Preço do etanol deve subir em Ribeirão Preto

A previsão é de que o preço do etanol nos postos de Ribeirão Preto aumente nas próximas semanas, impulsionado por diversos fatores. Entre os dias 6 e 14 de janeiro, o litro do etanol já registrou uma alta de 5% nas distribuidoras, o que começa a refletir nos preços praticados pelos postos de combustíveis.

Estima-se que o preço do etanol suba em média R$ 0,20 por litro. Esse aumento também deve impactar o preço da gasolina, que contém 27% de etanol em sua composição.

O presidente da Associação Núcleo Postos de Ribeirão Preto, Fernando Roca, explicou que a alta ocorre devido ao período de entressafra da cana-de-açúcar. Durante esse tempo, as usinas interrompem a moagem para manutenção, utilizando o etanol estocado para abastecer o mercado. Com a demanda ainda alta, os estoques de etanol estão diminuindo, forçando as usinas a aumentarem os preços para as distribuidoras, o que acaba sendo repassado aos consumidores.

Outro fator que contribui para a alta do etanol é a cotação do dólar, que está acima de R$ 6,00. Isso torna mais lucrativa a exportação de açúcar, levando as usinas a produzir mais açúcar e menos etanol, o que diminui a oferta do biocombustível no mercado interno.

Além disso, em 1º de fevereiro, está prevista uma nova rodada de aumento do ICMS sobre os combustíveis. A medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e prevê um aumento de cerca de 7% no ICMS da gasolina e de 5% no diesel. Esse reajuste deve pressionar ainda mais os preços no mercado.

A defasagem nos preços da gasolina e do diesel também é um fator a ser observado. De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem atual é de 14% para a gasolina e 24% para o diesel, o que pode indicar novos aumentos nos próximos dias, dependendo da cotação do petróleo e da variação cambial.

Em relação aos preços praticados nos postos de Ribeirão Preto, os dados mais recentes da ANP indicam que o litro do etanol custa em média R$ 4,23, enquanto a gasolina está sendo vendida por cerca de R$ 6,15. A paridade entre o etanol e a gasolina está em 68,78%, o que ainda torna vantajoso abastecer com etanol, já que a relação não supera os 70%.

Prepare seu bolso: tarifa de água terá aumento em Ribeirão Preto; veja valores

A Ares-PCJ (Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) autorizou um reajuste de 4,76% na tarifa de água em Ribeirão Preto. O aumento, que será aplicado pela Saerp (Secretaria de Água e Esgoto de Ribeirão Preto), entra em vigor a partir de janeiro de 2025.

A medida foi oficializada em publicação no Diário Oficial na última segunda-feira (23) e afetará todas as categorias de consumidores da cidade.

CONFIRA VALORES E CATEGORIAS:

Café e banana lideram alta dos alimentos em Ribeirão Preto

O custo da cesta básica em Ribeirão Preto chegou a R$ 739,25 em dezembro, registrando alta de 2,03% em relação ao mês anterior e acumulando inflação de 15,3% no ano, segundo o Instituto de Economia Maurílio Biagi (IEMB), da Acirp. Foi o maior valor registrado em 2024.

Entre os itens que mais subiram estão o café em pó, com alta de 20,33%, influenciada pelo clima e pelo aumento das exportações, e a banana nanica, que encareceu 13,41% devido à sazonalidade e à entressafra. Já o açúcar cristal apresentou elevação de 5,92%.

Em contrapartida, a batata inglesa (-12,97%) e o arroz branco tipo 1 (-4,47%) tiveram redução, impulsionada pela maior oferta.

Para quem recebe o salário mínimo líquido de R$ 1.305,82, a cesta básica comprometeu 56,61% da renda mensal em dezembro, exigindo 124,55 horas de trabalho, cerca de duas horas e meia a mais que em novembro.

O levantamento também apontou variações regionais. A zona Sul registrou o maior custo, de R$ 798,90, enquanto a zona Norte apresentou o menor, R$ 683,80, devido a diferenças nos preços do café, arroz e batata.

A pesquisa, realizada em 15 estabelecimentos no dia 20 de dezembro, avalia 13 itens definidos pelo Decreto Federal nº 399/1938, que estabelece necessidades nutricionais mínimas para um adulto.

Ceia de Natal tem aumento de quase 10%

A ceia de Natal dos brasileiros ficará, em média, 9,54% mais cara em 2024, de acordo com um levantamento da FecomercioSP, baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE. O aumento é superior à inflação geral do país, que foi de 4,87% nos últimos 12 meses. Os itens que mais contribuíram para essa alta são batata, azeite, arroz e alho.

A batata-inglesa lidera o aumento de preços, com um salto de 30,82% em relação ao ano passado, seguida pelo azeite de oliva, com alta de 28,58%. Outros itens com grandes aumentos foram o leite (21,78%), o arroz (19,58%) e o alho (19,48%). Esses produtos são essenciais para a composição da ceia de Natal e foram impactados por fatores como variações climáticas e custos de produção.

Para amenizar o impacto no bolso, a FecomercioSP sugere que os consumidores aproveitem promoções em supermercados, especialmente durante os dias de descontos. Também é recomendado buscar ofertas em aplicativos de compras, principalmente para itens não perecíveis, o que pode trazer economia no valor e no deslocamento até os estabelecimentos.

Outra alternativa para economizar é pagar as compras via Pix, uma forma que ainda permite negociar descontos com os comerciantes. A pesquisa também destaca que, embora a maioria dos preços tenha subido, alguns itens tiveram redução, como a cenoura (-26,08%), o tomate (-25,15%) e a cebola (-6,66%), oferecendo uma oportunidade para os consumidores ajustarem suas compras.

Apesar de não incluir itens como tender e peru no levantamento, a FecomercioSP observa que, de maneira geral, os preços das carnes aumentaram 11,44%, o que também impacta o custo total da ceia. Por outro lado, os pescados tiveram um aumento bem mais modesto de 1,32%.

A recomendação final da federação é antecipar as compras, especialmente dos itens não perecíveis, já que, conforme as festas se aproximam, a procura aumenta e os preços tendem a subir ainda mais. Quem comprar com antecedência poderá encontrar melhores preços e evitar a escassez de produtos nas gôndolas.

Alimentos ficam mais caros, mas energia alivia inflação

Embora os preços dos alimentos tenham subido novamente, a redução nas tarifas de energia elétrica ajudou a aliviar a inflação para as famílias de baixa renda em novembro, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou os dados nesta segunda-feira (16). Por outro lado, o aumento no custo das passagens aéreas pressionou a inflação para as famílias de renda mais alta.

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelou que a inflação para as famílias de renda muito baixa desacelerou, passando de um aumento de 0,75% em outubro para 0,26% em novembro. Já para as famílias com maior poder aquisitivo, a inflação acelerou, com um aumento de 0,27% em outubro para 0,64% no mês seguinte.

“No caso das famílias de renda muito baixa, mesmo diante de uma alta mais forte dos alimentos no domicílio, a taxa de inflação recuou de 0,75%, em outubro, para 0,26%, em novembro, refletindo, sobretudo, a queda das tarifas de energia elétrica”, destacou o Ipea.

Para as famílias de renda mais alta, a inflação de novembro foi impulsionada principalmente pelos transportes, com o reajuste de 22,7% nas passagens aéreas, conforme explicou Maria Andreia Parente Lameiras, técnica do Ipea.

O indicador do Ipea divide as variações de preços medida pelo IPCA em seis faixas de renda, que vão desde uma renda familiar de até R$ 2.105,99 mensais (faixa de renda muito baixa) até acima de R$ 21.059,92 mensais (faixa de renda alta). No acumulado de 12 meses, a inflação foi de 5,05% para as famílias de renda muito baixa e de 4,50% para as de renda mais alta.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado pelo Ipea para calcular a inflação por faixa de renda, desacelerou de 0,56% em outubro para 0,39% em novembro, com a taxa acumulada de 12 meses ficando em 4,87% em novembro.

Preço do etanol deve subir em Ribeirão Preto nos próximos dias

O preço do etanol nos postos de Ribeirão Preto e região deve sofrer um aumento de até R$ 0,20 por litro nos próximos dias, de acordo com a Central de Monitoramento da Associação Núcleo Postos Ribeirão Preto.

Desde o começo de novembro, as distribuidoras começaram a ajustar os preços, mas os postos ainda estavam absorvendo parte desse impacto. “Chegamos a um ponto em que será necessário repassar os aumentos acumulados ao consumidor final”, explicou Fernando Roca, presidente da associação, que representa 100 postos na região.

O aumento se deve principalmente à chegada da entressafra da cana-de-açúcar, período em que as usinas interrompem a produção de etanol para manutenção e ajustes industriais, visando a preparação para a próxima safra.

“Esse processo é comum e ocorre todos os anos, mas, até que a produção seja retomada em 2025, o mercado será regulado pelos estoques disponíveis e pela lei da oferta e da procura”, afirmou Roca.

Esse reajuste no preço do etanol também deve afetar o valor da gasolina, que contém 27% de etanol em sua composição. Diante desse cenário, Roca recomenda que os consumidores comparem preços e considerem a relação de custo-benefício.

“Se o valor do etanol não ultrapassar 70% do preço da gasolina, ele continuará sendo a opção mais vantajosa. Porém, é fundamental priorizar postos confiáveis para garantir a qualidade do produto”, destacou.

Tarifas de pedágio na região de Ribeirão Preto sofrem aumento; confira os novos valores

A partir de sábado (23), os valores dos pedágios nas rodovias da região de Ribeirão Preto, administradas pela concessionária Arteris ViaPaulista, sofrerão um reajuste de 4,42%. As alterações entrarão em vigor à meia-noite nas praças de pedágio localizadas nas rodovias Anhanguera (SP-330), Cândido Portinari (SP-334) e Antônio Machado Sant’Anna (SP-255).

Confira os novos valores para veículos de passeio:

  • São Simão
    • Manual: R$ 10
    • Automática: R$ 9,50
  • Batatais
    • Manual: R$ 11,10
    • Automática: R$ 10,54
  • Guatapará
    • Manual: R$ 17,40
    • Automática: R$ 16,53
  • Restinga
    • Manual: R$ 11,10
    • Automática: R$ 10,54
  • Santa Rita do Passa Quatro
    • Manual: R$ 10
    • Automática: R$ 9,50

A Arteris ViaPaulista informou que o reajuste acompanha a variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de setembro de 2023 a setembro de 2024, além de um acréscimo de R$ 0,10 em cada tarifa. O aumento é previsto no contrato da concessionária e ocorre anualmente, sempre na data de aniversário do contrato.

Além disso, as praças de pedágio da ViaPaulista agora aceitam pagamentos por aproximação.

Preço das passagens aéreas cai 14,7% em setembro

Em setembro deste ano, o preço médio das passagens aéreas em voos domésticos apresentou uma queda de 14,7% em relação ao mesmo mês de 2023, ficando em R$ 666,01. A redução foi impulsionada, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, pela diminuição de 11,4% no custo do querosene de aviação, um dos principais insumos para a aviação comercial.

De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), quase metade dos bilhetes vendidos em setembro (46,4%) foram comercializados por preços inferiores a R$ 500, uma melhora em relação ao ano anterior, quando esse percentual era de 37,4%. Além disso, 20,3% das passagens tiveram valores abaixo de R$ 300, enquanto as tarifas acima de R$ 1.500 representaram apenas 6,8% do total de bilhetes vendidos.

Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, explicou que a queda nos preços das passagens é fruto da redução no preço do querosene e do aumento na oferta de voos e assentos pelas companhias aéreas.

“O resultado também é reflexo do plano de universalização do transporte aéreo, lançado em conjunto com as companhias, e seguimos trabalhando para tornar as tarifas ainda mais acessíveis”, afirmou.

A diminuição nas tarifas aéreas foi registrada em todas as regiões do Brasil, com destaque para a Região Norte, que teve a maior redução, com 22%, seguida pelo Centro-Oeste (18,2%), Sudeste (16,7%), Nordeste (9,4%) e Sul (8,6%). O cálculo foi baseado no preço médio das passagens nos voos de origem.

Cesta básica em Ribeirão Preto dispara no mês de setembro

O preço da cesta básica em Ribeirão Preto registrou uma alta de 8,06% em setembro, segundo dados do Instituto de Economia Maurílio Biagi (IEMB), ligado à Acirp. O valor passou de R$ 622,47 em agosto para R$ 672,65, um aumento de R$ 50,18. Essa alta ocorre após quedas consecutivas nos meses anteriores: 0,55% em junho, 7,17% em julho e 1,8% em agosto.

Comparando com setembro de 2022, o custo da cesta básica teve um aumento de 13,95%, acumulando uma inflação de 5% no ano. Segundo a Acirp, a estiagem prolongada e as queimadas na região são as principais causas desse aumento, impactando diretamente a produção de alimentos e elevando os preços.

Entre os produtos que mais influenciaram a alta estão a alcatra, que subiu 12,12% devido ao aumento no custo de alimentação do gado, e o café, com alta de 19,64%, afetado pela seca que prejudicou a produção do grão.

O estudo também revelou que os preços variam significativamente entre diferentes regiões de Ribeirão Preto, chegando a uma diferença de até R$ 70,30 nos mesmos itens essenciais. A variação entre a cesta mais barata e a mais cara é de 10,88%.

A carne continua sendo o item que mais pesa no orçamento das famílias, representando 37,71% do valor total da cesta. O aumento no preço de frutas e legumes também foi significativo, subindo de 26,98% para 27,38% no mês.

Com a alta da cesta básica, um trabalhador que recebe salário mínimo compromete 51,51% de sua renda líquida com a compra desses itens, o que representa 113 horas de trabalho dedicadas apenas à alimentação.

Custo da cesta básica cai em agosto; saiba qual região de Ribeirão tem o menor preço

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Economia Maurílio Biagi (Iemb), vinculado à Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), revelou que o custo da cesta básica em Ribeirão Preto caiu 1,8% em agosto de 2024. O levantamento foi conduzido em dez supermercados/hipermercados e quatro padarias localizadas em diversas regiões da cidade.

O principal fator para a redução foi a queda de 21,25% no preço da batata inglesa. Em contrapartida, a farinha de trigo teve um aumento de 24,44%, reflexo da alta nos preços internacionais do trigo.

Lucas Ribeiro, analista do Instituto, explicou que o aumento reflete a alta na cotação do trigo no mercado internacional:

“A escassez de grãos de qualidade superior, provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, aliada ao período de entressafra da produção brasileira, contribuiu para essa elevação.”

Onde a cesta básica está mais barata?

A pesquisa indicou que a região Central de Ribeirão Preto tem o custo mais alto para a cesta básica, que foi de R$ 695,90 em agosto, um aumento de 0,81% em relação a julho. Por outro lado, a região Oeste registrou o menor valor, com a cesta custando R$ 578,40.

A cesta básica, conforme definida pela Acirp, inclui itens como carne bovina, leite longa vida, feijão carioca, arroz branco tipo 1, farinha de trigo, batata inglesa, tomate italiano, pão francês, café em pó, banana nanica, óleo de soja, açúcar cristal e margarina.