Confira os times que caíram e subiram da Série B nos anos de 2021 e 2022

A Série B é conhecida por sua competitividade e equilíbrio, apresentando confrontos acirrados e emocionantes ao longo da temporada.

Muitos times tradicionais do futebol brasileiro já passaram pela Série B em algum momento de suas histórias, tendo alcançado sucesso e retornando à elite do futebol nacional.

A WMais traz na matéria a pontuação dos times que subiram e caíram da Série B nos anos de 2021 e 2022, confira:

Times que subiram em 2021

Botafogo – 70 pontos

Goiás – 65 pontos

Coritiba – 64 pontos

Avaí – 64 pontos

Times que caíram em 2021

Remo – 43 pontos

Vitória – 41 pontos

Confiança – 37 pontos

Brasil-RS – 23 pontos

Times que subiram em 2022

Cruzeiro – 78 pontos

Grêmio – 65 pontos

Bahia – 62 pontos

Vasco – 62 pontos

Times que caíram em 2022

CSA – 42 pontos

Brusque – 34 pontos

Operário-PR – 34 pontos

Náutico – 30 pontos

Foto / Agência Botafogo S/A

Há 65 anos, o Brasil conquistava seu primeiro título mundial

Em 29 de junho de 1958, no estádio Råsunda, em Estocolmo, o Brasil se juntava à lista de campeões mundiais, formada até então por Uruguai, Itália e França. A equipe escalada por Vicente Feola entrou em campo determinada a levar o Brasil ao topo do futebol mundial. E não se abalou quando sofreu um gol da Suécia logo aos quatro minutos de jogo, marcado por Liedholm. O Folha Seca, Didi, pegou a bola rapidamente e a levou até o centro do campo, numa demonstração de que nada pararia a Canarinho.

A Seleção não demorou a reagir e empatou com Vavá aos nove minutos. Garrincha e suas pernas tortas conduziram a bola até o fundo e cruzaram para o meio, onde estava Vavá, livre, para marcar o primeiro gol do Brasil. Aos 32 minutos, veio a virada, em lance incrivelmente idêntico. Os dois gols projetaram Vavá, o Leão da Copa, na história das Copas do Mundo: é um dos cinco jogadores a marcar pelo menos duas vezes em uma final de Mundial. 

No segundo tempo, Pelé fez um dos gols mais marcantes da história de Copas do Mundo. A Enciclopédia do Futebol, Nilton Santos, cruzou para O Rei, que dominou no peito e deu um chapéu no defensor sueco. A genialidade do camisa 10 ficou imortalizada em seu chute para o fundo das redes, o terceiro tento do Brasil, aos 55 minutos. 

Depois, o Formiguinha, Zagallo chutou por debaixo das pernas do goleiro e ampliou para o Brasil. A Suécia ainda diminuiria a diferença com Simonsson, aos 80, mas o título já estava definido. Ainda havia tempo para Pelé, de cabeça, dar números finais à partida: 5 a 2 para o Brasil.

Do outro lado do oceano, pelo rádio e pela televisão em preto e branco, os brasileiros viram o mundo ser pintado de verde e amarelo. 

“Parabenizo todos os campeões por mais um aniversário da primeira conquista da Copa do Mundo pela Seleção Brasileira. Essa data é inesquecível para todos os fãs do futebol. Hoje é um dia de festa para o futebol mundial. A CBF vai sempre reverenciar o legado desses atletas que participaram da conquista histórica na Suécia”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Para conquistar a Copa do Mundo da Suécia, não bastava a genialidade de Garrincha e Pelé, o maior jogador de todos os tempos. Era preciso também contar com a segurança de Gilmar debaixo das traves, da liderança de Bellini na zaga, da inteligência de Nilton Santos e da força de Djalma Santos nas laterais, sem esquecer do entendimento de jogo de Zagallo e da técnica apurada de Didi, eleito o melhor jogador da Copa. A Garrincha e Pelé caberia a tarefa de comandar o ataque do Brasil, com a imprevisibilidade do camisa 7 e a excelência do camisa 10.

Na cerimônia de entrega da Jules Rimet, o capitão da Seleção, Bellini, recebeu a taça das mãos do Rei Gustavo da Suécia e eternizou o gesto de se levantar o troféu para comemorar um título. Porém, a decisão de erguê-la ocorreu de forma inusitada.

“Não pensei em erguer a taça, na verdade não sabia o que fazer com ela quando a recebi do Rei Gustavo. Na cerimônia de entrega da Jules Rimet, a confusão era grande, havia muitos fotógrafos procurando uma melhor posição. Foi então que alguns deles, os mais baixinhos, começaram a gritar:

“Bellini, levanta a taça, levanta, Bellini!”, já que não estavam conseguindo fotografar. Foi quando eu a ergui”, conta.

Passados 65 anos da conquista, cabe a nós reverenciarmos os precursores da história do Brasil, hoje pentacampeão mundial. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) presta seus agradecimentos aos 22 atletas campeões da Copa do Mundo de 1958.

GOLEIROS

Gilmar – Corinthians

Castilho – Fluminense

DEFENSORES

Bellini – Vasco

Djalma Santos – Portuguesa

Nilton Santos – Botafogo

Orlando – Vasco

Mauro – São Paulo

Oreco – Corinthians

Zózimo – Bangu

De Sordi – São Paulo

MEIO-CAMPISTAS

Didi – Botafogo

Zito – Santos

Moacir – Flamengo

Dino Sani – São Paulo

ATACANTES

Pelé – Santos

Garrincha – Botafogo

Zagallo – Flamengo

Vavá – Vasco

Pepe – Santos

Dida – Flamengo

Mazzola – Palmeiras

Joel – Flamengo

VIA CBF

Foto – Arquivo CBF

Oito times do Brasileirão superam média de 30 mil torcedores por jogo

Brasileirão 2023 é um sucesso de público nos estádios do Brasil. Torcedores de todos os cantos do país estão marcando presença nas arquibancadas para apoiar o time rumo às vitórias. Até a sétima rodada, são oito clubes que apresentam média de cerca de 30 mil torcedores por jogo.

O Flamengo é o líder da estatística, com 51.599 presentes. A equipe carioca, inclusive, alcançou a marca de maior público da competição: 64.871 no Maracanã contra o Corinthians. O Flamengo mantém a média acima de 50 mil torcedores do ano passado, quando teve perto de 55 mil por partida.

”A excelente média de público do Campeonato Brasileiro é a prova do sucesso da organização da competição, a mais equilibrada de clubes do mundo. É um orgulho para a CBF contar com a paixão dos milhares de torcedores a cada rodada. Parabéns aos torcedores e aos clubes que fazem o campeonato ficar cada vez mais atraente”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

O São Paulo teve um crescimento exponencial de público no Morumbi. Com 30 mil de média em 2022, o Tricolor Paulista atrai 48.166 são-paulinos a cada jogo nesta temporada, um aumento de aproximadamente 60% em apenas um ano. O sucesso nas arquibancadas é transmitido ao campo: a equipe tem 100% de aproveitamento jogando em casa.

O Corinthians continua com a força da Neo Química Arena lotada em 2023 e enfrenta os adversários com 39.562 torcedores, apesar do começo oscilante na competição. 

Assim como o São Paulo, o torcedor do Fluminense comparece ainda mais nesta temporada: 39.163 por jogo, aumento de 28% em relação ao campeonato passado. A boa fase da equipe comandada por Fernando Diniz e a chegada do lateral-esquerdo Marcelo são os catalisadores da mudança.

Atual campeão do Brasileirão, o Palmeiras tem média de 38.578 no Allianz Parque, número similar ao Bahia, que leva à Arena Fonte Nova 36.306 torcedores como mandante.

Na Arena Castelão, o Fortaleza conta com cerca de 36 mil presentes para apoiar o treinador Juan Pablo Vojvoda e seus jogadores. Já o Vasco, por sua vez, tem o posto de segundo maior público da Série A, com 59.867 pessoas no Maracanã, e leva 32.733 de média.

O Internacional está próximo da marca de 30 mil por jogo: 29.884 torcedores. O público mais expressivo do Colorado foi na vitória diante do Flamengo por 2 a 1, com 45.751 presentes no Beira-Rio. Em situação parecida está o Atlético-MG, que recebe 28.699 de média nos estádios.

De volta à Série A, o Cruzeiro está em quinto lugar com 12 pontos e é apoiado por 27.591 presentes a cada rodada em casa. A equipe recebeu, no Mineirão, o quinto maior público desta edição: 51.846 na derrota para o Fluminense por 2 a 0.

Com 25.599 presentes por jogo na Arena da Baixada, a força do Athletico-PR como mandante é resultado também das arquibancadas. O Grêmio retornou à elite do futebol brasileiro e se reforçou com o centroavante uruguaio, Luís Suárez, uma das razões para a marca de 21.916 gremistas na Arena do Grêmio.

O Coritiba apresenta média acima de 20 mil torcedores: 21.272 de público. E o apoio do torcedor será fundamental para o clube, que convive com a posição de lanterna na Série A.

O Botafogo-RJ alcançou quatro vitórias em quatro jogos no Nilton Santos, que recebe 19.262 a cada rodada. Mas a força do líder da competição também se mostrou fora de casa: vitória por 3 a 2 sobre o Flamengo no Maracanã, para 53.138 torcedores, terceiro maior público deste Brasileirão.

O Cuiabá tem média de 14.227 presentes por partida na Arena Pantanal. Já Santos e Goiás apresentam pouco mais de dez mil torcedores. O Esmeraldino preenche quase a totalidade do Hailé Pinheiro: 84% com 11.014 presentes, e o Peixe, por sua vez, recebe 10.745 torcedores a cada partida e lota 66% da capacidade da Vila Belmiro. 

Com os menores públicos desta edição, o América Mineiro leva 4.666 torcedores ao Independência, e o Red Bull Bragantino, 3.719 presentes no Nabi Abi Chedid.

Maiores Públicos do Brasileirão Assaí 2023:

1º – Flamengo x Corinthians – 64.871 torcedores – Maracanã – 7ª rodada

2º – Vasco x Palmeiras – 59.867 torcedores – Maracanã – 2ª rodada

3º – São Paulo x Vasco – 57.399 torcedores – Morumbi – 7ª rodada

4º – Flamengo x Botafogo-RJ – 53.138 torcedores – Maracanã – 3ª rodada

5º – Cruzeiro x Fluminense – 51.846 torcedores – Mineirão – 5ª rodada

VIA CBF

Foto – Paula Reis/Flamengo

CBF, ex-jogadores e políticos prestam última homenagem a Dinamite

Após falecimento, neste domingo (8), de Roberto Dinamite, maior ídolo da história do Vasco e um dos maiores nomes do futebol brasileiro, o mundo futebol prestou homenagem ao ex-jogador, com manifestações de clubes, atletas e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O presidente da República Luiz Inácio da Silva, que é torcedor da equipe de São Januário, foi outro a se pronunciar.

Em postagem em seu perfil nas redes sociais, a CBF lembrou a passagem de Dinamite pela seleção brasileira, pela qual disputou as Copas de 1978 e 1982 e marcou 25 gols: “Com pesar, a CBF lamenta a morte de Roberto Dinamite, um dos maiores atletas do futebol brasileiro. Pela seleção brasileira, o ex-jogador marcou 25 gols e foi artilheiro no vice-campeonato do Brasil na Copa América de 1983. Ele também disputou as Copas do Mundo de 1978 e 1982”.

Quem também prestou sua última homenagem ao ídolo vascaíno foi o presidente Lula, que, como torcedor vascaíno, admirava muito o futebol do ex-jogador: “Roberto Dinamite foi um gigante na história do Vasco da Gama e do futebol brasileiro. Como torcedor do Vasco no Rio, admirei muito seu futebol bonito, ofensivo, de um chute tão potente de perna direita que virou apelido. E de apelido, sobrenome”.

Outro político a se pronunciar foi o prefeito do Rio Eduardo Paes, que chamou Dinamite de ídolo de infância: “Meu ídolo desde criança. O cara que me fez viver as primeiras emoções com meu Vascão. Um ser humano generoso e amigo. Vai em paz Dinamite. Obrigado por todos os momentos de alegria que você me proporcionou. Meus sentimentos aos familiares, amigos e a legião de fãs desse craque”.

Em postagem posterior, Eduardo Paes informou que “o trecho da Avenida General Américo de Moura em frente ao Estádio de São Januário [entre as ruas Ricardo Machado e Dom Carlos] passará a se chamar Avenida Roberto Dinamite”.

O ex-jogador Edmundo também publicou um texto no qual se despede de seu amigo: “Perder um ídolo é perder sua própria história! Mas perde você Bob é diferente! Você é minha referência como homem, como atleta, como ser humano! Um dia entrei em são Januário só para te ver! Tempos depois virei seu amigo! Hoje o que eu faço? Choro? Prefiro lembrar do seu legado para nosso clube! Prefiro lembrar dos seus gols, prefiro lembrar da nossa amizade”.

Por Rafael Monteiro – Repórter da Rádio Nacional – Rio de Janeiro

Foto – Twitter Oficial CBF