Estudo aponta hábitos que podem aumentar o risco de demência

Um estudo recente conduzido por pesquisadores das renomadas Universidades do Sul da Califórnia e do Arizona, nos Estados Unidos, e publicado no periódico científico JAMA Network, revelou uma preocupante associação entre o hábito de ficar sentado por longos períodos e o risco de desenvolver demência.

Segundo os especialistas, essa descoberta lança luz sobre os perigos de um estilo de vida predominantemente sedentário, evidenciando não apenas os impactos conhecidos da inatividade física na saúde cardíaca e no peso corporal, mas também seu potencial negativo para a saúde cerebral.

Para investigar essa relação, os cientistas monitoraram o movimento de mais de 100.000 adultos com mais de 60 anos ao longo de seis anos. Utilizando dispositivos de pulso para registrar os movimentos 24 horas por dia durante uma semana, os pesquisadores analisaram uma amostra de aproximadamente 50.000 adultos desta faixa etária que não tinham histórico de demência no início do estudo.

Os resultados, surpreendentes, revelaram que permanecer sentado por mais de 10 horas por dia estava fortemente associado a um aumento significativo no risco de demência. Mesmo períodos menores de comportamento sedentário não foram isentos de risco, destacando a importância de se buscar um equilíbrio entre atividade e repouso para preservar a saúde cerebral.

O Professor Gene Alexander, autor do estudo, ressalta que o achado mais alarmante foi a rápida elevação no risco de demência após o limiar das 10 horas de sedentarismo diário. Isso sugere que não apenas a quantidade, mas também a duração total do comportamento sedentário desempenha um papel crucial nessa relação preocupante. Essas descobertas reforçam a necessidade de incorporar hábitos mais ativos e menos sedentários em nossa rotina diária para proteger a saúde cognitiva a longo prazo.

Vacina contra dengue: entenda por que idosos precisam de receita

Apesar de representarem a maior parte das internações por dengue no Brasil, os idosos não foram incluídos como público prioritário para receber a vacina contra a doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina Qdenga, aprovada para pessoas entre 4 e 60 anos, não foi testada em idosos, o que levanta dúvidas sobre a segurança da imunização nessa faixa etária.

O geriatra Paulo Villas Boas explicou que a falta de estudos sobre a eficácia da vacina em idosos levou à exclusão desse grupo. No entanto, agências reguladoras de outros países autorizaram o uso da vacina em todas as idades, o que sugere que, futuramente, a vacinação para idosos pode ser discutida.

Apesar da demanda dos idosos por vacinas contra dengue, as clínicas privadas enfrentam escassez do imunizante, já que a produção não atende à alta procura. Villas Boas alertou que os idosos, por serem mais suscetíveis a complicações da dengue, precisam considerar cuidados adicionais, como conversar com o médico sobre a vacinação e seguir medidas preventivas, como evitar picadas de mosquitos.

Enquanto a vacina específica para idosos não está disponível, a prevenção contra a dengue para essa faixa etária continua sendo baseada em medidas amplamente divulgadas, como eliminar criadouros do mosquito transmissor e usar repelentes e roupas protetoras.

Suplementação de creatina na terceira idade pode trazer benefícios

Com o aumento da expectativa de vida global, que atinge médias de 70 a 80 anos em países desenvolvidos, surge um foco crescente nos cuidados com a população idosa. A associação entre a prática de atividade física e a suplementação de creatina desponta como uma abordagem promissora, conforme ressaltado pelo Dr. Gustavo Feil, médico especializado em Ciências da Longevidade Humana e Nutrologia.

Entre os benefícios potenciais destacados pelo especialista, a suplementação de creatina mostra-se eficaz para melhorar a força muscular e a saúde óssea, além de contribuir para o aumento do equilíbrio e a prevenção de lesões. O fortalecimento do sistema imunológico, melhora da saúde cerebral e cognição também figuram entre os impactos positivos, promovendo disposição e energia.

Estudos recentes focam na investigação dessas vantagens, especialmente no que diz respeito à performance física, capacidade funcional e ganho de massa muscular em idosos saudáveis. “A suplementação da substância, especialmente durante o treinamento de resistência, pode favorecer a força corporal superior e inferior em comparação com o treinamento de resistência sem suplementação (placebo)”, destaca o Dr. Gustavo Feil.

Apesar dos avanços, é crucial ressaltar a importância de consultar um especialista antes de iniciar qualquer suplementação. O Dr. Feil enfatiza que, apesar de ser um dos suplementos mais pesquisados, ainda existem questões a serem exploradas, especialmente relacionadas à resposta dos idosos à creatina. Um profissional qualificado desempenha um papel essencial na orientação sobre o uso da substância como parte de um estilo de vida saudável e ativo na terceira idade, considerando o histórico e as necessidades individuais de cada paciente.

Ranking revela as melhores cidades para idosos no Brasil

Um novo estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas, em parceria com o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, revelou as cidades mais amigáveis para os idosos no Brasil, considerando fatores como serviços públicos, infraestrutura, saúde e segurança. Confira o resultado desse levantamento:

1. Florianópolis (SC): A capital de Santa Catarina conquistou o primeiro lugar, unindo os benefícios de uma cidade grande à tranquilidade do interior. Reconhecida pela UNESCO como a cidade mais criativa do Brasil, Florianópolis destaca-se por suas belas praias, infraestrutura de qualidade e ambiente seguro.

Foto: Divulgação

2. Niterói (RJ): Localizada no Rio de Janeiro, Niterói ostenta a maior proporção de médicos por habitante, assegurando um excelente serviço de saúde. Além disso, a proximidade com a capital carioca e a presença de atrativos turísticos tornam a cidade uma excelente opção para quem busca um lugar agradável para viver após os 60 anos.

Foto: Divulgação

3. Porto Alegre (RS): Outra capital sulista presente na lista é Porto Alegre, destacando-se pela qualidade na oferta de moradia, com condomínios que garantem segurança. A cidade também se sobressai pelos serviços de saúde, com uma variedade de profissionais, especialmente médicos e enfermeiros. Porto Alegre ainda oferece diversas opções de lazer.

Foto: Divulgação

4. Tupã (SP): Conhecida por abrigar uma considerável população idosa, Tupã, a 435 km de São Paulo, oferece tranquilidade, áreas verdes predominantes, museus e uma variedade de opções de lazer para toda a família, especialmente para aqueles que já ultrapassaram os 60 anos.

Foto: Divulgação

Essas cidades destacam-se não apenas pelos indicadores quantitativos, mas também pela qualidade de vida que proporcionam aos idosos, tornando-as destinos atrativos para quem busca um ambiente favorável e acolhedor na terceira idade.

105 anos do Lar Padre Euclides: Programação especial nesta sexta-feira, 5

Em comemoração aos 105 anos de idade, o Lar Padre Euclides realiza na próxima sexta-feira, dia 05 de janeiro, um dia repleto de atividades que incluem muita música, feira de expositores,  entretenimento e boa gastronomia.

Fundado no ano de 1919 pelo Padre Euclides Gomes Carneiro, O Lar é uma casa de longa permanência para idosos que prossegue até os dias atuais, oferecendo moradia, alimentação, enfermaria, medicamentos, recreação e acima de tudo, carinho e atenção. A instituição é filantrópica, por isso, a realização de eventos como este auxilia a complementar receita para as despesas do dia a dia.

Muito mais do que o acolhimento, é sem dúvidas oferecer um cuidado integral, com acesso a atividades lúdicas, educativas, de lazer, cultural, para inserir os idosos no contexto de articulação com a comunidade o que oferta legitimidade ao Lar Padre Euclides e assegura o apoio social que traz para os acolhidos à dimensão do mundo a partir das relações que vão se estabelecendo.

O evento é aberto ao público e os visitantes só devem pagar a consumação.

Confira programação completa:

8h – Café da Manhã (Aberto ao Público)

9h – Missa

10h30, às 14h e às 15h – Tour pelo Lar

 (História do Lar e Bairro Campos Elíseos) – Rogério Gomes

17h – Pintura Facial e Espaço Kids

17h – Feirinha Expositores

17h – Food Truck e Bar Completo

18h – Rodolfo Ruiz – Voz e Violão

19h – Banda Cães de Aluguel – com participação Mari Tozzo

Endereço: Avenida Saudade, 1577 – Campos Elíseos – Ribeirão Preto – SP

WhatsApp: (16) 98159 0057

Expectativa de vida no Brasil cai pós-pandemia

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje, 29, a Tábua de Mortalidade 2022, oferecendo insights sobre a expectativa de vida no Brasil e seu impacto no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

Em 2022, a expectativa média de vida ao nascer era de 75,5 anos, representando uma diminuição em relação aos anos anteriores. Para homens, a média era de 72,0 anos, enquanto para mulheres, era de 79,0 anos. Essa queda, de 76,2 anos em 2019 para 72,8 anos em 2021, é atribuída ao aumento das mortes relacionadas à pandemia de COVID-19.

A taxa de mortalidade infantil, que mede a probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida, foi de 12,9 por mil nascimentos em 2022, com diferenças entre gêneros (13,9 para homens e 11,7 para mulheres).

A Tábua de Mortalidade também revela que, aos 60 anos, a expectativa de vida em 2022 era de 21,9 anos para o total da população. Para homens, era de 20,0 anos, enquanto para mulheres, alcançava 23,5 anos.

A análise histórica da expectativa de vida desde 1940 mostra um aumento significativo, passando de 45,5 anos naquele ano para os atuais 75,5 anos. O diferencial entre os sexos, que era de 5,4 anos em 1940, diminuiu para 7,0 anos em 2022.

O aumento nos óbitos ao longo da última década, com uma aceleração notável em 2020 e 2021 devido à pandemia, resultou em um cenário desafiador. Em 2022, apesar de uma redução nos óbitos em comparação com os anos anteriores, o país ainda enfrenta níveis elevados de mortalidade.

A queda na expectativa de vida é um fenômeno temporário, influenciado principalmente pela crise sanitária, mas as projeções futuras indicam um possível aumento na expectativa de vida. Prevê-se que, nos próximos anos, ocorrerá um aumento nos óbitos relacionados ao envelhecimento da população, mas também uma redução nos óbitos entre os idosos devido ao arrefecimento da pandemia de COVID-19.

Onda de calor pode durar até a próxima semana em algumas regiões do país, diz Inmet. Veja cuidados com crianças e idosos

A onda de calor que atingiu grande parte do Brasil na última semana do inverno deve continuar pelos próximos dias. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o alerta vermelho causado pelas altas temperaturas deve se estender até terça-feira (26) em 11 estados e no Distrito Federal.

Desde o dia 18, as altas temperaturas atingem parte de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, norte do Paraná e áreas do Centro-Oeste, como Mato Grosso, Goiás e o Distrito Federal. Na Região Norte, o calor afeta áreas do Tocantins e do sul e sudeste do Pará. No Nordeste, a onda de calor atinge principalmente a Bahia e o Maranhão.

De acordo com o meteorologista do Inmet Heráclio Alves, ondas de calor como a de agora são comuns na transição do inverno para a primavera.

“Normalmente essa onda de calor ocorre todo ano principalmente no final do inverno e durante a primavera, especialmente na primeira metade da primavera. Porque é um período em que chove menos, ou seja, tem uma atuação mais frequente das massas de ar seca da região central do país. É um período com pouca nebulosidade, então as temperaturas aumentam”, explica.

Crianças e idosos são os que mais sofrem com o aumento da temperatura

A exposição ao calor extremo pode trazer consequências graves para a saúde humana. Segundo o médico dermatologista Gustavo Martins, as altas temperaturas podem levar a insolação, queimaduras de segundo grau, desidratação e, em casos extremos, até a morte. Ele destaca que crianças e idosos com problemas de saúde são mais suscetíveis ao aumento das temperaturas.

“Pessoas dos dois pólos de idade, os idosos e os mais jovens devem tomar muito cuidado ao se expor ao sol. Devem se hidratar, evitar os horários mais quentes do dia, comer comidas leves e, a qualquer sinal de dor de cabeça, vômito, sensação de tontura e desmaio e mal-estar, procurar atendimento médico para que seja corretamente diagnosticado e prontamente tratado”, orienta.

Se hidratar com água e sucos naturais, usar roupas leves de preferência de algodão, de tonalidades claras que absorvem menos o calor e usar filtro solar são outras indicações do dermatologista para cuidar da saúde durante o período de temperaturas mais elevadas.

Previsão para a semana 

Segundo o Inmet, a partir da terça-feira (26), uma frente fria vai avançar no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Sobre a Região Sul, este sistema causará acumulados de chuva expressivos que podem ultrapassar os 50 mm.

Na Região Norte, são previstos acumulados maiores que 50 mm no oeste do Amazonas, Acre e Rondônia. No nordeste do Amazonas, Roraima e no sul do Pará, a previsão é de baixos acumulados de chuva. Nas outras áreas, não há previsão de chuva.

No Sudeste e Centro-Oeste, a partir de quinta-feira (28), a previsão é de chuvas com valores que podem superar os 50 mm, principalmente, no Rio de Janeiro, sudeste de Minas Gerais e sudoeste do Mato Grosso, além de áreas entre Goiás e Distrito Federal.

Em todos os demais estados da Região Nordeste, o calor continuará persistindo. A previsão é de tempo quente e com baixa umidade, com possibilidade de chuvas passageiras em toda a faixa litorânea.

Fonte: Brasil 61

Envelhecimento da população vai demandar mais vacinas para idosos

O continente americano, juntamente com o Brasil, está envelhecendo a um ritmo mais rápido do que a média global, e a vacinação tornou-se uma ferramenta crucial para garantir uma velhice saudável e independente, de acordo com especialistas que participaram da Jornada Nacional de Imunizações. Além de adotar hábitos de vida saudáveis, estar adequadamente vacinado pode prevenir infecções que poderiam sobrecarregar o corpo e levar a problemas crônicos.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI), que celebrou seu 50º aniversário neste mês, oferece um calendário específico de vacinação para a população idosa. Além das vacinas recomendadas desde a infância, como hepatite B e difteria e tétano, que podem ser administradas em todas as faixas etárias, os idosos acamados ou residentes em abrigos também devem receber a vacina pneumocócica 23-valente.

Pessoas com mais de 60 anos também devem ser avaliadas para receber vacinas como a tríplice viral e a febre amarela, que utilizam vírus vivos atenuados. Além disso, campanhas anuais de vacinação contra a gripe e a imunização contra a COVID-19 são consideradas prioritárias para essa faixa etária.

Para indivíduos idosos com condições de saúde específicas, como diabetes, podem ser necessárias recomendações adicionais de vacinação. Nesses casos, é importante procurar um médico que possa encaminhar o paciente para os Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE).

Lely Guzman, assessora de imunizações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), destaca que a vacinação de idosos foi uma das principais preocupações da organização ao instituir a Década do Envelhecimento Saudável entre 2021 e 2030, pois no final desse período, uma em cada seis pessoas na América terá mais de 60 anos.

“Há uma baixa prioridade para o envelhecimento nas políticas públicas”, afirma Lely. “Os calendários de vacinação ainda são insuficientes diante do desafio e do potencial das vacinas para os idosos”.

As infecções respiratórias, como a influenza, o vírus sincicial respiratório e a COVID-19, representam algumas das maiores ameaças que podem ser prevenidas por meio da vacinação em idosos. A geriatra Maisa Kairalla, professora da Universidade Federal de São Paulo, alerta que essas doenças podem levar a hospitalizações prolongadas e reduzir significativamente a qualidade de vida e a autonomia dos idosos.

Apesar de ser prevenível por vacinação desde a década de 1990 no Brasil, a influenza ainda afeta gravemente os idosos, sendo responsável por 70% das mortes relacionadas a gripes nessa faixa etária. Além disso, a doença pode agravar condições crônicas como cardiopatias e diabetes, aumentando o risco de complicações graves.

O vírus sincicial respiratório, embora seja uma das principais causas de internações respiratórias em bebês, é mais fatal em idosos. Recentemente, foram desenvolvidas vacinas e anticorpos monoclonais contra esse vírus nos Estados Unidos, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está avaliando o registro da farmacêutica Pfizer no Brasil.

Outra ameaça à qualidade de vida dos idosos é o herpes zoster, uma doença causada pelo mesmo vírus da catapora, que pode reaparecer na forma de herpes zoster após a velhice. A incidência dessa doença é alta entre os idosos, atingindo até 50% daqueles com 85 anos ou mais. A vacinação contra o herpes zoster está disponível em clínicas privadas no Brasil e é recomendada para pessoas com mais de 50 anos ou com imunossupressão a partir dos 18 anos.

Além de dores intensas, o herpes zoster pode causar complicações graves, como cegueira, paralisia facial e dor crônica, que pode durar anos. A gravidade da doença aumenta com a idade do paciente.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) também recomenda que todos os idosos busquem a vacinação contra os pneumococos, por meio das vacinas pneumocócicas valentes 13 e 15, que estão disponíveis em clínicas particulares. Essas bactérias podem causar não apenas pneumonia, mas também infecções nas meninges e casos de sepse.

A inclusão de vacinas disponíveis apenas em clínicas privadas no Programa Nacional de Imunizações depende de vários fatores, incluindo custo-benefício e garantia de disponibilidade contínua. O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, enfatiza a importância de avaliar cuidadosamente a incorporação de tecnologias vacinais devido aos altos custos envolvidos.

O desafio do envelhecimento rápido requer uma abordagem proativa e abrangente, garantindo que a população idosa tenha acesso às vacinas necessárias para manter uma vida saudável e ativa.

Fonte EBC

USP dará curso para idosos sobre smartphones

O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, oferecerá o curso Práticas com Smartphones – “Módulo Iniciante”, destinado a idosos que desejam aprender sobre tecnologia digital. O curso acontecerá de 30 de agosto a 6 de dezembro, todas as quartas-feiras, das 14h às 16h, com um total de 30 horas. As inscrições estão abertas até sexta-feira (25) e podem ser feitas através deste link.

O curso é voltado para idosos com mais de 60 anos que possuam um smartphone com sistema Android 8.0 ou superior, não sendo compatível com usuários de iPhone. Serão disponibilizadas 30 vagas, preenchidas por ordem de inscrição.

Durante o curso, os participantes serão orientados por monitores e terão a oportunidade de aprender sobre ferramentas digitais essenciais como WhatsApp, Youtube, Google e Ifood. Além disso, receberão conhecimentos para identificar notícias falsas e golpes online. O programa também incluirá a participação de profissionais da área de saúde e educação.

As atividades, lideradas pela professora Kamila Rodrigues do ICMC, têm como objetivo principal ampliar a inclusão social e a interação entre os idosos.

Detalhes do Curso:

Nome: Práticas com Smartphones – Módulo Iniciante

Data: De 30 de agosto a 6 de dezembro, todas as quartas-feiras, das 14h às 16h

Local: Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, Sala 3-012 — Avenida Trabalhador São-Carlense, 400, Centro, São Carlos — SP

Idosos são os que mais confiam no farmacêutico

Estudo da CVS Health revela que os idosos que procuram cuidados de saúde têm mais confiança no farmacêutico (55%) e no prestador de cuidados primários (65%) do que em qualquer outra faixa etária. As informações são do Drugstore News.

O relatório Tendências de Saúde: Futuro do Envelhecimento Saudável explora como os cuidados de saúde precisarão evoluir para atender às necessidades crescentes de pessoas com 65 anos ou mais. À medida que as pessoas envelhecem, elas podem enfrentar desafios físicos que podem se beneficiar de suporte adicional, incluindo:

  • Audição (29%);
  • Visão (21%);
  • Cognição (28%);
  • Como se locomover (39%);
  • Autocuidado (8%).

Segundo o vice-presidente executivo e diretor médico da CVS Health, Sree Chaguturu, atender americanos com mais de 65 anos exigirá inovação em todo o setor – e uma sensibilidade sobre como eles desejam receber seus cuidados.

“Nas últimas décadas, os americanos reinventaram essa fase da vida. Eles são mais ativos e engajados em sua saúde do que qualquer geração anterior, e os avanços médicos os ajudaram a viver mais. Como resultado, o país está enfrentando um momento demográfico marcante, no qual uma em cada cinco pessoas estará na idade de se aposentar até 2030. Isso, por si só, é uma prova dos cuidados de saúde modernos”, afirma Chaguturu.

Salientando que uma população envelhecida exige que o sistema de saúde tenha o melhor desempenho, Chaguturu disse que, apesar de sua saúde relativa, três em cada cinco pessoas com mais de 65 anos lidam com duas ou mais condições crônicas.

“É mais provável que eles passem mais tempo em hospitais e tenham mais necessidades no balcão da farmácia. Atender os americanos mais velhos significa repensar as ferramentas que já temos e inovar onde surgem novas necessidades”, afirma o executivo.

“Ao construir uma base de confiança – o primeiro passo inegociável em qualquer atendimento ao paciente – podemos fazer parceria com eles em suas jornadas de bem-estar de uma maneira compassiva, conveniente e eficaz”, explica Chaguturu, observando que sua transformação na saúde cuidado terá muitas formas.

Idosos buscam conveniência do serviço farmacêutico

Um exemplo é a MinuteClinic, que tem feito uma transição constante para oferecer cuidados amigáveis ​​aos idosos. “Usamos uma estrutura baseada em evidências que analisa e avalia os medicamentos atuais, mobilidade, mentalização (saúde mental) para pessoas com mais de 65 anos em termos de metas de saúde e um plano de tratamento”, ressalta.

Os adultos mais velhos estão absolutamente dispostos a mudar a forma como recebem cuidados – se os benefícios valerem o esforço, disse a CVS Health no relatório. “As clínicas de saúde das farmácias oferecem um excelente exemplo. Este canal sempre foi popular entre os mais jovens, com mais de um terço da geração do milênio usando-o como sua forma preferida de atendimento em saúde. Mas pacientes com mais de 65 anos, que adotaram lentamente, agora estão migrando para o serviço motivados pela conveniência.

“É um desafio conseguir uma consulta com uma clínica tradicional de cuidados saudáveis, pois às vezes pode levar semanas ou até meses para chegar a um prestador de cuidados primários”, disse o diretor médico de varejo de saúde e vice-presidente sênior da CVS Health, David Fairchild.

Em 2022, mais de 650 mil pacientes com 65 anos ou mais procuraram atendimento na MinuteClinic. E os serviços farmacêuticos também podem ajudar com um problema estrutural maior: cerca de 13 milhões de pessoas nos Estados Unidos vivem em “desertos” de prestadores de cuidados primários.

De acordo com um relatório de 2021, um prestador de cuidados primários em tempo integral nessas áreas deve atender a mais de dez mil pessoas – um número de casos mais de três vezes o recomendado. E mais de um terço dos residentes nos EUA enfrentam outros tipos de deficiências de assistência médica em sua área. As farmácias podem se tornar uma tábua de salvação e até sinalizar problemas de saúde antes que se tornem críticos, informa o relatório.

“Os problemas médicos podem piorar rapidamente, principalmente em adultos mais velhos, se as pessoas esperarem muito para se envolver com um médico”, finaliza Fairchild.

Via Panorama Farmacêutico.