Em 2025, o governo federal intensificou a fiscalização do mercado de azeites no Brasil e já proibiu a comercialização de 25 marcas consideradas impróprias para o consumo. A decisão, anunciada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), respondeu a uma série de análises laboratoriais que apontaram fraudes, adulterações e irregularidades em produtos vendidos em diferentes estados do país.
As ações de fiscalização ocorreram ao longo do ano e tiveram como alvo lotes suspeitos em prateleiras de supermercados e distribuidores. Em muitos casos, os azeites rotulados como “azeite de oliva” ou “extra-virgem” continham misturas de óleos vegetais de outras espécies, o que caracteriza fraude e os torna perigosos para o consumo. Além disso, foram identificadas irregularidades como importação sem CNPJ válido, rotulagem incorreta e falta de registro sanitário.
O Ministério da Agricultura orienta que os consumidores interrompam imediatamente o uso desses produtos, especialmente se já adquiridos, e procurem a substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor. A pasta também alerta que a venda de azeite a granel — sem rastreabilidade e embalagem oficial — facilita práticas fraudulentas e deve ser evitada.
Lista das 25 marcas de azeite proibidas em 2025
- Alcobaça
- Almazara
- Alonso
- Azapa
- Campo Ourique
- Casa do Azeite
- Castelo de Viana
- Doma
- Escarpas das Oliveiras
- Godio
- Grego Santorini
- La Ventosa
- La Vitta
- Los Nobles
- Málaga
- Ouro Negro
- Quintas D’Oliveira
- Royal
- San Martín
- Santa Lucia
- Serrano
- Terra de Olivos
- Terrasa
- Vale dos Vinhedos
- Villa Glória Poder360+1
As marcas citadas acima tiveram a comercialização total ou parte de seus lotes vetados pelas autoridades brasileiras em 2025 devido às irregularidades encontradas. Alguns produtos foram banidos por completo do mercado, enquanto outros tiveram lotes específicos suspensos.
Especialistas em segurança alimentar reforçam que o combate à fraude no azeite é crucial para proteger a saúde do consumidor e assegurar a qualidade dos produtos comercializados no país, sobretudo em categorias alimentares muito associadas a práticas irregulares.


