População de Ribeirão cresce 4,26% em relação ao ano passado, diz IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (29) uma nova estimativa populacional para Ribeirão Preto, que conta atualmente com 728.400 habitantes. Esse número representa um aumento de 4,26% em comparação com os 698.642 residentes do ano passado, um acréscimo de 29.758 pessoas. Os dados foram publicados no Diário Oficial da União e refletem a população até 1º de julho deste ano.

Ribeirão Preto ocupa a 29ª posição entre as cidades mais populosas do Brasil, incluindo as capitais, e a 19ª posição se excluirmos as capitais. No Estado de São Paulo, é a oitava mais populosa, atrás de São Paulo (11.895.578), Guarulhos (1.345.364), Campinas (1.185.977), São Bernardo do Campo (840.499), Santo André (778.711), Sorocaba (757.459) e Osasco (756.952).

Comparando com o Censo Demográfico de 2010, que registrou 604.682 habitantes, Ribeirão Preto cresceu 20,46% em 15 anos, adicionando 123.718 moradores. A cidade está atrás de 17 capitais estaduais em termos de população, incluindo Rio de Janeiro (6.729.894), Brasília (2.982.818), Fortaleza (2.574.412), Salvador (2.568.928), Belo Horizonte (2.416.339), Manaus (2.279.686), Curitiba (1.829.225), Recife (1.587.707) e Goiânia (1.494.599).

Ribeirão Preto também fica atrás de Belém (1.398.531), Porto Alegre (1.389.322), São Luís (1.088.057), Maceió (994.464), Campo Grande (974.537), Teresina (902.644), João Pessoa (888.679) e Natal (785.368).

A cidade supera nove capitais: Cuiabá (682.932), Aracaju (628.849), Florianópolis (576.361), Porto Velho (514.873), Macapá (487.200), Boa Vista (470.169), Rio Branco (387.852), Vitória (342.800) e Palmas (323.625).

População brasileira começará a diminuir em 2042, diz IBGE

A partir de 2042, a população brasileira começará a diminuir, conforme as novas projeções divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (22). Em 2041, o Brasil deve atingir seu pico populacional de 220,43 milhões de habitantes. Após esse ponto, a taxa de crescimento populacional começará a cair, atingindo uma redução de aproximadamente 0,7% ao ano em 2070, quando a população será de cerca de 199,23 milhões.

Segundo o IBGE, a taxa de crescimento populacional, que em 2024 está projetada para ser em torno de 0,4%, diminuirá progressivamente até 2041. Marcio Minamiguchi, pesquisador do IBGE, destacou que essa mudança ocorre porque o número de óbitos começará a superar o número de nascimentos.

Alguns estados iniciarão a perda de população ainda nesta década. Alagoas e Rio Grande do Sul devem começar a declinar em 2027, e o Rio de Janeiro, em 2028. Em contraste, Roraima e Santa Catarina ainda terão crescimento populacional até a década de 2060, e Mato Grosso deverá continuar crescendo pelo menos até 2070.

As novas projeções substituem as anteriores de 2020, que previam que a população começaria a cair apenas em 2048, após atingir um pico de 233,23 milhões em 2047. As estimativas atuais são baseadas nos dados mais recentes do Censo e em registros de nascimento, mortes e migração pós-pandemia.

O IBGE atribui a redução populacional à queda na taxa de fecundidade, que em 2023 é de 1,57 filhos por mulher, abaixo da taxa de reposição de 2,1 filhos. Em 2000, a taxa era de 2,32 filhos por mulher e caiu para 1,66 em 2020. Roraima ainda tem uma taxa acima da reposição, com 2,26 filhos por mulher, enquanto o Rio de Janeiro apresenta a menor taxa, com 1,39 filhos por mulher.

A projeção indica que a taxa de fecundidade continuará a cair até 2041, atingindo 1,44 filho por mulher, e depois apresentará leve aumento até 2070, quando chegará a 1,5. O número de nascimentos anuais, que era de 3,6 milhões em 2000, caiu para 2,6 milhões em 2022 e deve chegar a 1,5 milhão em 2070.

Além disso, a idade média das mães está aumentando. Em 2000, era 25,3 anos, passando para 27,7 anos em 2020, e deve alcançar 31,3 anos em 2070. Luciene Longo, pesquisadora do IBGE, atribui essa mudança ao adiamento da maternidade pelas mulheres.

“Ao longo do tempo, a gente percebe que a fecundidade está envelhecendo. Hoje a gente tem a maior parte das mulheres tendo filhos de 25 a 29 anos. Isso se deve ao adiamento da maternidade que essas mulheres têm feito”

Governo libera R$ 6,7 bilhões para garantir arroz para população

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, na última sexta-feira, 24 de maio, a Medida Provisória (MP) nº 1.225/2024, que autoriza a compra pública, pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de arroz beneficiado importado. Os estoques adquiridos serão destinados à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e outros estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas.

Ao todo, foram liberados R$ 7,2 bilhões para a compra de até 1 milhão de toneladas de arroz estrangeiro que serão comercializadas com a logomarca do Governo Federal e chegarão ao consumidor com o preço tabelado de R$ 4 por quilo. O objetivo é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional, que pode ser afetado pela tragédia climática no Rio Grande do Sul. O estado é responsável pela produção de 70% do arroz consumido no Brasil.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou a importância desta iniciativa. “Esta medida provisória é um passo crucial para garantir a segurança alimentar de todo o povo brasileiro”, afirmou.


*Com informações da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

População de Ribeirão é a que mais frequenta shows e espetáculos culturais em SP

Um estudo realizado pela Fundação Seade traz à tona os hábitos culturais da população de Ribeirão Preto e de outras cidades do estado de São Paulo. Segundo a pesquisa, 54,9% dos ribeirão-pretanos frequentaram shows, espetáculos de dança, teatro e circo em 2023, liderando entre os maiores municípios paulistas nesse quesito.

Logo atrás da cidade, destacam-se São José dos Campos (53,8%), Sorocaba (52,2%) e Campinas (49,3%). Além disso, Ribeirão Preto figura como a terceira cidade com maior índice de pessoas que assistiram a filmes no cinema no último ano, totalizando 44,2% da população.

Entretanto, o estudo também aponta para uma baixa participação em atividades de leitura. Ribeirão Preto ocupa a quinta posição entre as grandes cidades do estado no quesito de não leitura de livros em 2023, com 27,7% da população sem ler nenhum livro no último ano. O estudo abrange diversas cidades paulistas, como a capital, Campinas, Guarulhos, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São José dos Campos e Sorocaba, buscando medir a percepção e o uso dos serviços culturais no estado. A pesquisa visa contribuir para o aprimoramento das políticas culturais, oferecendo um panorama detalhado em uma área muitas vezes carente de indicadores.

Governo de SP lança pesquisa para população opinar sobre o turismo

O Governo do Estado de São Paulo, por meio do Centro de Inteligência da Economia do Turismo da Secretaria de Turismo e Viagens, apresenta uma pesquisa online sobre a percepção do turismo em Ribeirão Preto. Essa iniciativa visa compreender as opiniões e visões dos moradores locais sobre o turismo na cidade e nos arredores.

Pedro Leão, Secretário da Cultura e Turismo de Ribeirão Preto, destaca a relevância dos resultados para orientar ações sustentáveis futuras, tanto em nível estadual quanto municipal. A pesquisa permitirá que cidades com mais de 200 respostas visualizem seus resultados de maneira individualizada, enquanto aquelas com menos de 200 respostas terão acesso aos resultados de suas regiões turísticas e regiões administrativas.

“A participação dos cidadãos é crucial para compreendermos melhor as necessidades locais e implementarmos medidas eficazes. Juntos, podemos elevar Ribeirão a novos patamares, proporcionando um turismo mais atrativo e sustentável”, enfatiza Pedro Leão. A pesquisa está disponível para participação no link https://bit.ly/percepcao2024.

Censo 2022 revela perfil detalhado da população de Ribeirão Preto

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 27, os resultados detalhados do Censo 2022, oferecendo um retrato preciso da cidade de Ribeirão Preto, que agora abriga uma população de 698.642 habitantes. Além de revelar o tamanho populacional, o censo fornece informações valiosas sobre a composição demográfica por sexo e idade.

Os dados apontam que a cidade apresenta uma diferença de 28.006 pessoas entre o contingente de homens e mulheres. No total, Ribeirão Preto conta com 366.324 mulheres e 332.318 homens.

Além disso, o censo desvenda a estrutura etária da população, destacando que o grupo compreendido entre 35 e 39 anos é o mais numeroso, com 60.884 residentes. Abaixo, você pode conferir a distribuição populacional por faixa etária:

  • Faixa etária de 0 a 4 anos: 37.203 pessoas
  • Faixa etária de 5 a 9 anos: 40.348 pessoas
  • Faixa etária de 10 a 14 anos: 40.156 pessoas
  • Faixa etária de 15 a 19 anos: 42.065 pessoas
  • Faixa etária de 20 a 24 anos: 51.815 pessoas
  • Faixa etária de 25 a 29 anos: 56.947 pessoas
  • Faixa etária de 30 a 34 anos: 58.480 pessoas
  • Faixa etária de 35 a 39 anos: 60.884 pessoas
  • Faixa etária de 40 a 44 anos: 59.183 pessoas
  • Faixa etária de 45 a 49 anos: 47.129 pessoas
  • Faixa etária de 50 a 54 anos: 42.864 pessoas
  • Faixa etária de 55 a 59 anos: 40.112 pessoas
  • Faixa etária de 60 a 64 anos: 36.439 pessoas
  • Faixa etária de 65 a 69 anos: 29.787 pessoas
  • Faixa etária de 70 a 74 anos: 22.086 pessoas
  • Faixa etária de 75 a 79 anos: 14.787 pessoas
  • Faixa etária de 80 a 84 anos: 9.752 pessoas
  • Faixa etária de 85 a 89 anos: 5.464 pessoas
  • Faixa etária de 90 a 94 anos: 2.433 pessoas
  • Faixa etária de 95 a 99 anos: 618 pessoas
  • Faixa etária de 100 anos ou mais: 90 pessoas

Com essas informações detalhadas, o Censo 2022 proporciona uma visão abrangente da demografia de Ribeirão Preto, auxiliando no planejamento e desenvolvimento da cidade para atender às necessidades de sua população diversificada em termos de idade e gênero.