Após incêndio, 120 cirurgias eletivas são reagendadas no HC de Ribeirão Preto

Cerca de 120 cirurgias eletivas precisaram ser reagendadas devido a um incêndio que atingiu uma subestação de energia do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, na manhã de sexta-feira (10). O superintendente da instituição, Ricardo Cavalli, informou que a expectativa é que os atendimentos sejam normalizados até terça-feira (14).

Embora a energia do centro cirúrgico já tenha sido restabelecida, a unidade ainda não opera com sua capacidade total. Cavalli explicou que, no momento, estão sendo atendidos apenas os pacientes internados e casos de urgência.

“Hoje [13] a gente está esperando uma limpeza nos dutos de ar-condicionado, uma esterilização dos materiais cirúrgicos. Então nos não estamos com a capacidade máxima. Estamos operando apenas os pacientes que estão internados e as urgências. Amanhã a gente volta na totalidade.”

Além disso, devido ao incêndio, nove pacientes precisaram ser transferidos para outros hospitais: três para o Hospital Estadual de Serrana, um para o Santa Lydia e os outros para a Unidade de Emergência do HC. O atendimento foi interrompido para os pacientes que aguardavam consultas, mas esses terão prioridade no reagendamento.

A causa do incêndio está sendo investigada por meio de uma Apuração Interna Administrativa. O superintendente garantiu que a manutenção da subestação estava em dia e que não havia falhas técnicas no cabeamento ou nas vistorias periódicas realizadas.

*Com informações da EPTV

Pacientes são transferidos após incêndio no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto

Um incêndio atingiu o subsolo do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto na manhã desta sexta-feira (10). De acordo com Hilton Ricz, superintendente em exercício da unidade, o fogo teve início na estação de energia do prédio principal. Como resultado das chamas, nove pacientes, sendo oito adultos e uma criança, foram transferidos para hospitais municipais.

Os pacientes que não precisaram ser deslocados já retornaram aos seus leitos, que estão em funcionamento normal. No entanto, a área de recuperação do centro cirúrgico segue fora de operação, pois fica próxima ao local afetado pelas chamas.

Ricz informou que tanto a brigada de incêndio do hospital quanto o Corpo de Bombeiros foram acionados para conter o incêndio e realizar o resgate. Até o momento, não há registros de feridos.

O superintendente explicou que o incidente não afetou diretamente os pacientes internados, mas cinco pessoas que estavam em recuperação pós-cirúrgica precisaram ser transferidas para os hospitais Santa Lydia e Francisco de Assis. Pacientes que aguardavam consultas eletivas também foram retirados do local por medidas de segurança e seus atendimentos foram reagendados.

Ricz destacou que a prioridade no momento é aguardar a dispersão da fumaça no prédio para que as atividades do hospital possam ser retomadas ainda no período da tarde. Ele também mencionou que os geradores foram acionados enquanto se aguarda o restabelecimento da energia no edifício principal.

Incêndios em Los Angeles causam mortes e destruição; Biden declara estado de desastre

Os incêndios florestais em Los Angeles já causaram cinco mortes, com mais de mil construções destruídas. Em resposta, o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou um decreto declarando a Califórnia em situação de grande desastre. Cerca de 100 mil pessoas foram forçadas a evacuar suas casas, enquanto o fogo avança em direção ao centro da cidade.

Biden anunciou o envio de apoio contínuo, incluindo aviões-tanque, helicópteros e caminhões de bombeiros, além de aprovar subsídios para reembolsar custos de combate ao incêndio. O presidente, que estava em Los Angeles para um evento, alterou sua agenda devido aos incêndios e manteve contato com a prefeita Karen Bass durante o voo de retorno a Washington.

Os incêndios, alimentados por ventos fortes, já consumiram milhares de hectares em áreas como Pacific Palisades, onde mais de mil estruturas foram destruídas. O fogo se tornou o mais destrutivo da história de Los Angeles, superando o Sayre Fire de 2008.

A escassez de água e as condições adversas dificultam o trabalho dos bombeiros. Além das evacuações, 1,5 milhão de pessoas estão sem energia, e mais de 100 mil seguem sob ordens de evacuação obrigatória.

Com informações de O Estado de S. Paulo

Incêndio em fábrica de calçados destrói mercadorias em Franca

Um incêndio devastou uma fábrica de calçados localizada no bairro Vila Nossa Senhora das Graças, em Franca (SP), na tarde desta sexta-feira (08). As chamas destruíram o galpão onde estavam armazenadas as mercadorias prontas para entrega. O fogo, que teve início no setor de colas da indústria, se alastrou rapidamente, exigindo grande esforço das equipes do Corpo de Bombeiros para ser controlado.

De acordo com os bombeiros, o combate ao incêndio foi dificultado pela intensa fumaça e pela alta temperatura no local. Além disso, o risco de explosões devido à presença de materiais químicos tornou o trabalho ainda mais desafiador. Apesar da complexidade da situação, não houve feridos. O sargento Diógenes Toledo, do Corpo de Bombeiros, explicou que, com o apoio da brigada de incêndio da própria fábrica, a equipe conseguiu controlar o fogo e resfriar a área afetada.

Além das mercadorias que estavam prontas para serem enviadas, a área de armazenamento de produtos químicos também foi atingida pelas chamas. No entanto, até o momento da publicação desta reportagem, o valor exato do prejuízo causado pelo incêndio não havia sido divulgado.

Para garantir a segurança durante o combate ao incêndio e o processo de rescaldo, a fábrica precisou ser evacuada e a rua foi interditada.

Incêndio atinge galpão de indústria na região de Ribeirão Preto

Um incêndio ocorreu na tarde desta terça-feira (29) em um galpão de armazenamento de grãos da indústria Coplana, localizado às margens da rodovia Carlos Tonani, em Jaboticabal, na área de Ribeirão Preto.

Segundo a assessoria da empresa, o fogo começou em um barracão antigo e foi rapidamente controlado por brigadistas da própria Coplana. Felizmente, não houve feridos, mas a causa do incêndio ainda está sendo investigada.

NOTA:

“Informamos que o incêndio ocorrido hoje, por volta das 13 horas, na Unidade de Grãos da Coplana de Jaboticabal/SP, foi prontamente controlado.

O incêndio ocorreu em uma área restrita de processamento e foi rapidamente contido, sem comprometer as operações.

Felizmente, não houve vítimas. Dois colaboradores tiveram inalação leve de fumaça, foram atendidos e não correm riscos.

O fogo foi rapidamente controlado pela equipe de brigadistas da Cooperativa e Corpo de Bombeiros local, com apoio das usinas São Martinho, Santa Adélia e Raízen, além da Reusa, Prefeitura de Jaboticabal e Concessionária Econoroeste.

Agradecemos aos profissionais envolvidos pela eficiência e agilidade na resposta, assim como aos colaboradores e cooperados da Coplana”.

Focos de incêndios no Brasil já são 76% maior que em 2023

Com mais de 2,3 mil focos de incêndio detectados nas últimas 48 horas, o Brasil já acumula este ano, até o domingo (13), 226,6 mil registros detectados pelo Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número representa aumento de 76% na comparação com o mesmo período de 2023.

De acordo com os dados do Inpe, do total de focos detectados, 49,4% ocorreram na Amazônia. O Cerrado é o segundo bioma mais afetado em números absolutos com 32,1%. O Pantanal, embora tenha registrado 6% do total de focos do país, foi o bioma que observou o maior crescimento de incêndios na comparação com 2023: um crescimento de 1.240%.

Áreas do Pantanal e da Amazônia estão com alerta de chuvas intensas, conforme boletim do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), divulgado nesta segunda-feira (14). No entanto, até dezembro, o Inmet prevê predomínio de chuva abaixo da média histórica em grande parte da Região Norte, com baixos níveis de umidade no solo em grande parte da região no mês de outubro. Na Amazônia, o estado do Pará registrou 466 focos de calor nas últimas 48 horas. Já o Mato Grosso contabilizou 189 focos.

O Matopiba (região que reúne os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), onde predomina o bioma Cerrado, apresentou 826 focos nas últimas 48 horas. A região está hoje com alerta de baixa umidade, com risco aumentado de incêndios florestais em uma faixa que se estende do Sul do Maranhão, passando por grande parte do Piauí e alcançando o centro-norte baiano.

De acordo com o governo federal, há 3.732 profissionais em campo atuando no enfrentamento aos incêndios florestais na Amazônia, Pantanal e Cerrado. Também foram disponibilizadas 28 aeronaves.

Na última sexta-feira (11), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, declarou que o governo federal está totalmente mobilizado para atender todos os estados afetados. “Estamos constantemente monitorando e avaliando os mais variados casos. Não por acaso, mantemos uma Sala de Situação para discutir ações emergenciais diante das mudanças climáticas, que se tornam cada vez mais frequentes e severas”, acrescentou.

Seca

A Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou situação de escassez hídrica nos rios Madeira e Purus, no Amazonas; Tapajós e Xingú, no Pará; e em toda a região hidrográfica do Paraguai, no Pantanal. Com a baixa das águas dos rios, comunidades ficaram isoladas na Amazônia e vários rios atingiram os menores níveis observados nas séries históricas.

Por: Fabíola Sinimbú – Repórter da Agência Brasil

Incêndios geram fumaça e riscos para motoristas em rodovias da região de Ribeirão Preto

Incêndios em plantações e áreas verdes estão afetando várias rodovias na região de Ribeirão Preto (SP) nesta terça-feira (08). Motoristas enfrentam fumaça densa na pista, resultando em pontos de interdição e visibilidade comprometida. Até o momento, não há informações sobre feridos.

Um dos locais impactados foi a marginal da Rodovia Guiné Fernandes Serrano, em Ibitiúva, distrito de Pitangueiras (SP), onde uma plantação de cana pegou fogo e se alastrou pelas margens da estrada, conforme relatou a Defesa Civil.

Equipes da Concessionária Entrevias, da Defesa Civil local e brigadistas de usinas da região estão atuando no combate ao incêndio. Em Colômbia (SP), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) confirmou um incêndio em vegetação próxima à Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), no quilômetro 452, que resultou em interdição total até as 14h50, causando congestionamento de cerca de três quilômetros no sentido sul e dois no sentido norte.

Na área sob concessão da ViaPaulista, pelo menos duas rodovias foram afetadas: a Antônio Machado Sant’Anna (SP-255), em Luís Antônio (SP), e a Rodovia Ronan Rocha (SP-345), em Franca (SP). A Entrevias também informou sobre um incêndio na Rodovia Anhanguera (SP-330), no quilômetro 415, em Ituverava (SP), que foi interditada temporariamente, mas já foi liberada após a atuação das equipes de combate.

Os incêndios ocorrem em meio a altas temperaturas, que superam os 40ºC, e baixos níveis de umidade relativa do ar, que estão em torno de 10%. Esses índices estão muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que sugere uma umidade entre 40% e 70% para a saúde humana.

Fonte: g1

Estado de SP registra 16 incêndios ativos nesta quinta-feira; confira as cidades

De acordo com a Defesa Civil, o estado de São Paulo enfrenta 16 incêndios ativos nesta quinta-feira (03). Na região de Ribeirão Preto, há três focos de incêndio em andamento, incluindo um na Reserva de Jataí, em Luís Antônio.

Para combater as chamas, estão mobilizados nove aviões e oito helicópteros em todo o estado. Desde a noite da quarta-feira (02), a fumaça das queimadas tem afetado a visibilidade em Ribeirão Preto.

CIDADES COM INCÊNDIOS ATIVOS:

  1. Pirapora do Bom Jesus
  2. São Luiz do Paraitinga
  3. São José dos Campos (São Francisco Xavier) – 1 aeronave de asa rotativa
  4. Campos do Jordão
  5. Luís Antônio – 1 aeronave de asa rotativa e 2 aeronaves de asa fixa
  6. São Simão – 3 aeronaves de asa fixa
  7. Guararapes – 2 aeronaves de asa fixa
  8. Bebedouro – 1 aeronave de asa rotativa
  9. Nazaré Paulista – 1 aeronave de asa rotativa
  10. Serra Negra / Monte Alegre do Sul
  11. Piracaia
  12. Itatiba
  13. Amparo/Pedreira – 1 aeronave de asa rotativa
  14. Salmourão/Osvaldo Cruz – 2 aeronaves de asa rotativa e 2 de asa fixa
  15. Botucatu – 1 aeronave de asa rotativa
  16. Jaú

Governo de SP inicia testes com produto que apaga fogo 5 vezes mais rápido que uso de água

O Governo de São Paulo deu início a testes com uma nova substância que combate incêndios florestais até cinco vezes mais rápido do que a água. Além de extinguir o fogo de maneira mais eficiente, o produto tem um efeito retardante, prevenindo o reacendimento em áreas já controladas.

Durante testes realizados pela Defesa Civil em ambiente controlado, o produto conseguiu apagar um foco de incêndio em apenas 1 minuto e 40 segundos, enquanto a água levou cerca de 5 minutos para realizar a mesma tarefa. A substância, de coloração vermelha, também foi testada em um incêndio real na região de Ribeirão Preto, no início de setembro, com resultados considerados positivos.

De acordo com a Defesa Civil, o uso do produto pode reduzir em até 60% os custos operacionais com aeronaves utilizadas no combate a grandes incêndios, já que o tempo de controle das chamas é significativamente menor comparado ao uso de água.

O produto, de origem nacional, é normalmente utilizado como fertilizante agrícola. Segundo o fabricante, ele é seguro para o meio ambiente, não causando danos às plantas, microbiomas do solo, águas naturais ou resíduos orgânicos, e também é atóxico para humanos e animais.

A expectativa é de que o produto seja empregado em situações críticas, como os grandes incêndios que recentemente atingiram áreas urbanas e reservas florestais no estado. Seu uso será direcionado para incêndios que ameaçam residências, cobrem grandes áreas ou colocam em risco as reservas naturais de São Paulo, seguindo critérios pré-estabelecidos pelas autoridades.

Fonte: Agência SP

Incêndios em agosto consomem área equivalente a 460 mil campos de futebol em um único dia, revela Canaoeste

Em um único dia de agosto, uma área equivalente a 460 mil campos de futebol foi devastada por incêndios em São Paulo, segundo a Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo (Canaoeste). O evento, ocorrido em 23 de agosto, foi marcado pela combinação crítica de baixa umidade, ventos fortes e altas temperaturas, resultando em um dos piores meses de incêndios da história do estado.

Esse dia específico se destacou, pois quase metade das vegetações e plantações afetadas em agosto foi queimada, totalizando cerca de 328,2 mil hectares. A situação provocou o fechamento de rodovias, quedas de energia, pânico entre moradores e até a suspensão de eventos esportivos. O acúmulo de fumaça resultou em um aumento na demanda por atendimentos médicos devido a problemas respiratórios.

De acordo com Olivaldi Azevedo, consultor ambiental da GMG Ambiental, esse fenômeno foi intensificado pelas condições meteorológicas extremas. Ele se refere a essa combinação como “triplo 30”, onde a umidade relativa do ar está abaixo de 30%, as temperaturas superam os 30 graus e os ventos ultrapassam os 30 km/h. No dia 23, a umidade caiu para apenas 10%, as temperaturas atingiram médias de 35ºC e os ventos chegaram a 40 km/h.

O mês de agosto registrou 658,6 mil hectares queimados, a maior área desde 2012. A Canaoeste reportou mais de 11,6 mil focos de incêndio detectados por satélites, o que representa um aumento significativo em comparação ao ano anterior e um recorde para o período. Os municípios mais afetados foram Pitangueiras, Sertãozinho e Altinópolis, com canaviais sendo as áreas mais atingidas.

O agravamento da situação em agosto serve como um alerta para a necessidade de preparação e gestão de riscos por parte das autoridades e empresas. Azevedo enfatiza que agosto tende a ser um mês propenso a esses eventos climáticos extremos e que é crucial estar atento a essa realidade:

“Os meses de agosto são mais propícios a esse tipo de fenômeno meteorológico, então o que precisa acontecer é ficar mais atento daqui em diante. Se essa vai ser a tônica, se isso vai acontecer daqui pra frente todos os agostos, a gente não sabe ainda, mas a gente precisa ficar atento.”

Fonte: g1