Assinatura falsa pode afastar Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF

Daniela Carneiro apresentou ao STF um laudo que aponta irregularidades no documento que garantiu a permanência de Ednaldo no cargo

A deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), conhecida como Daniela do Waguinho, entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para afastar imediatamente Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. A parlamentar também solicitou que o tribunal reavalie o acordo homologado em fevereiro deste ano, que reconhecia a legalidade da eleição de Ednaldo em 2022. A petição se baseia em um laudo pericial que aponta que a assinatura do Coronel Nunes no documento seria falsa.

Segundo o laudo anexado à petição, a assinatura atribuída a Nunes, ex-presidente da CBF e então vice de Ednaldo, não teria sido feita de forma consciente, com dúvidas sobre sua autenticidade e sobre sua capacidade cognitiva no momento da assinatura. O próprio chefe do departamento médico da CBF, Jorge Pagura, já havia afirmado em 2023 que Nunes não estava em condições físicas e mentais para tomar decisões dessa natureza. O relatório pericial foi encomendado pelo vereador Marcos Dias (Podemos-RJ) e também foi enviado ao Ministério Público do Rio de Janeiro para investigação.

A ação ocorre enquanto o STF se prepara para retomar o julgamento sobre a constitucionalidade das mudanças no estatuto da CBF. Essas alterações, aprovadas em 2022, reduziram o poder dos clubes nas eleições internas da entidade. O acordo que permitiu Ednaldo reassumir o comando da CBF, após ser afastado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em dezembro de 2023, será revisado em julgamento marcado para 28 de maio. O relator do processo é o ministro Gilmar Mendes.

A petição da deputada pede que o acordo seja anulado com base no artigo 168 do Código Civil, que permite o cancelamento de atos jurídicos quando há vícios de consentimento. A defesa alega que “fatos novos e de extrema relevância” justificam a revisão da homologação. A CBF, procurada para comentar o caso, informou que não irá se manifestar neste momento.

A crise institucional na entidade ocorre em meio ao vácuo técnico na seleção brasileira, que está sem treinador desde que Ednaldo anunciou a saída de Dorival Júnior em março. As críticas à gestão aumentam, e a nova ofensiva judicial pode colocar ainda mais pressão sobre a permanência de Ednaldo no comando da Confederação Brasileira de Futebol.

Ednaldo Rodrigues é reeleito presidente da CBF até 2030

Com 100% dos votos do colégio eleitoral, presidente da CBF celebra reeleição e reafirma compromisso com o futebol brasileiro

Na manhã de segunda-feira (24), Ednaldo Rodrigues foi reeleito por aclamação presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com a chapa “Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza”. Sua reeleição foi formalizada na Assembleia Geral da entidade, que aconteceu véspera do jogo entre Argentina e Brasil pelas Eliminatórias da Copa de 2026. O novo mandato de Ednaldo começa em março de 2026 e vai até março de 2030.

Esta é a primeira reeleição de Ednaldo Rodrigues, que assumiu o cargo provisoriamente em junho de 2021, após o afastamento de Rogério Caboclo, acusado de assédio sexual e moral. Apesar de ter declarado anteriormente que não seria candidato à reeleição, ele recebeu apoio de todas as 27 federações estaduais, de todos os clubes da Série A e da Série B, totalizando 100% dos votos do colégio eleitoral. Com isso, Ednaldo poderá continuar no cargo até 2034, já que tem direito a mais uma reeleição.

Em seu discurso de agradecimento, Ednaldo destacou a importância da reeleição para o fortalecimento do futebol brasileiro e ressaltou os desafios enfrentados nos últimos anos. “Celebramos o triunfo da democracia, do diálogo, da liberdade e da autonomia das organizações esportivas. Ao longo desses anos, enfrentamos preconceitos e perseguições, mas resistimos e vencemos. Agradeço a todos que confiaram em mim, especialmente à Fifa, Conmebol, federações e clubes”, declarou.

A chapa de Ednaldo para a gestão da CBF inclui diversos vice-presidentes, entre eles: Ricardo Nonato Macedo de Lima, Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti. Para a reeleição, a chapa contou com o apoio de 27 federações e 13 clubes das Séries A e B, que assinaram a candidatura.

Embora a eleição da CBF não tenha concorrência desde 1989, quando Ricardo Teixeira foi reeleito em disputa com Nabi Abi Chedid, a candidatura de Ronaldo Fenômeno ao cargo de presidente foi cogitada em dezembro de 2024. No entanto, o ex-jogador desistiu da disputa na semana passada devido à falta de apoio das federações, já que para lançar uma candidatura é necessário o apoio de pelo menos quatro federações e quatro clubes das Séries A e B.

A CBF, fundada como CBD em 1914 e rebatizada em 1979, tem um histórico de poucos presidentes em sua história. Com a reeleição de Ednaldo Rodrigues, ele se junta ao seleto grupo de presidentes que lideraram a CBF, com um mandato agora garantido até 2030, podendo estender-se até 2034.

Veja o que falou Ednaldo Rodrigues em seu discurso;

“Hoje, celebramos não apenas a confirmação do nosso trabalho pela reeleição, mas o triunfo da democracia, do diálogo, da liberdade e da autonomia das organizações esportivas. Ao longo dos últimos anos, enfrentamos muitos desafios. Sofremos todo tipo de preconceito e perseguições. Tentaram até um golpe. Resistimos e vencemos! Agradeço a Deus por tudo, à minha família pelo apoio incondicional e a todos que trabalham incansavelmente todos os dias para fortalecer e purificar o futebol brasileiro, em especial à Fifa, a Conmebol e a cada um de vocês, representantes de federações e clubes, pela confiança e parceria ao longo desses anos”.

“A CBF voltou a ter representatividade internacional. O português foi reconhecido como língua oficial da Fifa e Conmebol. Criamos a União das Federações de Futebol da Língua Portuguesa. Estabelecemos um Escritório de Projetos da CBF na Fifa, resultando no maior investimento que o Brasil recebeu da Fifa em toda sua história e posicionando a CBF como referência para o mundo inteiro em diversas áreas”.

“Fomos pioneiros na liderança global do combate ao racismo, implementando medidas como a parceria com o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, a reforma do RGC com sanções esportivas e a campanha #ComRacismoNãoTemJogo, vencedora do prêmio Fifa The Best. Também nos tornamos referência global em inclusão, apoiando iniciativas como a Seleção de Futsal Down, Futsal Nanismo e as Olimpíadas Especiais”.

“Batemos recordes sucessivos de faturamento e superávit, reinvestindo mais de 70% no desenvolvimento e fomento do futebol brasileiro. O maior investimento da história! Intensificamos os esforços para implementar o Fundo de Legado da Copa do Mundo, construindo Centros de Desenvolvimento do Futebol em estados que não sediaram jogos e melhorando a infraestrutura dos estádios em todo o país. Aprimoramos os torneios existentes e criamos novos, como o Campeonato Sub-15 masculino com 32 clubes, campeonato brasileiro masculino sub-20 da série B com 20 clubes, Copa do Nordeste masculino sub-20 com 24 clubes e Copa do Brasil feminina com 64 clubes. Garantindo oportunidades para jovens talentos de todas as regiões do Brasil”.

“Vamos continuar construindo um futebol que orgulha o país, gera empregos, promove o desenvolvimento e, acima de tudo, faz a alegria de milhões de torcedores”.

Palmeiras cede empate ao Athletico-PR e chega há três jogos sem vencer

Com um time alternativo em campo, o Palmeiras teve tudo para se reabilitar no Brasileirão, mas após abrir 2 a 0 no placar, acabou cedendo o empate e ficou na igualdade por 2 a 2 com o Athletico-PR, na Arena da Baixada. Esse foi o terceiro jogo do time paulista sem vitória, se distanciando da briga pela liderança.

Com o resultado, o Palmeiras foi aos 23 pontos e está na quarta colocação na tabela. Já o Athetico vem logo abaixo em nono, com 20 pontos.

Mesmo jogando fora de casa e com um time alternativo, o Palmeiras dominou o primeiro tempo e teve a chance de abrir o placar logo aos três minutos, depois do VAR marcar um pênalti em cima de Endrick. Porém, o próprio atacante foi para a cobrança e bateu mal, parando na defesa de Léo Linck.

Mesmo assim, Endrick não abaixou a cabeça e aos 21 minutos deixou a sua marca, abrindo o placar para o Palmeiras. Breno Lopes recebeu na linha de fundo e cruzou para o camisa 9 que só escorou para o fundo da rede. Nos minutos finais, ele ainda acertou um chute na trave. Mas, o duelo foi para o intervalo com a vitória por 1 a 0.

Na volta para o segundo tempo o Palmeiras seguiu em cima e ampliou aos 11 minutos. Gabriel Menino tabelou com Breno Lopes e bateu de chapa, na saída do goleiro, que nada pode fazer. Porém, a partir daí, tudo mudou e, em menos de dez minutos, o Athletico-PR empatou a partida.

Aos 18 minutos, Vitor Roque chutou e a bola bateu no braço do zagueiro Gustavo Garcia. Após analisar o VAR, o árbitro marcou pênalti. Vitor Bueno foi para a cobrança e não despediçou. Já o segundo gol saiu aos 27. Vitor Bueno cruzou na área, Madson escorou e Vitor Roque, de cabeça, conseguiu vencer o goleiro do Palmeiras. A partir daí, os dois times foram para o tudo ou nada, mas o duelo terminou mesmo empatado.

Pelo Brasileirão, as duas equipes voltam a campo no próximo final de semana. No sábado (08), o Palmeiras recebe o Flamengo, no Allianz Parque, às 21h. Já no domingo (09), o Athletico-PR encara o Fortaleza, no Estádio Castelão, às 18h30.

VIA FPF

Foto – Cesar Greco/Palmeiras

Pia Sundhage diz que Brasil chega à Copa com chances reais de título

A técnica da seleção brasileira feminina de futebol, Pia Sundhage, avalia que o time tem chances reais de conquistar o título da próxima edição da Copa do Mundo, que será disputada a partir do dia 20 de julho na Austrália e na Nova Zelândia. A declaração da comandante da seleção brasileira foi dada, nesta terça-feira (27), em entrevista coletiva concedida logo após a convocação das 26 atletas (sendo três suplentes) que irão ao Mundial.

“Estamos indo para a Copa, onde estão os melhores países. Penso que as dez melhores seleções têm chances reais de vencer, e o Brasil é a oitava […]. O céu é o limite. O Brasil tem chance de ser campeão? Com certeza. Com o histórico que temos e o apoio, pode ser sim. Será que será já neste ano? Não sei. Pode ser que seja em quatro anos”, afirmou Pia.

Na entrevista, a técnica sueca também falou da necessidade de a seleção brasileira desenvolver outros aspectos do seu jogo além do talento individual (uma marca do futebol brasileiro) para se tornar uma real candidata ao título Mundial: “Ser talentoso não é o suficiente. É necessário melhorar o jogo [coletivo] com o tempo. É isso que estamos trazendo. Elas pegaram o talento e fizeram algo muito bom. Temos jogadoras mais novas querendo mostrar que podem representar o Brasil. Esta é a melhor forma de se desenvolverem”.

Um tópico que não podia ficar de fora da entrevista é Marta. A craque de 37 anos pode estar disputando na Oceania a sua última Copa do Mundo. Em um contexto como este, Pia foi questionada se esta seria mais uma fonte de pressão para a Rainha do futebol: “Marta merece muitas coisas, e pressão é a palavra errada, pois parece algo negativo. Tenho sorte de estar perto da Marta. Isto é algo especial. Podemos usar o nome e a pessoa da Marta de forma positiva […]. Além disso, o Brasil não é apenas uma jogadora, mas um time. A Marta é a melhor por ser a melhor jogadora da equipe. Nós gostaríamos de vencer a [Copa] para o Brasil, e a Marta é brasileira”.

Na coletiva a treinadora também comentou a importância do amistoso contra o Chile, que será disputado a partir das 10h30 (horário de Brasília) do próximo domingo (2) no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, diante do Chile. A partida marcará a despedida da seleção da torcida brasileira antes do início da Copa: “Precisamos jogar, é assim que aprendemos a jogar melhor. O Chile é uma parte de irmos à Copa do Mundo, uma parte importante. Teremos jogadoras diferentes com a chance de representar o Brasil”.

Por Agência Brasil – Rio de Janeiro

Foto – Thais Magalhães/CBF

Com seis atletas ‘paulistas’, Pia convoca seleção para a Copa do Mundo

Pia Sundhage divulgou a lista de convocadas para a disputa da Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia. Com seis atletas que atuam no futebol paulista, 26 jogadoras foram anunciadas oficialmente nesta terça-feira (27), na sede da CBF. A estreia da Seleção Brasileira acontece no dia 24 de julho, contra o Panamá.

Das 26 atletas, seis atuam em São Paulo. O Corinthians é a equipe paulista que possui o maior número de jogadoras convocadas com quatro. A goleira Letícia Izidoro, a lateral esquerda Tamires e as meio-campistas Duda Sampaio e Luana representam as Brabas.

Além do clube alvinegro, Santos e Palmeiras também tiveram um representante cada. A goleira Camila Rodrigues, atleta santista, e Bia Zaneratto, atacante alviverde, completam as jogadoras locais.

Confira a lista de convocadas:


Goleiras: Letícia Izidoro (Corinthians), Bárbara (Flamengo) e Camila Rodrigues (Santos);

Laterais: Antônia (Levante), Bruninha (Gotham FC) e Tamires (Corinthians);

Zagueiras: Kathellen (Real Madrid), Lauren (Madrid CFF), Mônica Hickman (Madrid CFF) e Rafaelle (Arsenal);

Meio-campistas: Adriana (Orlando Pride), Ary Borges (Racing Louisville), Duda Sampaio (Corinthians), Andressa Alves (Roma), Luana (Corinthians), Ana Vitória (Benfica);

Atacantes: Bia Zaneratto (Palmeiras), Debinha (Kansas City Current), Geyse (Barcelona), Kerolin (North Carolina Courage), Nicole (Benfica), Gabi Nunes (Madri CFF) e Marta (Orlando Pride).

VIA FPF

Foto – Thais Magalhães/CBF

Conquista do Tri em 1970 completa 53 anos

Há 53 anos, a tradição brasileira no futebol se tornava hegemonia. Depois dos títulos de 1958 e 62, faltava ao Brasil a terceira estrela na camisa amarela, sonhada em 66, mas conquistada em 70. O México, sede da Copa do Mundo, presenciou a maior Seleção de todos os tempos, eleita pela BBC o “melhor time” da história. Comandada por Mário Jorge Lobo Zagallo, a Canarinho se sagrou campeã com a vitória inesquecível de 4 a 1 sobre a Itália, em 21 de junho de 1970.

Inesquecível porque foi no Estádio Azteca, na Cidade do México, para mais de 100 mil pessoas, que Pelé se tornou sinônimo de Rei, ao chegar à sua terceira conquista de Mundial, jamais igualado até hoje, na sua despedida das Copas do Mundo. 

Inesquecível porque dificilmente se verá novamente um meio de campo e ataque formados por Pelé, Gérson, Jairzinho, Rivellino e Tostão. Dos 19 gols marcados pelo Brasil, 17 vieram do quinteto. Zagallo, campeão como jogador em 58 e 62, organizou a equipe para encaixar os craques dentro de campo.

Inesquecível porque dificilmente outro campeão do mundo virá a marcar gols em todas as partidas da competição, feito alcançado apenas por Jairzinho, o Furacão da Copa, que foi responsável por sete em seis jogos.

Inesquecível porque a beleza do jogo brasileiro se refletiu no placar da final de 4 a 1 e nos gols marcados. Pelé, com seus 1,73m, subiu mais alto que o defensor e abriu o placar com um lindo gol de cabeça, aos 18 minutos do primeiro tempo. A Itália empatou com Boninsegna, mas foi superada no segundo tempo com o show brasileiro. De fora da área, Gérson e sua Canhotinha de Ouro colocaram o Brasil em vantagem, ampliada pelo tento de Jairzinho. O desfecho do título veio com um dos gols mais marcantes de Copas do Mundo, que culminou no passe de Pelé para o chute de Carlos Alberto Torres, o capitão do Tri.

Inesquecível porque a Seleção Brasileira é, até hoje, a única campeã a vencer todos os jogos das Eliminatórias e do Mundial. Teve pelo caminho três campeões mundiais – Inglaterra, Uruguai e Itália -, além de Romênia, Tchecoslováquia e Peru, seleção sul-americana que era comandada pelo Folha Seca, Didi.

Inesquecível porque foi na estreia diante da Tchecoslováquia, que Pelé marcou o quase gol mais bonito da história. “O gol que Pelé não fez” aconteceu aos 41 minutos do primeiro tempo, quando o Rei, no alto de sua genialidade, percebeu que o goleiro adversário estava adiantado e arriscou o chute a 60 metros de distância. Por pouco, a bola não foi para o fundo das redes.

Inesquecível porque foi contra o Uruguai, na semifinal, que Pelé marcou talvez o segundo quase gol mais bonito da história. Desta vez, o adversário era o goleiro Mazurkiewicz, driblado por Pelé sem que o camisa 10 precisasse tocar na bola. Apenas o movimento corporal foi suficiente para superar o arqueiro. A bola, novamente, teimou em entrar para a Majestade do Futebol.

Inesquecível porque para superar a altitude de várias cidades mexicanas, a preparação física do Brasil precisou ser muito bem desenvolvida. Admildo Chirol foi o chefe do departamento e antecipou a chegada da delegação ao país em um mês, com o objetivo de aclimatar os atletas nas condições locais.

Inesquecível porque a Copa de 70 foi a primeira ser transmitida a cores para o mundo. Além disso, foi a pioneira a ser possível realizar substituições e aplicar cartões amarelos e vermelhos. 

53 anos depois, é importante relembrar os responsáveis pela conquista do Tri na Copa do Mundo de 1970, que ajudaram a construir o peso que a camisa da Seleção Brasileira carrega no futebol.

“Aquela seleção foi realmente inesquecível. O futebol dos nossos craques no México e a festa da torcida pelo Brasil fazem parte da minha vida até hoje. Gostaria de parabenizar nesta data todos os atletas, o Zagallo, que comandou o time com sabedoria, e os demais integrantes da delegação pela conquista histórica do futebol brasileiro em 1970”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

GOLEIROS

Félix – Fluminense

Leão – Palmeiras

Ado – Corinthians

DEFENSORES

Carlos Alberto Torres – Santos

Zé Maria – Portuguesa

Marco Antônio – Fluminense

Everaldo – Grêmio

Brito – Flamengo

Piazza – Cruzeiro

Baldocchi – Palmeiras

Fontana – Cruzeiro

Joel – Santos

MEIO-CAMPISTAS

Clodoaldo – Santos

Gérson – São Paulo

Rivellino – Corinthians

Paulo Cézar Caju – Botafogo

ATACANTES

Jairzinho – Botafogo

Tostão – Cruzeiro

Pelé – Santos 

Roberto – Botafogo

Edu – Santos

Dario – Atlético Mineiro

VIA CBF

Foto – Reprodução/FIFA

Rodada do Brasileirão é marcada por campanha de combate ao racismo

Jogadores e treinadores dos 20 clubes do Brasileirão participaram, no sábado (27) e domingo (28), da campanha de combate ao racismo promovida pela CBF na oitava rodada da competição. Vários deles entraram em campo vestindo a camisa com a frase “com o racismo não tem jogo”. Em seguida, sentaram no gramado logo após o apito inicial em apoio à campanha – gesto copiado pelas equipes de arbitragem.

As faixas dos capitães, as moedas utilizadas pela arbitragem e as bolas dos jogos da rodada também tiveram a frase “com o racismo não tem jogo” gravadas.

Um vídeo com a participação de artistas e atletas se posicionando contra o racismo foi exibido nos telões dos estádios. A frase criada pela CBF também pôde ser vista nas placas de publicidade ao redor do campo. 

A iniciativa foi tomada após os mais recentes casos de racismo envolvendo jogadores brasileiros, não só no país como no exterior. 

“Essa é a mensagem potente que queremos passar para toda a sociedade. Com racismo não tem jogo. Contamos com o apoio de cada torcedor. Racismo é um crime brutal e deve ser banido dos estádios. Basta de preconceito”, afirmou o Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, primeiro negro e nordestino a comandar a entidade em mais de 100 anos de história.

A CBF é a primeira entidade esportiva do futebol a adotar no Regulamento Geral de Competições a possibilidade de punir esportivamente um clube em caso de racismo. A novidade foi incluída no RGC de 2023, em fevereiro. 

Desde o ano passado, a CBF faz uma série de campanhas de combate ao racismo no futebol. Em agosto, a entidade realizou o primeiro Seminário de Combate ao Racismo no Futebol e conta com um Grupo de Trabalho que discute de forma permanente o assunto.

VIA CBF

Foto – Daniel Ramalho/Vasco

CBF promove campanha de combate ao racismo na rodada do Brasileirão

A CBF vai promover nas dez partidas da nona rodada do Brasileirão uma campanha de combate ao racismo com a participação dos árbitros e dos atletas dos 20 times que disputam a competição. A frase “com o racismo não tem jogo” será estampada nos estádios.

Os jogadores vestirão camisas com a mensagem, que também estará nas faixas dos capitães, nas moedas utilizadas pela arbitragem a nas bolas dos jogos.

PROTESTO DOS ATLETAS

O registro constará ainda nas placas de publicidade ao redor do campo. Uma das ações prevê manifestação dos atletas assim que o árbitro autorizar o início da partida. Eles vão sentar no gramado por 30 segundos em apoio à campanha.

A CBF publicará em suas redes sociais um vídeo com a participação de artistas e atletas se posicionando contra o racismo – as imagens serão exibidas também nos telões dos estádios.

A iniciativa partiu após os mais recentes casos de racismo envolvendo jogadores brasileiros, não só no país como no exterior. 

“Essa é a mensagem potente que queremos passar para toda a sociedade. Com racismo, não tem jogo. Contamos com o apoio de cada torcedor. Racismo é um crime brutal e deve ser banido dos estádios. Basta de preconceito”, afirmou o Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, primeiro negro e nordestino a comandar a entidade em mais de 100 anos de história.

A CBF é a primeira do mundo a adotar no Regulamento Geral de Competições a possibilidade de punir esportivamente um clube em caso de racismo. A novidade foi incluída no RGC de 2023 em fevereiro. 

Desde o ano passado, a CBF faz uma série de campanhas de combate ao racismo no futebol. Em agosto, a entidade realizou o primeiro Seminário de Combate ao Racismo no Futebol e conta com um Grupo de Trabalho que discute de forma permanente o assunto.

A rodada do Brasileirão Assaí começará nesse sábado (27), com a realização de cinco jogos: Athletico-PR x Grêmio, às 16 horas, na Arena da Baixada; Fortaleza x Vasco, às 16 horas, no Castelão; Flamengo x Cruzeiro, às 18h30, no Maracanã; Cuiabá x Coritiba, às 18h30, na Arena Pantanal; e São Paulo x Goiás, às 21 horas, no Morumbi.

As outras cinco partidas serão disputadas no domingo (28): Corinthians x Fluminense, às 16 horas, na Neo Química Arena; Internacional x Bahia, às 16 horas, no Beira-Rio; Red Bull Bragantino x Santos, às 18h30, no Nabi Abi Chedid; Atlético-MG x Palmeiras, às 18h30, no Mineirão; e Botafogo x América-MG, às 19 horas, no Nilton Santos.

VIA CBF

Foto – Lucas Figueiredo/CBF

Presidente da CBF discute com Federação Espanhola ações contra racismo

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se reuniu nesta terça-feira (23) com o dirigente máximo da Federação Espanhola, Luis Rubiales. O tema da discussão foi a falta de punições contra o racismo no futebol. Indignado com mais um episódio racista contra o atacante Vinicius Junior, Ednaldo Rodrigues cobrou da FIFA e das entidades esportivas uma punição e o banimento dos criminosos no esporte.

A insatisfação do dirigente da CBF foi compartilhada por Rubiales, que enviou uma carta na segunda-feira (22) após o caso de racismo no fim de semana. O espanhol convidou o brasileiro para um encontro pessoalmente na Europa ou no Brasil para a erradicação da violência, do racismo, da xenofobia e da intolerância no futebol.

No documento enviado e no encontro com o presidente da CBF, Rubiales também se comprometeu no combate ao racismo e declarou ter “absoluta rejeição” sobre os crimes de racismo no domingo, na partida entre Valencia e Real Madrid.

O caso de racismo contra Vinicius Junior não foi o primeiro na Espanha. Combativo contra o preconceito no futebol, Ednaldo Rodrigues espera medidas eficazes para que os crimes não se repitam.

“Reiteramos hoje ao presidente da Fifa que a Fifa seja contundente na aplicação de penas desportivas para os que a praticam. O presidente da La Liga foi um inconsequente ao atacar a vítima. Basta. Não temos mais tempo para ficar discutindo a punição para casos de racismo”, declarou.

VIA CBF

Foto – Lucas Figueiredo/CBF

Série D começa com clubes que têm história vencedora em outras divisões nacionais

Começa neste sábado (6) a Série D do Campeonato Brasileiro de 2023, com a participação de 64 clubes, entre os quais vários ex-campeões de outras divisões nacionais. A competição será dividida inicialmente em oito grupos de oito times, cada qual enfrentando seus sete rivais em jogos de ida e volta. Classificam-se os quatro melhores de cada chave.

A partir da segunda fase, os 32 clubes se enfrentam no sistema de mata-mata. Os quatro semifinalistas garantem acesso à Série C.

Para esta edição da Série D, a CBF vai destinar R$ 105 milhões. Além de bancar toda a organização da Quarta Divisão nacional, a entidade determinou um aumento de quase 50% de premiação para os 64 participantes da competição.

“Fazemos uma administração austera para a CBF ter uma boa saúde financeira, mas queremos também distribuir renda para os nossos clubes. A CBF tem esse papel de fomentadora do futebol brasileiro e não vai abrir mão disso”, afirmou o Presidente Ednaldo Rodrigues.

A Série D deste ano contará com três ex-campeões da Série B: Tuna Luso (PA), Internacional de Limeira (SP) e Brasiliense (DF). A equipe da capital federal também venceu uma vez a Série C e foi campeã da Copa Verde em 2020.

A Tuna Luso é outro clube que ganhou o título da Terceira Divisão. Conquista alcançada ainda pelo XV de Piracicaba (SP) e Santa Cruz (PE) – todos agora na Quarta Divisão. O time pernambucano, por sinal, já fez bonito na elite nacional, ocupando duas vezes o quarto lugar na Série A, além de ter levado para casa o troféu da Copa do Nordeste em 2016.

O Brasil de Pelotas (RS) também já se destacou numa edição do Brasileirão. Foi em 1985, quando chegou em terceiro lugar, atrás apenas de Coritiba e Bangu (RJ).

Entre outros participantes da Série D estão o Campinense (PB), vencedor da Copa do Nordeste de 2013, o Santo André (SP), que ganhou a Copa do Brasil em 2004, e o Ferroviário (CE), o único dos 64 que já dispõe de um troféu da própria Série D.

VIA CBF

Foto – Breno Babu/CBF