47 unidades de saúde atenderão crianças sem agendamento em Ribeirão Preto

Iniciativa da prefeitura quer aliviar pressão nas UPAs diante do aumento de doenças respiratórias

A partir desta quinta-feira (15), crianças poderão ser atendidas sem necessidade de agendamento em 47 unidades da Atenção Básica de Ribeirão Preto. A ação da Secretaria Municipal da Saúde visa agilizar o atendimento infantil e reduzir a sobrecarga nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que têm registrado alta demanda por conta do avanço das doenças respiratórias típicas do outono.

Participam da iniciativa as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), os Centros de Saúde Escola (CSEs), as Unidades de Saúde da Família (USFs), além da UBDS Castelo Branco e do Centro Médico de Saúde Comunitária (CMSC) da Vila Lobato. O atendimento será realizado por pediatras e médicos de família e comunidade durante o horário regular de funcionamento das unidades.

A orientação é que os responsáveis procurem as unidades básicas em casos como:

  • Coriza, espirros ou nariz entupido
  • Tosse leve ou moderada
  • Febre baixa (até 38°C) com menos de três dias
  • Dor de garganta sem dificuldade para engolir
  • Falta de apetite leve, com ingestão de líquidos
  • Chiado leve no peito, sem piora

Já quadros mais graves devem ser encaminhados diretamente às UPAs. Entre os sintomas que exigem atenção urgente estão:

  • Febre alta (acima de 39°C) que não cede com remédio
  • Febre persistente por mais de três dias com agravamento
  • Dificuldade para respirar ou respiração acelerada
  • Lábios ou dedos arroxeados
  • Sonolência excessiva ou dificuldade para acordar
  • Recusa total de alimentos e líquidos
  • Chiado forte no peito sem melhora com medicação

Com essa medida, a Prefeitura espera desafogar o sistema de urgência e oferecer um atendimento mais ágil e eficaz às crianças, além de reforçar a importância da Atenção Básica no cuidado preventivo à saúde.

Ribeirão Preto distribui 7 mil mudas de árvores para incentivar arborização, veja como adquirir;

Programa quer ampliar cobertura vegetal urbana e conscientizar população sobre o plantio

A Prefeitura de Ribeirão Preto está disponibilizando sete mil mudas de árvores gratuitamente à população, por meio do programa “Planta Aí Ribeirão”. A iniciativa busca incentivar o aumento da cobertura vegetal na cidade e atingir a meta de 30% de arborização urbana. As espécies disponíveis no Horto Municipal incluem árvores nativas, frutíferas, exóticas e aquelas indicadas especialmente para áreas urbanas.

A distribuição acontece no Horto Municipal, localizado na avenida Manoel Antônio Dias, nº 551, de segunda a sexta-feira, das 7h às 10h30 e das 13h às 16h30. Para retirar a muda, é necessário apresentar um documento com foto e comprovante de residência. No local, técnicos realizam uma breve entrevista com os interessados para orientar sobre os cuidados necessários e indicar a melhor espécie de acordo com o espaço disponível para o plantio.

Mais de 13 mil mudas já foram distribuídas desde o início do programa, que integra as políticas ambientais do município para melhorar a qualidade de vida e combater as ilhas de calor urbanas. A ação contempla tanto áreas públicas quanto privadas e reforça o compromisso com a sustentabilidade e o meio ambiente em Ribeirão Preto.

Voepass consegue liminar para negociar slots e tenta evitar colapso financeiro

Justiça autoriza arrendamento de permissões de voo para outras companhias enquanto empresa tenta se reestruturar

A Voepass Linhas Aéreas, com sede em Ribeirão Preto, obteve nesta terça-feira (13) uma liminar que permite o arrendamento de seus slots – autorizações para pousos e decolagens em aeroportos – a outras companhias aéreas. A decisão judicial vem após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciar a liberação de 28 dessas permissões nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, que seriam redistribuídas a concorrentes diante da inatividade da empresa. A medida do juiz José Guilherme Di Rienzo Marrey autoriza a cessão dos slots, desde que a companhia preste contas mensalmente.

A Voepass teve suas atividades suspensas em março de 2025, após uma auditoria da Anac identificar falhas nos protocolos de segurança da empresa. A investigação foi impulsionada por um grave acidente aéreo ocorrido em Vinhedo, que resultou na morte de 62 pessoas. Desde então, a companhia enfrenta forte crise financeira e entrou com um pedido de recuperação judicial ainda em análise. Com a nova decisão, a expectativa é que o arrendamento dos slots gere receita, evitando a falência e permitindo a manutenção de empregos.

A empresa argumenta que já atendeu parte das exigências da Anac e que outras pendências estão sendo revistas pela agência. Segundo a Voepass, o arrendamento dos slots faz parte de uma estratégia para manter suas operações mínimas, reorganizar o fluxo de caixa e honrar compromissos financeiros. A companhia também citou precedentes em que outras aéreas, em recuperação judicial, adotaram estratégias semelhantes para evitar colapso total de suas atividades.

Atualmente, a Voepass não atinge o índice de regularidade exigido pela Anac para manutenção integral dos slots – pelo menos 80% de cumprimento na temporada de verão (Summer 25) nos terminais paulistas. No entanto, a decisão judicial assegura que a empresa continue a ter controle sobre suas permissões, mesmo que as utilize de forma indireta, via arrendamento a outras operadoras. A empresa reforça que, apesar das restrições operacionais, ainda detém concessão válida para operar voos regulares e segue em busca de uma solução definitiva junto à agência reguladora.

Nos bastidores, a autorização judicial é vista como uma sobrevida para a Voepass, que precisa demonstrar capacidade de reorganização para reconquistar a confiança do mercado e de seus parceiros. A empresa ressalta que a negociação dos slots é fundamental para gerar caixa, manter os empregos e reerguer a operação enquanto as pendências técnicas são solucionadas. A continuidade dessa estratégia dependerá diretamente da resposta da Anac às adequações em curso.

Com isso, a Voepass tenta equilibrar a crise que enfrenta desde o início de 2024, quando começou a perder espaço no mercado regional. A manutenção dos slots em Congonhas e Guarulhos, ainda que arrendados, é vista como um ativo valioso na tentativa de recuperação. Agora, a empresa precisa provar que pode voltar a operar com segurança, confiabilidade e viabilidade econômica.

Secretário de Saúde de Ribeirão transfere gabinete para UPAs em meio a surto de doenças respiratórias

Iniciativa inédita busca acelerar soluções e garantir suporte direto durante pico de atendimentos

Em resposta ao crescimento expressivo de casos de doenças respiratórias em Ribeirão Preto, o secretário municipal da Saúde, Maurício Godinho, anunciou uma medida inédita: a transferência de seu gabinete para dentro das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade. A mudança começa nesta quarta-feira (15), pela UPA Oeste, localizada no bairro Sumarezinho.

A ação visa oferecer suporte direto às equipes de saúde e à população, permitindo ao secretário acompanhar de perto os desafios enfrentados nas unidades. A cidade enfrenta um pico sazonal de síndromes gripais, como gripe, COVID-19 e VSR, que tem sobrecarregado os serviços de urgência. Só nesta terça-feira (13), até o fim da tarde, mais de 2.300 atendimentos já haviam sido realizados nas quatro UPAs do município. Na segunda-feira (12), foram mais de 3.400, com 150 solicitações de internação em apenas 24 horas.

Durante sua permanência nas unidades, Maurício Godinho pretende se revezar entre as UPAs, conversar com profissionais de saúde, escutar os relatos dos pacientes e acompanhar o fluxo dos atendimentos de perto. A expectativa é que essa atuação direta agilize tomadas de decisão e melhore o enfrentamento da atual crise de saúde, especialmente entre os grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos.

A iniciativa integra um pacote de ações da Secretaria Municipal da Saúde para atravessar o período crítico do outono, marcado pela elevação de casos respiratórios. Segundo a pasta, a proposta também reforça o compromisso da gestão com a transparência e a presença ativa, especialmente em momentos de maior pressão sobre o sistema público de saúde.

Nova ponte do Royal Park é inaugurada após três anos

Com estrutura moderna e investimento de R$ 1,5 milhão, ligação entre a Av. Ubirajara de Souza Roxo e a Rodovia José Fregonezi está finalmente liberada para veículos e pedestres

Após um longo período de espera e adiamentos sucessivos, a nova ponte do Royal Park, em Bonfim Paulista, foi entregue à população na tarde desta terça-feira (13). A estrutura, que liga a Avenida Ubirajara de Souza Roxo à Rodovia José Fregonezi, representa um avanço importante para a mobilidade urbana da região. Com custo aproximado de R$ 1,5 milhão, a obra promete aliviar um antigo ponto de congestionamento e melhorar a rotina de motoristas e moradores.

A ponte, construída sobre o Córrego Ribeirão Preto, possui 12,6 metros de comprimento por 12 metros de largura, com duas faixas de rolamento que permitem um fluxo mais seguro e eficiente. Além disso, o projeto incluiu a execução de um canal em concreto armado entre as duas pontes já existentes, com o objetivo de conter a erosão e garantir maior durabilidade à nova estrutura. Foram utilizados 170 metros cúbicos de concreto e vigas pré-moldadas na obra.

Nova ponte do Royal Park está pronta-Foto: Fernando Gonzaga

O projeto, embora essencial, enfrentou um histórico de atrasos. Após problemas estruturais detectados em 2022, a ponte antiga foi interditada em abril de 2023. Apesar disso, os trabalhos só começaram em maio de 2024. A previsão inicial de conclusão para setembro do mesmo ano foi sendo adiada sucessivamente, até que a entrega se concretizou apenas agora, em maio de 2025.

A entrega da nova ponte representa não apenas um alívio no tráfego da região, mas também a retomada da confiança da população local em obras de infraestrutura urbana. Apesar dos contratempos, a nova estrutura simboliza um passo importante para a mobilidade e o desenvolvimento de Bonfim Paulista.

PM apreende quatro adolescentes por roubo de bicicletas em Ribeirão Preto

Menores de idade ameaçaram as vítimas e foram localizados com ajuda de populares e rastreamento por celular

Quatro adolescentes, com idades entre 14 e 15 anos, foram apreendidos pela Polícia Militar nesta terça-feira (13), suspeitos de envolvimento no roubo de duas bicicletas em Ribeirão Preto. O crime ocorreu na avenida Eupídio Gomes, nas proximidades do Parque Maurílio Biagi, uma área bastante movimentada da cidade. As vítimas, também adolescentes de 14 anos, relataram ter sido ameaçadas de morte durante o assalto.

A primeira parte da ação policial ocorreu ainda na mesma avenida, onde dois dos suspeitos foram detidos por uma equipe da Rocan (Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas), com o auxílio de populares que testemunharam a ocorrência. A colaboração da comunidade foi fundamental para a rápida localização e apreensão dos envolvidos.

Os outros dois menores foram encontrados pouco depois, no cruzamento das ruas Mato Grosso e Pará, na Vila Amélia, zona Oeste de Ribeirão Preto. A localização foi possível graças ao celular de uma das vítimas, que estava preso à bicicleta e emitiu sinal de GPS, permitindo o rastreamento em tempo real pela PM.

Todos os adolescentes foram levados à delegacia especializada e devem responder por ato infracional análogo ao roubo. O caso segue sob investigação para apurar a participação de outros possíveis envolvidos e verificar se há conexão com outros delitos semelhantes registrados na região.

Fiscalização da Lei Seca autua 29 motoristas no fim de semana na região de Ribeirão Preto

Condutores foram flagrados em Orlândia e Sertãozinho durante operações que visam coibir a combinação de álcool e direção

A mais recente ação da Lei Seca, realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), autuou 29 motoristas na região de Ribeirão Preto entre os dias 10 e 11 de maio. A operação teve como foco a repressão à condução sob efeito de álcool e abordou 615 veículos em duas cidades: Orlândia e Sertãozinho. A maioria dos motoristas autuados se recusou a fazer o teste do bafômetro.

Em Orlândia, a blitz foi montada na praça Mário Furtado, no sábado (10). Das 526 abordagens realizadas, 17 motoristas se negaram a realizar o teste e um foi flagrado dirigindo sob efeito de álcool. Já em Sertãozinho, a fiscalização ocorreu na avenida Egisto Sichieri, no domingo (11), com 89 veículos parados e 11 recusas ao bafômetro registradas.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), tanto a recusa em soprar o etilômetro quanto a condução com qualquer concentração de álcool no sangue são infrações gravíssimas. Em ambos os casos, o motorista é multado em R$ 2.934,70 e tem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa. A reincidência em menos de 12 meses resulta em multa dobrada, no valor de R$ 5.869,40, e pode levar à cassação da CNH.

Nos casos em que o teste do bafômetro aponta índice igual ou superior a 0,34 mg de álcool por litro de ar expelido, o condutor responde por crime de trânsito. A punição pode incluir de seis meses a três anos de detenção, além da multa e da suspensão da habilitação, conforme determina a chamada Lei Seca.

O Detran-SP reforça que a fiscalização é uma medida preventiva e educativa para salvar vidas e evitar tragédias no trânsito. Ações como essas são realizadas com frequência em todo o estado, especialmente em finais de semana e feriados, quando o risco de acidentes por embriaguez ao volante costuma aumentar.

Caso Larissa: Amante de médico prestou novo depoimento à polícia em Ribeirão Preto, confira revelações;

Segundo promotor, Luiz Antônio Garnica teria demonstrado preocupação com partilha de bens em caso de divórcio

A mulher apontada como amante do médico Luiz Antônio Garnica foi ouvida novamente pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (14), em Ribeirão Preto. O depoimento durou cerca de uma hora e contou com a presença do delegado Fernando Bravo, do promotor Marcus Túlio Nicolino e do advogado da testemunha. A mulher passou a noite com Garnica entre os dias 21 e 22 de março — período em que a professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues foi encontrada morta.

A identidade da amante segue preservada, já que ela não é investigada no caso, mas apenas testemunha. Segundo o Ministério Público, ela tem colaborado com as autoridades desde o início da apuração. No depoimento, a mulher teria relatado detalhes sobre o relacionamento com o médico e mencionado falas que levantam suspeitas sobre a motivação do crime.

“A moça que foi ouvida hoje nos trouxe um dado muito importante”, afirmou o promotor Marcus Túlio Nicolino.
“Ele [Garnica] teria confessado a ela [amante] que estava preocupado com eventual partilha de bens com relação a Larissa, no caso de divórcio (…). Ele disse isso para a amante. Que ele estava preocupado no sentido de dividir os bens com ela e fazer a partilha no caso de divórcio.”

Ainda de acordo com Nicolino, o médico teria usado a noite passada com a amante como um possível álibi, já que foi visto publicamente com ela em um cinema. No entanto, a mulher afirmou que pernoites na residência dela eram frequentes.

“Segundo ela, ele frequentava a casa dela com uma certa frequência. Mas, claro, dá a entender que no dia ele quis criar um álibi”, explicou o promotor.
“Na sexta-feira, que antecedeu a morte da Larissa, ficou bastante sintomático que ele quis aparecer em público para dizer que estava fora de casa e não teria participação nenhuma.”

O advogado da testemunha, Henrique Berge Teodoro Lima, reforçou que sua cliente tem colaborado integralmente.

“Desde o início das investigações ela se mostra muito pronta. Forneceu todas as informações relativas ao caso”, declarou.

Por outro lado, a defesa de Luiz Antônio Garnica e de Elizabete Eugênio Arrabaça, também presa temporariamente, criticou a condução das investigações. Em nota divulgada na terça-feira (13), os advogados alegaram que só tiveram acesso completo aos autos na noite de segunda (12) e ainda aguardam documentos para preparar a defesa. A SSP-SP respondeu que vem atuando com “total transparência” dentro dos limites legais.

O caso segue sob investigação pela 3ª Delegacia de Homicídios da DEIC do Deinter-3. Já foram realizadas oitivas de testemunhas, análises de imagens e coleta de documentos com o objetivo de esclarecer totalmente os fatos.

Defesas de acusados no caso Larissa Rodrigues denunciam falta de acesso às provas

Advogados afirmam que investigações seguem sem transparência e prejudicam a atuação da defesa

Os advogados de Luiz Antônio Garnica e Elizabete Eugênio Arrabaça, presos temporariamente por suspeita de envolvimento na morte da professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues, divulgaram nesta segunda-feira (13) uma nota conjunta alegando que não tiveram acesso completo às provas e informações da investigação. A prisão dos dois ocorreu em 6 de maio, em Ribeirão Preto, após laudo toxicológico indicar envenenamento por aldicarbe, conhecido como “chumbinho”.

Segundo os representantes legais, o acesso ao “inteiro teor” dos autos só ocorreu no final da tarde de domingo (12), mas, mesmo assim, com lacunas importantes. Eles reclamam que não conseguiram consultar todos os documentos e diligências necessárias para estruturar a defesa.

“Para nossa surpresa, nenhuma ‘diligência em andamento’, como informado pela Polícia Civil e pelo Poder Judiciário para justificar a demora ao acesso foi, até o presente momento, colacionado aos autos, desde o momento da prisão de nossos clientes”, diz um trecho do comunicado.

Os advogados também reforçam que o direito de acesso às provas está garantido por lei e pela Súmula Vinculante nº 14 do Supremo Tribunal Federal, que assegura ao defensor a possibilidade de examinar todos os elementos já documentados nos autos. Segundo eles, o processo está incompleto, mesmo após ampla divulgação de informações na imprensa.

“É de conhecimento público, principalmente da imprensa, a oitiva de mais de uma dezena pessoas, supostas testemunhas e outros investigados, desde o cumprimento dos mandados de prisão temporária, inclusive, com várias oitivas durante os dias de ontem e de hoje, visando os esclarecimentos dos fatos, enquanto nossos clientes seguem presos temporariamente, sem que suas defesas tenham ciência do inteiro teor da investigação, mas somente daquilo que já teria sido objeto de negativa de pedido de prisão temporária em data anterior”, afirmam.

A nota ainda aponta que os únicos documentos disponíveis no processo são certidões como as de cumprimento da prisão, os pedidos de vista e as procurações dos advogados. Os defensores alegam que o restante do material, incluindo depoimentos e conteúdos de celulares já divulgados pela imprensa, deveria estar acessível.

“Ou seja, se pode juntar certidão aos autos, poderia e deveria ser disponibilizado para as defesas todas as demais diligências já realizadas, inclusive às oitivas de testemunhas e eventuais outros investigados, bem como os conteúdos dos celulares já nacionalmente divulgados em matérias jornalísticas”, completam.

A reportagem do portal acidade on afirmou que entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para solicitar esclarecimentos sobre as alegações dos advogados e aguarda retorno. O texto poderá ser atualizado com a manifestação do órgão.

Ribeirão Preto terá nova Delegacia da Mulher em imóvel doado pelo município

Projeto aprovado pela Câmara prevê construção em até dois anos em área hoje ocupada pela GCM

A Câmara Municipal de Ribeirão Preto aprovou nesta segunda-feira (12) um projeto de lei complementar que autoriza a doação de um imóvel ao Governo do Estado para a construção da nova sede da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O espaço doado é o atual endereço da Guarda Civil Metropolitana (GCM), localizado na Vila Seixas, na rua Lafaiete, nº 1.676.

A mudança será possível porque a sede da GCM será transferida para outro prédio, na rua Olinda, nº 150, no Jardim Sumaré, onde hoje funciona o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE). O terreno da futura DDM tem 2 mil metros quadrados de área total, com 823 metros já construídos, e está avaliado em mais de R$ 1,5 milhão.

De acordo com o texto aprovado, a previsão é que a nova delegacia seja construída em até dois anos a partir da publicação oficial da lei. Atualmente, a DDM funciona na avenida Costábile Romano, na Ribeirânia, em instalações consideradas inadequadas para a demanda crescente da unidade.

Desde março, a DDM passou a oferecer atendimento 24 horas, beneficiando também mulheres de outras 15 cidades da região. A nova estrutura pretende ampliar esse serviço, com foco em acolhimento, incentivo à denúncia e combate à subnotificação de casos de violência doméstica.