionam a potência necessária para viagens de longa distância.

Embora Neymar seja proprietário de dois aviões, ambos estão em manutenção, um nos Estados Unidos e outro em Jundiaí, interior de São Paulo. Caso optasse por utilizar um dos seus próprios jatos, ele precisaria fazer uma parada adicional para abastecimento, o que o levou a escolher um voo fretado para sua viagem ao Brasil.

Azul e Gol assinam acordo para unir negócios no Brasil

O grupo Abra, que controla a Gol e a Avianca, e a Azul assinaram um memorando de entendimento para explorar a viabilidade de unir seus negócios no Brasil. O anúncio foi feito na noite desta quarta-feira (15) e marca o início de um processo de negociação.

Segundo comunicado da Gol aos investidores, a união das empresas, caso concretizada, não alterará suas marcas ou certificados operacionais, que continuarão funcionando de forma independente.

“O acordo não tem impacto na estratégia, na condução dos negócios ou nas operações rotineiras da Gol”, destacou a empresa.

A Gol, que entrou com pedido de reestruturação nos Estados Unidos sob o “Chapter 11” em janeiro de 2024, segue focada em concluir seu processo de reorganização financeira. O objetivo é fortalecer sua estrutura de capital e garantir sustentabilidade no longo prazo. Na ocasião do pedido, as dívidas da companhia eram estimadas em R$ 20 bilhões.

A concretização da união entre Azul e Gol depende do sucesso do plano de reorganização da Gol no âmbito do Chapter 11, além de outras condições e aprovações que ainda serão negociadas.

Em nota, a Azul destacou que o principal objetivo da combinação de negócios é expandir a conectividade e os serviços oferecidos aos consumidores, ampliando a oferta de voos domésticos e internacionais. A companhia ressaltou que as rotas das duas empresas são em grande parte complementares, o que beneficia os passageiros e fortalece a aviação brasileira.

“As duas empresas têm aproximadamente 90% de rotas complementares e não sobrepostas. (…) A intenção de materializar sinergias entre as malhas aéreas e o uso das frotas da Azul e da Gol resulta em benefícios para o consumidor, como mais opções e produtos; e para o Brasil, com o aumento de novos destinos atendidos pela aviação brasileira”, concluiu a Azul.

Velório do piloto vítima de acidente aéreo em Ubatuba acontece em Ribeirão Preto

O velório de Paulo Seghetto, piloto de 55 anos que faleceu em um acidente aéreo em Ubatuba, litoral de São Paulo, teve início às 7h desta sexta-feira (10) no Cemitério Parque dos Girassóis, na zona Sul de Ribeirão Preto. O corpo de Seghetto, natural da cidade, foi transportado durante a madrugada do litoral paulista, onde ocorreu a tragédia, até o local do velório.

Paulo Seghetto era o comandante do avião Cessna Citation, que explodiu após sair da pista na última quinta-feira. Embora o impacto e a explosão tenham sido graves, os quatro passageiros da aeronave sobreviveram.

Seghetto iniciou sua carreira na aviação em 1999 como copiloto e tornou-se comandante em 2008. Nos últimos 10 anos, ele trabalhou para a família Fries, de Mineiros, Goiás, cidade de onde o avião havia decolado. Ele era casado e não tinha filhos.

As causas do acidente estão sendo investigadas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que irá avaliar aspectos como as condições climáticas e possíveis falhas na aeronave. O sepultamento de Paulo Seghetto está marcado para às 14h.

Avião explode na Praia do Cruzeiro, em Ubatuba

Um avião de pequeno porte ultrapassou a pista do aeroporto local e explodiu na Praia do Cruzeiro na manhã desta quinta-feira (09) em Ubatuba, no litoral de São Paulo. O piloto da aeronave não sobreviveu ao acidente, falecendo após ser retirado das ferragens e passar por tentativas de reanimação.

O avião, um Cessna 525 de 2008, transportava cinco pessoas no total, incluindo um casal e duas crianças, que foram resgatados com vida e levados para o hospital. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, os quatro sobreviventes estavam conscientes e estabilizados no momento do socorro. A identidade das vítimas ainda não foi divulgada.

A concessionária que administra o aeroporto, a Rede VOA, informou que o acidente atingiu uma mulher na orla e uma criança, que sobreviveram.

O aeroporto de Ubatuba, que possui uma pista de apenas 940 metros, é considerado curto para operações com aeronaves como o Cessna 525, que necessita de 789 metros para um pouso seguro. A pista está localizada próxima ao mar, o que pode ter contribuído para o acidente, conforme informou a Rede VOA. O avião, que havia decolado de Mineiros, Goiás, tentou aterrissar no município paulista, mas não conseguiu evitar a saída da pista, o que é conhecido como excursão de pista.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava operando dentro dos padrões de aeronavegabilidade, embora sua autorização para realizar voos de táxi aéreo estivesse negada. O Cenipa já iniciou a coleta de dados e a análise da situação para esclarecer as causas do desastre.

Preço das passagens aéreas cai 14,7% em setembro

Em setembro deste ano, o preço médio das passagens aéreas em voos domésticos apresentou uma queda de 14,7% em relação ao mesmo mês de 2023, ficando em R$ 666,01. A redução foi impulsionada, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, pela diminuição de 11,4% no custo do querosene de aviação, um dos principais insumos para a aviação comercial.

De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), quase metade dos bilhetes vendidos em setembro (46,4%) foram comercializados por preços inferiores a R$ 500, uma melhora em relação ao ano anterior, quando esse percentual era de 37,4%. Além disso, 20,3% das passagens tiveram valores abaixo de R$ 300, enquanto as tarifas acima de R$ 1.500 representaram apenas 6,8% do total de bilhetes vendidos.

Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, explicou que a queda nos preços das passagens é fruto da redução no preço do querosene e do aumento na oferta de voos e assentos pelas companhias aéreas.

“O resultado também é reflexo do plano de universalização do transporte aéreo, lançado em conjunto com as companhias, e seguimos trabalhando para tornar as tarifas ainda mais acessíveis”, afirmou.

A diminuição nas tarifas aéreas foi registrada em todas as regiões do Brasil, com destaque para a Região Norte, que teve a maior redução, com 22%, seguida pelo Centro-Oeste (18,2%), Sudeste (16,7%), Nordeste (9,4%) e Sul (8,6%). O cálculo foi baseado no preço médio das passagens nos voos de origem.

Conheça as novas regras para transporte de pets em avião

O governo federal anunciou novas diretrizes para o transporte aéreo de animais de estimação, que entraram em vigor no dia 31 de outubro. As principais alterações incluem o rastreamento de pets durante todo o trajeto, a disponibilização de serviços veterinários em emergências e um canal de comunicação direto com os tutores.

As companhias aéreas terão 30 dias para se adaptar a essas normas, que serão fiscalizadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A implementação dessas medidas foi motivada pela morte do golden retriever Joca, que ocorreu durante uma viagem de avião em abril.

Com o Plano de Transporte Aéreo de Animais (Pata), os tutores poderão rastrear seus pets desde o embarque até o desembarque, utilizando câmeras e aplicativos. Além disso, as companhias aéreas serão obrigadas a oferecer atendimento veterinário em caso de emergências.

A capacitação das equipes que trabalham no transporte de animais é uma das inovações do Pata, garantindo que os profissionais estejam preparados para atender às necessidades dos pets. A comunicação com os tutores será mais transparente, com informações claras sobre a segurança dos animais durante o trajeto.

Um Código de Conduta foi criado para que as empresas se comprometam a seguir as novas regras e melhorar o serviço. Esse documento está alinhado ao manual da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) e estabelece critérios rigorosos de segurança.

CASO JOCA

Essas mudanças surgem seis meses após a trágica morte de Joca, que faleceu devido a falhas no transporte aéreo. O cão deveria ter sido levado a Sinop (MT), mas foi desviado para Fortaleza e, em seguida, retornado a Guarulhos, resultando em aproximadamente 8 horas de voo.

João Fantazzini, tutor de Joca, considera as novas normas um avanço importante para garantir o bem-estar dos animais e defende a aprovação de uma lei que permita o transporte de pets de qualquer tamanho junto aos tutores nos aviões.

Com informações de Agência Brasil

Voepass anuncia encerramento de operações em cinco destinos

A Voepass, companhia aérea com sede em Ribeirão Preto, anunciou nesta terça-feira (29) que encerrará suas operações em Caxias do Sul (RS), Maringá (PR), Santo Ângelo (RS), Uruguaiana (RS) e no Rio de Janeiro (RJ), pelo Aeroporto Santos Dumont. Com essa mudança, a empresa deixa de atuar no estado do Paraná.

Essa reformulação da malha aérea da Voepass começou em agosto, após um trágico acidente em que uma de suas aeronaves, que partiu de Cascavel (PR), caiu em Vinhedo, resultando na morte de 62 pessoas a bordo. Os passageiros que compraram bilhetes para os trechos cancelados terão seus casos tratados conforme a Resolução 400 da ANAC, conforme informado pela companhia.

Além disso, a Voepass iniciou no dia 27 de outubro uma nova malha aérea, que inclui dois novos destinos: os Aeroportos Internacionais de Galeão (RJ) e Pelotas (RS). A companhia passará a operar nos seguintes destinos até o início de janeiro de 2025:

  • Ribeirão Preto (SP)
  • Guarulhos (SP)
  • São Paulo pelo Aeroporto de Congonhas (SP)
  • Rio de Janeiro pelo Aeroporto Internacional de Galeão (RJ)
  • Juiz de Fora – Zona da Mata (MG)
  • Presidente Prudente (SP)
  • Ipatinga (MG)
  • Florianópolis (SC)
  • Santa Maria (RS)
  • Pelotas (RS)
  • Joinville (SC)
  • Recife (PE)
  • Fernando de Noronha (PE)
  • Carauari (AM)
  • Manaus (AM)
  • Porto Urucu (AM)

Recentemente, a Voepass também passou por uma mudança na sua liderança. Em setembro, a empresa anunciou a demissão dos diretores de manutenção, segurança operacional e operações. O cofundador e presidente, José Luiz Felício Filho, agora assume a liderança executiva e a gestão das operações, enquanto Eduardo Busch, anteriormente CEO, ficará responsável pelas questões jurídicas da empresa como Chief Legal Officer (CLO).

Voepass demite diretores e anuncia mudança no comando da empresa

A VoePass Linhas Aéreas divulgou uma nota informando mudanças significativas em sua diretoria, que incluem a demissão de responsáveis pelas áreas de manutenção, segurança operacional e operações.

Segundo o comunicado, José Luiz Felício Filho, atual presidente e cofundador da empresa, assumirá a liderança executiva e a gestão das operações, mantendo seu cargo de presidente e acumulando novas funções. Com mais de 30 anos de experiência como piloto, Felício é o comandante mais antigo da companhia e está na presidência desde 2004. O CEO, Eduardo Busch, ficará encarregado das questões jurídicas da VoePass.

Os executivos Eric Cônsoli, que liderava a Manutenção, David Faria, que chefiava a Segurança Operacional, e Marcel Moura, responsável pelas Operações, foram dispensados. A nota destaca que a VoePass reconhece e agradece as valiosas contribuições que esses profissionais trouxeram à empresa.

Carlos Alberto Costa, o comandante Diego Hangai, que está na VoePass há 13 anos, e o comandante Raphael Limongi ocuparão os cargos deixados vago nas diretorias de Manutenção, Segurança Operacional e Operações, respectivamente.

Todas as nomeações para as novas posições de liderança ainda precisam ser aprovadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), conforme as regulamentações em vigor, segundo a empresa.

Essas mudanças ocorrem após um acidente trágico com uma aeronave que resultou na morte de 62 pessoas no dia 9 de agosto, em Vinhedo (SP).