Saiba quais são os sinais de câncer nos olhos

Embora seja uma condição rara, o câncer nos olhos pode afetar diversas partes do globo ocular e apresentar uma série de sintomas. A doença é mais comum entre os idosos, devido ao envelhecimento, mas bebês e crianças também podem ser acometidos.

Assim como em outros tipos de câncer, a detecção precoce é crucial para um tratamento eficaz e aumento das chances de cura. No entanto, muitos dos sinais da doença podem ser confundidos com problemas oculares menos graves.

Um dos principais indicativos de câncer ocular é a visão turva, que, embora possa ser causada por problemas simples como miopia ou hipermetropia, também pode ser um sinal de algo mais sério.

Tipos de câncer ocular

O câncer mais frequente nos olhos é o melanoma ocular, que surge nas células pigmentadas da íris, coroide ou corpo ciliar. Se não tratado, o melanoma ocular pode se espalhar para outras partes do corpo, como os pulmões.

Além disso, outros sintomas que merecem atenção incluem:

  • Manchas escuras na íris
  • Visão embaçada ou perda de visão periférica
  • Presença de sombras, flashes de luz ou linhas onduladas no campo visual
  • Perda parcial ou total da visão
  • Caroços nas pálpebras que aumentam de tamanho
  • Abaulamento de um dos olhos
  • Irritação ocular persistente
  • Dor no olho ou região ao redor, embora este seja um sintoma raro

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do câncer ocular é realizado através de exames oftalmológicos, ultrassonografia ocular e biópsias. O tratamento varia conforme o tipo e estágio da doença, podendo incluir cirurgia, radioterapia, laser ou quimioterapia. A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento.

É essencial realizar consultas regulares com um oftalmologista para prevenir e identificar a doença em suas fases iniciais.

Fonte: catracalivre

Novo tratamento promete reverter cegueira causada por danos na córnea

Cientistas conseguiram restaurar a visão de pacientes com danos graves na córnea, a parte transparente do olho que cobre a pupila, por meio de um transplante de células-tronco. O procedimento foi realizado em quatro pessoas, com três delas apresentando uma recuperação significativa e duradoura, enquanto o paciente com o quadro mais grave teve uma leve melhora após um ano. Os resultados foram publicados na revista científica The Lancet no início de novembro.

Esse tratamento inovador foi aplicado em pacientes com deficiência de células-tronco limbares (LSCD, na sigla em inglês), condição que impede a regeneração da córnea e a torna opaca, levando à cegueira. A falta dessas células pode ser causada por traumas oculares, infecções como herpes ocular, doenças autoimunes ou condições genéticas. Atualmente, os tratamentos incluem transplantes de córnea de um olho saudável do próprio paciente ou de doadores falecidos, mas esses métodos podem ser limitados e apresentar riscos de rejeição.

A novidade desse tratamento é o uso de células-tronco pluripotentes induzidas, uma técnica desenvolvida a partir das pesquisas de Shinya Yamanaka e John Gurdon, vencedores do Prêmio Nobel de Medicina em 2012. Eles descobriram que é possível reprogramar células adultas para um estado similar ao das células-tronco embrionárias, que podem se transformar em diferentes tipos de células do corpo. Usando células do sangue de um doador saudável, os cientistas foram capazes de criar uma camada de células epiteliais para a córnea, que foi transplantada nos pacientes.

Durante a cirurgia, o tecido cicatricial que cobria a córnea danificada foi removido e substituído pela nova camada de células, cultivadas em laboratório a partir das células-tronco. Para proteger o enxerto e auxiliar na cicatrização, foi colocada uma lente de contato terapêutica sobre a córnea. A operação não gerou efeitos colaterais graves, e os enxertos não formaram tumores nem foram rejeitados.

Esse avanço tem o potencial de revolucionar o tratamento de condições complexas da córnea, reduzir a dependência de doadores compatíveis e diminuir o risco de rejeição imunológica, segundo o oftalmologista Flávio MacCord, diretor da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. A expectativa é que essa técnica seja usada no futuro para beneficiar pacientes com deficiências severas de células-tronco limbares.

5 dicas para limpar as lentes dos seus óculos sem danificá-las

A higienização correta prolonga a vida útil das lentes de óculos e assegura a qualidade da visão. Elas devem ser limpas todos os dias para evitar o acúmulo de sujeira, mas é preciso ter alguns cuidados e utilizar materiais e produtos adequados. Veja o que deve e o que não deve ser feito durante a limpeza para garantir a durabilidade de suas lentes e, consequentemente, uma visão nítida e a saúde de seus olhos.

1.Lave com água corrente e sabão neutro

      Essa é uma combinação segura e eficaz. Enquanto a água colabora para a remoção da sujeira e das partículas de poeira das lentes, o sabão elimina a oleosidade e outras substâncias que se prendem a elas. Os sabões indicados são os formulados para peles sensíveis e com pH neutro, como os infantis, sejam líquidos ou em barra. Evite sabonetes com hidratantes, pois eles podem deixar uma película oleosa nas lentes, o que dificulta a visão.

      2. Seque e higienize com pano de microfibra

      Esse tecido macio capta a poeira de forma muito eficiente e sem riscar a superfície das lentes. É o material dos paninhos que as óticas oferecem quando você compra sua armação. O pano de microfibra deve ser empregado para secar as lentes após a lavagem com água e sabão neutro. Não é recomendado deixá-las secar ao natural, pois resíduos de água e sabão podem levar a manchas e marcas d’água que comprometem a visão.

      Importante: o pano não deve ser usado seco sobre lentes, uma vez que elas podem conter pequenas partículas de poeira que, ao serem esfregadas, causam microarranhões. Para evitar o atrito excessivo, o ideal é umedecê-lo levemente com água limpa e passá-lo sobre as lentes com movimentos circulares suaves, sem muita pressão. Somente após essa etapa, deve-se usar um pano de microfibra seco para eliminar a umidade.

      3. Carregue com você lenços umedecidos específicos para lentes

      Esses lenços são desenvolvidos com ingredientes que não danificam as camadas protetoras das lentes, como os tratamentos anti-reflexo e anti-risco e os filtros de luz ultravioleta.

      4. Álcool e produtos de limpeza doméstica são terminantemente proibidos

      Apesar de parecerem uma solução prática, esses químicos causam danos irreversíveis às lentes, pois prejudicam os revestimentos anti-reflexo e anti-risco, bem como a proteção solar. Além disso, podem manchar as lentes, comprometendo a visão e a estética dos óculos.

      5. Tecidos comuns e lenços de papel riscam as lentes

      Certamente você já usou a barra da blusa para limpar suas lentes em um momento de urgência. E, muitas vezes, isso se torna um hábito. Porém, tecidos como o algodão contêm fibras soltas e partículas que riscam a lente. O mesmo acontece com lenços de papel, papel toalha e papel higiênico, por mais macios que sejam. Esses papeis também não devem ser empregados para secar as lentes, pois eles absorvem a umidade de forma irregular, podendo deixar pequenos resíduos presos às lentes, o que dificulta a visão e ocasiona manchas. A melhor solução é ter sempre à mão lenços umedecidos próprios para as lentes de óculos.

      Ao seguir essas dicas, você vai prevenir riscos e a degradação dos materiais de suas lentes. Não esqueça de fazer visitas regulares ao oftalmologista, o que é essencial para garantir a saúde de seus olhos.

      Uso excessivo de colírios pode levar a doenças oculares graves

      Na primavera, é comum o surgimento de alergias oculares, já que, nessa época do ano, há uma alta concentração de pólen no ar, o que desencadeia problemas na pele, vias aéreas e olhos. Com isso, os colírios são uma alternativa para aliviar a irritação ocular, mas é necessário ter prescrição médica, pois o mau uso do medicamento pode levar a doenças irreversíveis e, dependendo do estágio, até à cegueira.

      “O colírio é um medicamento e, como qualquer outro, não deve ser utilizado sem indicação médica. O uso excessivo contribui para doenças oculares, principalmente porque o alívio imediato ajuda a mascarar algumas condições que, ao longo do tempo, costumam agravar-se, sendo diagnosticadas em estágio avançado”, diz a Dra. Thayana Darab, oftalmologista especialista em Catarata, do H.Olhos – Hospital de Olhos.

      A médica explica que o uso inadequado de colírios pode causar uma série de doenças:

      “O uso excessivo de colírios pode levar ao desenvolvimento de diversas condições, como glaucoma, catarata, úlcera de córnea e até problemas cardiovasculares. Por exemplo, colírios com corticoides podem alterar a pressão ocular, que pode levar ao desenvolvimento de glaucoma (quando usados de forma inadequada e sem orientação médica). O glaucoma é uma doença caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, que, quando elevada o suficiente, causa danos ao nervo óptico, estrutura que liga o olho ao cérebro para formar a visão, e pode levar anos para os primeiros sintomas serem percebidos pelo paciente. A catarata também pode aparecer de forma precoce quando há o uso prolongado desta medicação (a catarata é caracterizada pela opacificação do cristalino do olho, e é uma das principais causas de cegueira reversível no mundo)”, afirma a Dra. Thayana.

      “A úlcera na córnea (ferida que se forma na córnea por diversos motivos) também pode ter como agravante o uso incorreto de colírios antibióticos, pois a utilização permanente desse medicamento aumenta a resistência a infecções. Por último, podem surgir problemas cardiovasculares e respiratórios, porque existem colírios que possuem ação vasoconstritora e beta bloqueadora, que podem causar problemas cardíacos e pulmonares quando usados sem a devida orientação e acompanhamento médico. Todos os colírios possuem uma absorção sistêmica, e podem causar efeitos adversos, assim como os medicamentos ingeridos por via oral”, complementa a médica.

      A médica do H.Olhos reforça que, diante de qualquer desconforto ocular, deve-se procurar um oftalmologista. O uso de colírios é indicado para casos pontuais, mas existem doenças que é necessária uma investigação minuciosa. O uso excessivo ou indevido de medicamentos sem prescrição médica pode causar danos irreversíveis à saúde.

      5 sintomas de que seus olhos estão precisando de óculos

      O ato de enxergar é uma das façanhas mais fascinantes do corpo humano. Desde bebês, um dos primeiros estímulos com o mundo é provocado pela visão.

      “Com a formação da visão, é comum que, embora as pessoas tenham dificuldades imperceptíveis para ver, acostumem-se com o baixo estímulo recebido e passem quase a vida toda sem saber que poderiam estar enxergando melhor com a utilização de óculos”, explica o Dr. Fernando Ramalho, especialista em cirurgia refrativa no Oftalmos – Hospital de Olhos, em Santa Catarina.

      “Os óculos são acessórios importantes, pois auxiliam na devolução da nitidez e promovem conforto ao enxergar. Até saber precisamente qual deve ser utilizado, existem alguns sintomas que, na maioria das vezes, passam despercebidos e requerem atenção médica”, completa Ramalho

      A seguir, o especialista do Oftalmos cita alguns desses sintomas:

      Visão Embaçada: também chamada de turva, trata-se da dificuldade em enxergar com clareza, tanto de longe quanto de perto. Normalmente pode ser acompanhada de tonturas e enjoos.

      Apertar os Olhos: comum em pessoas com miopia (distúrbio visual que se caracteriza pela dificuldade de ver com clareza o que está longe). Esse ato acaba se tornando uma solução provisória dependendo da distância, mas, assim que uma pessoa termina o que estava fazendo, a visão costuma embaçar novamente.

      Dor nos olhos: bastante associado ao cansaço ocular, pode ser resultado de muitas horas de exposição ao sol e uso recorrente de dispositivos eletrônicos, principalmente.

      Chegar muito perto de objetos para enxergá-los melhor: quando uma pessoa se aproxima muito dos objetos do rosto para enxergar mais nitidamente, pode ser outro sinal de miopia.

      Sensibilidade à Luz: pessoas com alguma dificuldade para enxergar normalmente possuem algum tipo de sensibilidade ao serem expostas a qualquer tipo de luz, seja ela natural ou artificial.

      “É importante ressaltar que o uso de óculos deve ser feito apenas com indicação de um oftalmologista. Qualquer sensibilidade na visão requer a procura de um médico para que a queixa e o histórico do paciente sejam analisados, e então sejam realizados alguns exames complementares”, finaliza o Dr. Fernando Ramalho.

      A importância do check-up ocular para prevenir doenças silenciosas

      Na primeira semana de vida, os recém-nascidos passam pelo teste do olhinho, exame responsável por diagnosticar doenças oculares, seja estrabismo, glaucoma ou até, em alguns casos, o retinoblastoma, câncer ocular raro que compromete a retina. O problema é que, após a primeira infância, as consultas com um oftalmologista passam a ser menos frequentes, o que facilita o desenvolvimento de problemas silenciosos que acometem a visão.

      “As doenças silenciosas são tão ou mais graves do que um problema aparente. Quando um paciente, que desde adolescente não faz consulta regular, procura o oftalmologista alegando um desconforto ocular, na maioria das vezes trata-se de uma doença em progressão, sendo mais difícil o tratamento. Existem algumas doenças que, em grande parte dos casos, começam silenciosas, como glaucoma, catarata, degeneração macular relacionada à idade e retinopatia diabética, que podem levar à cegueira”, explica o médico Dr. Fernando Ramalho, especialista em cirurgia refrativa no Oftalmos – Hospital de Olhos, em Santa Catarina. 

      O médico detalha, a seguir, alguns sintomas aos quais é preciso se atentar e buscar ajuda oftalmológica:

      Sensibilidade à luz

      Geralmente associado ao astigmatismo, a luz se espalha pela retina, levando ao embaçamento da visão. Em grande parte dos casos, esse sintoma está associado ao uso de aparelhos eletrônicos, como celular, PC e TV.

      Olhos semicerrados

      Quando a leitura de frases ou legendas que antes era fácil e, aos poucos, torna-se difícil, é um sinal que é preciso buscar ajuda de um oftalmologista.

      Visão dupla

      Conhecida como diplopia, que é caracterizada pela duplicidade ou visão borrada, essa condição ocorre quando a visão não está sendo coordenada naturalmente. Os sintomas manifestam-se pela formação de um novo objeto a partir de uma imagem visualizada.

      Dor de cabeça

      Como os olhos estão localizados próximo à região frontal do rosto, algumas doenças tendem a ser acompanhadas pela dor de cabeça, especialmente na testa.

      Pressão nos olhos

      Quando existe uma sensação de pressão nos olhos, o recomendado é procurar imediatamente um oftalmologista, pois geralmente esse sintoma está associado a doenças graves, capazes de levar à cegueira.

      A consulta com um oftalmologista vai além de sintomas. É necessário se habituar a realizar check-ups regulares, especialmente em hospitais especializados em saúde ocular. Na dúvida, procure orientação médica.

      Veja como hábitos do dia a dia podem acarretar sintomas de olho seco

      Muitas horas de exposição à telas, altos níveis de poluição nas cidades e uso de ar-condicionado constante. Essas são algumas condições que podem desencadear a chamada doença do olho seco, caracterizada pela diminuição da produção de lágrimas. A doença afeta cerca de 20 milhões de brasileiros, em sua maioria os jovens, e traz, dentre os sintomas, desconforto ocular, e pode ter a sua ocorrência ligada aos hábitos do dia a dia.

      O mês de julho, conhecido como Julho Turquesa, marca a importância da conscientização desse problema. A dra. Mônica Alves, médica oftalmologista, comenta sobre o tema. “O olho seco não é uma doença de um sintoma só. Irritação, ardência, sensação de areia nos olhos, coceira, olhos vermelhos, lacrimejamento, sensação de secura, dentre muitos outros fazem parte dessa lista. Os sintomas podem mudar ao longo do dia e ter diferentes graus de incômodo. Cada paciente manifesta a doença de uma maneira diferente.”

      COMO FUNCIONA A DOENÇA E COMO DIAGNOSTICAR

      A lágrima é um líquido produzido pelas glândulas lacrimais, composta por água, sais minerais, proteínas e gordura, com a função de lubrificar, limpar e proteger o olho das agressões causadas por substâncias estranhas ou micro-organismos. O Ministério da Saúde caracteriza a doença do olho seco como um problema na produção ou na qualidade da lágrima que provoca o ressecamento da superfície do olho, da córnea e da conjuntiva.

      Para identificar o olho seco, o oftalmologista, além da análise clínica, também realiza um questionário para entender o grau e a intensidade dos sintomas e do incômodo vivido pelo paciente. Além disso, o especialista também deve considerar um teste que avalie qualquer alteração ocular”, complementa a médica.

      CAUSAS

      Em 2023, a Tear Film & Ocular Surface Society (TFOS), sociedade americana dedicada a estudar e investigar questões ligadas ao filme lacrimal e da superfície ocular, publicou um consenso que avaliava a ocorrência de doenças da superfície ocular e estilo de vida. “Para isso, foram considerados uma série de fatores, como nutrição, exposição ambiental, fatores climáticos, exposição digital, dentre outros”, explica a médica. “O objetivo final era de entender o que no estilo de vida moderno pode causar doenças oculares, e todos esses itens têm correlação.”

      “A ocorrência de olho seco foi um destaque nesse estudo”, comenta. Cidades grandes com altos níveis de poluição, muito tempo de exposição ao ar-condicionado ou a telas, o uso de cosméticos, questões de saúde mental, dentre outros fatores que causam o olho seco. E, de fato, hoje os estudos epidemiológicos comprovam o aumento da ocorrência da doença.”

      TRATAMENTO

      A Dra. Mônica conta que o tratamento ocorre a partir da aplicação de lágrimas artificiais, ou seja, de lubrificantes oculares, que muitas vezes se apresentam na forma de colírios. Dessa forma, o paciente consegue ter um alívio dos sintomas, mas as visitas ao oftalmologista não devem ser negligenciadas.

      “É importante que os profissionais da saúde deem importância ao relato do paciente e que ele seja avaliado por um todo. Por outro lado, muitas vezes, o paciente tende a fazer uma automedicação, que pode piorar o problema”, adiciona a especialista.

      “Pacientes que vivem com a doença em estágio moderado ou grave possuem um alto impacto na qualidade de vida. É uma pessoa que deixa de fazer coisas rotineiras, como ir a lugares com ar-condicionado. O olho seco não pode ser negligenciado, independente do grau e da intensidade dos sintomas”, finaliza Mônica.

      Sobre a AbbVie em Oftalmologia

      Na AbbVie, estamos comprometidos em fazer comque a visão dure uma vida toda. Com um legado de mais de 75 anos em saúde ocular, temos orgulho de oferecer 125 produtos para cuidados oftalmológicos que ajudam a preservar e proteger a visão de pacientes em todo o mundo. Tratamos doenças da parte frontal até a posterior do olho, incluindo glaucoma, doenças da superfície ocular e doenças da retina.