O governo federal anunciou novas diretrizes para o transporte aéreo de animais de estimação, que entraram em vigor no dia 31 de outubro. As principais alterações incluem o rastreamento de pets durante todo o trajeto, a disponibilização de serviços veterinários em emergências e um canal de comunicação direto com os tutores.
As companhias aéreas terão 30 dias para se adaptar a essas normas, que serão fiscalizadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A implementação dessas medidas foi motivada pela morte do golden retriever Joca, que ocorreu durante uma viagem de avião em abril.
Com o Plano de Transporte Aéreo de Animais (Pata), os tutores poderão rastrear seus pets desde o embarque até o desembarque, utilizando câmeras e aplicativos. Além disso, as companhias aéreas serão obrigadas a oferecer atendimento veterinário em caso de emergências.
A capacitação das equipes que trabalham no transporte de animais é uma das inovações do Pata, garantindo que os profissionais estejam preparados para atender às necessidades dos pets. A comunicação com os tutores será mais transparente, com informações claras sobre a segurança dos animais durante o trajeto.
Um Código de Conduta foi criado para que as empresas se comprometam a seguir as novas regras e melhorar o serviço. Esse documento está alinhado ao manual da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) e estabelece critérios rigorosos de segurança.
CASO JOCA
Essas mudanças surgem seis meses após a trágica morte de Joca, que faleceu devido a falhas no transporte aéreo. O cão deveria ter sido levado a Sinop (MT), mas foi desviado para Fortaleza e, em seguida, retornado a Guarulhos, resultando em aproximadamente 8 horas de voo.
João Fantazzini, tutor de Joca, considera as novas normas um avanço importante para garantir o bem-estar dos animais e defende a aprovação de uma lei que permita o transporte de pets de qualquer tamanho junto aos tutores nos aviões.
Com informações de Agência Brasil