Relacionamentos através de apps podem ser fonte de frustração devido a escolhas erradas

Recentemente, uma matéria do O Globo revelou que aplicativos de relacionamento estão se tornando um tema frequente nos consultórios de psicologia e psiquiatria. Isso porque muitas pessoas acabam usando apps genéricos, que não têm um foco mais humano, considerando que, se você não tem o visual adequado, não consegue nenhum match, além da questão de ser um local onde pessoas com mais de 40 anos têm pouquíssima chance de sucesso.

Em contrapartida, existem plataformas especializadas em relacionamentos sérios, onde pessoas podem enviar mensagens, se apresentar para assim criar uma conexão real e ir além da foto de perfil, que é o caso do MeuPatrocínio, site que é referência. Como pioneiro em relacionamentos Sugar no Brasil, ele tem chamado a atenção da mídia por garantir um ambiente seguro, confiável e propor relacionamentos mais sinceros e transparentes para seus usuários, cujo número cresceu consideravelmente nos últimos anos.

Caio Bittencourt, especialista em relacionamentos do site, explica: “É comum ver pessoas enfrentando ansiedade, problemas de autoestima e insegurança por causa dos ‘matches’, ou da falta deles. A verdade é que, ao buscar isso em um ambiente propício para você ter sucesso, faz toda a diferença. No MeuPatrocínio.com homens entre 35 e 45 anos encontram um lugar que valoriza a maturidade emocional e financeira, o intelecto, o romantismo e saber como tratar o outro. Esses homens maduros, experientes e bem-sucedidos, são chamados de Sugar Daddies, que estão dispostos a proporcionar luxos às suas parceiras, as Sugar Babies. E não se engane pensando que essa relação é artificial só porque tudo é alinhado, porque é justamente isso que fortalece a união do casal”, afirmou.

A falta de segurança nos apps tradicionais

Segundo o artigo do O Globo, especialistas afirmam que se tornou comum lidar com pessoas que desistem não apenas dos aplicativos, mas do amor em si. Os motivos incluem desde ser ignorado por quem estão interessados até o ghosting, quando alguém some sem explicação após alguns encontros. Além disso, há casos de pessoas que se tornam persistentes após uma rejeição ou enviam fotos sensuais sem serem solicitadas.

Vale lembrar que esses comportamentos são típicos de pessoas imaturas, especialmente homens que não sabem como tratar uma mulher adequadamente. É por isso que depois dessas decepções, elas passam a valorizar estar com alguém mais maduro, que possa ser um bom mentor e, mais importante ainda, um provedor na relação, ou seja, buscam um Sugar Daddy.

Ainda no artigo, Carmita Abdo, psiquiatra e sexóloga da USP, menciona que os aplicativos às vezes mostram o pior das pessoas. Nisso podemos concordar, já que esses apps de relacionamento tradicionais são conhecidos justamente pela falta de segurança e credibilidade com os usuários.

E foi pensando em segurança que Nathália Moura, corretora de imóveis e Sugar Baby do MeuPatrocínio decidiu nunca mais se arriscar em dar um “match” em ambientes virtuais inseguros. “Antes de entrar no MeuPatrocínio, eu usava esses aplicativos tradicionais e disso eu me arrependo muito. Quase caí em golpes e nós, mulheres, precisamos ficar muito atentas com isso. Agora, não tenho mais esses medos, porque o site é frequentado por homens maduros e bem-sucedidos que sabem como tratar uma mulher, e não agem de forma imatura. Se antes eu sofria com ansiedade por causa de relacionamentos decepcionantes, isso mudou completamente nos relacionamentos Sugar, onde tudo é claro e transparente desde o começo. Tenho um tratamento diferenciado”, explicou.

Qualidade do estilo de vida Sugar

Carol Tilkian, psicanalista e professora da Casa do Saber, sugere que a chave para resolver esses problemas de saúde causados por aplicativos de relacionamento é escolher aqueles que sejam mais adequados e seguros, principalmente o que seja pioneiro no mercado. Atualmente, o MeuPatrocínio, conta com quase 16 milhões de usuários e se destacou como a opção preferida para quem busca praticidade e transparência.
Além disso, dados de uma pesquisa feita pela empresa mostram que 8 em cada 10 conversas resultaram em encontros presenciais, e desses, 79,45% se transformaram em relacionamentos sérios e até casamentos.

O especialista em relacionamentos termina dizendo que um dos motivos para a pouquíssima credibilidade dos apps tradicionais é exatamente a falta de comunicação. “As pessoas acabam desistindo de encontrar alguém porque são muitas vezes enganadas. No relacionamento sugar é diferente porque é composto por pessoas reais que estão realmente comprometidas em fazer as coisas funcionarem. Os Sugar Daddies estão prontos para oferecer experiências incríveis às Sugar Babies, tratando elas como todo mulher merece ser tratada: com respeito e uma vida de luxo. E as Sugar Babies sabem exatamente o que querem: alguém que as tratem da maneira que merecem”, concluiu.

Congresso aborda uso da inteligência artificial na psiquiatria

O Congresso Brasileiro de Psiquiatria da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) completou 40 anos em 2023 e foi realizado em Salvador, no período de 18 a 23 deste mês, envolvendo mais de 150 atividades científicas, pesquisas mundiais e estudos sobre psiquiatria forense, psiquiatria da infância e adolescência, dependências químicas, suicídio, medicina do sono, emergências, psicofobia, entre outros assuntos. Falando à Agência Brasil, o presidente da ABP, Antonio Geraldo da Silva, discorreu sobre alguns dos temas que serão objeto de discussão e conferências durante o evento, começando pela Inteligência Artificial (IA).

O presidente da ABP admitiu que a IA pode ajudar os psiquiatras em algumas questões, desde aquelas ligadas ao diagnóstico, como ampliar a adesão ao tratamento, previsão de riscos, personalização do tratamento, monitoramento dos pacientes e avanços em pesquisa de novos tratamentos que ajudem a melhorar a qualidade de vida das pessoas. Silva ressalta, porém, que os psiquiatras devem utilizar essa tecnologia “apenas para complementar o trabalho que é de excelência e de altíssima habilidade técnica, aliada a uma humanidade diferenciada, porque a psiquiatria alia cientificidade com a mais humanas das especialidades médicas”.

O psiquiatra afirmou que a boa saúde mental depende de uma boa psiquiatria, que envolva desde cuidados de promoção da saúde até a prevenção continuada de doenças. Para Antonio Geraldo da Silva, os psiquiatras podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas promovendo a conscientização, reduzindo o estigma, oferecendo tratamentos baseados em evidências e trabalhando em colaboração com outros profissionais de saúde.

“Além disso, a telemedicina e os avanços tecnológicos nos auxiliam a ter mais acesso aos cuidados psiquiátricos, a novos tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Evolução é a palavra que sempre caminhou conosco, pois queremos sempre oferecer melhores tratamentos e suporte às pessoas sadias e também para pessoas com doenças mentais”.

Crianças e mulheres

Outros temas de debate investigam o futuro da saúde mental da criança e do adolescente e os transtornos psiquiátricos na gravidez e pós-parto. Em relação ao primeiro item, Antonio Geraldo da Silva afirmou que o cuidado com a saúde mental de crianças e adolescentes é uma preocupação importante. “Durante o congresso da ABP, teremos cursos sobre várias doenças comuns na infância e adolescência, cursos sobre ‘bullying’ e suicídio, debates sobre neurodiversidade, Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), atualização em transtornos de humor, autolesão não suicida e suicídio na infância e adolescência, autodiagnóstico e banalização dos diagnósticos”.

Os protocolos a serem seguidos nesses casos devem incluir a avaliação multidisciplinar, tratamento baseado em evidências e abordagens personalizadas para atender às necessidades individuais das crianças e adolescentes. “Devemos trabalhar em conjunto com as famílias para a promoção do cuidado com a saúde mental e combate ao estigma”.

Já o tratamento de transtornos psiquiátricos na gravidez e pós-parto requer uma abordagem cuidadosa e multidisciplinar. Em situações como essa, o presidente da ABP sinalizou que deve ser feita uma avaliação completa, uma análise do histórico psiquiátrico da paciente e o histórico familiar de doenças mentais. Com a confirmação do diagnóstico, o tratamento terapêutico deve ser personalizado de acordo com as necessidades individuais da paciente, considerando os sintomas e a gravidade, além das preferências pessoais da mulher. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos após avaliação de riscos para a amamentação, por exemplo, orientou.

Publicidade

Outro tema polêmico que será discutido no congresso aborda os impactos que as novas regras da publicidade acarretam para os profissionais da psiquiatria e qual a atitude correta a ser seguida. Antonio Geraldo da Silva informou que haverá, durante o congresso, um curso sobre os riscos e benefícios da publicidade médica em psiquiatria que falará detalhadamente sobre o tema. “Nós, médicos, seguimos as resoluções do Conselho Federal de Medicina. De maneira geral, essas novas regras focam no uso responsável e sem sensacionalismo das redes sociais. Muitos psiquiatras fazem uso das mídias sociais para divulgar o seu trabalho e falar sobre temas relacionados à saúde mental nos seus perfis”.

Reconheceu que alguns impactos das novas regras podem incluir maior rigor na divulgação de informações sobre tratamentos e resultados, uso de imagem, divulgação de preços de consultas, entre outros. “A atitude correta a ser seguida é conhecer e aderir às regras e regulamentos específicos da sua associação profissional. É essencial priorizar a ética, a privacidade e a transparência em todas as atividades de publicidade, fornecendo informações precisas e respeitando os direitos dos pacientes”.

Ar e saúde mental

Psiquiatras brasileiros e internacionais se dedicam a investigar a relação entre a qualidade do ar e a saúde mental, que é um campo de pesquisa em crescimento. O presidente da ABP informou que estudos têm demonstrado que a poluição do ar pode ter impactos negativos na saúde mental das pessoas. “Artigo recente mostra que a exposição a longo prazo à poluição do ar pode estar associada ao aumento de casos de alguns transtornos mentais, como transtorno bipolar, depressão e transtornos de personalidade”. Na sexta-feira (20), haverá palestra com a especialista Helen Fisher, da Inglaterra, sobre o assunto.

Edição: Aline Leal

Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro