Bancos terão horário reduzido durante as festas de fim de ano

As festividades de Natal e Ano Novo vão alterar o funcionamento das agências bancárias nas próximas semanas. No dia 24 de dezembro, véspera de Natal, o atendimento ao público será limitado das 9h às 11h (horário de Brasília). Já no dia 31, véspera de Ano Novo, as agências estarão fechadas, e operações como TED não serão processadas.

Conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o PIX continuará disponível 24 horas por dia, inclusive durante os feriados.

Nos dias 23, 26, 27 e 30 de dezembro, o funcionamento será normal. Entretanto, nos feriados de 25 de dezembro e 1º de janeiro, as agências não abrirão e não haverá processamento bancário.

ALTERNATIVAS DIGITAIS

Os canais eletrônicos e de autoatendimento oferecem uma solução prática e segura para transferências, pagamentos e outros serviços, destacando-se como opções viáveis durante os dias de alteração no funcionamento das agências.

Além disso, boletos cadastrados no sistema DDA (Débito Direto Autorizado) podem ser quitados de forma eletrônica, garantindo mais conveniência aos clientes.

Vale lembrar que, segundo resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), sábados, domingos e feriados de âmbito municipal, estadual ou nacional não são considerados dias úteis para operações bancárias.

Verticalização urbana cresce no interior e se apresenta como solução estrutural para as cidades

O avanço da verticalização urbana no Brasil tem ganhado destaque nos últimos anos, com um aumento significativo no número de brasileiros que optam por morar em apartamentos. De acordo com o Censo 2022, divulgado pelo IBGE no início de 2024, o percentual de pessoas residindo em prédios saltou de 8,5% da população, em 2010, para 12,5%, em 2022, o que reflete a crescente adoção deste modelo de moradia.

Na capital paulista, o número de moradores de apartamentos subiu de 23,6% para 29,4%. Contudo, não são apenas as grandes capitais que têm observado a mudança e municípios interioranos também experimentam esse fenômeno de verticalização nos últimos anos.

Entre as dez maiores cidades do estado de São Paulo, Ribeirão Preto se destaca com uma quantidade expressiva de apartamentos. O levantamento do IBGE aponta que Ribeirão Preto conta com mais de 86 mil apartamentos, pouco mais de 32% do total de unidades habitacionais da cidade – número superior ao de São Paulo, o que evidencia o aumento do conceito nas cidades do interior.

“A verticalização não é apenas uma tendência, mas uma solução inteligente para os desafios urbanos enfrentados pelas cidades, principalmente do interior. O aumento no número de apartamentos é reflexo do crescimento populacional e da mudança nos hábitos das famílias, que buscam mais praticidade, segurança e mobilidade”, aponta Rafael Batista, Diretor de Incorporação da Perplan.

INTERIOR MAIS VERTICALIZADO

Presente em mais de 20 cidades do interior e com foco nos estados de São Paulo e Minas Gerais, a Perplan analisa a verticalização urbana como “tendência irreversível”, já que a “construção de prédios altos possibilita uma maior eficiência no uso do solo, ao mesmo tempo em que atende à crescente demanda por moradia e infraestrutura”, comenta Murilo Paes, diretor de Engenharia da Perplan.

“A verticalização também contribui para a valorização imobiliária e o desenvolvimento econômico local. Em cidades do interior, onde o crescimento é acelerado, a construção de novos empreendimentos verticais é uma forma de garantir que o crescimento urbano seja sustentável e bem planejado”, complementa Rafael Batista.

MUDANÇA NOS HÁBITOS E INFRAESTRUTURAS MUNICIPAIS

A mobilidade urbana, segundo Batista, é outro fator importante que favorece o aumento da verticalização.

“As cidades no interior que são polos de desenvolvimento têm investido na melhoria do transporte público e na conectividade, o que facilita o deslocamento dos moradores e torna a vida em apartamentos ainda mais atrativa”, aponta, citando, ainda, que a proximidade de centros comerciais e a maior acessibilidade aos principais polos de trabalho são fatores que contribuem para o sucesso desse modelo.

Além das questões estruturais dos municípios, as mudanças nas composições familiares e as preocupações com segurança têm influenciado diretamente na decisão das pessoas de morar em apartamentos.

“As famílias estão menores, mais concentradas, e em busca de um local que ofereça lazer, segurança e bem-estar. O conceito de ‘lar’ está cada dia mais forte, e os apartamentos conseguem atender esse desejo”, finaliza.

Polícia Civil incinera mais de 900 quilos de drogas em Ribeirão Preto

Na tarde desta quinta-feira (29) a Polícia Civil de Ribeirão Preto promoveu a incineração de mais de 900 quilos de drogas. A operação, que ocorreu no final do dia, contou com a participação de representantes do Poder Judiciário, Ministério Público, Vigilância Sanitária, Setor de Criminalística e uma empresa especializada na destruição de entorpecentes.

A 2ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Entorpecentes (2ª DISE) foi responsável pela coordenação do evento, que representou a etapa final no processo de custódia das drogas. Durante a operação, foram destruídos 587 quilos de maconha, 251 quilos de cocaína, 7,8 quilos de crack e 64 quilos de outras substâncias.

Neste ano de 2024, a Polícia Civil já eliminou um total de 4,4 toneladas de drogas. As incinerações anteriores ocorreram em 2 de fevereiro e 27 de abril, com volumes de 2,5 toneladas e 94 quilos, respectivamente.

Tragédias climáticas: 94% das cidades brasileiras pecam na prevenção

Um levantamento divulgado nesta quarta-feira, 29, pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) expõe uma preocupante realidade: 94% dos municípios brasileiros não possuem estratégias suficientes para prevenir tragédias climáticas. A pesquisa avaliou a implementação de 25 medidas específicas, incluindo planos diretores, leis de uso e ocupação do solo, e planos municipais de redução de riscos, entre outros.

O estudo utilizou dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) de 2020, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essas informações foram complementadas pela análise do ICS, que criou um mapa ilustrando a situação dos municípios: em vermelho, as cidades com menos de 20% das estratégias implementadas; em laranja, aquelas com 20% a 49%; em amarelo, de 50% a 79%; e em verde, as que têm mais de 80%.

Situação no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul foi destacado pela pesquisa devido ao impacto devastador das chuvas desde o mês passado, que causaram a morte de mais de 160 pessoas e deixaram mais de 600 mil desabrigadas. No estado, 304 dos 497 municípios têm menos de 20% das estratégias de prevenção implementadas. Porto Alegre, a capital, possui 44% das medidas, enquanto Itatiba do Sul é a única cidade com mais de 80%.

Percepção da População

Em parceria com o instituto Ipec, o ICS também avaliou a percepção dos brasileiros sobre problemas ambientais e ações climáticas. Foram entrevistadas 2 mil pessoas em 130 municípios entre 2 e 9 de maio de 2024. A pesquisa revelou que 79% acreditam que as prefeituras podem ajudar no combate às mudanças climáticas. As principais ações sugeridas incluem o aumento e conservação de áreas verdes (41%), controle do desmatamento e ocupação de mananciais (36%), e a redução do uso de combustíveis fósseis (26%).

Principais Problemas Ambientais

Os entrevistados identificaram o calor e o aumento da temperatura (30%), poluição do ar (29%), poluição de rios e mares (25%), e enchentes (24%) como os principais problemas. Nas capitais, enchentes e poluição do ar foram os mais citados, ambos com 37% das menções. Nas periferias metropolitanas, as enchentes também foram destacadas como a maior preocupação (37%).

Variações Regionais

A pesquisa destacou variações regionais nos principais problemas ambientais. No Sul e Sudeste, a poluição do ar foi mais mencionada, enquanto no Nordeste, Norte e Centro-Oeste, o calor e o aumento da temperatura foram as maiores preocupações. Nessas regiões, a coleta e tratamento de esgoto, desmatamento e falta de coleta de lixo também foram citados acima da média nacional.

*Com informações de Agência Brasil

Brasil tem 1.942 cidades com risco de desastre ambiental

Com a intensificação das mudanças climáticas provocadas pela ação humana no meio ambiente, têm aumentado os desastres ambientais e climáticos em todo o mundo, a exemplo do que ocorre no Rio Grande do Sul.

No Brasil, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, o que representa quase 35% do total dos municípios brasileiros. 

“O aumento na frequência e na intensidade dos eventos extremos de chuvas vêm criando um cenário desafiador para todos os países, em especial para aqueles em desenvolvimento e de grande extensão territorial, como o Brasil”, diz o estudo do governo federal.

As áreas dentro dessas 1,9 mil cidades consideradas em risco concentram mais de 8,9 milhões de brasileiros, o que representa 6% da população nacional.

O levantamento publicado em abril deste ano refez a metodologia até então adotada, adicionando mais critérios e novas bases de dados, o que ampliou em 136% o número dos municípios considerados suscetíveis a desastres. Em 2012, o governo havia mapeado 821 cidades em risco desse tipo.

Com os novos dados, sistematizados até 2022, os estados com a maior proporção da população em áreas de risco são Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%). Já as unidades da federação com a população mais protegida contra desastres são Distrito Federal (0,1%); Goiás (0,2%), Mato Grosso (0,3%) e Paraná (1%).

O estudo foi coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República. O levantamento foi solicitado pelo governo em razão das obras previstas para o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos em infraestrutura em todo o país.

Populações pobres

As populações pobres são as mais prováveis de sofrerem com os desastres ambientais no Brasil, de acordo com a nota técnica do estudo.

“A urbanização rápida e muitas vezes desordenada, assim como a segregação sócio-territorial, têm levado as populações mais carentes a ocuparem locais inadequados, sujeitos a inundações, deslizamentos de terra e outras ameaças correlatas. Essas áreas são habitadas, de forma geral, por comunidades de baixa renda e que têm poucos recursos para se adaptarem ou se recuperarem dos impactos desses eventos, tornando-as mais vulneráveis a tais processos”, aponta o documento.

O levantamento ainda identificou os desastres ambientais no Brasil entre 1991 e 2022, quando foram registrados 23.611 eventos, 3.890 óbitos e 8,2 milhões de desalojados ou desabrigados decorrentes de inundações, enxurradas e deslizamentos de terra.

Recomendações

A nota técnica do estudo faz uma série de recomendações ao Poder Público para minimizar os danos dos desastres futuros, como a ampliação do monitoramento e sistemas de alertas para risco relativos a inundações, a atualização anual desses dados e a divulgação dessas informações para todas as instituições e órgãos que podem lidar com o tema.  

“É fundamental promover ações governamentais coordenadas voltadas à gestão de riscos e prevenção de desastres”, diz o estudo, acrescentando que o Novo PAC pode ser uma oportunidade para melhorar a gestão de riscos e desastres no Brasil.

“[A nota técnica deve] subsidiar as listas dos municípios elegíveis para as seleções do Novo PAC em prevenção de risco: contenção de encostas, macrodrenagem, barragens de regularização de vazões e controle de cheias, e intervenções em cursos d’água”.

Confira se seu município está na lista, a partir da página 12 da nota técnica.

Rio Grande do Sul tem 4 cidades sem sinal de telefone e internet

O estado do Rio Grande do Sul enfrenta dificuldades com os serviços de telecomunicações em 222 municípios, sendo que quatro deles estão completamente sem sinal devido às chuvas intensas, conforme informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quinta-feira, 9. Nessas áreas afetadas, onde até mesmo os serviços de emergência ficaram comprometidos, a Anatel está tomando medidas para restaurar a conectividade, embora ainda não haja previsão para a normalização do serviço.

Diante da importância das comunicações durante os temporais e para as operações de resgate, a Anatel ordenou às operadoras a disponibilização de roaming gratuito nas áreas atingidas, permitindo que os usuários de uma operadora usem a rede de outra em caso de falhas. Além disso, medidas emergenciais foram adotadas para garantir que os clientes não tenham suas linhas suspensas por falta de pagamento enquanto persistir a situação de emergência, assegurando assim o contato com familiares e autoridades.

Enem dos Concursos serão descentralizadas e realizados em 220 cidades

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, revelou em coletiva nesta quarta-feira, 10, a iniciativa de descentralização do Concurso Público Nacional Unificado, conhecido como “Enem dos Concursos”. O principal objetivo é promover maior diversidade no serviço público, atingindo candidatos que enfrentam dificuldades para deslocar-se até Brasília, onde tradicionalmente ocorriam as provas.

A seleção, com provas marcadas para o dia 5 de maio em 220 cidades do país, busca oferecer oportunidades de forma simultânea em diversas localidades. O edital, previsto para ser publicado ainda hoje, disponibilizará 6.640 vagas em 21 órgãos federais. As inscrições terão início em 19 de janeiro e se encerrarão em 6 de fevereiro.

A banca responsável pelo concurso será a Fundação Cesgranrio, com as inscrições realizadas no Portal Gov.br. O valor da taxa de inscrição será de R$ 60 para nível médio e R$ 90 para nível superior, possibilitando aos candidatos concorrerem a vagas em diferentes órgãos federais dentro do mesmo bloco temático. O concurso prevê reserva de vagas para pessoas negras, pessoas com deficiência e indígenas. O cronograma detalhado estabelece a divulgação final dos resultados em 30 de julho, com convocações iniciando em 5 de agosto.

Ranking revela as melhores cidades para idosos no Brasil

Um novo estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, em parceria com o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, revelou as cidades mais amigáveis para os idosos no Brasil, considerando fatores como serviços públicos, infraestrutura, saúde e segurança. Confira o resultado desse levantamento:

1. Florianópolis (SC): A capital de Santa Catarina conquistou o primeiro lugar, unindo os benefícios de uma cidade grande à tranquilidade do interior. Reconhecida pela UNESCO como a cidade mais criativa do Brasil, Florianópolis destaca-se por suas belas praias, infraestrutura de qualidade e ambiente seguro.

Foto: Divulgação

2. Niterói (RJ): Localizada no Rio de Janeiro, Niterói ostenta a maior proporção de médicos por habitante, assegurando um excelente serviço de saúde. Além disso, a proximidade com a capital carioca e a presença de atrativos turísticos tornam a cidade uma excelente opção para quem busca um lugar agradável para viver após os 60 anos.

Foto: Divulgação

3. Porto Alegre (RS): Outra capital sulista presente na lista é Porto Alegre, destacando-se pela qualidade na oferta de moradia, com condomínios que garantem segurança. A cidade também se sobressai pelos serviços de saúde, com uma variedade de profissionais, especialmente médicos e enfermeiros. Porto Alegre ainda oferece diversas opções de lazer.

Foto: Divulgação

4. Tupã (SP): Conhecida por abrigar uma considerável população idosa, Tupã, a 435 km de São Paulo, oferece tranquilidade, áreas verdes predominantes, museus e uma variedade de opções de lazer para toda a família, especialmente para aqueles que já ultrapassaram os 60 anos.

Foto: Divulgação

Essas cidades destacam-se não apenas pelos indicadores quantitativos, mas também pela qualidade de vida que proporcionam aos idosos, tornando-as destinos atrativos para quem busca um ambiente favorável e acolhedor na terceira idade.

Ribeirão Preto fica entre as top 30 cidades mais ricas do Brasil, segundo IBGE

Nesta sexta-feira, 15, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou os dados do PIB (Produto Interno Bruto) dos municípios referentes a 2021, destacando o desempenho econômico de Ribeirão Preto. Após uma queda no levantamento anterior, a cidade registrou um aumento na produção de riquezas e ocupa agora a 29ª colocação entre as cidades mais ricas do país.

Conforme os números do IBGE, o PIB de Ribeirão Preto em 2021 atingiu a marca de R$ 39.955.572.000. Comparando com o ano de 2020, quando o impacto da pandemia foi significativo, houve uma recuperação considerável, representando um avanço na classificação nacional. O analista de contas do IBGE, Luiz Antônio de Sá, explicou que os resultados refletem a recuperação econômica das cidades mais afetadas pela pandemia, especialmente aquelas com atividades presenciais.

O Top 30 dos PIBs dos municípios brasileiros continua liderado por São Paulo (SP), seguido por Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), reafirmando a relevância das grandes metrópoles no cenário econômico nacional.