Obra da Ponte do Royal Park em Ribeirão Preto sofre atrasos

A reconstrução da ponte localizada na Avenida Ubirajara de Souza Roxo, na Zona Sul, continua em andamento, mas ainda não foi concluída. A via é um importante acesso que conecta a Rodovia José Fregonesi (SP-328) ao Condomínio Royal Park e ao distrito de Bonfim Paulista. As obras começaram no final de maio, com a demolição da estrutura anterior.

Na época, a Prefeitura de Ribeirão Preto havia anunciado que a nova ponte estaria pronta entre setembro e outubro de 2024. Porém, em 3 de outubro, a Secretaria de Infraestrutura informou que a conclusão seria adiada para dezembro do mesmo ano. Ao fim de 2024, a obra ainda estava em andamento e a previsão agora é que ela não seja finalizada em janeiro de 2025.

Apesar dos atrasos, a nova estrutura já começa a tomar forma e atualmente conecta as duas margens do córrego, um cenário bem diferente do de dezembro, quando nem a base da ponte havia sido construída. A nova administração municipal, que assumiu após o governo anterior, não respondeu aos questionamentos do Tribuna sobre os motivos do atraso.

TRANSTORNO PARA PEDESTRES E MOTORISTAS

Os pedestres têm se queixado da falta de segurança no local, já que estão compartilhando a pista liberada com veículos, que agora circulam em mão dupla após a interdição. A ausência de calçadas e locais adequados para quem precisa pegar ônibus na rodovia tem gerado ainda mais insegurança.

A Secretaria Municipal de Obras Públicas informou, em dezembro, que a empresa ASF Engenharia e Negócios Ltda. continua trabalhando na obra e que todas as estacas foram instaladas nas cabeceiras da ponte. Embora o bloco de coroamento tenha sido executado, ainda falta a conclusão do aterro das cabeceiras e do tabuleiro, além da pavimentação.

São Paulo anuncia construção de nova pista na Imigrantes com maior túnel do país

O Governo de São Paulo revelou na sexta-feira (10) o projeto da terceira pista da Rodovia dos Imigrantes, uma nova via que conectará a capital à Baixada Santista. Com 21,5 quilômetros de extensão, o novo trecho incluirá um túnel de 6 quilômetros, o maior do Brasil.

A pista contará com duas faixas de rolamento e um acostamento, que poderá ser transformado em faixa de tráfego. Segundo o governador Tarcísio de Freitas (REP), a obra é um passo importante para o desenvolvimento logístico de São Paulo e do Brasil, aumentando em 25% a capacidade do sistema e mais do que dobrando o acesso de caminhões ao Porto de Santos.

A nova pista terá início no quilômetro 43 da Rodovia dos Imigrantes (SP-160), com conexão ao Rodoanel Mário Covas (SP-021), e terminará no quilômetro 265 da Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-055), perto de Cubatão. Isso permitirá acesso rápido às Margens Direita e Esquerda do Porto de Santos. A capacidade do Sistema Anchieta-Imigrantes aumentará em 25% no total e em 145% para veículos pesados descendo.

PRÓXIMOS PASSOS

Após o anúncio, a concessionária iniciará o desenvolvimento do projeto funcional, seguido pelos projetos básico e executivo, que detalharão as características da obra, o prazo e os custos. O processo de licenciamento ambiental também está em andamento, com previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2026.

Ricardo Silva suspende obra do novo Centro Administrativo de Ribeirão Preto

O prefeito de Ribeirão Preto, Ricardo Silva (PSD), anunciou na manhã desta quarta-feira (08) a suspensão das obras do novo Centro Administrativo, localizado no Jardim Independência, na zona Norte da cidade. O projeto, que foi iniciado em novembro, tem um custo estimado de R$ 173 milhões.

A decisão de paralisar a obra é de natureza administrativa, sem a intervenção de uma ordem judicial. O prefeito explicou que os advogados da prefeitura estão avaliando as possíveis ações que poderão ser adotadas pela administração municipal.

“Pode até ser bacana a ideia de reunir as secretarias em um lugar, mas precisa ser no Centro”, afirmou o prefeito.

De acordo com a prefeitura, a suspensão será temporária, com duração de 120 dias, durante os quais a administração municipal irá revisar a viabilidade da continuidade do projeto e considerar a possibilidade de uma rescisão contratual. A obra ainda estava em estágio inicial quando a suspensão foi anunciada.

Ricardo Silva também destacou que, como autoridade municipal, a prefeitura possui a prerrogativa de revisar seus próprios atos, avaliando o interesse público. Caso a rescisão contratual ocorra, a empresa contratada terá direito ao ressarcimento de prejuízos comprovados, além de devolução de garantias e pagamento dos valores devidos até a data da rescisão.

Vale lembrar que o projeto foi idealizado pela administração do ex-prefeito Duarte Nogueira, com autorização da Câmara Municipal em 2019. Para Nogueira, a construção do novo Centro Administrativo visava melhorar a eficiência e a agilidade dos serviços municipais.

Botafogo anuncia compra de terreno para construção de novo CT

O Botafogo confirmou nesta terça-feira (24) a aquisição de uma área destinada à construção de seu novo centro de treinamento para categorias de base.

Localizado no Centro de Eventos Vitória Hill, às margens da Rodovia Cândido Portinari, em Ribeirão Preto (SP), o terreno possui 140 mil metros quadrados. A compra foi realizada pela Trexx Holding, empresa imobiliária de Adalberto Baptista, que também é sócia do Pantera na gestão do clube. Como parte do acordo, 60 mil metros quadrados serão destinados à construção do CT.

O projeto prevê a construção de três campos de futebol, incluindo um com arquibancada para 1,5 mil espectadores, voltada para competições das categorias de base. Além disso, o local contará com alojamento para até 96 atletas e uma infraestrutura voltada para o desenvolvimento humano dos jogadores. O início das obras está programado para o final de fevereiro.

“Agora com a aquisição desta área para a construção do Centro de Treinamento, o Botafogo definitivamente vai mudar o seu patamar, já que terá condições de formar o atleta desde a escolinha até o profissional. Hoje, a base é a principal forma de sustentação dos clubes. Em curto espaço de tempo, vamos colher os fruto”, declarou Adalberto Baptista, presidente do Conselho de Administração da Botafogo Futebol SA.

Antes de finalizar o negócio, o clube chegou a negociar um terreno com a Prefeitura de Serrana, mas as tratativas não avançaram.

Prefeitura de Ribeirão Preto retoma obras do Centro Administrativo após decisão judicial

A Prefeitura de Ribeirão Preto obteve autorização judicial para reiniciar as obras do Centro Administrativo, suspensas anteriormente por decisão liminar. O desembargador Luís Francisco Aguilar Cortez, da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, acatou o recurso municipal nesta quinta-feira (19), permitindo a continuidade do projeto licitado pela Concorrência Pública nº 12/2023.

A interrupção havia sido determinada após questionamentos sobre possíveis prejuízos financeiros ao município. Contudo, a prefeitura argumentou que os atos administrativos são legítimos e que a paralisação das obras representaria desperdício dos recursos já investidos, além de aumentar os custos totais do projeto.

Na decisão, o desembargador Cortez afirmou que suspender o projeto configuraria uma interferência indevida na administração municipal. Ele também destacou que há recursos disponíveis e previsão orçamentária para a continuidade das obras, justificando a retomada até o julgamento final do agravo.

A assessoria do prefeito eleito, Ricardo Silva (PSD), reiterou sua posição crítica em relação à construção. Em nota, afirmou que a atual administração deixará uma dívida estimada em R$ 1,8 bilhão e que confia na justiça para proteger a população e a futura gestão de possíveis impactos negativos.

“A posição do prefeito eleito, Ricardo Silva, em relação à construção do novo centro administrativo continua a mesma. A atual administração, segundo levantamento feito pelo Governo de Transição, está deixando uma dívida na ordem de R$ 1.8 bi. Ricardo acredita na justiça para garantir que a população e a próxima administração não sejam prejudicadas por essa situação”

Na quarta-feira (18), o Tribunal de Justiça havia decidido pela suspensão do projeto, atendendo a uma ação movida por Ricardo Silva. Na ocasião, a juíza Lucilene Aparecida Canella de Melo apontou a falta de recursos previamente garantidos como um dos principais argumentos para paralisar a obra.

Agora, com a nova decisão, a prefeitura avança com o empreendimento, embora o debate sobre os impactos financeiros e administrativos do projeto permaneça em evidência.

Verticalização urbana cresce no interior e se apresenta como solução estrutural para as cidades

O avanço da verticalização urbana no Brasil tem ganhado destaque nos últimos anos, com um aumento significativo no número de brasileiros que optam por morar em apartamentos. De acordo com o Censo 2022, divulgado pelo IBGE no início de 2024, o percentual de pessoas residindo em prédios saltou de 8,5% da população, em 2010, para 12,5%, em 2022, o que reflete a crescente adoção deste modelo de moradia.

Na capital paulista, o número de moradores de apartamentos subiu de 23,6% para 29,4%. Contudo, não são apenas as grandes capitais que têm observado a mudança e municípios interioranos também experimentam esse fenômeno de verticalização nos últimos anos.

Entre as dez maiores cidades do estado de São Paulo, Ribeirão Preto se destaca com uma quantidade expressiva de apartamentos. O levantamento do IBGE aponta que Ribeirão Preto conta com mais de 86 mil apartamentos, pouco mais de 32% do total de unidades habitacionais da cidade – número superior ao de São Paulo, o que evidencia o aumento do conceito nas cidades do interior.

“A verticalização não é apenas uma tendência, mas uma solução inteligente para os desafios urbanos enfrentados pelas cidades, principalmente do interior. O aumento no número de apartamentos é reflexo do crescimento populacional e da mudança nos hábitos das famílias, que buscam mais praticidade, segurança e mobilidade”, aponta Rafael Batista, Diretor de Incorporação da Perplan.

INTERIOR MAIS VERTICALIZADO

Presente em mais de 20 cidades do interior e com foco nos estados de São Paulo e Minas Gerais, a Perplan analisa a verticalização urbana como “tendência irreversível”, já que a “construção de prédios altos possibilita uma maior eficiência no uso do solo, ao mesmo tempo em que atende à crescente demanda por moradia e infraestrutura”, comenta Murilo Paes, diretor de Engenharia da Perplan.

“A verticalização também contribui para a valorização imobiliária e o desenvolvimento econômico local. Em cidades do interior, onde o crescimento é acelerado, a construção de novos empreendimentos verticais é uma forma de garantir que o crescimento urbano seja sustentável e bem planejado”, complementa Rafael Batista.

MUDANÇA NOS HÁBITOS E INFRAESTRUTURAS MUNICIPAIS

A mobilidade urbana, segundo Batista, é outro fator importante que favorece o aumento da verticalização.

“As cidades no interior que são polos de desenvolvimento têm investido na melhoria do transporte público e na conectividade, o que facilita o deslocamento dos moradores e torna a vida em apartamentos ainda mais atrativa”, aponta, citando, ainda, que a proximidade de centros comerciais e a maior acessibilidade aos principais polos de trabalho são fatores que contribuem para o sucesso desse modelo.

Além das questões estruturais dos municípios, as mudanças nas composições familiares e as preocupações com segurança têm influenciado diretamente na decisão das pessoas de morar em apartamentos.

“As famílias estão menores, mais concentradas, e em busca de um local que ofereça lazer, segurança e bem-estar. O conceito de ‘lar’ está cada dia mais forte, e os apartamentos conseguem atender esse desejo”, finaliza.

Prefeitura de Ribeirão Preto terá que plantar 1.800 árvores para construção do Centro Administrativo; entenda

A Prefeitura de Ribeirão Preto foi obrigada a plantar 1.800 árvores nativas como compensação ambiental para a extração de eucaliptos de uma área onde será erguido o novo Centro Administrativo. O plantio será realizado na Zona Oeste da cidade, no bairro Planalto Verde, e o valor da contratação para esse serviço foi de R$ 215 mil, abaixo do valor estimado em edital.

A área, localizada na Avenida Cavalheiro Pascoal Innecchi, foi doada ao município pela Fundação Educandário Quinto Junqueira. A extração dos eucaliptos será realizada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, antes do início das obras pela empresa H2Obras Construções Ltda., que receberá R$ 173 milhões para a construção do centro administrativo. O prazo para conclusão é de 36 meses.

O plantio das 1.800 árvores, incluindo espécies como aroeira-preta, cedro, figueira-branca e ipê-amarelo, será feito durante a estação chuvosa, entre outubro e fevereiro, para garantir a sobrevivência das mudas. A empresa contratada, L3 Engenharia Ambiental Ltda., tem até 44 meses para concluir o serviço, incluindo a manutenção das plantas por 38 meses.

O novo Centro Administrativo será construído em um terreno de 106 mil metros quadrados, com uma área edificada de aproximadamente 34 mil m². O projeto prevê a instalação de 28 unidades administrativas. A construção só começou após a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que derrubou uma liminar que impedia o início das obras.

O prefeito eleito, Ricardo Silva, que assume em 1º de janeiro, entrou com ação popular para tentar barrar as obras. Enquanto isso, os trabalhos no terreno seguem, com a instalação das redes de água e energia e a construção do escritório administrativo da construtora.

RP Mobi alerta para interdição de 8 meses em trecho da Maurílio Biagi

 A RP Mobi alerta os condutores para a interdição parcial, iniciada nesta semana, em trecho da pista Bairro/Centro da avenida Maurílio Biagi, nas proximidades do cruzamento da via com a avenida Leão XIII. O fechamento ocorre na faixa de rolagem da esquerda da pista Bairro/Centro, ao lado do canteiro central.

Essa intervenção viária é devido à obra de construção de duas pontes sobre o córrego Retiro Saudoso: uma que interligará a rua Domingos Adilson Canesin (continuação da avenida Carlos Eduardo de Gasperi Consoni – zona Sul) à avenida Leão XIII (zona Leste); já a outra ligará a avenida Leão XIII em direção a rua Olderige Margarido (que garante acesso às avenidas Portugal e Carlos Eduardo de Gasperi Consoni).

Com essa intervenção viária, a RP Mobi recomenda os condutores que seguem pela pista Bairro/Centro da Maurílio Biagi, no trecho próximo à obra, a utilizarem somente as faixas de rolagem central e da direita a fim de evitar maiores transtornos, principalmente nos horários de pico.

A interdição está devidamente sinalizada com cavaletes e cones, além de placas com indicações sobre o desvio necessário e placas de alerta sobre a intervenção viária nas proximidades do bloqueio.

Segundo a Autem Engenharia, construtora responsável pela execução da obra, este bloqueio tem previsão de oito meses de duração.

MAIS RECOMENDAÇÕES

· Respeite a sinalização de trânsito;

· Obedeça às orientações dos agentes da RP Mobi;

· Procure utilizar vias alternativas, evitando passar nas imediações das interdições;

· Informações sobre bloqueios estão sujeitas a alterações sem Aviso prévio, conforme outros fatores de momento, sempre priorizando a segurança de todos os usuários da via, principalmente a dos pedestres.

Flamengo e Prefeitura do Rio assinam acordo para construção de estádio; veja detalhes

Nesta segunda-feira (25), o Flamengo e a Prefeitura do Rio de Janeiro formalizaram um termo de compromisso para viabilizar a construção de seu novo estádio no Gasômetro, utilizando o potencial construtivo da Gávea. O clube estima que a operação pode gerar cerca de R$ 500 milhões por meio dos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepac), parte do valor necessário para a obra, que está orçada em cerca de R$ 2 bilhões.

O acordo prevê que a Prefeitura elabore um Projeto de Lei para permitir a transferência do direito de construção da Gávea para o Gasômetro. Esse modelo já foi adotado pelo Vasco para a reforma de São Januário, embora o clube ainda enfrente dificuldades com a regulamentação. O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, destacou que a utilização do Cepac foi o que possibilitou a viabilidade financeira do estádio sem a necessidade de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

Em seu discurso, Rodolfo Landim agradeceu o apoio da Prefeitura, que não só desapropriou o terreno, mas também renegociou o potencial construtivo da área para outras regiões, possibilitando o uso dos recursos para financiar a obra.

“Fazendo contas rápidas aqui, essa ajuda, a retirada do potencial construtivo de lá e nos oferecer esse potencial construtivo daqui, nos dá um impacto de mais ou menos R$ 1 bilhão para nos ajudar nesse estádio”, afirmou o presidente.

O evento de assinatura do termo foi realizado no salão nobre da Gávea, com a presença de autoridades como o prefeito Eduardo Paes, o secretário de esportes Guilherme Schleder, e membros da diretoria do Flamengo. Paes explicou que a Prefeitura não cedeu o terreno ao Flamengo gratuitamente, mas renegociou as condições legais para que o clube possa usar o Cepac como um investimento público. A ajuda será fundamental para a realização do projeto, que só pode ser aplicado para a construção do novo estádio.

O prefeito também mencionou que o Projeto de Lei para regulamentar a operação será encaminhado à Câmara de Vereadores após o fim da atual legislatura, com a expectativa de que o processo legislativo ocorra na próxima gestão. Paes ressaltou o orgulho de permitir que o Flamengo, uma das maiores instituições da cidade, possa avançar no seu projeto, apesar de ser um “incômodo” para ele, como vascaíno.

Quanto ao cronograma de construção, a expectativa é de que, após um ano de trâmites burocráticos, os trabalhos de engenharia detalhada comecem. O projeto inicial, que é quase um esboço, passará por um processo de aprofundamento, o que deve atrasar o início das obras, com a previsão de início da construção do estádio estimada para mais de um ano.

Fonte: ge

Disputa por localização de novo parque temático da Cacau Show gera polêmica no interior de SP

A construção de um novo parque temático pela Cacau Show está gerando polêmica e disputa entre as cidades de Itu e Sorocaba, no interior de São Paulo. A empresa, conhecida por seus chocolates, está ampliando seus investimentos em entretenimento, com projetos como a transformação de sua fábrica em Itapevi-SP em um mini parque de diversões e a recente aquisição do Grupo Playcenter.

A disputa começou depois que o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, publicou nas redes sociais, entre os dias 17 e 19 de novembro, informações sobre o empreendimento, afirmando que o parque teria uma parte construída em sua cidade. Em uma das postagens, Manga apareceu ao lado do CEO da Cacau Show, Alê Costa, e da presidente da Adibra, Vanessa Costa, mencionando detalhes do projeto.

No entanto, a Prefeitura de Itu refutou essas declarações, classificando-as como “notícias infundadas”. A administração de Itu divulgou um mapa do projeto, que mostra uma área de 5 milhões de metros quadrados na Rodovia Castelo Branco, entre os km 77 e 84,3, confirmando que o parque será erguido no território de Itu. A cidade também publicou uma planta do projeto e afirmou que o projeto já estava sendo analisado.

O prefeito de Itu, Guilherme Gazzola, criticou as postagens de Manga e afirmou que o parque não terá nenhuma área em Sorocaba.

A Cacau Show, por sua vez, declarou que o projeto está em fase de estudo e planejamento, mas se manteve discreta sobre o local exato do empreendimento. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) também emitiu licenças ambientais para a construção em Itu.

SOBRE O PARQUE

O projeto do parque da Cacau Show prevê mais de 100 atrações, incluindo a maior montanha-russa da América Latina, com a expectativa de atrair 2 milhões de visitantes anuais. Durante a construção, serão gerados mil empregos diretos e indiretos, e cerca de 2 mil pessoas serão contratadas quando o parque estiver funcionando.

A disputa entre as cidades continua, mas as informações mais recentes indicam que a instalação do Cacau Parque será em Itu, onde o projeto já está avançando.