Agricultura e Defesa Civil de SP fazem parceria para combate de incêndios florestais

O tempo seco durante o inverno, em grande parte do Brasil, causa uma série de dificuldades para o agronegócio. A baixa umidade do solo, por exemplo, é uma das maiores causas de atraso no plantio. Mas a estiagem aumenta ainda mais o risco de incêndios em áreas florestais.

Atentas ao problema, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e a Defesa Civil estão trabalhando em parceria na Operação São Paulo Sem Fogo, com a finalidade de combater e prevenir incêndios em regiões estratégicas do interior paulista.

Uma das ações é enviar boletins informativos, impressos e via redes sociais, por meio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), aos pequenos e médios produtores rurais de São Paulo.

Além disso, a Secretaria de Agricultura, por meio do programa estadual Agro SP+ Seguro, pretende equipar os municípios com viaturas de combate a incêndios. Além do fornecimento destes veículos, a Pasta já disponibilizou mais de 200 caminhões pipas para diversas prefeituras do interior paulista.

Operação São Paulo Sem Fogo

A Operação SP Sem Fogo visa, dentre outras ações, diminuir os focos de incêndio no Estado, principalmente durante o período mais seco do ano, que vai de junho a outubro. Neste ano, o Governo de SP está investindo mais de R$ 97 milhões na aquisição de equipamentos anti-incêndio, veículos, limpeza de áreas marginais de rodovias e ampliação do uso de tecnologia de boletins meteorológicos e monitoramento via satélite.

A operação é uma parceria entre as Secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Segurança Pública e Defesa Civil do Estado. Além disso, conta também com ações e investimentos do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), DER (Departamento de Estradas de Rodagem), Fundação Florestal (FF) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento

Do Portal do Governo

Governo de SP lança ‘Gabinete 3D’ durante Oficina Macrorregional em Ribeirão Preto

O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria da Saúde (SES), lançou nesta terça-feira (8) o “Gabinete 3D – Saúde”, que concentra diversas ações para promover a aproximação das lideranças, gestores públicos e servidores das redes de saúde dos municípios e das entidades ligadas à saúde. O anúncio foi feito durante a Oficina de Regionalização da Saúde da Macrorregional de Ribeirão Preto. Na ocasião, foi divulgado ainda o investimento de mais de R$ 58 milhões ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP.

Gabinete 3D

Para o Governo do Estado de SP, o diálogo é essencial para entender e solucionar problemas, melhorar serviços e ter o senso de urgência necessário para cuidar das pessoas. A iniciativa do “Gabinete 3D” promoverá encontros do secretário da Saúde, Eleuses Paiva, com lideranças políticas locais, administradores dos hospitais e visitas às unidades de saúde da região.

“Oferecer saúde pública de qualidade é um compromisso com o cidadão paulista. O Gabinete 3D tem um viés análogo ao da Regionalização, promovendo visitas a todas as regiões para ver de perto o que está acontecendo, escutar de quem está na ponta quais são os principais problemas e estar junto na construção de uma nova saúde, fazendo a diferença para todos. Queremos estar próximos para definir planos de ação para entregar de forma personalizada o que cada município precisa”, afirmou Eleuses.

A SES foi escolhida como a pasta para inaugurar a iniciativa, dada a preocupação da população com o setor e a proximidade dos objetivos do Gabinete 3D com o projeto de Regionalização da Saúde, já em curso desde o começo do ano. A Regionalização busca reorganizar as unidades de saúde e investimentos de acordo com as necessidades e demandas de cada região.

De acordo com levantamento feito pela SES, enquanto a taxa de ocupação dos hospitais de grande porte da rede estadual beira 100%, hospitais de pequeno porte trabalham com uma ocupação de cerca de 20%. Estes hospitais estão aptos a realizar procedimentos de média complexidade, que representam entre 35% e 40% da demanda de pacientes internados nos hospitais de grande porte.

“Se nós pudermos voltar a discutir com cada município, com cada prestador, a reativação da força desses hospitais de pequeno porte, nós estaremos colocando nas nossas regiões mais de 500 leitos para funcionar, que são leitos que já estão prontos, onde não precisamos colocar nem mais um tijolo e nem mais um equipamento”, apontou Paiva, como uma das metas da Regionalização.

O objetivo do programa é a diminuição das desigualdades entre as regiões para aumentar a eficiência do gasto público, ampliar a oferta de serviços, fazer as filas andarem e reduzir a distância que as pessoas precisam percorrer para conseguir atendimento. Atualmente, os municípios aplicam até 40% do seu orçamento na saúde, mas, devido à falta de integração das unidades, muitas vezes o cidadão ainda não tem suas necessidades atendidas. O projeto prevê a adequação dos ambulatórios médicos de especialidades e hospitais estaduais às necessidades regionais, efetivamente descentralizando o sistema de saúde.

O Programa de Regionalização da Saúde do Estado de São Paulo conta com a parceria do Cosems-SP e o apoio da OPAS, com a qual foi assinada a Carta de Cooperação Mútua para a qualificação e fortalecimento da gestão estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado de São Paulo. A parceria propõe buscar formas de entrosamento entre as instituições, para criar, manter e dinamizar redes permanentes entre os quadros funcionais e assegurar a cooperação entre eles.

As Macrorregiões que sediaram oficinas até o momento foram as de Bauru, Taubaté, Marília, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Araçatuba. A previsão é que a próxima, da Macrorregião da Baixada Santista, ocorra ainda em agosto.

A Oficina da Regionalização da Saúde – Macrorregional de Ribeirão Preto, que contou com a presença do presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) e secretário de Saúde de São Bernardo do Campo, Geraldo Reple Sobrinho, e do consultor da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e coordenador do Projeto de Regionalização da Saúde, Renilson Rehem, é um evento realizado em três dias.

Na segunda-feira (7), houve painéis sobre o Projeto de Regionalização, reuniões de diagnóstico da Assistência Primária à Saúde (APS) e apresentação da proposta para regulação do acesso e dos objetivos do projeto de Regionalização no Estado de São Paulo. Na terça-feira (08), os grupos de trabalho elaboraram propostas e relatórios sobre o panorama da saúde na região. Na quarta-feira (09), os grupos apresentarão o resultado dos trabalhos e discussões do dia anterior. O encerramento ocorre após a reapresentação do cronograma de atividades do projeto.

Hospital das Clínicas

Na ocasião, o secretário Eleuses Paiva também anunciou um investimento de mais de R$58 milhões no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP. Com o anúncio do novo convênio, a Secretaria de Estado da Saúde vai repassar recursos para ativar duas salas cirúrgicas e 101 leitos, sendo 47 para a especialidade de Oncologia e para Centro de Terapia Intensivo (CTI) e 54 para atendimentos clínicos, cirúrgicos e pediátricos. A expansão também representa um aumento de 30% da capacidade da Central de Quimioterapia.