Conheça os destinos mais procurados em cada estado brasileiro

s destinos nacionais mais procurados em cada estado na hora de viajar foram revelados por pesquisa do site de busca e venda de passagens aéreas, Decolar. Com base na procura de passagens aéreas em suas plataformas de vendas (site e app), é possível conhecer quais as tendências das viagens nacionais para o primeiro semestre de 2024.

Na região Sudeste, por exemplo, São Paulo (SP) empata com Recife (PE) na preferência dos turistas. Enquanto mineiros e capixabas buscaram a cidade da Garoa, cariocas e paulistas estão querendo conhecer a capital do frevo, Recife (PE). Em segundo lugar, a maior parte das buscas de embarque de Minas Gerais é para Porto Seguro; no Rio de Janeiro, para Fortaleza; em São Paulo, para Salvador e no Espírito Santo, para o Rio de Janeiro. No terceiro lugar da intenção de viagem de quem estará no Sudeste aparecem as capitais nordestinas: Recife, Salvador e Maceió.

São Paulo também é maioria de preferência de quem embarcará no Sul do país. A cidade está no Top 1 dos paranaenses e catarinenses. Já os gaúchos, preferem o Rio de Janeiro. A capital fluminense é segundo lugar de preferência dos paranaenses e catarinenses. Já quem embarcará do Rio Grande do Sul, prefere São Paulo em segundo lugar. E, Recife, é unânime no terceiro lugar na intenção de turistas dos três estados sulistas.

Atravessando o mapa, na região Norte, a cidade de São Paulo está em primeiro lugar para paraenses, acreanos, roraimenses, rondonienses e tocantinenses. A diferença fica apenas por conta dos amazonenses e amapaenses, que têm em suas buscas a preferência por Fortaleza e Belém, respectivamente. Na segunda opção de preferência aparecem São Paulo, para quem embarcará do Amazonas e Amapá. Fortaleza ocupa o segundo lugar das preferências de quem sairá do Pará, Acre e Roraima, e Recife, para quem estará em Rondônia.

No Nordeste, a predileção é unânime! Todos os nove estados da região têm a cidade de São Paulo como a top 1 da busca por viagens nacionais. Rio de Janeiro ocupa o segundo lugar das buscas para quem embarcará de todos os estados nordestinos. E, na terceira posição, Brasília é a preferência de quem sairá do Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas. Fortaleza foi a eleita pelos maranhenses e pernambucanos; Porto Alegre, para quem sairá de Sergipe e Bahia, e Recife ocupa o terceiro lugar na preferência dos cearenses. Rio de Janeiro é a terceira opção para Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco. A capital federal ocupa a terceira posição na preferência de quem sairá da Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí. No Maranhão, a mais buscada foi Fortaleza e no Ceará, Recife.

Já no centro-oeste, as maiores buscas saindo de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são para São Paulo. No Distrito Federal, o Rio de Janeiro está no Top 1. A capital fluminense ocupa o segundo lugar da preferência dos goianos, mato-grossenses e sul-mato-grossenses. Os brasilienses têm como segunda preferência, Recife (PE). A capital do frevo é a terceira opção para quem embarca em Goiás e Mato Grosso do Sul. Já em Goiás, a capital alagoana é a preferência e no Distrito Federal, a eleita é São Paulo.

Além dos dados por estados, a pesquisa também revela um aumento de 36% na busca por passagens aéreas no primeiro semestre de 2024, em relação a 2023. O levantamento considerou embarques de todos os estados do país no período de janeiro a julho deste ano.

PESQUISA – O resultado da pesquisa sobre as buscas de viagens para o 1º semestre converge com os desejos dos brasileiros, revelado pela pesquisa inédita do Ministério do Turismo. Segundo o estudo, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia também foram os primeiros três destinos mais desejados pelos brasileiros para viajar neste ano.

Dos 43% que responderam ter vontade de viajar em 2024, 15% apontaram o desejo de ir para São Paulo e para o Rio de Janeiro. Em seguida vem a Bahia, com 11% das intenções de visitas dos entrevistados. O Ceará foi citado por 9% e Santa Catarina e Pernambuco, por 7%.

No que se refere às regiões, o Nordeste é o campeão, apontado por 48% de pessoas que pretendem conhecer o Brasil em 2024, seguido por Sudeste (38%), Sul (16%), Norte (7%) e Centro-Oeste (6%).

Além dos mais cotados para 2024, a pesquisa também revelou os locais que os brasileiros têm vontade de conhecer em algum momento da vida. Em uma escala de interesse que varia de 0 a 10, Salvador, com toda sua beleza natural e cultura brasileira, foi a campeã, teve média de 7,1. A paradisíaca ilha de Fernando de Noronha, ficou em segundo, com 6,9 e os destinos Rio de Janeiro (6,7), Lençóis Maranhenses (6,5) e Florianópolis (6,4) ficaram em terceiro, quarto e quinto lugar, respectivamente, deixando claro a preferência dos brasileiros pelo turismo de sol e praia.

ATRATIVOS – Destinos que oferecem opções de sol e praia, natureza/ecoturismo e saúde/bem-estar largam na frente da corrida pela atenção do turista. Sol e praia é a atração turística preferida de 59% dos entrevistados. Natureza/ecoturismo ocupa o segundo lugar, sendo citado por 27% dos participantes. Saúde/bem-estar vem em seguida, com 20%; turismo de aventura é o eleito de 16% e o religioso/espiritual é a preferência de 14% dos que participaram da pesquisa.

Os locais que oferecem belezas naturais para atrair visitantes também saem na frente. Isso porque 31% consideram esse fator na escolha de uma viagem. Preço baixo/favorável é o eleito por 25%, possibilidade de reencontro com familiares/amigos, por 23% e boas avaliações é um critério relevante para 15% dos entrevistados.

CONHEÇA O BRASIL – O Ministério do Turismo conta com as iniciativas “Conheça o Brasil Voando; Conheça o Brasil Realiza e Conheça o Brasil Cívico”, criadas com o intuito de estimular as viagens domésticas no país, por meio de ações como a ampliação da oferta de novos voos, oferta de linha de crédito específica para compra de produtos de viagem e também estímulo às viagens para a Capital Federal, em um movimento de valorização dos símbolos nacionais e da nossa democracia.

*Por Cláudia Bispo/Ministério do Turismo

Gustavo Xuxa acerta com novo clube brasileiro

O meia-atacante Gustavo Xuxa rescindiu o seu contrato com o Botafogo nessa quarta-feira, 9, como foi informado pelo programa Arena WSports de forma exclusiva. A informação foi confirmada pela assessoria do Botafogo na manhã dessa quarta-feira, 8. Já nesta quinta-feira, 9, Gustavo Xuxa foi anunciado pelo CSA como reforço para a Copa do Nordeste e Série C do campeonato brasileiro.

Xuxa foi pouco usado pelo Botafogo nessa temporada de 2023, tendo lesões e não sendo aproveitado pelos treinadores que comandaram o clube (Paulo Baier, Adilson Batista, Marcelo Chamusca). O jogador atuou em 56 partidas pelo Pantera, marcando 10 gols e nenhuma assistência, segundo o site O Gol.

Censo mostra que 90% dos municípios com maior número de residências fechadas estão no semiárido

Na região semiárida do Brasil, que compreende os nove Estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais, estão localizados 90% dos municípios com maior número de residências permanentemente fechadas, de acordo com os dados do Censo Demográfico de 2022. Além disso, o levantamento também indica que o crescimento populacional do semiárido de 3,7% ficou abaixo da média nacional de 6,5%. 

Jurandyr Ross, geógrafo e professor do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, explica que o fenômeno no semiárido não tem relação direta com as mudanças climáticas. “A ocupação do seminário vem sofrendo, ao longo do tempo, um certo esvaziamento demográfico, que é crônico e que está relacionado com questões sociais”, esclarece o geógrafo.  

Principais causas

O processo demográfico diagnosticado com os dados do Censo 2022 é apontado por Ross como continuidade de uma tendência causada pelas condições climáticas do semiárido e dificuldades socioeconômicas. Dessa forma, o geógrafo comenta que a busca por estudo e trabalho incentiva o deslocamento populacional interno para regiões com maiores oportunidades e, consequentemente, os números de residências permanentemente fechadas na região.

“O clima em si dificulta as atividades agrícolas, mas também há outras questões, como os pontos de atração para os jovens em cidades litorâneas em função do emprego relacionado ao desenvolvimento do turismo”, discorre Ross. Além disso, o geógrafo menciona que as migrações também se destinam para o Centro-Oeste, Amazônia e Pará em busca de trabalho. 

Histórico 

A região semiárida, mais especificamente a nordestina, é extremamente marcada por movimentos migratórios, tanto permanentes quanto temporários. Ross nota, todavia, que nos últimos anos a população rural, sobretudo os idosos e crianças sem pais, ou seja, aqueles que não possuem condições de irem para os polos de atração, tem deixado suas residências para viver em pequenas vila ou cidades. 

“Aqueles fluxos tradicionais do Nordeste para o Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, ou seja, para cidades grandes do Sudeste, é um fluxo que acredito que não seja o mais importante hoje”, afirma Ross ao justificar que não existem tantas oportunidades de trabalho. Nesse cenário, a população se dedica à economia informal em suas próprias localidades. Como exemplo, o geógrafo menciona as comunidades que se estabelecem ao longo de estradas e se desenvolvem a partir de atividades comerciais das mais diversas com caminhoneiros que atravessam a área. 

As políticas assistencialistas também acompanham o histórico da região semiárida, como o Bolsa Família, Bolsa Gás, entre outros. O geógrafo explica que tais políticas, apesar de contribuírem para a melhora da condição de vida das pessoas, apresentam um impacto limitado e precisam estar acompanhadas de mudanças nas políticas públicas voltadas para a saúde, educação e moradia. 

Perspectivas

Apesar de o fenômeno demográfico atual não ter relação direta com a emergência climática, os efeitos deste a longo prazo podem potencializar o esvaziamento da região semiárida. De acordo com Paulo Artaxo, professor titular do Departamento de Física Aplicada da USP, a mudança climática já está intensificando o aumento das temperaturas e a redução da precipitação.

Além disso, o professor indica que a região do semiárido brasileiro é particularmente sensível devido à sua localização tropical e a muitas áreas urbanas, como Teresina. Com as mudanças climáticas, Artaxo aponta que a previsão de alterações de temperatura variam de 4ºC a 4,5ºC. “Assim, onde o verão já acontece a temperaturas da ordem de 42 graus, quando essas temperaturas atingirem, por exemplo, 48 ou 49 graus, o impacto será muito difícil nas atividades econômicas e na saúde da população da região”, alerta o professor. 

Por Raquel Tiemi/Jornal da USP

MTur repassa R$ 23,6 milhões do Fungetur para apoiar empresas turísticas do Nordeste, Centro-Oeste e Sul do país

Mais uma instituição financeira credenciada pelo Ministério do Turismo a operar financiamentos por meio do Fundo Geral de Turismo (Fungetur) recebeu reforço de caixa para conceder crédito a empresas turísticas. Desta vez, o órgão do governo federal repassou R$ 23,6 milhões à Central Cresol Brasil, que poderá apoiar o segmento nos estados da Bahia, Ceará, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Os recursos proporcionam iniciativas a exemplo de financiar a realização de obras, obter capital de giro e adquirir máquinas e equipamentos. Desde 05 de julho deste ano, uma portaria do MTur facilitou o acesso a financiamentos do Fungetur, como a ampliação, para até R$ 15 milhões, do valor de operações destinadas à compra de bens de capital e a capital de giro, e do prazo de carência à aquisição de bens de capital, que passou de 12 para 30 meses.

Uma das metas do ministro do Turismo, Celso Sabino, é estimular que empreendimentos de todo o país possam acessar recursos do Fungetur, operado atualmente por um total de 24 instituições financeiras credenciadas.

O ministro ressalta que a disponibilidade de crédito permite uma melhor estruturação do setor, além de contribuir com a geração de emprego e renda. “O desenvolvimento sustentável do turismo, com a consequente abertura de postos de trabalho, passa pelo apoio do poder público. O nosso objetivo é que empresários de todo o país, especialmente micro e pequenos empreendedores, tenham melhores opções de promover avanços nas suas atividades e favorecer a expansão do mercado nacional”, explica.

Ainda no início de julho, o MTur liberou outros R$ 56,4 milhões para a concessão de crédito do Fundo por meio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), da Agência de Fomento de Goiás e do Badesul, do Rio Grande do Sul. Já no último dia 18, a Pasta repassou R$ 4,9 milhões, com a mesma finalidade, ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB), recursos estes destinados a empresas turísticas da região.

De janeiro a junho deste ano, o Ministério do Turismo registra a contratação de cerca de R$ 200,2 milhões em financiamentos do Fundo no país, com um total de 380 operações de crédito.

BENEFICIÁRIOS – Empreendimentos interessados em acessar recursos do Fundo, viabilizado a partir de verbas do MTur, devem estar inscritos no Cadastur, o Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos. A lista de possíveis contemplados engloba segmentos como meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos, acampamentos turísticos, restaurantes, cafeterias, bares e similares.

Por André Martins

Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo

Banco do Nordeste recebe R$ 4,9 milhões do Ministério do Turismo para o Fungetur

Empresas turísticas da região Nordeste do país passam a contar com mais recursos para financiar a realização de obras, obter capital de giro e adquirir máquinas e equipamentos, entre outras melhorias. Nesta terça-feira (18/07), o Ministério do Turismo repassou R$ 4,9 milhões ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB), uma das instituições financeiras credenciadas a conceder financiamentos por meio do Fundo Geral de Turismo (Fungetur).

Empreendimentos interessados em acessar recursos disponibilizados pelo Fundo, operado com verbas do MTur, devem estar inscritos no Cadastur, o Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos. A relação de beneficiários inclui serviços como meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos, acampamentos turísticos, restaurantes, cafeterias, bares e similares.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, destaca os esforços no sentido de proporcionar mais crédito e favorecer avanços no segmento. “Esses recursos são essenciais para alavancar a capacidade do setor turístico de contribuir com a geração de emprego, renda e o desenvolvimento sustentável da região. E isso se reflete, certamente, nos números cada vez mais positivos que o turismo nacional vem alcançado no nosso país”, ressalta. 

Em todo o Brasil, de janeiro a junho deste ano, o Ministério do Turismo já contabiliza a contratação de mais de R$ 200 milhões em financiamentos via Fungetur. O montante é resultado de um total de 380 operações de crédito que contemplam, preferencialmente, micro e pequenas empresas.

FACILITAÇÃO – Uma portaria publicada no último dia 05 de julho pelo MTur facilitou o acesso a financiamentos do Fungetur. O documento que alterou a Portaria MTur nº 666, de 25 de setembro de 2020, ampliou para até R$ 15 milhões o valor das operações destinadas à aquisição de bens de capital e a capital de giro. Já o prazo de carência aplicado à aquisição de bens de capital subiu de 12 para 30 meses.

Também no início de julho, o Ministério do Turismo liberou outros R$ 56,4 milhões para a concessão de crédito por meio do Fungetur. Os recursos foram repassados ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), à Agência de Fomento de Goiás e ao Badesul Desenvolvimento, do Rio Grande do Sul, instituições financeiras igualmente credenciadas pela Pasta e que operam recursos do Fundo.