Onda de calor extensa atinge SP, veja como ficam as temperaturas em Ribeirão Preto;

Pancadas isoladas de chuvas também podem acontecer devido ao calor excessivo, segundo o climatempo

A onda de calor que afeta o estado de São Paulo deve continuar com temperaturas altas nos próximos dias. A previsão é que o bloqueio atmosférico responsável por esse calor persistente dure até pelo menos o próximo domingo (9). De acordo com o Climatempo, a região de Ribeirão Preto pode experimentar pancadas de chuva moderadas nesta quarta-feira (5), devido ao forte calor. No entanto, a umidade do ar tende a cair durante os períodos mais quentes do dia, o que pode aumentar o desconforto.

A previsão do tempo para os próximos dias em Ribeirão Preto é a seguinte: na quarta-feira (5), a temperatura vai variar entre 22°C e 32°C, com sol intercalado com muitas nuvens e céu parcialmente nublado durante o dia. À noite, o céu permanecerá nublado. Não há previsão de chuva, com 0 mm e 0% de chance de precipitação. A umidade do ar deve variar entre 44% e 78%.

Na quinta-feira (6), a temperatura também ficará entre 22°C e 32°C. O dia será ensolarado, com muitas nuvens e períodos de céu nublado. À noite, o tempo seguirá nublado, sem previsão de chuvas (0 mm e 0% de chance). A umidade relativa do ar estará entre 32% e 71%.

Na sexta-feira (7), o clima continua quente, com temperaturas variando entre 22°C e 33°C. O sol aparecerá com algumas nuvens, mas não há expectativa de chuva (0 mm e 0% de chance). A umidade do ar vai oscilar entre 32% e 78%.

Já no sábado (8), as temperaturas deverão ficar entre 22°C e 34°C, com sol e muitas nuvens durante o dia, alternando com períodos de céu nublado. A noite também terá muitas nuvens, com possibilidade de chuvas fracas (0,1 mm e 40% de chance). A umidade relativa do ar ficará entre 26% e 62%.

No domingo (9), as temperaturas devem variar entre 21°C e 35°C, com sol e muitas nuvens ao longo do dia, e períodos de céu nublado. A noite será mais tranquila, com poucas nuvens. A previsão é de chuvas leves (0,2 mm e 40% de chance), e a umidade do ar ficará entre 24% e 61%.

Fonte: Climatempo

Nova onda de calor pode fazer temperaturas chegarem a 43ºC

Fenômeno deve atingir maioria das regiões do país

O Brasil se prepara para uma nova onda de calor intensa, que começará no final desta semana e deve se estender até o início de março. As altas temperaturas podem ultrapassar os 40ºC em algumas áreas, afetando principalmente as regiões Centro-Sul e Norte do país. De acordo com a Climatempo, o fenômeno será a quinta onda de calor registrada em 2025 e já é esperado que traga marcas elevadas de temperatura para diversas capitais.

O Sul do Brasil tem sido a região mais afetada por esse calor extremo nos primeiros meses do ano. Já foram três ondas de calor até agora: uma entre 15 e 19 de janeiro, outra de 2 a 12 de fevereiro, e a mais recente, que começou no dia 22 de fevereiro e vai até o final do mês. Diversas cidades, como Quaraí, no Rio Grande do Sul, atingiram recordes históricos de temperatura, com marcas próximas aos 44ºC. Esse foi o maior valor registrado no estado desde o início do monitoramento, em 1910.

Para o início de março, a previsão indica que o calor continuará forte no Sul, especialmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O Rio Grande do Sul deve registrar as temperaturas mais altas, com Porto Alegre podendo atingir 39ºC e algumas áreas do estado chegando a 43ºC. Além disso, a combinação do calor com a umidade pode resultar em fortes pancadas de chuva e até tempestades com granizo, principalmente nas primeiras semanas de março.

Além disso, a Climatempo aponta que o início de março será marcado por um clima quente em boa parte do Brasil, com temperaturas acima da média, especialmente no Centro-Leste e na região Amazônica. Este calor deve perdurar até meados do mês, enquanto o fenômeno climático La Niña, que tem afetado o clima nos últimos meses, deve se desconfigurar e dar lugar a uma fase neutra. Isso pode facilitar a entrada de massas de ar frio e alterar o regime de chuvas, que, embora irregulares, devem ser mais volumosas em algumas áreas.

Nas demais regiões do Brasil, o calor continuará a predominar. No Sudeste, estados como São Paulo e Minas Gerais devem registrar temperaturas acima de 30ºC, com a possibilidade de recordes de calor para o verão. A chuva será mal distribuída, e o risco de tempestades fortes se mantém, especialmente no estado de São Paulo. No Centro-Oeste, o calor e a umidade elevada favorecerão a formação de chuvas fortes, mas localizadas, enquanto o Nordeste experimentará calor intenso no leste da região, com grandes volumes de chuvas no norte.

Em resumo, as condições climáticas para março indicam um mês quente e instável para boa parte do Brasil, com temperaturas elevadas e a ocorrência de chuvas fortes em algumas áreas. O calor excessivo pode continuar sendo um desafio, especialmente para as regiões que já estão enfrentando ondas de calor consecutivas, como o Sul do país. A previsão também sugere que, ao longo do mês, a frequência de chuvas e o impacto das massas de ar frio aumentem, trazendo um pouco de alívio após um período prolongado de altas temperaturas.

Ribeirão Preto está entre as cidades mais expostas aos efeitos de ilhas de calor no estado

Ilhas de calor são regiões urbanas que apresentam temperaturas médias mais elevadas do que as áreas ao redor; coeficiente de Ribeirão Preto é de 80,3.

Ribeirão Preto está entre as cidades paulistas mais vulneráveis aos efeitos das ilhas de calor, conforme revela a plataforma UrbVerde, em dados divulgados pelo Estadão. O fenômeno, que ocorre em áreas urbanizadas com temperaturas médias mais altas em comparação aos arredores, intensifica os impactos das ondas de calor, afetando principalmente as populações mais sensíveis, como idosos e crianças.

Um dos parâmetros analisados pela plataforma é o “coeficiente de ilha de calor”, que mensura a intensidade desse fenômeno nas cidades, levando em consideração a vulnerabilidade da população. Quanto maior o coeficiente, maior a porcentagem de habitantes expostos a condições extremas de calor. Em Ribeirão Preto, esse índice é de 80,3, o que indica uma exposição significativa de sua população ao calor excessivo.

A ferramenta ajuda a identificar áreas de risco dentro dos municípios, permitindo ações mais eficazes de mitigação. Isso é especialmente importante para que as autoridades possam adotar medidas direcionadas a proteger os grupos mais vulneráveis durante períodos de altas temperaturas.

Em relação à vegetação urbana, Ribeirão Preto possui uma cobertura vegetal de apenas 13%, um indicador preocupante considerando a relação direta entre áreas verdes e a qualidade de vida nas cidades. A quantidade de vegetação disponível por habitante é um fator crucial para o planejamento urbano, principalmente para reduzir os efeitos das ilhas de calor.

Veja o ranking das cidades mais vulneráveis a ilhas de calor no estado de São Paulo:

  1. São Paulo (2021) – 100/100
  2. São Bernardo do Campo (2021) – 86,8
  3. Guarulhos (2021) – 86,4
  4. Campinas (2021) – 84,8
  5. Carapicuíba (2021) – 83,8
  6. Santo André (2021) – 83,5
  7. Santos (2021) – 83,3
  8. São José dos Campos (2021) – 82,7
  9. Cotia (2021) – 82,5
  10. Mogi das Cruzes (2021) – 82,4
  11. Osasco (2021) – 82,2
  12. Mauá (2021) – 80,6
  13. Embu das Artes (2021) – 80,4
  14. Ribeirão Preto (2021) – 80,3
  15. Suzano (2021) – 79,8

Esses dados, fornecidos pela plataforma UrbVerde, são resultado de um trabalho conjunto de várias universidades, incluindo a USP São Carlos, UFSCar, UFBA e Universidade Lusófona, em parceria com prefeituras e outras entidades, com o objetivo de auxiliar na formulação de políticas públicas mais sustentáveis e eficientes para as cidades.

Cuidados respiratórios no verão: Como proteger a saúde em tempos de calor

As doenças respiratórias, como asma, rinite, gripes e resfriados, são comuns no inverno, mas também podem afetar o organismo durante o verão. Por isso, é fundamental redobrar os cuidados, especialmente para quem já sofre dessas condições. A umidade elevada, o uso constante de ar-condicionado e a exposição a poluentes podem agravar esses problemas, tornando a estação mais quente um período desafiador para quem tem doenças respiratórias.

A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) estima que cerca de 20 milhões de brasileiros convivem com a asma, e aproximadamente 30% da população sofre de rinite, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). O calor intenso e a poluição atmosférica têm impacto direto na saúde respiratória, podendo piorar os sintomas dessas condições.

O pneumologista Arthur Marinho, da Casa de Saúde São José, alerta que a exposição a mudanças bruscas de temperatura, como ir de um ambiente quente para um local com ar-condicionado, pode desencadear crises de asma e bronquite. Além disso, o aumento de ozônio devido à reação química entre poluentes e raios solares agrava ainda mais o quadro respiratório. Essa situação exige cuidados especiais para evitar complicações respiratórias durante o verão.

As doenças respiratórias se dividem em duas categorias: agudas e crônicas. As doenças agudas, como resfriado, gripe e pneumonia, têm início rápido e duração curta. Já as crônicas, como asma, rinite e bronquite, podem acompanhar o indivíduo ao longo da vida. Embora as viroses respiratórias sejam associadas ao inverno, elas também podem agravar-se no verão devido ao aumento da exposição ao calor e à poluição, comprometendo ainda mais a saúde respiratória.

Exercícios físicos em altas temperaturas também exigem cuidados redobrados, pois o calor pode levar à desidratação e ao agravamento dos sintomas respiratórios. O pneumologista André Nathan Costa recomenda que, ao praticar atividades físicas ao ar livre, é importante manter-se bem hidratado e evitar treinos durante os horários de pico de calor. A baixa umidade também pode causar ressecamento das vias aéreas, o que pode resultar em broncoespasmo e inflamação.

Além disso, ambientes internos com ar-condicionado e ventiladores podem contribuir para o agravamento das alergias respiratórias, caso esses aparelhos não sejam devidamente limpos. Fungos e ácaros acumulados em filtros de ar-condicionado e ventiladores podem ser liberados no ambiente, piorando os quadros alérgicos e respiratórios. Para evitar complicações, o pneumologista Arthur Marinho sugere manter o ar-condicionado entre 22ºC e 24ºC, evitar direcionar o fluxo de ar diretamente para o rosto e beber bastante água.

Temperaturas altas e exercícios: Como evitar riscos à saúde durante o calor

Especialistas afirmam que é possível manter os treinos com precauções, como hidratação constante, evitar atividades ao ar livre e se proteger do sol nos horários mais quentes.

Com a onda de calor atingindo diversas regiões do país, os cuidados para quem pratica atividades físicas devem ser redobrados. A alta nas temperaturas exige uma adaptação na rotina de exercícios para garantir a saúde e o bem-estar. Apesar do calor intenso, ainda é possível continuar os treinos, desde que sejam seguidas algumas precauções, como hidratação constante e evitar a exposição direta ao sol durante as horas mais quentes do dia.

De acordo com meteorologistas, a onda de calor pode persistir até segunda-feira (24) e afetar estados como São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, Bahia e o Distrito Federal. Com termômetros ultrapassando os 30°C em muitas regiões, a atenção para os riscos à saúde aumenta, principalmente para quem mantém a prática de esportes.

Em condições de calor extremo, o corpo enfrenta dificuldades para regular sua temperatura. A combinação de altas temperaturas e esforço físico pode sobrecarregar o sistema cardiovascular. À medida que o corpo aquece, os vasos sanguíneos se dilatam, o que reduz a pressão arterial e exige mais do coração para bombear o sangue. Isso pode causar sintomas como irritação na pele e inchaço nos pés.

Se a temperatura corporal ultrapassar os 40°C, a situação pode se agravar, levando à insolação, um quadro grave que pode ser fatal. Por isso, é fundamental que os atletas e praticantes de atividades físicas estejam atentos aos sinais do corpo e adotem medidas preventivas para evitar complicações.

Uma das principais recomendações é reduzir a intensidade dos exercícios. Durante períodos de calor intenso, o ideal é diminuir a carga e o ritmo das atividades para evitar o sobreaquecimento. Também é importante escolher ambientes fechados, como academias, para os treinos, e evitar ao máximo a exposição ao sol. O calor não apenas afeta a pele, mas também aumenta a carga sobre o sistema cardiovascular.

Além disso, a hidratação é crucial. Beber água antes, durante e após os exercícios é essencial para evitar a desidratação. Roupas leves e respiráveis ajudam na evaporação do suor e no controle da temperatura corporal. E, para garantir energia durante o treino, manter uma alimentação equilibrada, rica em carboidratos, é importante. Finalmente, optar por horários mais frescos, como o início da manhã ou o final da tarde, pode proporcionar um treino mais seguro e confortável.

Onda de calor no Brasil: Dicas de hidratação para enfrentar as altas temperaturas

A quantidade de água pode variar conforme o peso e o estilo de vida de cada pessoa. Os 2 litros por dia não são uma regra para todos.

A onda de calor que está afetando várias regiões do Brasil deve continuar até o dia 24 de fevereiro, com diversas capitais do Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste registrando temperaturas acima da média. Além dos impactos sobre o ambiente e a qualidade do ar, com a maior concentração de poluentes, esse calor intenso também eleva o risco para a saúde da população. Em tempos de altas temperaturas, a hidratação se torna ainda mais crucial, e especialistas alertam para a necessidade de beber bastante líquido para evitar os efeitos prejudiciais do clima seco.

Para saber se você está ingerindo a quantidade ideal de água, é importante entender que as necessidades de consumo variam de pessoa para pessoa. Em média, um adulto deve beber cerca de 2 litros de água por dia, mas essa quantidade pode ser ajustada com base no peso, no nível de atividade física e nas condições climáticas. Em períodos de calor intenso, por exemplo, o ideal é aumentar a ingestão de água em 10 ml por quilo de peso corporal, e caso a pessoa também pratique atividades físicas, o acréscimo pode ser ainda maior.

O cálculo é simples: multiplique 35 ml pelo seu peso corporal. Por exemplo, uma pessoa que pesa 55 quilos precisa de pelo menos 1,9 litro de água por dia. Em época de calor extremo, esse valor pode subir para 2,5 litros, e se houver atividade física intensa, a recomendação chega a 3,5 litros diários. No entanto, esses cálculos são apenas aproximações, e fatores como idade, condições de saúde e a intensidade da atividade física podem influenciar a quantidade ideal de água.

De acordo com especialistas, é importante que a hidratação ocorra de forma gradual, bebendo pequenas quantidades de água ao longo do dia. Ingerir grandes volumes de água de uma vez, especialmente ao final do dia, pode ser prejudicial à saúde. Além disso, embora a água seja a melhor opção, algumas variações, como a água aromatizada ou com gás, podem ser uma alternativa interessante para diversificar o consumo e agradar o paladar.

A desidratação é um dos principais problemas de saúde associados à ingestão insuficiente de água. Ela pode levar a sintomas como prisão de ventre, pedras nos rins e até alteração na cor e no cheiro da urina. Já o consumo excessivo de água, embora menos comum, também pode trazer complicações, como a hiponatremia, que é a baixa concentração de sódio no sangue. Esse quadro pode provocar dor de cabeça, náuseas e confusão mental, sendo necessário cuidado para evitar o consumo em excesso.

Para garantir uma boa hidratação, é importante adotar hábitos simples no dia a dia, como manter uma garrafinha de água sempre por perto. Também existem recursos como alarmes no celular, que podem ajudar a lembrar de beber água ao longo do dia. Com essas pequenas mudanças, é possível manter-se bem hidratado, evitando problemas de saúde e aproveitando melhor o período de altas temperaturas.

Onda de calor atinge o Brasil nesta semana, veja como ficará a temperatura em Ribeirão Preto;

A partir desta segunda-feira (17), inicia a terceira onda de calor de 2025; em Ribeirão Preto, as temperaturas podem alcançar até 35ºC.

Uma nova onda de calor começa a afetar o estado de São Paulo nesta segunda-feira (17), devido à atuação de uma massa de ar quente, que deve intensificar a sensação de calor e abafamento em diversas áreas do estado.

Em cidades como Ribeirão Preto, as temperaturas podem ultrapassar os 32ºC. De acordo com as previsões da Climatempo, o dia será marcado por sol e algumas nuvens, sem expectativa de chuvas.

O clima deve seguir similar na terça-feira (18), com temperaturas variando entre 22ºC e 34ºC. Já na quarta-feira (19), a sensação de calor deve aumentar ainda mais, com máximas que podem chegar até 35ºC.

A massa de ar quente e seco, que já tem influenciado áreas das regiões Sudeste, Sul e Nordeste, ganhará força a partir deste domingo (16), fazendo com que as temperaturas ultrapassem em até 5ºC as médias esperadas para a época.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa será a terceira onda de calor registrada no Brasil desde o início de 2025.

70°C de sensação térmica? Meteorologistas explicam impossibilidade durante onda de calor

A sensação térmica está diretamente relacionada à temperatura e à umidade do ar. Embora seja teoricamente possível, é muito improvável que ocorram sensações de calor tão extremas.

O Brasil está enfrentando mais uma onda de calor intensa, que começou nesta quarta-feira (12) e deve durar até pelo menos o dia 21 de fevereiro. Durante esse período, algumas cidades podem registrar temperaturas até 7°C acima do esperado para o mês, o que tem gerado preocupação entre os meteorologistas e nas redes sociais.

Com os termômetros elevados, circulam informações sobre uma possível sensação térmica de até 70°C em algumas regiões. Embora esse valor pareça alarmante, os especialistas descartam essa possibilidade, ressaltando que a combinação de temperatura extrema e alta umidade necessária para tal sensação não deve ocorrer, especialmente devido à previsão de baixos índices de umidade.

Josélia Pegorim, meteorologista da Climatempo, explica que, embora uma sensação de 70°C seja teoricamente possível, isso exigiria condições específicas que não são comuns, como temperaturas de pelo menos 41°C e umidade relativa do ar acima de 80%. Ela destaca que, em dias de muito calor, o ar quente tende a reduzir a umidade, o que torna improvável que as condições ideais para uma sensação tão extrema aconteçam nos próximos dias.

A sensação térmica, diferentemente da temperatura real, é uma combinação de vários fatores, incluindo temperatura, umidade e vento. Quando o ar está quente e seco, a sensação pode ser um pouco mais amena, mas em condições de alta umidade, a sensação é muito mais quente do que a temperatura registrada. A percepção de calor também pode variar de pessoa para pessoa, levando em conta fatores como metabolismo, idade e até a região onde se vive.

Os efeitos do calor no corpo humano podem ser graves quando a temperatura corporal ultrapassa os 40°C. Aumenta o risco de desidratação, câimbras, fraqueza e até desmaios. Por isso, é essencial estar atento aos cuidados necessários para evitar problemas de saúde durante esse período de calor extremo.

Colocar o ar-condicionado nessa temperatura pode resultar em um acréscimo de até 25% na fatura de energia.

Como otimizar o consumo de energia do ar-condicionado e reduzir a conta de luz

Com a chegada do calor intenso no Brasil, o ar-condicionado se torna essencial em muitos lares e empresas. Contudo, seu uso sem controle pode resultar em aumentos consideráveis nas contas de energia. Especialistas em eficiência energética alertam para a importância de usar o aparelho de forma consciente, evitando surpresas indesejadas nas faturas mensais.

Um fator importante para reduzir o consumo de energia é a temperatura ajustada no ar-condicionado. Quanto mais baixa a temperatura, maior será o gasto energético. Por isso, encontrar um equilíbrio entre conforto e economia é fundamental. Recomenda-se manter a temperatura entre 23ºC e 25ºC, o que não só assegura um ambiente confortável, mas também evita o consumo excessivo de eletricidade.

O ar-condicionado, junto a outros aparelhos como a geladeira, é um dos maiores consumidores de energia em uma residência. Ajustar o aparelho para temperaturas muito baixas, como 20ºC, pode aumentar o consumo em até 25%, o que impacta diretamente na conta de luz. Além disso, cada grau abaixo de 23ºC pode resultar em um aumento de até 5% no gasto energético.

Para controlar o consumo, algumas práticas podem ser adotadas. Evitar posicionar o ar-condicionado perto de fontes de calor, como lâmpadas fortes, pode reduzir o esforço do aparelho. Outra dica é aproveitar o calor natural para secar roupas, evitando o uso excessivo de secadoras. Além disso, trocar lâmpadas fluorescentes por LEDs, que consomem até 80% menos energia, também ajuda a reduzir o consumo.

A manutenção regular do ar-condicionado é crucial para garantir que ele funcione de maneira eficiente. Filtros sujos ou obstruídos podem forçar o aparelho a trabalhar mais, aumentando o gasto energético. Realizar limpezas periódicas e verificar o sistema de refrigeração contribui para a economia de energia e a melhoria da qualidade do ar no ambiente, além de prolongar a vida útil do equipamento.

Estudo revela recorde de calor extremo no Brasil, com 126 dias em Ribeirão Preto

Em 2024, Ribeirão Preto enfrentou um recorde de calor extremo, com pelo menos 126 dias de temperaturas elevadas, em um ano que ficou marcado como o mais quente no Brasil desde 1961, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Durante esse período, as temperaturas frequentemente superaram os 40°C no município. O levantamento, divulgado pelo g1 na terça-feira (5), revela a intensidade e a frequência das altas temperaturas em diversas regiões do país.

A análise foi realizada pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento de Desastres), utilizando dados de satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O estudo incluiu informações de 5.571 municípios brasileiros e identificou que mais de 6 milhões de pessoas enfrentaram condições de calor extremo por um período de 150 dias. Um total de 111 cidades registraram esse cenário por mais de cinco meses.

Embora Ribeirão Preto tenha sido uma das cidades mais afetadas, o estudo revela que todos os municípios brasileiros experimentaram, pelo menos, um dia com temperaturas extremamente altas ao longo do ano. Os estados que mais sofreram com o calor intenso foram Pará, Ceará, Tocantins, Minas Gerais, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão.

Na região de Ribeirão Preto, diversas cidades também enfrentaram um número elevado de dias com calor extremo em 2024. Bebedouro, por exemplo, registrou 162 dias de calor intenso, com a temperatura máxima atingindo 41ºC. Outros municípios, como Taiúva, Pitangueiras, Viradouro e Taiaçu, também enfrentaram mais de 140 dias com temperaturas acima dos 40ºC.

O estudo utilizou dados diários da série histórica entre 2000 e 2024, considerando os limites de temperatura de cada cidade. Vale ressaltar que as capitais João Pessoa e Recife ficaram fora da análise devido a limitações do satélite utilizado. A pesquisa evidencia a crescente intensidade das ondas de calor no Brasil e o impacto das altas temperaturas na saúde e no bem-estar da população.